Fórum Defesa Brasil

Um achado pessoal interessante, e que não tinha percebido até agora. Uma possibilidade polonesa na concorrência para a VBOAP SR do exército.



“Kryl” Going Through a Renaissance?

https://www.defence24.com/kryl-going-th ... enaissance

E os poloneses ainda tem isto aqui também.



AHS Krab

https://www.defence24.com/krab-howitzer ... olish-army

Uma opção para o Brasil?

Ukraine tests new Bogdana truck-mounted artillery



https://defence-blog.com/ukraine-tests- ... artillery/

O EB tá investindo muito nos M-109 , acredito que não teremos compras de autopropulsado SL por uns 30 anos . O EB deveria dar prioridade para sua Artilharia de tubo , principalmente os M-101 com mais de 75 anos operação ....Para depois ver os outros sistemas complementares.

Poderia ter sido algo muito interessante, e uma pequena grande revolução na artilharia AP para unidades mecanizadas.

gogogas escreveu: ↑Sáb Jul 31, 2021 3:15 pm O EB tá investindo muito nos M-109 , acredito que não teremos compras de autopropulsado SL por uns 30 anos . O EB deveria dar prioridade para sua Artilharia de tubo , principalmente os M-101 com mais de 75 anos operação ....Para depois ver os outros sistemas complementares.

O EB está querendo abraçar o mundo com as pernas, e não dá. No caso dos M-109A5 todas as unidades que forem para OM de linha de frente serão elevadas ao padrão A5+BR. Isto por si só já é muita coisa. Menores custos, mais tecnologia, melhor efetividade, maior disponibilidade e assim vamos.
Só vejo uma troca de tubo como sendo o apelo final para deixar estes bldos realmente no estado da arte. Mas isto pode ser resolvido com uma definição sobre os novos obuseiros que se quer implementar, seja como off set, seja como investimento direto.
A artilharia dos GAC AR vai ser substituída na medida em que se tiver claro como arrumar recursos para comprar os M-119 tão falados. Se usados ou novos, o tempo vai dizer. Os M-114 devem ser substituídos da mesma forma, sendo que, o M-777 é o queridinho dos artilheiros. Mas pode haver outras opções, a depender de como o modelo de aquisição dos demais sistemas para a artilharia AP for resolvida.
A melhor solução seria manter uma única linha logística para toda a artilharia, mas hoje em dia, somente USA, China, Grã Bretanha, França e, quiçá Turquia, poderiam nos oferecer algo tão completo assim.
Não sei se o EB aprova a ideia de colocar todas a sua artilharia nas mãos de um único fornecedor. Isso tem lá suas vantagens e desvantagens. É preciso saber quem melhor consegue equilíbrio de soluções.

O EB deve trazer os M198 e os M119. Se sim, eles com eletrônica atualizada, já resolve em parte nossa artilharia de tubo. Acho que, no que tange a artilharia, a prioridade para equipamentos novos deva ser artilharia SR.

gabriel219 escreveu: ↑Sáb Jul 31, 2021 5:06 pm O EB deve trazer os M198 e os M119. Se sim, eles com eletrônica atualizada, já resolve em parte nossa artilharia de tubo. Acho que, no que tange a artilharia, a prioridade para equipamentos novos deva ser artilharia SR.

Esse último ROB da artilharia AP SR deixou em aberto, para mim em dúvida, quais serão as OM que receberão eventualmente os novo obuseiros SR, se as AD ou se os GAC das bgda cav mec. Falou-se em equipar até 3 GAC, o que rima mais com os atuais números das AD do que com as undes cav mecanizada.
Ao que parece o EB está indeciso sobre o que fazer com a organização das AD, pois para mim, é tão lógico quanto óbvio que os obuseiros AP SR devem equipar a artilharia das bgdas mecanizadas de cavalaria e infantaria. Notar ainda que as AD possuem GAC AR e AP SL, sendo estes últimos estariam recebendo os M-109A5 do segundo lote.
Então fica a dúvida de porquê as AD constarem naquele documento referente a estes obuseiros se o hiato mais lógico a cobrir são os GAC das bgdas mecanizadas.
Se não me engano, hoje existem as AD 1, 3 e 5, sendo que a AD 6 passou para Formosa, no Forte Santa Bárbara por transformação. Por outro lado, a 6a Divisão no RGS foi recriada, o que em tese, pede novamente a existência de uma AD 6. Ou não.
Cada AD conta com 1 ou 2 GAC AR e 1 GAC AP SL atualmente. Mas esta formação não é homogenia entre elas.
Ainda penso que é muita coisa para um tipo de formação que só existe no papel em tempos de paz, e que em um eventual conflito, dificilmente teria utilidade, já que a formação básica da doutrina atual se referencia nas brigadas, que já tem seus próprios GAC de apoio orgânicos. Nos dias de hoje praticamente só USA, Rússia e China são capazes, e possuem meios para tanto, de levar a cabo uma ação em nível divisional. Então, fica a pergunta incômoda: as AD tal como estão ainda tem serventia na atual, e futura, realidade do combate moderno para o exército brasileiro?
Por outro lado, os M-198 e M-119 estão virando uma novela chata. Se existem as centenas e estão disponíveis via FMS lá nos estoques do US Army, por que até agora o EB simplesmente não foi lá e pegou o que tem e trouxe para casa, já que os custos deste sistema são os mesmos da aquisição dos M-109? Ou seja, paga só a vinda do material e cada um que se vire depois para disponibilizar, manter e operar?
Tem alguma coisa aí que não está batendo.

