ARTILHARIA DA F TERRESTRE
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Revitalização da Artilharia
Por Paulo Roberto Bastos Jr. -mar 22, 2021111931
https://tecnodefesa.com.br/revitalizaca ... mment-7615
Por Paulo Roberto Bastos Jr. -mar 22, 2021111931
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
A reestruturação do Sistema de Artilharia de Campanha (SAC)
Implantação das VBCOAP M109 A5 e M109 A5+ BR
Ângelo de Oliveira Alves
http://www.ebrevistas.eb.mil.br/REB/art ... /2471/1993
Implantação das VBCOAP M109 A5 e M109 A5+ BR
Ângelo de Oliveira Alves
http://www.ebrevistas.eb.mil.br/REB/art ... /2471/1993
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Pessoal, pergunta: temos algum canhão de 155mm em operação no Brasil?
"A compaixão pelos animais está intimamente ligada à bondade de caráter, e quem é cruel com os animais, não pode ser um bom homem." Schopenhauer
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Sim, os autopropulsado 109A3 e A5 e os rebocados M114.Super Flanker escreveu: ↑Ter Mar 23, 2021 5:55 pm Pessoal, pergunta: temos algum canhão de 155mm em operação no Brasil?
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Canhão (tiro tenso, tipo Leopard) não, só OBUSEIRO (tiro curvo, tipo M109).Fábio Machado escreveu: ↑Ter Mar 23, 2021 6:28 pmSim, os autopropulsado 109A3 e A5 e os rebocados M114.Super Flanker escreveu: ↑Ter Mar 23, 2021 5:55 pm Pessoal, pergunta: temos algum canhão de 155mm em operação no Brasil?
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Sistema Gênesis é testado no Comando de Artilharia do Exército
Formosa (GO) – No período de 15 a 26 de março, foram realizados, no Comando de Artilharia do Exército, os testes de comunicação para a integração do Sistema Gênesis. A atividade teve a participação de profissionais da Artilharia Divisionária da 1ª Divisão de Exército, do Comando de Comunicações e Guerra Eletrônica do Exército, do Comando de Operações Terrestres, da Indústria de Material Bélico e da empresa L3Harris.
O Sistema Gênesis é um sistema computadorizado de direção e coordenação de tiro nível brigada, que objetiva substituir os métodos tradicionais, de forma a atender às necessidades de apoio de fogo das armas de Infantaria, Cavalaria e Artilharia. Dotado de equipamentos robustecidos, apropriados para o emprego em campanha, o sistema possibilita maior precisão e um expressivo ganho de velocidade no processamento das missões de tiro, permitindo que o comandante intervenha no combate pelo fogo no momento oportuno e com munições e volumes adequados.
Esse sistema torna o apoio de fogo contínuo e preciso, realizando a centralização de todas as unidades de tiro que estão sob seu controle operacional. Além disso, o Sistema Gênesis é flexível e modular, permitindo a redistribuição de seus módulos em função das necessidades táticas. Inteiramente em português e contando com interfaces intuitivas, ele constitui uma valiosa ferramenta de adestramento e instrução, seja no terreno ou em sala de aula.
Participantes
A atividade contou com a presença do Diretor Presidente da Indústria de Material Bélico do Brasil, General de Divisão Aderico Visconte Pardi Mattioli, do Vice-Presidente da Indústria de Material Bélico do Brasil, General de Divisão Expedito Alves de Lima, do Comandante do Comando de Comunicações e Guerra Eletrônica do Exército, General de Brigada Ivan Sousa Corrêa Filho, do Comandante de Artilharia do Exército, General de Brigada Marcelo Gurgel do Amaral Silva, do Gerente do Programa Estratégico do Exército - Obtenção da Capacidade Operacional Plena, General de Brigada Dênis Taveira Martins, do Gerente do Projeto Integração Gênesis, General de Brigada Amadeu Martins Marto, do representante do Comando de Operações Terrestres, Coronel de Artilharia Moises da Paixão Junior, e de representantes das empresas Imbel, L3Harris e de militares da Companhia de Comando e Controle do Comando de Comunicações e Guerra Eletrônica do Exército.
Durante todo o transcurso da atividade, todas as diretrizes, orientações e medidas de combate à pandemia causada pelo coronavírus foram respeitadas.
Fotos: Cmdo Art Ex
FONTE: Agência Verde-Oliva
https://www.defesabrasilnoticias.com/20 ... do-de.html
abs.
arcanjo
Formosa (GO) – No período de 15 a 26 de março, foram realizados, no Comando de Artilharia do Exército, os testes de comunicação para a integração do Sistema Gênesis. A atividade teve a participação de profissionais da Artilharia Divisionária da 1ª Divisão de Exército, do Comando de Comunicações e Guerra Eletrônica do Exército, do Comando de Operações Terrestres, da Indústria de Material Bélico e da empresa L3Harris.
