tanques e blindados

[cabeça de martelo]

VT2B

[FCarvalho]

Se os projetos de CC e VBCI que o exército pretende lançar nos próximos anos para substituir os atuais bldos chegarem perto do conceito destes veículos chineses, já me dou por mais do que satisfeito.
Bons, nem tão bonitos assim, e essencialmente baratos.
A cara de defesa no Brasil.

abs

[EDSON]

O fabricante "Abrams" introduziu um protótipo do "tanque leve"

A empresa americana General Dynamics introduziu um novo conceito de tanque leve. A apresentação ocorreu na exposição de armas promissoras do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA.

[FCarvalho]

Isso parece estar virando moda ou os americanos estão dando o braço a torcer à realidade e a visão de outros países em relação a VBC?

Abs

[Marechal-do-ar]

Isso parece estar virando moda ou os americanos estão dando o braço a torcer à realidade e a visão de outros países em relação a VBC?

Abs

Propostas são sempre bem vindas, os americanos sempre foram bem receptivos a propostas, mas da proposta até o contrato assinado o caminho é bem longo.

EDIT: Esse veículo em particular é a resposta à solicitação do US Army para um blindado leve de apoio de fogo para tropas aero transportáveis, algo semelhante ao que os russos tem com o Sprut-SD.

[FCarvalho]

Até o começo dos anos 1990 eles tinham os Sheridan, mas que não foi muito bem sucedido. Agora pelo jeito estão voltando aos velhos conceitos.
Uma resposta, em partes, aos atuais desafios que a guerra assimétrica está impondo as forças militares deles.
Não basta ser rápido e chegar, tem que ter o apoio de fogo bldo necessário. Em partes, aqui nós resolvemos isso com os bldo SR, assim como se buscou algo parecido com os 6x6 com canhões de 105 mm e que acabou não satisfazendo todas as necessidades de apoio e proteção, também.
Um conceito interessante de bldos SL leves para apoio de fogo bldo móvel que os russos vem utilizando praticamente há mais de 60 anos, e que no ocidente nunca foi levado muito a sério.
A ver agora como o pessoal vai se virar para conseguir implantar esse tipo de operação.

abs

[FCarvalho]

Eu as vezes fico pensando que se a Engesa tivesse sobrevivido o que hoje poderia ser do EE-T4.




abs

[Marechal-do-ar]

Um conceito interessante de bldos SL leves para apoio de fogo bldo móvel que os russos vem utilizando praticamente há mais de 60 anos, e que no ocidente nunca foi levado muito a sério.

Foi levado bem a sério, até o Vietnã...

A questão atual são as tropas aerotransportadas.

[gabriel219]

Até o começo dos anos 1990 eles tinham os Sheridan, mas que não foi muito bem sucedido. Agora pelo jeito estão voltando aos velhos conceitos.
Uma resposta, em partes, aos atuais desafios que a guerra assimétrica está impondo as forças militares deles.
Não basta ser rápido e chegar, tem que ter o apoio de fogo bldo necessário. Em partes, aqui nós resolvemos isso com os bldo SR, assim como se buscou algo parecido com os 6x6 com canhões de 105 mm e que acabou não satisfazendo todas as necessidades de apoio e proteção, também.
Um conceito interessante de bldos SL leves para apoio de fogo bldo móvel que os russos vem utilizando praticamente há mais de 60 anos, e que no ocidente nunca foi levado muito a sério.
A ver agora como o pessoal vai se virar para conseguir implantar esse tipo de operação.

abs

Por isso que, por mim, transformaria as Bda Cav Mec em tropas de choque com mobilidade estratégia e capaz de ser aerotransportada. Já o VBR Guarani, que seria a arma principal, partiria logo pra uma versão do Centauro II, com 25 toneladas (com a blindagem adicional, o Centauro II vai pra 30) e canhão 120 mm. Passaria de VBR pra VBC.

