CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#4186 Mensagem por LeandroGCard » Ter Ago 26, 2014 9:58 pm

wagnerm25 escreveu:Segue o baile.

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Será que esta fonte é mesmo confiável?

O que está em toda a imprensa internacional é que foi assinado um acordo de paz e o conflito terminou (agora é aguardar que comesse o próximo :? ).


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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#4187 Mensagem por wagnerm25 » Qua Ago 27, 2014 7:52 am

LeandroGCard escreveu:
wagnerm25 escreveu:Segue o baile.

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Será que esta fonte é mesmo confiável?

O que está em toda a imprensa internacional é que foi assinado um acordo de paz e o conflito terminou (agora é aguardar que comesse o próximo :? ).


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Na Internet desconfia-se de tudo, mas essa conta de twitter parece verdadeira. Os alertas que lançam em geral batem com o informado em outros locais e depois desse último alerta aí de cima, não tivemos mais nenhum, apenas publicaram um rescaldo das operações.

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Os links mencionados nos tweets jogam para o endereço: http://www.ynetnews.com/articles/0,7340 ... 40,00.html

Enfim, me parece ter alguma credibilidade.




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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#4188 Mensagem por Lirolfuti » Qui Ago 28, 2014 7:14 pm

Abbas diz que Netanyahu aceita Estado palestino nas fronteiras de 1967.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, aceitou o estabelecimento de um Estado palestino nas fronteiras de 1967, assegurou nesta quinta-feira (28) o presidente da ANP (Autoridade Nacional Palestina), Mahmoud Abbas.

Em declarações no palácio presidencial da Muqata de Ramala divulgadas pela agência de notícias "Maan", Abbas comentou que Netanyahu "afirmou diante de mim que aceita o Estado palestino e que só resta detalhar os limites das fronteiras".

"O primeiro-ministro de Israel aceitou o estabelecimento do Estado e me disse que pela frente só resta que os negociadores delimitem em detalhes as fronteiras de 1967", acrescentou Abbas.

"Não aceitaremos que a negociação seja parcial (...), mas um acordo global sobre as fronteiras", advertiu Abbas, para quem "Israel é o único país do mundo que não tem fronteiras delimitadas". O presidente da ANP confirmou desta maneira as versões que circularam durante o dia todo que tinha encontrado Netanyahu pessoalmente em dias prévios à assinatura do cessar-fogo permanente entre Israel e as milícias palestinas para pôr fim à ofensiva de Gaza, como informou hoje a imprensa da Jordânia.

Abbas revelou que o principal negociador palestino, Saeb Erekat, e o chefe dos serviços secretos, Majid Farrah, se reunirão na próxima semana com o secretário de Estado americano, John Kerry, para dar-lhe detalhes desta conversa e dos futuros passos.

"Esperaremos um dia, uma semana ou um mês e, se houver acordo, seremos livres em nosso território, mas não vamos esperar 20 anos nem que Israel possa lançar uma guerra a cada dois anos", ressaltou o líder palestino.

De acordo com fontes israelenses, o gabinete de ministros de Israel está reunido agora para discutir este e outros assuntos, em particular o cessar-fogo alcançado na terça-feira passada para pôr fim a 50 dias de combates nos quais morreram mais de 2.100 palestinos, em sua maioria civis, e 69 israelenses, dos quais 64 eram soldados.

Nesta manhã, a liderança palestina anunciou sua intenção de apresentar no próximo 15 de setembro uma proposta ao Conselho de Segurança da ONU para que se estabeleça uma data exata ao fim da ocupação israelense e à declaração do Estado palestino.

Segundo disseram à Efe fontes palestinas, Abbas trabalhava agora na estratégia prévia a seguir, que poderia consistir em convocar primeiro uma conferência internacional ou inclusive fazê-lo através da Jordânia.

Em qualquer caso, a questão, especificaram, também seria analisada na reunião da Liga Árabe, integrada por 22 países, que será realizada no próximo dia 5 de setembro.

A notícia foi antecipada ontem à noite por Nabil Shaath, membro do comitê executivo do Fatah, principal partido na OLP (Organização para a Libertação da Palestina), em entrevista concedida ao "Maan".

"Se a solicitação for rejeitada, a OLP levará o caso ao Tribunal Penal Internacional para pedir que se responsabilize o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e o ministro da Defesa de Israel, Moshé Yaalon, pela devastação da faixa", ressaltou.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... e-1967.htm




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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#4189 Mensagem por rodrigo » Sex Ago 29, 2014 1:01 pm

Abbas diz que Netanyahu aceita Estado palestino nas fronteiras de 1967
Se, e quando os palestinos conseguirem paz com Israel, serão oprimidos e explorados pelos egípcios, e ninguém vai dar um pio. Nos mesmos moldes da ocupação e opressão síria no Líbano, que nunca ninguém deu bola. A indignação seletiva é uma piada.




