TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação

Qual o caça ideal para o FX?

F/A-18 Super Hornet
284
22%
Rafale
619
47%
Gripen NG
417
32%
 
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rcolistete
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#41881 Mensagem por rcolistete » Seg Jun 28, 2010 7:00 pm

Jin Jones escreveu:O que adianta vc ter uma Ferrari de U$ 1 milhão e não poder ultrapassar 80 Km/H ?
Isso é coisa de retardado q. fica desfilando no calçadão tentando impressionar as menininhas de 18 anos pra tentar comer alguma [003] .

Operar o Rafale com enormes limitações é EXATAMENTE A MESMA COISA [002]

Porque os pilotos da MB não ficam treinando com os da FA até a chegada do A-13, ai comprem o que bem entender, Rafale F-3/4/5......

Ou será que TEMOS que receber os Rafales de qualquer jeito, nem q. seja para fazer TAXI AEREO, afinal temos que agradar o Sarkosy se não o SSN não vem, não é !
Pegue o número de reserva com o Carlos Mathias para pular da ponte Rio-Niterói quando os Rafales chegarem, vai ter muito congestionamento para isso... [003] [082]




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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#41882 Mensagem por Penguin » Seg Jun 28, 2010 7:11 pm

Pelo visto há uma certa dificuldade em se compreender o que explicou didaticamente um "insider" (Lynx). Informações privilegiadas não encontradas facilmente por ai. Deve ser problema de teto...

O A-12 não pode operar a contento e com segurança com nenhum dos finalistas do F-X2. Rafale e SH. O Sea Gripen é apenas um projeto em fase embrionária e não será, se materializado algum dia, contemporâneo do A-12.

Se o Rafale for o escolhido do F-X2, como tudo aponta desde 2008, é óbvio que ele será também o escolhido da MB para o A-13. Ninguém aqui contesta isso. Esse seria um debate sem sentido. A menos que os caças de 4a geração fiquem subitamente obsoletos na época da "encomenda" do A-13.

[]s
A configuração máxima que o Rafale F3 pode decolar do A-12 é com 4 MICA e combustível interno. Nada mais do que isso e, assim mesmo, isso é teórico, pois não sabemos a real condição dos equipamentos do navio depois de 40 anos de uso. Para pouso a situação piora, pois não há curvas de desempenho para pesos superiores a 30.000 lbs. Os franceses nunca as desenvolveram e recomendaram não estrapolar esses limites. Já houve situação de um A-4 fazer com que um dos cabos chegasse ao limite de seu passeio, evidenciando a fadiga daquele equipamento, que ficou inoperante por vários meses. Esclarescendo, os 4 cabos trabalham independentemente uns dos outros. O fabricante já informou não poder se responsabilizar por aumentos na carga do equipamento.
O combustível interno do Rafale, em função das restrições que se impõe à operação em NAe, é suficiente para apenas 40 min de voo. Não procurem esse dado na wikpedia ou no Super-Trunfo, porque não irão encontrar. No relatório da MB consta isso, preto no branco. Com essa autonomia, ele somente poderia voar por 20 min e voltar os outros 20 min para o pouso.




Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#41883 Mensagem por AlbertoRJ » Seg Jun 28, 2010 7:26 pm

Eu só acho uma coisa básica: se um oficial tem nota 10, o seu comandante tem nota 100, se tem nota 1000, a do comandante é nota 10000, por N motivos. Um oficial sabe disso.
Só para ilustrar que o relatório foi assinado pelos comandantes da FAB e da MB.

[]'s




Alberto -
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#41884 Mensagem por Penguin » Seg Jun 28, 2010 7:38 pm

AlbertoRJ escreveu:Eu só acho uma coisa básica: se um oficial tem nota 10, o seu comandante tem nota 100, se tem nota 1000, a do comandante é nota 10000, por N motivos. Um oficial sabe disso.
Só para ilustrar que o relatório foi assinado pelos comandantes da FAB e da MB.

[]'s
O relatório da MB desaconselhou o Rafale no A-12.
Isso já foi dito por Lynx e confirmado por Pepê que afirmou que a MB emitiu um laudo técnico desaconselhando fortemente a operação do Rafale no A-12. Quem insiste no contrário deveria trazer evidências.
Fim dos delírios de inverno e teorias conspiratórias?
Nos concentremos no A-13.