PUTZ, quase USD 19M por Pç e a gente aqui discutindo trocado...





EDIT - PIOR, ainda dizem MUITO OBRIGADO!!!

A LOGÍSTICA DO SUPRIMENTO CLASSE V (MUNIÇÃO) DO SISTEMA DE MÍSSEIS E FOGUETES NAS OPERAÇÕES EM AMBIENTE DE SELVA



Link para download:

https://pt.scribd.com/document/51903220 ... DSUgAG0tIO

FCarvalho escreveu: ↑Sáb Jul 31, 2021 3:36 pm

A artilharia dos GAC AR vai ser substituída na medida em que se tiver claro como arrumar recursos para comprar os M-119 tão falados. Se usados ou novos, o tempo vai dizer.

Olá, Carvalho.

Da Portaria do EME nº 379 que trata do projeto de aquisição dos M119A2:

...
e. Obter, por aquisição via FMS, do Governo dos Estados Unidos da América (EUA), 86 (oitenta e seis) obuseiros M119 A2.
f. Revitalizar, por intermédio dos Parques Regionais de Manutenção e Arsenais de Guerra, de forma escalonada e anual, os obuseiros M119 A2 adquiridos.
...
c. Amplitude

1) A previsão inicial será realizar a aquisição de 86 (oitenta e seis) M119 A2 de forma faseada ao longo de 07 (sete) anos.

Ou seja, 86 serão adquiridos usados, ao longo de 7 anos. E o impacto financeiro será diluído. Não vejo óbices.

FCarvalho escreveu: ↑Sáb Jul 31, 2021 9:32 pm

gabriel219 escreveu: ↑Sáb Jul 31, 2021 5:06 pm O EB deve trazer os M198 e os M119. Se sim, eles com eletrônica atualizada, já resolve em parte nossa artilharia de tubo. Acho que, no que tange a artilharia, a prioridade para equipamentos novos deva ser artilharia SR.

Esse último ROB da artilharia AP SR deixou em aberto, para mim em dúvida, quais serão as OM que receberão eventualmente os novo obuseiros SR, se as AD ou se os GAC das bgda cav mec. Falou-se em equipar até 3 GAC, o que rima mais com os atuais números das AD do que com as undes cav mecanizada.

Para as brigadas de Infantaria Mecanizadas os obuseiros sobre rodas não são tão importantes. Podem ser rebocados. Já para a cavalaria e para as Unidades de artilharia Divisionária que abrigam unidades mecanizadas (como Cav e Infantaria) seriam importantes:

As brigadas de Cavalaria são rápidas tem pouca densidade mas alto poder de fogo. As unidades de infantaria (nas quais se inserem as Mecanizadas) tem alta densidade e baixa mobilidade. Portanto nessas últimas podem ser rebocados.

Na Artilharia Divisionária eles são importantes também pelo rápido deslocamento e pelo grande alcance de tiro.

Importante: os obuseiros sobre rodas são caros. Considero que tanto o CAESAR quanto o Atmos têm chances de ganhar aqui. Já os 120 M198 que ainda estão reservados para o EB é de número suficiente para substituir os M114 das AD bem como dotar as 4 brigadas de Infantaria Mecanizada e ainda mandar uma bia para a AMAN e outra para ESA.

knigh7 escreveu: ↑Qui Ago 05, 2021 10:05 pm

FCarvalho escreveu: ↑Sáb Jul 31, 2021 3:36 pm A artilharia dos GAC AR vai ser substituída na medida em que se tiver claro como arrumar recursos para comprar os M-119 tão falados. Se usados ou novos, o tempo vai dizer.

Olá, Carvalho.
Da Portaria do EME nº 379 que trata do projeto de aquisição dos M119A2:
...
e. Obter, por aquisição via FMS, do Governo dos Estados Unidos da América (EUA), 86 (oitenta e seis) obuseiros M119 A2.
f. Revitalizar, por intermédio dos Parques Regionais de Manutenção e Arsenais de Guerra, de forma escalonada e anual, os obuseiros M119 A2 adquiridos.
...
c. Amplitude
1) A previsão inicial será realizar a aquisição de 86 (oitenta e seis) M119 A2 de forma faseada ao longo de 07 (sete) anos.
Ou seja, 86 serão adquiridos usados, ao longo de 7 anos. E o impacto financeiro será diluído. Não vejo óbices.

Bem, para quem opera M-101 há mais de 60 anos, esperar 7 para obter obuseiros usados não deve ser grandes coisa.
Melhor do que nada.
E 86 peças dá para organizar 4 GAC a 18 peças ou 7 a 12 peças.
Vamos ver o que o EB vai escolher.
Não gosto da ideia de comprar usados, tendo opções no mercado de obuseiros 105 leves que poderiam ser negociados. Mas como reza o meu ditado, quem não tem cão, caça com o gato do vizinho.
Fazer o que.

Os GACs das brigadas leves e motorizadas, nas quais se inserem os M119A2 são dotados de 2 baterias de canhões e 1 de morteiro de 120mm. 12 canhões por GAC.

Portanto além da ESA e AMAN teremos 3 GACs com os atuais Light Gun e 6 com M119A2 totalizando 9 brigadas.

Ainda dá pra atualizar os L118 e os M119, já que compartilham de meios comuns. A Imbel poderia entrar na jogada, mas tem que ver o estado dos tubos do L118.

Nossa artilharia impõe respeito na vizinhança ,com as futuras aquisições ,teremos uma baita artilharia !