"O correr da vida embrulha tudo,
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#4190 Mensagem por Bolovo » Sex Ago 29, 2014 1:17 pm

Futurologia é uma ciência estranha, rodrigo. Vamos falar do que acontece hoje e não do que pode acontecer ou não. Não me lembro do Egito bombardear a Palestina.




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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#4191 Mensagem por rodrigo » Sex Ago 29, 2014 1:41 pm

Estou sendo otimista, tem a versão pessimista, nas mãos do EI.




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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#4192 Mensagem por akivrx78 » Sex Ago 29, 2014 1:53 pm

Oriente Médio | 29/08/2014 11:54

Jihad desafia Israel com desfile entre as ruínas em Gaza
Milhares de combatentes da Jihad Islâmica desfilaram em Gaza, em um gesto de desafio após cessar-fogo entre Israel e milicianos palestinos

Roberto Schmidt/AFP
Imagem
Homem segura a bandeira palestina durante desfile de combatentes da Jihad em Gaza

Gaza - Milhares de combatentes da Jihad Islâmica desfilaram nesta sexta-feira em Gaza, em um gesto de desafio três dias depois do cessar-fogo que pôs fim a uma sangrenta guerra entre Israel e milicianos em Gaza.

Os milicianos desfilaram com roupa militar e armas erguidas, assim como todo tipo de foguete que foram lançados contra Israel durante o conflito que durou 50 dias.

O porta-voz da ala militar da Jihad Islâmica, as Brigadas Al Qud, elogiou o Irã e o Hezbollah libanês, seus principais aliados, e assegurou que o grupo redobrará seus esforço para se armar.

"Israel não pode vencer em Gaza", afirmou o porta-voz conhecido como Abu Hamza.

"É um Estado pronto para ser derrotado por qualquer exército de nossa ummah (nação muçulmana)", assegurou.

"Confirmamos a santidade das armas de resistência, e nossa adesão a elas", sentenciou, ante as exigências de Israel para a desmilitarização da Faixa de Gaza.

A Jihad Islâmica anunciou igualmente que 121 militantes seus morreram no conflito, enquanto que Israel afirma que foram no mínimo 900.




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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#4193 Mensagem por LeandroGCard » Sex Ago 29, 2014 2:18 pm

Lirolfuti escreveu:Abbas diz que Netanyahu aceita Estado palestino nas fronteiras de 1967.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, aceitou o estabelecimento de um Estado palestino nas fronteiras de 1967, assegurou nesta quinta-feira (28) o presidente da ANP (Autoridade Nacional Palestina), Mahmoud Abbas.
Bem que eu estava achando esta notícia pouco condizente com as ações do governo israelense nos últimos anos. Parece que no final tudo não passava na melhor das hipóteses de "wishful thinking " do Abbas.
Israel nega ter aceitado Estado palestino nas fronteiras de 1967

Líderes palestinos se reunirão com secretário de Estado dos EUA, John Kerry, no dia 5, para discutir cessar-fogo

RAMALLAH, CISJORDÂNIA - O Estado de S.Paulo 29 Agosto 2014


Em entrevista a um canal de TV, o presidente da Autoridade Palestina (AP), Mahmoud Abbas, disse ontem que Israel precisa definir suas fronteiras e criticou o Hamas por manter um governo paralelo na Faixa de Gaza. De acordo com a agência de notícias Maan, Abbas afirmou que o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, teria concordado com o estabelecimento de um Estado palestino nas fronteiras anteriores a 1967 e "as únicas coisas que faltariam negociar seriam os limites exatos".

O gabinete do premiê logo desmentiu que Netanyahu tivesse concordado com um Estado palestino, muito menos com as fronteiras pré-1967. "Não houve nada disso", teria respondido o governo, segundo o jornal israelense Haaretz. Abbas e seu colega israelense reuniram-se secretamente na Jordânia antes da assinatura do cessar-fogo permanente na Faixa de Gaza em vigor desde terça-feira, segundo relatos de um jornal jordaniano.

"Não vamos mais entrar em discussões sobre a área A, B ou C", disse Abbas na entrevista. "Precisamos que cada Estado determine suas fronteiras. Israel é o único Estado no mundo sem limites conhecidos."