[]s




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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#41885 Mensagem por Carlos Mathias » Seg Jun 28, 2010 7:49 pm

Mas o Rafale-M vem siiiiiiiiiiiiiiiiiiim !
Vai operar de terra, la em São Pedro da Aldeia,e eu vou lá ver. :lol:




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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#41886 Mensagem por AlbertoRJ » Seg Jun 28, 2010 7:50 pm

Santiago escreveu:
AlbertoRJ escreveu:Eu só acho uma coisa básica: se um oficial tem nota 10, o seu comandante tem nota 100, se tem nota 1000, a do comandante é nota 10000, por N motivos. Um oficial sabe disso.
Só para ilustrar que o relatório foi assinado pelos comandantes da FAB e da MB.

[]'s
O relatório da MB desaconselhou o Rafale no A-12.
Isso já foi dito por Lynx e confirmado por Pepê que afirmou que a MB emitiu um laudo técnico desaconselhando fortemente a operação do Rafale no A-12. Quem insiste no contrário deveria trazer evidências.
Fim dos delírios de inverno e teorias conspiratórias?
Nos concentremos no A-13.

[]s
Quem sou eu para insistir no contrário, só defendo o Rafale para a MB Já!
Mas me parece que há os que desabonam o que foi assinado, pode ser só impressão...

[]'s




Editado pela última vez por AlbertoRJ em Seg Jun 28, 2010 7:52 pm, em um total de 1 vez.
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#41887 Mensagem por Pepê Rezende » Seg Jun 28, 2010 7:51 pm

Acabei de postar no BM, depois que alguém me acusou de estar a soldo de interesses estranhos:

Na quinta-feira da semana retrasada recebi uma denúncia de que haviam manipulado o relatório preparado pela Marinha para o F-X2. A opinião da força foi solicitada a partir da Estratégia Nacional de Defesa, que estabelece uma política de unificação de equipamentos, para evitar absurdos como a adoção de fuzis diferentes para Marinha, Exército e Aeronáutica. Minha primeira providência foi avisar o Senador Eduardo Azeredo, presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, de que algo poderia estar errado no processo. Liguei por volta das 20h. A partir desse momento, saí a campo para investigar e tomar possíveis providências. Consegui ter acesso ao material por intermédio de amigos na FAB e na MB. Confesso, diante do clima histérico criado por algumas primas-donas, que fiquei surpreso com o conteúdo da Exposição de Motivos do MinDef enviada para revisão final nos últimos dias de maio. Em primeiro lugar, porque todos os relatórios, inclusive o enviado para o Ministro Nelson Jobim em dezembro, constam da documentação, exatamente como publicado pelo site Inforel (http://www.inforel.org). É preciso ressaltar que a matéria foi reproduzida pelos clippings das três forças e do MinDef. Talvez a primeira vez que um site tenha merecido tal honra.

Esse relatório, que tive acesso graças a um amigo no CCBB, é aquele que traz o score por meio de tabelas coloridas e que punha o F/A-18E/F como vencedor. Na época, vi apenas as tabelas finais. Agora, pude manipulá-lo com mais calma e pude entender porque foi rejeitado pelo MinDef. Nele, os maiores pesos eram dados a preço e a custo de manutenção. Em seguida, vinha o quesito risco. O valor da transferência de tecnologia direta era de apenas 9% de 100%. É preciso lembrar que a diferença de preço entre o caça norte-americano e o sueco é de apenas US$ 5 milhões. A diferença entre os custos operacionais, se compararmos a relação custo/benefício, também não chega a ser assustadora: US$ 8 mil contra US$ 10 mil. Para chegar a esse valor, a COPAC, que defendia o Gripen NG, teve de suar a camisa. Como os suecos não podiam apresentar uma planilha de custo do F-414, "por ser de propriedade intelectual da Marinha dos Estados Unidos" (cito textualmente para acabar com fanfarronices sem sentido, se vierem com ofensas, publico mais dados), a engenheirada pegou o valor apresentado pela Boeing para o F/A-18E/F e dividiu por dois... isso apesar de haver diferenças entre os modelos previstos para cada aeronave.

