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knigh7 escreveu: ↑Sex Ago 06, 2021 8:09 pm

Não entendi o que tem de "novo" nesse SS60?
ele foi atualizado com componentes do SS40G? ele possui guiamento terminal a GPS?, ou eles só aumentaram o alcance?
... falando em SS40G, eu acho que esse é o projeto mais sigiloso da Avibras, poucas informações, e o próprio exército quanto fala do programa astros 2020 sempre cita o mtc-300, porém nunca o SS40G, agora temos multiplas imagens do lançamento do mtc-300, e ZERO do SS40G. e porque não tem um SS60G ou SS80G? porque só desenvolver a versão guiada do SS40? esta parte do programa esta me deixando caduco.
Existe mais informação sobre o SS150G que um SRBM que possui consequências enormes na geopolitica da america do sul, e ele nem faz parte do programa astros 2020.

Eu também não sei quais foram as modificações nesta versão mais moderna do SS-60

Curiosidade. O EB tem o SS-80? E se sim, o que ele faz melhor que o SS-60, além de, talvez, ter um alcance um pouco maior?

O EB tem o SS-80:

Exército lança foguetes com alcance de 100 km

O Exército Brasileiro realizou pela primeira vez disparos com foguetes SS-80, com alcance de aproximadamente 100 km. Os testes aconteceram nesta quarta-feira (10 de outubro) e foram realizados pelo 6° Grupo de Mísseis e Foguetes, sediado em Formosa (GO).

Fabricados pela Avibras, os foguetes SS-80 têm uma cabeça de guerra de fragmentação, possuindo 52 submunições de 70mm destinadas a destruir frações de infantaria ou penetrar em blindagens de até 300mm.

São lançados por meio do sistema Astros 2020, composto por um conjunto de veículos blindados que atuam em conjunto. É um dos principais sucessos de exportação da Avibras, tendo sido vendidos para oito países.

https://www.edrotacultural.com.br/exerc ... de-100-km/

Bom, me parece não ser algo assim tão efetivo, já que diz-se o SS-60 tem alcance de 90 kms. Isso as versões antigas. Essa que saiu agora eu não sei.
Para que então um foguete com apenas 10 kms a mais de alcance? Talvez uma carga paga diferente, mas acho que nem isso.
O SS-150 tão falado faria um pouco mais de sentido.

O alcance do SS-60 não é bem assim...o SS-80 faz diferença. O SS-80 MK-6 tem alcance nominal de 100km.

Da biblioteca do Exército, desempenho de mísseis do sistema Astros 2020 MK-6 referentes aos SS-30, 40 e 60:

Um alcance entre 69 e 98 kms. Muito bom. O SS-80 vai ter que fazer bem melhor que isso.
Como o alcance nominal é de 100 kms, então temos em mãos um foguete que pode alcançar bem mais que isso, dependendo das condições.
Já é uma boa vantagem.

Em uma das páginas em PDF disponível aqui no tema, fala que o EB planeja ter viaturas Remuniciadores mecanizadas , vtr socorro , vtr porta container QT ,e vtr remuniciador blindada ....
As.viaturas socorro pode ser o M-88

E a Remuniciadores blindados os M992A2

O restante já se tem escolhido os modelos ?

Dessas que vc citou apenas falta a viatura porta-container. Ela será a mesma da socorro sobre rodas.

o EB cancelou a aquisição da Oshkosh M984 (que seria para as 2 funções em 2 lotes) por causa disto :



São elas que ocuparão essas funções nas brigadas blindadas e mecanizadas, incluindo para a Artilharia. Fabricadas aqui.

Faz sentido , manter uma logística ja que o Astros utiliza chassis tatra ....

A probabilidade de o caminhão do Astros servir de referência para todos os modelos da artilharia e da cav/inf mec é bem grande.
Apenas o Tatra Force oferece versão de Socorro, Container e Remuniciador. Dentre outros.
No entanto o EB já utiliza o Tatra Terra na engenharia. Ele pode ser uma solução também.
Diz-se que estão muito satisfeitos com ele.
No momento a Tatra irá produzir no Brasil apenas a série Phoenix.
Mas há planos para oferecer soluções para o mercado militar.

A viatura MK6 poderá ser nosso HEMTT, o caminhão blindado pra toda obra.

Além destas versões citadas ainda há o veículo Porta Radar - no caso da artilharia Anti Bateria - Veículo Tanque, e possivelmente, também, acredito, um modelo lança pontes.
Talvez tenha me esquecido de mais algum, mas vou olhar os meus arquivos.
Em todo caso, para mim, me parece mais interessante a adoção do Tatra Force como base de todos estes veículos, se eventualmente o EB vier a adotar estes modelos em grande quantidade, já que a empresa pretende, também, oferecer soluções ao mercado militar. Assim, uma linha de produção deste modelo seria muito mais atrativa, pois geraria também a expectativa de exportações para a América Latina e África, como os tchecos esperam, a partir do Brasil.
E praticamente todos os modelos que a Tatra vende podem ser blindados.



E para ser bem honesto, todos os modelos vendidos hoje pela Tatra tem/teriam espaço no EB, não só pela qualidade dos mesmos em si, mas principalmente por serem veículos talhados para o off road e o trabalho militar. Bem ao contrário dos caminhões que estamos acostumados a militarizar por aqui.
Mas tudo isso tem um custo. E ele não deve ser exatamente pequeno.

O que eu encontrei, e que já tem RO emitidos nos últimos 2 anos, em relação a artilharia sobre as Viaturas de Emprego Especializada conforme segue:

1. Viatura Remuniciadora;
2. Viatura Socorro;
3. Viatura Oficina;
4. Viatura Porta Container 20''
5. Viatura Porta Radar
6. Viatura Tanque;
7. Viatura Posto Meteorológico;
8. Viatura Reboque Obuseiro AR 155mm;

Não entrou, ainda, nesta conta, uma possível Viatura Obuseiro AP 155mm, já que este modelo apenas aparece como referência no RO da VBAAP SR como sendo um veículo nacional com linha de produção no Brasil. Consta, salvo engano, como item obrigatório naqueles requisitos.

Me parece que a partir destas variantes, pode-se obter ainda outros modelos, que também possam ser de interesse as demais armas, como a engenharia e cavalaria, assim como o pessoal da logística.

Acredito pessoalmente que a ideia básica é tentar obter a partir dos veículos base do Astros todas as versões acima apontadas, já que eles utilizam um mesmo chassi Tatra T815-7, o que facilitaria a logística de apoio e manutenção.

Por outro lado, como disse anteriormente, me parece também interessante que ao invés de colocar simplesmente estes veículos nos caminhões do Astros, se adotasse o TATRA FORCE como modelo de referência, posto que isto poderia trazer a linha de produção do mesmo para o Brasil, já instalada no Paraná. Os custos poderiam ser diminuídos e a nacionalização do veículo teria um índice crescente conforme fossem sendo entregues ao EB.

Me corrijam se estiver errado, mas pouca coisa nos caminhões do Astros é, por assim dizer, nacional, posto que até mesmo a cabine blindada diz-se é importada dos USA. E como os demais componentes do chassi também o são, fica estranho em tese defender sua adoção quando podemos ter no médio e longo prazo um veículo embora estrangeiro, realmente nacional em grande parte. Até porque a legislação atual é bastante contundente neste aspecto. E não por acaso, temos um parque gigantesco de indústria de peças e sistemas automotivos no país. Deixar eles de fora desta escolha seria no mínimo um contra senso acho eu.