O presidente da AP acrescentou que o negociador-chefe, Saeb Erekat, e o chefe de inteligência, Majid Farraj, se encontrarão com o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, na próxima semana, para discutir a continuidade das negociações entre Israel e palestinos.

De acordo com fontes israelenses, o gabinete de ministros de Israel reuniu-se ontem para debater esse e outros assuntos, em especial o cessar-fogo que pôs fim a 50 dias de confrontos nos quais morreram mais de 2.100 palestinos, na maioria civis, além de 64 militares israelenses e 5 civis.

Líderes palestinos anunciaram ontem a intenção de apresentar no dia 15 uma proposta ao Conselho de Segurança da ONU para que se estabeleça uma data marcando o fim da ocupação israelense e a declaração de um Estado palestino, de acordo com fontes da AP.

Segundo a agência EFE, o presidente palestino trabalha agora na estratégia para apresentar a proposta, que pode incluir uma conferência internacional ou a ajuda da Jordânia. O tema também será analisado na reunião da Liga Árabe, composta por 22 países, no dia 5. "Se a solicitação for rejeitada, a Organização de Libertação da Palestina (OLP) levará o caso ao Tribunal Penal Internacional, pedindo que o premiê israelense, Binyamin Netanyahu, e o ministro da Defesa, Moshe Yaalon, sejam considerados responsáveis pela devastação da Faixa de Gaza", disse Nabil Shaat, membro do Fatah, principal facção da OLP.

EFE
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#4194 Mensagem por wagnerm25 » Dom Ago 31, 2014 3:03 pm

Esse tipo de coisa é que torna indefensáveis as argumentações de Israel.

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Palestinos denunciam nova ocupação israelense de terras da Cisjordânia

Jerusalém, 31 ago (EFE).- A Organização para a Libertação da Palestina (OLP) denunciou neste domingo outra ocupação israelense de terras cisjordanianas e assegurou que com esta estratégia Israel mostra sua rejeição à saída do conflito através da solução de dois Estados.

"A notificação de hoje representa claramente a intenção deliberada de Israel de acabar com a presença palestina sobre a terra e impor obstinadamente e 'de fato' a solução de um Estado", criticou Hanan Ashrawi, membro do comitê executivo da OLP, em um comunidade divulgado por seu escritório.

A política palestina fez referência ao anúncio de Israel que declara como estatais mais de 4 mil metros quadrados de terra no bloco de assentamentos de Gush Etzion, situado entre as cidades palestinas de Belém e Hebron, um passo ilegal segundo o direito internacional.

O passo foi dado depois que o Exército israelense argumentou que na sua opinião não existe reivindicação privada de possíveis proprietários palestinos sobre a citada terra, informou hoje a edição digital do jornal "Yedioth Ahronoth".
"Sob sua última campanha de agressão e terror em Gaza, Israel realizou uma campanha de intensificação da violência, expansão dos assentamentos e demolição de casas", rejeitou Ashrawi.

Segundo a política, esta operação foi iniciada em meados de junho, quando o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, responsabilizou o movimento islamita Hamas pelo desaparecimento de três jovens judeus perto de Gush Etzion, na Cisjordânia.
Desde então, "32 palestinos morreram na Cisjordânia (incluindo Jerusalém Oriental), aproximadamente 1.397 palestinos ficaram feridos, 1.472 novas unidades de moradia em assentamentos foram anunciadas, cerca de 1.753 palestinos foram detidos e pelo menos 50 construções propriedade de palestinos, demolidas", enumerou Ashrawi.

"É evidente que Israel, por si só, quer sabotar qualquer possibilidade para a paz e a solução dos dois Estados", sentenciou a política palestina.

Na sua opinião, "o governo israelense provou mais uma vez que não é um cúmplice para a paz e nem um membro da comunidade internacional que respeita o Estado de direito global e o consenso. Israel deve fazer frente às sanções legais, políticas e econômicas por suas violações do direito internacional na Palestina", solicitou.

"A impunidade, criminalidade e ilegalidade são o caminho seguro para guerra, não para paz", concluiu Ashrawi.
A decisão foi duramente criticada por ONGs israelenses e movimentos pacifistas e antiocupação como "Paz Agora", que consideram que significa colocar um novo obstáculo para uma solução negociada ao conflito entre palestinos e israelenses.
A mencionada zona, conhecida como o assentamento Gva'ot, era até agora considerada um bairro da colônia Alon Shvut, ilegal segundo o direito internacional, e até o momento não tinha sido reconhecida por Israel porque foi construído sem permissões estatais, expôs o "Yedioth Ahronoth".

Em julho deste ano, os colonos do local voltaram a exigir seu reconhecimento estatal após o assassinato dos três estudantes judeus desaparecidos.