O total de páginas relatando potenciais riscos da proposta sueca chega a OITO páginas, o que equivale à soma dos problemas apresentados pelos outros dois concorrentes... É óbvio que isso assustou os brigadeiros, que modificaram o parecer da COPAC. Voltando à documentação devolvida por Jobim, o MinDef ressaltou que os pesos, estabelecidos em 1995, quando não havia END, precisavam ser revistos. A transferência de tecnologia e o offset ganharam espaço, em detrimento do preço e do custo operacional, que antes respondiam por metade da pontuação. Os cálculos foram refeitos pela COPAC (lembram-se que o brigadeiro Saito afirmou que o relatório era o mesmo, mas que incorporava novas informações). Esse documento saiu do Comando da Aeronáutica em abril. Nele, o Gripen NG, a exemplo do que estava no documento original, vencia no quesito de transferência de tecnologia, mas a pequena diferença nesse item entre os pontos da proposta sueca e francesa não foi suficiente para virar o jogo em função da baixíssima nota obtida pelo fator risco (o caça sueco foi o pior colocado). A SELOM sentiu necessidade de ouvir a MB, que emitiu um laudo técnico desaconselhando fortemente a operação do Rafale no Sampa. Ao mesmo tempo, admitia que todos os três poderiam operar a partir dos futuros navios aeródromos de 50 mil toneladas. A bem da verdade, até o Gripen NG naval operaria com restrições no São Paulo... (o Super-Hornet nem opera!)

Muito bem, a Exposição de Motivos preparada pelo MinDef, com cerca de 40 páginas, é um resumo de toda a documentação envolvida no conturbado processo F-X2. Cada frase do documento remete a um anexo (há dois relatórios da FAB e um da MB e TODA a documentação relativa ao processo de avaliação). É uma montanha de papel. O Rafale é apontado como vencedor pela média das notas, como o Fluminense da década de 50, que tinha Telê Santana na ponta esquerda, que ganhou vários campeonatos cariocas vencendo sempre por 1 x 0. Entre os pontos fortes está a compra de 12 KC-390 pela França. A Dassault também participará do projeto como fornecedora. É preciso ressaltar que TODOS os relatórios da Aeronáutica afirmam que, por restrições legais, o Governo dos EUA não pode participar de NENHUM processo de offset. Isso cabe apenas às empresas, o que desvincula qualquer aquisição futura de Super Tucano do F-X2.

A Embraer solicitou que as vantagens oferecidas pelos franceses constem da Exposição de Motivos. Por isso, o documento recebeu uma nova redação. Podemos saber agora, entre outros pontos, que a indústria nacional terá acesso à integração de armas, de sistemas e de motores do Rafale. Sua linha ainda receberá novos equipamentos de automação que beneficiarão todos os produtos.

Como veem, estava a soldo de alguém: do Congresso Nacional. Se houvesse algum indício de irregularidade, teria acionado a imprensa. Já tinha acertado com um repórter que possui excelentes fontes na comunidade de inteligência. Ele as acionou e obteve os mesmos dados que consegui.

Essa é a realidade e peço que as indignidades cessem.

Pepê




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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#41888 Mensagem por Pepê Rezende » Seg Jun 28, 2010 7:53 pm

Carlos Mathias escreveu:Mas o Rafale-M vem siiiiiiiiiiiiiiiiiiim !
Vai operar de terra, la em São Pedro da Aldeia,e eu vou lá ver. :lol:
Vai demorar... Melhor levar uma barraca e arrumar emprego por lá.

Abraços

Pepê




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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#41889 Mensagem por Penguin » Seg Jun 28, 2010 7:57 pm

Carlos Mathias escreveu:Mas o Rafale-M vem siiiiiiiiiiiiiiiiiiim !
Vai operar de terra, la em São Pedro da Aldeia,e eu vou lá ver. :lol:
É melhor ter Rafale-M operando em terra do que A-4BR. Sem sombra de dúvidas.
É melhor ter VLS e familia de mísseis prontos do que Rafale-M comprados antecipadamente e operando em terra.
Até porque, quando o A-13 chegar, provavelmente será tempo de realizar um upgrade nesses Rafale-M. Se tomarmos como referência o custo do upgrade dos M2K indianos, custará caro :twisted:

[]s




Editado pela última vez por Penguin em Seg Jun 28, 2010 8:02 pm, em um total de 1 vez.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#41890 Mensagem por Penguin » Seg Jun 28, 2010 7:59 pm

Pepê Rezende escreveu:
Carlos Mathias escreveu:Mas o Rafale-M vem siiiiiiiiiiiiiiiiiiim !
Vai operar de terra, la em São Pedro da Aldeia,e eu vou lá ver. :lol:
Vai demorar... Melhor levar uma barraca e arrumar emprego por lá.