A versão de reconhecimento (orgânica do Btl) do Guarani pode ser muito bem o 6x6, com a TORC-30 e mísseis anti-carros, se caso for necessário, diminui a silhueta do mesmo. Mesmo que os RCMec contem com o VBC e VBTP Guarani, é uma solução de curto prazo e mais barata.

Espalharia as Bda Cav Mec e pronto. Seria uma Bda com um poder considerável na região.

[FCarvalho]

Um conceito interessante de bldos SL leves para apoio de fogo bldo móvel que os russos vem utilizando praticamente há mais de 60 anos, e que no ocidente nunca foi levado muito a sério.

Foi levado bem a sério, até o Vietnã...
A questão atual são as tropas aerotransportadas.

Neste caso o conceito sequer é cabível para nós, já que nossas forças aerotransportadas são essencialmente formadas por inf leve.
Não temos, e pelo que vejo, não temos pretensões no EB e FAB de ficar movendo inf ou cav mec por aí.
E mesmo que quiséssemos, iríamos fazer isso com o quê se não temos aviões estratégico para isso?
O KC=390 poderia até quebrar um galho, mas seriam necessária uma quantidade muito acima de qualquer pretensão da FAB.

abs

[FCarvalho]

Por isso que, por mim, transformaria as Bda Cav Mec em tropas de choque com mobilidade estratégia e capaz de ser aerotransportada. Já o VBR Guarani, que seria a arma principal, partiria logo pra uma versão do Centauro II, com 25 toneladas (com a blindagem adicional, o Centauro II vai pra 30) e canhão 120 mm. Passaria de VBR pra VBC.
A versão de reconhecimento (orgânica do Btl) do Guarani pode ser muito bem o 6x6, com a TORC-30 e mísseis anti-carros, se caso for necessário, diminui a silhueta do mesmo. Mesmo que os RCMec contem com o VBC e VBTP Guarani, é uma solução de curto prazo e mais barata.
Espalharia as Bda Cav Mec e pronto. Seria uma Bda com um poder considerável na região.

Olá Gabriel,

pelo que vi no vídeo do Caifa/Paulo Bastos disponível aqui no tópico da VBTP-MR, o Guarani irá ter uma VBR mas nada com canhão abaixo de 90mm. Este pensamento não bate com o que o EB planeja em relação a esta viatura.
Haverá sim uma versão 8x8 mais para mim não ficou claro se será a VBR ou se vão começar com uma VBTP. Mas posso ter entendido errado. Por enquanto não há prazo para essa versão.
As torres TORC 30 e UT-30 serão utilizadas a princípio como material das viaturas da inf e cav mec.
Como coloquei ao Marechal, não existe hoje no EB essa percepção de tropa mecanizada aeromóvel, somente a inf leve.
E creio que seria algo completamente fora da curva dispor de tropas mecanizadas aerotransportáveis - e eu gosto muito dessa ideia - mas não temos como fazer esse tipo de movimento dada as restrições de equipamento e mesmo tropas em quantidade e qualidade.
Mas para mim me parece ser algo que realmente deveria ser levado em consideração, principalmente no que diz respeito a inf mec, que por ser mais leve, poderia dispor dos Guarani 6x6 em diversas versões, inclusive uma VBR, com capacidade de permanência no TO bastante interessante, enquanto, digamos, a cavalaria não chega.
A julgar pelos requisitos da família Guarani 6x6 e 4x4, uma brigada inf mec poderia fazer esse papel estratégico sem maiores problemas. Temos aí a 9a Inf Mtz escola sendo transformada em mecanizada no Rio de Janeiro. Seria uma boa oportunidade para testar essa teoria.

abs

[Marechal-do-ar]

Neste caso o conceito sequer é cabível para nós, já que nossas forças aerotransportadas são essencialmente formadas por inf leve.

No mundo inteiro é, transporte aéreo é caro para burro, não é viável economicamente ficar transportando equipamento pesado de um lado para outro, mas, no nosso caso, mesmo a inf leve está um tanto mal suportada pelos meios aéreos disponíveis, eu daria mais prioridade para adequar a inf leve a adquirir equipamento pesado de suporte, mas, é só minha opinião...