Apesar do anúncio, o governo israelense deverá esperar os 45 de dias de rigor para permitir possíveis alegações e reivindicações. EFE




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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#4195 Mensagem por Viktor Reznov » Seg Set 01, 2014 1:39 pm

Israel tem de demolir esses assentamentos à força se necessário. Eles tem mais que espaço suficiente dentro de seu território pra assentar essas pessoas.




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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#4196 Mensagem por akivrx78 » Seg Set 01, 2014 1:44 pm

Israel prepara expropriação de 400 hectares na Cisjordânia

Área é declarada como pertencente ao Estado judeu. Estados Unidos e Autoridade Nacional Palestina criticam a medida, que traria mais instabilidade à região.
Imagem
Assentamento judeu de Beitar Illit, na Cisjordânia

Israel pretende apropriar-se de cerca de 400 hectares de terras na Cisjordânia ocupada, disse neste domingo (31/08) uma fonte do Exército israelense. A área conhecida como Gva'ot, no bloco de assentamentos judeus Gush Etzion, próximo a Belém, foi declarada como pertencente ao Estado.

Os proprietários das terras palestinos têm agora 45 dias de prazo para se apresentar a um comitê militar de Israel, confirmou um porta-voz do governo em Tel Aviv. Segundo a Rádio Israel, a medida seria uma reação ao sequestro e morte de três jovens judeus por membros do grupo radical islâmico Hamas na Cisjordânia em meados de junho – que desencadearam o recente conflito na região.

Os Estados Unidos qualificaram a expropriação da área, para a possível construção de assentamentos, de "contraprodutiva" no contexto dos atuais esforços pela paz. "Pedimos que o governo de Israel volte atrás nessa decisão", disse um porta-voz do Departamento de Estado.

Um porta-voz do presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, também pediu que Israel voltasse atrás. "Essa decisão levará a mais instabilidade", disse.

A organização israelense Peace Now, que se opõe a assentamentos na Cisjordânia, afirmou que a apropriação dos 400 hectares teria como objetivo transformar um local onde dez famílias vivem, ao lado de um seminário judeu, num assentamento permanente.

A construção de um grande assentamento na área é discutida por Israel desde o ano 2000. Segundo a Peace Now, a apropriação agora anunciada por Israel é a maior desde os anos 1980. Segundo uma autoridade da região, palestinos são proprietários das terras, onde cultivam oliveiras.

A construção de um assentamento na Cisjordânia também é criticada pela comunidade internacional, sendo classificada como ilegal e como obstáculo para uma solução pacífica para o conflito entre israelenses e palestinos.

Há poucos dias, depois de várias tréguas unilaterais ou bilaterais, Israel e Hamas chegaram, na última terça-feira, a um acordo sobre um cessar-fogo ilimitado, pondo fim a 50 dias de conflito, que causou 2.143 mortos palestinos e 71 israelenses. Novas conversações entre israelenses e palestinos estão previstas no prazo de um mês.

No início de junho, Abbas formou um governo de união com o Hamas. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, interrompera negociações pela paz com Abbas, mediadas pelos EUA, em abril, depois que o presidente da Autoridade Nacional Palestina chegara a um acordo de reconciliação com o Hamas.

Na última sexta-feira, Netanyahu pediu a Abbas que escolhesse entre as negociações de paz com Israel ou com o movimento de resistência palestino Hamas.

Cerca de 500 mil israelenses vivem em meio a 2,4 milhões de palestinos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, em territórios dos quais o Estado judeu se apossou em 1967.




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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#4197 Mensagem por Bolovo » Seg Set 01, 2014 1:48 pm

Mano..... qual o tesão de morar nessas casinhas no meio do nada?




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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#4198 Mensagem por P44 » Seg Set 01, 2014 2:16 pm

o ocidente já anunciou as sanções a estes?

http://pt.euronews.com/2014/08/31/israe ... sjordania/




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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#4199 Mensagem por P44 » Seg Set 01, 2014 2:35 pm

Pode estar em curso a construção do maior colonato judeu dos últimos 30 anos
Política israelita de expansão de colonatos em território palestiniano é considerada ilegal pela União Europeia.

Ler mais: http://expresso.sapo.pt/pode-estar-em-c ... z3C5Qc6x3g




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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#4200 Mensagem por Bolovo » Seg Set 01, 2014 2:38 pm

P44 escreveu:o ocidente já anunciou as sanções a estes?

http://pt.euronews.com/2014/08/31/israe ... sjordania/
Esses podem pq são os escolhidos.




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