Abraços

Pepê
[018]




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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#41891 Mensagem por Carlos Lima » Seg Jun 28, 2010 8:00 pm

orestespf escreveu:
cb_lima escreveu:Pois é :)

Nada como a conclusão do que ja está mais do que definido e mover a discussão para outros temas "relacionados".

As vezes é importante aquele "encerramento" para a mudança de fócuo :)

Mas esse sou eu!

[]s Mestre e obrigado :wink:

CB_Lima
Sua sobriedade é de dar inveja (no melhor sentido da expressão)... :wink: :wink: :wink:



P*r*ra!!! Agora diz aí o que os cara lhe disseram sobre a possibilidade do Rafa operar no SP, mesmo que meia-bomba, pows!!! O único que sabe dos detalhes é você, ca*ete!!! :wink:

:lol: :lol: :lol: :lol: :lol:

[009] [009] [009] [009]
:lol: :lol:

Obrigado Mestre...

A coisa funciona mais ou menos assim: (com um pouco de humor) :)

Pergunta 1:
O Rafale F3 pode operar em um PA de 36.000Ton que possui a pista de pouso de "X" metros e para decolagem de "X" Metros com uma catapulta capaz de ir ao máximo de "X" Libras? e 4 cabos para realizar o "recolhimento"... cabos esses capazes de sustentar "x" Libras etc...?

Resposta: Sim, em teoria com 4 Micas e combustível interno, ele é capaz de ser "lançado" com 40 min de combustível. Na prática os cabos de tal belonave seriam capazes de absorver o impacto do retorno do Rafa, que voaria somente algo como 20 min.

Pergunta 2:
E se eu disser para você (o avaliador) que estamos falando do PA São Paulo (ex FOCH) com 40+ anos de vida?

Resposta: Aí... veja bem... :lol: Nesse caso teríamos que ter uma conversa séria com o pessoal dos "cabos", o pessoal da parte da catapulta e tubulações afins... e papos sérios MESMO!

Pows Malandro... vale ou não vale?

:lol:

Ok... Sim.. "EM TEORIA" com aquelas restrições que apresentei é possível que o Rafa opere nessas condições, mas aqui entre nós... vocês não vão demorar muito para ter um novo PA, certo? :lol: :lol: :lol: (aqui eu concordo com o Lynx e o Santiago)

-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Se você passar essa mesma pergunta para o SH, a resposta será... - What? :lol: :lol: You nuts?!! :lol:

-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Se você passar essa mesma pergunta para o Sea Gripen (pausa para a risada :lol: ), a resposta será...

- Claro que sim... semana passada pegamos o nosso modelo em escala 1:72 (Revell) e um outro modelo em Lego na mesma escala, mas sem o motor F414 ainda porque esse é do kit do SH que não estamos autorizados a usar no Kit do NG... :lol: ...

Enfim... limpamos uma mesa aqui no escritório de projetos e empurramos ele de um canto para o outro da mesa que simulava um provável deck liso de PA (decks de PA sao lisos, certo? Desculpe esse é a nossa primeira avent... teste... com esses tipo de Kit)...

... antes do nosso modelo se espatifar no chão notamos através de um vídeo que logo será lançado no youtube aonde substituímos a mesa de escritório pelo deck do Carl Wilson ( [022] ) e é claro que com 8 JDAM (que também não pudemos colocar no Kit porque não tínhamos autorização), e 6 Maverick e 4 AMRAAM e 2 A-Darter e 4 tanques em cima da asa como o Jaguar anos atrásssssssssssss... sim... é possível fazer isso tudo porque o modelo conseguiu até sair da mesa antes de espatifar no chão e isso durou uns 3 segundos, mas se colocarmos uma rampa e esticarmos a mesa em mais uns... 1000 metros... sim... faz isso com segurança sim... 8-] ...

O que? PA não passa de 300 e poucos metros? :lol: Vamos fazer assim, tenho um contato na Boffors que claro que pode começar um projeto de PA de 1000 metros para vocês... eu hein, com o oceano daquele tamanho como é que não criaram um PA desse tipo...