Os EUA já tem sua inf leve bem suportada por meios aéreos e por tudo mais que eles precisam, assim, podem se dar ao luxo de estudar alguns equipamentos pesados para suporte.

[FCarvalho]

Neste caso o conceito sequer é cabível para nós, já que nossas forças aerotransportadas são essencialmente formadas por inf leve.

No mundo inteiro é, transporte aéreo é caro para burro, não é viável economicamente ficar transportando equipamento pesado de um lado para outro, mas, no nosso caso, mesmo a inf leve está um tanto mal suportada pelos meios aéreos disponíveis, eu daria mais prioridade para adequar a inf leve a adquirir equipamento pesado de suporte, mas, é só minha opinião...
Os EUA já tem sua inf leve bem suportada por meios aéreos e por tudo mais que eles precisam, assim, podem se dar ao luxo de estudar alguns equipamentos pesados para suporte.

Olá Marechal,

como coloquei ao Gabriel, talvez fosse o caso de desenvolvermos estudos sobre o conceito de inf mec aeromóvel.
Os Guarani são bem adequados a esse papel, e como a ideia é a inf mec seria equipada na íntegra com a família, mais as versões 4x4 previstas, pode ser que esse conceito nos seja interessante.
quanto a a falta de suporte aéreo, seria o caso de fazer a FAB e EB sentarem juntos e pensarem nas alternativas viáveis, já que os KC-390 apresentam limtações de espaço e peso para tropas mecanizadas, e eventuais 767 ou A330 não são aeronaves necessariamente voltadas para este tipo de transporte com a mesma eficiência de um Il-76 ou C-17.
Debater sobre o que realmente é possível, e desejável, em termos de capacidade aeromóvel seria algo ser pensado no MD e no EMCFA.
Até hoje não sei ao certo, e olha que já perguntei muito por aí, quantos KC-390 seriam necessários para transportar uma bgda inf lv do EB de um ponto a outro do país. Mas pelo que pude observar, com a quantidade que se pretende dispor dos aviões da Embraer, seriam necessárias no mínimo 72 horas. Algo que pode ser muito tempo em um conflito moderno. Me pergunto então se isso fosse feito com o arranjo atual de uma bgda inf mec mesmo dispondo de algum aporte aéreo mais adequado. Pode até ser viável, exequível, mas seria oportuno e eficiente?

abs

[Marechal-do-ar]

quantos KC-390 seriam necessários para transportar uma bgda inf lv do EB de um ponto a outro do país. Mas pelo que pude observar, com a quantidade que se pretende dispor dos aviões da Embraer, seriam necessárias no mínimo 72 horas.

Claro que depende da distância e de "n" outros fatores, mas, de acordo com um quadr postado pelo cabeça Há algum tempo, você está superestimando as capacidades do KC-390, por uma grande margem:

[FCarvalho]

Bom, eu considerei que a disponibilidade do avião seria em torno de 70%, o que é algo bastante alto. Isso equivale a 19 aeronaves disponíveis para uso imediato, das 28 encomendadas.
Supondo que o TO seja interno, por exemplo, de SP a Roraima, levando a 12a Amv, bem, teremos uma capacidade de transporte, grosso modo, de cerca de 1520 tropas e/ou 437 ton de carga em até 24 horas.
Me parece algo que ninguém mais por aqui ao sul do Equador terá tal capacidade.
A priori, o EB trabalha com a referência de colocar a Bgda Inf Pqdt em alerta de resposta 24/7. Mas, se minha memória não me trai, isso vale apenas para uma única FT, que seria o equivalente um Btl inf no máximo.
Creio que o mesmo referencial vale para a 12a Amv. Considerando que ambas possuem entre 700 e 1100 homens em cada btl.
Só não acho que isso seria uma comparação válida em relação a tropas mecanizadas, visto que estas sem seus veículos nada mais são do que infantaria comum.

abs