Depois reclamam de nós os fabricantes de aeronaves... :mrgreen:

O problema é das Marinhas que não pensam em PA tipo o Fernando de Noronha que vocês tem... (como é que é? é uma ilha?) ahhh tá. :lol:

Mas não vem o caso... enfim... aquele pessoal da Boffors... 8-]
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Mais claro do que isso mestre... :lol: [009]

Brincadeira pessoal :)
[]s
CB_Lima




CB_Lima = Carlos Lima :)
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#41892 Mensagem por Túlio » Seg Jun 28, 2010 8:01 pm

Eu acho que o Pepê está escrevendo para CEGOS! Ou estou enganado? 8-]




“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”

P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#41893 Mensagem por nveras » Seg Jun 28, 2010 8:02 pm

Pepê Rezende escreveu:Acabei de postar no BM, depois que alguém me acusou de estar a soldo de interesses estranhos:

Na quinta-feira da semana retrasada recebi uma denúncia de que haviam manipulado o relatório preparado pela Marinha para o F-X2. A opinião da força foi solicitada a partir da Estratégia Nacional de Defesa, que estabelece uma política de unificação de equipamentos, para evitar absurdos como a adoção de fuzis diferentes para Marinha, Exército e Aeronáutica. Minha primeira providência foi avisar o Senador Eduardo Azeredo, presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, de que algo poderia estar errado no processo. Liguei por volta das 20h. A partir desse momento, saí a campo para investigar e tomar possíveis providências. Consegui ter acesso ao material por intermédio de amigos na FAB e na MB. Confesso, diante do clima histérico criado por algumas primas-donas, que fiquei surpreso com o conteúdo da Exposição de Motivos do MinDef enviada para revisão final nos últimos dias de maio. Em primeiro lugar, porque todos os relatórios, inclusive o enviado para o Ministro Nelson Jobim em dezembro, constam da documentação, exatamente como publicado pelo site Inforel (http://www.inforel.org). É preciso ressaltar que a matéria foi reproduzida pelos clippings das três forças e do MinDef. Talvez a primeira vez que um site tenha merecido tal honra.

Esse relatório, que tive acesso graças a um amigo no CCBB, é aquele que traz o score por meio de tabelas coloridas e que punha o F/A-18E/F como vencedor. Na época, vi apenas as tabelas finais. Agora, pude manipulá-lo com mais calma e pude entender porque foi rejeitado pelo MinDef. Nele, os maiores pesos eram dados a preço e a custo de manutenção. Em seguida, vinha o quesito risco. O valor da transferência de tecnologia direta era de apenas 9% de 100%. É preciso lembrar que a diferença de preço entre o caça norte-americano e o sueco é de apenas US$ 5 milhões. A diferença entre os custos operacionais, se compararmos a relação custo/benefício, também não chega a ser assustadora: US$ 8 mil contra US$ 10 mil. Para chegar a esse valor, a COPAC, que defendia o Gripen NG, teve de suar a camisa. Como os suecos não podiam apresentar uma planilha de custo do F-414, "por ser de propriedade intelectual da Marinha dos Estados Unidos" (cito textualmente para acabar com fanfarronices sem sentido, se vierem com ofensas, publico mais dados), a engenheirada pegou o valor apresentado pela Boeing para o F/A-18E/F e dividiu por dois... isso apesar de haver diferenças entre os modelos previstos para cada aeronave.

O total de páginas relatando potenciais riscos da proposta sueca chega a OITO páginas, o que equivale à soma dos problemas apresentados pelos outros dois concorrentes... É óbvio que isso assustou os brigadeiros, que modificaram o parecer da COPAC. Voltando à documentação devolvida por Jobim, o MinDef ressaltou que os pesos, estabelecidos em 1995, quando não havia END, precisavam ser revistos. A transferência de tecnologia e o offset ganharam espaço, em detrimento do preço e do custo operacional, que antes respondiam por metade da pontuação. Os cálculos foram refeitos pela COPAC (lembram-se que o brigadeiro Saito afirmou que o relatório era o mesmo, mas que incorporava novas informações). Esse documento saiu do Comando da Aeronáutica em abril. Nele, o Gripen NG, a exemplo do que estava no documento original, vencia no quesito de transferência de tecnologia, mas a pequena diferença nesse item entre os pontos da proposta sueca e francesa não foi suficiente para virar o jogo em função da baixíssima nota obtida pelo fator risco (o caça sueco foi o pior colocado). A SELOM sentiu necessidade de ouvir a MB, que emitiu um laudo técnico desaconselhando fortemente a operação do Rafale no Sampa. Ao mesmo tempo, admitia que todos os três poderiam operar a partir dos futuros navios aeródromos de 50 mil toneladas. A bem da verdade, até o Gripen NG naval operaria com restrições no São Paulo... (o Super-Hornet nem opera!)

Muito bem, a Exposição de Motivos preparada pelo MinDef, com cerca de 40 páginas, é um resumo de toda a documentação envolvida no conturbado processo F-X2. Cada frase do documento remete a um anexo (há dois relatórios da FAB e um da MB e TODA a documentação relativa ao processo de avaliação). É uma montanha de papel. O Rafale é apontado como vencedor pela média das notas, como o Fluminense da década de 50, que tinha Telê Santana na ponta esquerda, que ganhou vários campeonatos cariocas vencendo sempre por 1 x 0. Entre os pontos fortes está a compra de 12 KC-390 pela França. A Dassault também participará do projeto como fornecedora. É preciso ressaltar que TODOS os relatórios da Aeronáutica afirmam que, por restrições legais, o Governo dos EUA não pode participar de NENHUM processo de offset. Isso cabe apenas às empresas, o que desvincula qualquer aquisição futura de Super Tucano do F-X2.

A Embraer solicitou que as vantagens oferecidas pelos franceses constem da Exposição de Motivos. Por isso, o documento recebeu uma nova redação. Podemos saber agora, entre outros pontos, que a indústria nacional terá acesso à integração de armas, de sistemas e de motores do Rafale. Sua linha ainda receberá novos equipamentos de automação que beneficiarão todos os produtos.

Como veem, estava a soldo de alguém: do Congresso Nacional. Se houvesse algum indício de irregularidade, teria acionado a imprensa. Já tinha acertado com um repórter que possui excelentes fontes na comunidade de inteligência. Ele as acionou e obteve os mesmos dados que consegui.

Essa é a realidade e peço que as indignidades cessem.

Pepê
Saúde Pepe. Acho que com esta explicação o modo especulation passa pra off. Mas manda mais ai, tem data pro anúncio?




Não é nada meu. Não é nada meu. Excelência eu não tenho nada, isso é tudo de amigos meus.
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#41894 Mensagem por AlbertoRJ » Seg Jun 28, 2010 8:03 pm

Túlio escreveu:Eu acho que o Pepê está escrevendo para CEGOS! Ou estou enganado? 8-]
Esse smiley aí é de um ceguinho? :lol:

[]'s




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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#41895 Mensagem por Juliano Lisboa » Seg Jun 28, 2010 8:07 pm

Pepê Rezende escreveu:Acabei de postar no BM, depois que alguém me acusou de estar a soldo de interesses estranhos:

Na quinta-feira da semana retrasada recebi uma denúncia de que haviam manipulado o relatório preparado pela Marinha para o F-X2. A opinião da força foi solicitada a partir da Estratégia Nacional de Defesa, que estabelece uma política de unificação de equipamentos, para evitar absurdos como a adoção de fuzis diferentes para Marinha, Exército e Aeronáutica. Minha primeira providência foi avisar o Senador Eduardo Azeredo, presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, de que algo poderia estar errado no processo. Liguei por volta das 20h. A partir desse momento, saí a campo para investigar e tomar possíveis providências. Consegui ter acesso ao material por intermédio de amigos na FAB e na MB. Confesso, diante do clima histérico criado por algumas primas-donas, que fiquei surpreso com o conteúdo da Exposição de Motivos do MinDef enviada para revisão final nos últimos dias de maio. Em primeiro lugar, porque todos os relatórios, inclusive o enviado para o Ministro Nelson Jobim em dezembro, constam da documentação, exatamente como publicado pelo site Inforel (http://www.inforel.org). É preciso ressaltar que a matéria foi reproduzida pelos clippings das três forças e do MinDef. Talvez a primeira vez que um site tenha merecido tal honra.

Esse relatório, que tive acesso graças a um amigo no CCBB, é aquele que traz o score por meio de tabelas coloridas e que punha o F/A-18E/F como vencedor. Na época, vi apenas as tabelas finais. Agora, pude manipulá-lo com mais calma e pude entender porque foi rejeitado pelo MinDef. Nele, os maiores pesos eram dados a preço e a custo de manutenção. Em seguida, vinha o quesito risco. O valor da transferência de tecnologia direta era de apenas 9% de 100%. É preciso lembrar que a diferença de preço entre o caça norte-americano e o sueco é de apenas US$ 5 milhões. A diferença entre os custos operacionais, se compararmos a relação custo/benefício, também não chega a ser assustadora: US$ 8 mil contra US$ 10 mil. Para chegar a esse valor, a COPAC, que defendia o Gripen NG, teve de suar a camisa. Como os suecos não podiam apresentar uma planilha de custo do F-414, "por ser de propriedade intelectual da Marinha dos Estados Unidos" (cito textualmente para acabar com fanfarronices sem sentido, se vierem com ofensas, publico mais dados), a engenheirada pegou o valor apresentado pela Boeing para o F/A-18E/F e dividiu por dois... isso apesar de haver diferenças entre os modelos previstos para cada aeronave.

O total de páginas relatando potenciais riscos da proposta sueca chega a OITO páginas, o que equivale à soma dos problemas apresentados pelos outros dois concorrentes... É óbvio que isso assustou os brigadeiros, que modificaram o parecer da COPAC. Voltando à documentação devolvida por Jobim, o MinDef ressaltou que os pesos, estabelecidos em 1995, quando não havia END, precisavam ser revistos. A transferência de tecnologia e o offset ganharam espaço, em detrimento do preço e do custo operacional, que antes respondiam por metade da pontuação. Os cálculos foram refeitos pela COPAC (lembram-se que o brigadeiro Saito afirmou que o relatório era o mesmo, mas que incorporava novas informações). Esse documento saiu do Comando da Aeronáutica em abril. Nele, o Gripen NG, a exemplo do que estava no documento original, vencia no quesito de transferência de tecnologia, mas a pequena diferença nesse item entre os pontos da proposta sueca e francesa não foi suficiente para virar o jogo em função da baixíssima nota obtida pelo fator risco (o caça sueco foi o pior colocado). A SELOM sentiu necessidade de ouvir a MB, que emitiu um laudo técnico desaconselhando fortemente a operação do Rafale no Sampa. Ao mesmo tempo, admitia que todos os três poderiam operar a partir dos futuros navios aeródromos de 50 mil toneladas. A bem da verdade, até o Gripen NG naval operaria com restrições no São Paulo... (o Super-Hornet nem opera!)

Muito bem, a Exposição de Motivos preparada pelo MinDef, com cerca de 40 páginas, é um resumo de toda a documentação envolvida no conturbado processo F-X2. Cada frase do documento remete a um anexo (há dois relatórios da FAB e um da MB e TODA a documentação relativa ao processo de avaliação). É uma montanha de papel. O Rafale é apontado como vencedor pela média das notas, como o Fluminense da década de 50, que tinha Telê Santana na ponta esquerda, que ganhou vários campeonatos cariocas vencendo sempre por 1 x 0. Entre os pontos fortes está a compra de 12 KC-390 pela França. A Dassault também participará do projeto como fornecedora. É preciso ressaltar que TODOS os relatórios da Aeronáutica afirmam que, por restrições legais, o Governo dos EUA não pode participar de NENHUM processo de offset. Isso cabe apenas às empresas, o que desvincula qualquer aquisição futura de Super Tucano do F-X2.

A Embraer solicitou que as vantagens oferecidas pelos franceses constem da Exposição de Motivos. Por isso, o documento recebeu uma nova redação. Podemos saber agora, entre outros pontos, que a indústria nacional terá acesso à integração de armas, de sistemas e de motores do Rafale. Sua linha ainda receberá novos equipamentos de automação que beneficiarão todos os produtos.

Como veem, estava a soldo de alguém: do Congresso Nacional. Se houvesse algum indício de irregularidade, teria acionado a imprensa. Já tinha acertado com um repórter que possui excelentes fontes na comunidade de inteligência. Ele as acionou e obteve os mesmos dados que consegui.

Essa é a realidade e peço que as indignidades cessem.

Pepê
Boa Pepê, parabens pelas informações. Se puder compartilhar mais detalhes ficaremos muito agradecidos.

Abraços




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