O Sistema Gênesis é um sistema computadorizado de direção e coordenação de tiro nível brigada, que objetiva substituir os métodos tradicionais, de forma a atender às necessidades de apoio de fogo das armas de Infantaria, Cavalaria e Artilharia. Dotado de equipamentos robustecidos, apropriados para o emprego em campanha, o sistema possibilita maior precisão e um expressivo ganho de velocidade no processamento das missões de tiro, permitindo que o comandante intervenha no combate pelo fogo no momento oportuno e com munições e volumes adequados.
Esse sistema torna o apoio de fogo contínuo e preciso, realizando a centralização de todas as unidades de tiro que estão sob seu controle operacional. Além disso, o Sistema Gênesis é flexível e modular, permitindo a redistribuição de seus módulos em função das necessidades táticas. Inteiramente em português e contando com interfaces intuitivas, ele constitui uma valiosa ferramenta de adestramento e instrução, seja no terreno ou em sala de aula.
Participantes
A atividade contou com a presença do Diretor Presidente da Indústria de Material Bélico do Brasil, General de Divisão Aderico Visconte Pardi Mattioli, do Vice-Presidente da Indústria de Material Bélico do Brasil, General de Divisão Expedito Alves de Lima, do Comandante do Comando de Comunicações e Guerra Eletrônica do Exército, General de Brigada Ivan Sousa Corrêa Filho, do Comandante de Artilharia do Exército, General de Brigada Marcelo Gurgel do Amaral Silva, do Gerente do Programa Estratégico do Exército - Obtenção da Capacidade Operacional Plena, General de Brigada Dênis Taveira Martins, do Gerente do Projeto Integração Gênesis, General de Brigada Amadeu Martins Marto, do representante do Comando de Operações Terrestres, Coronel de Artilharia Moises da Paixão Junior, e de representantes das empresas Imbel, L3Harris e de militares da Companhia de Comando e Controle do Comando de Comunicações e Guerra Eletrônica do Exército.
Durante todo o transcurso da atividade, todas as diretrizes, orientações e medidas de combate à pandemia causada pelo coronavírus foram respeitadas.
Fotos: Cmdo Art Ex
FONTE: Agência Verde-Oliva
https://www.defesabrasilnoticias.com/20 ... do-de.html
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
PORTARIA - EME/C Ex Nº 379, DE 26 DE ABRIL DE 2021
Aprova a Diretriz de Iniciação do Projeto Modernização da Artilharia Autorrebocada 105 mm – M119 A2 e cria a Equipe para a realização do Estudo de Viabilidade para o Projeto (EB20-D04.004).
......
DIRETRIZ DE INICIAÇÃO DO PROJETO DE MODERNIZAÇÃO DA ARTILHARIA AUTORREBOCADA 105 MM M119 A2 (Pjt Art AR 105 mm M119 A2)(EB20-D-04.004)
......
3. OBJETIVOS DO PROJETO
.....
b. Substituir, por meio de uma solução sistêmica completa no âmbito da Art Cmp, os atuais meios de lançamento do Subsistema Linha de Fogo, os obuseiros M101 105 mm AR, que possuem, em média, mais de 75 (setenta e cinco) anos de operação, bem como, após estudos complementares e adicionais, os obuseiros L118 e M56 Oto Melara.
.....
e. Obter, por aquisição via FMS, do Governo dos Estados Unidos da América (EUA), 86 (oitenta e seis) obuseiros M119 A2.
f. Revitalizar, por intermédio dos Parques Regionais de Manutenção e Arsenais de Guerra, de forma escalonada e anual, os obuseiros M119 A2 adquiridos.
.....
4. INFORMAÇÕES RELEVANTES PARA A TOMADA DE DECISÃO
.....
c. Atualmente, os obuseiros 105 mm autorrebocados (M101 105 mm AR, M56 Oto Melara e L 118 Light Gun) mobiliam os Grupos de Artilharia de Campanha (GAC) da seguinte forma:
- 54 (cinquenta e quatro) obuseiros M56 OTO MELARA, de origem italiana, com alcance máximo de 10 km e tempo de uso no EB de cerca de 35 (trinta e cinco) anos. Distribuídos aos GAC das Brigadas de Selva, Leve e Paraquedista. Essas OM possuem, também, 06 (meia-dúzia) Mrt P M2 R 120 mm, cada.
- 140 (cento e quarenta) obuseiros M101 105 mm AR, de origem norte-americana, com alcance máximo de 11,1 km e tempo de uso no EB de cerca de 75 (setenta e cinco) anos. Mobiliam os GAC das Brigadas de Infantaria Motorizadas e Cavalaria Mecanizada; e
- 40 (quarenta) obuseiros L118 Light Gun, de origem britânica, com alcance máximo de 19 km e tempo
de uso no EB de cerca de 25 (vinte e cinco) anos. Mobiliam o 26º GAC, o 32º GAC e a AMAN.
.....
5. DADOS TÉCNICOS
a. Metas do Projeto
1) Por orientação do EME, adquirir obuseiros M119 A2, via FMS, para substituir, em primeira prioridade, os atuais M101 105 mm AR existentes nos GAC e nos estabelecimentos de ensino do EB, considerando o início do desenvolvimento do projeto a partir de 2021, abrangendo um total de 86 (oitenta e seis) peças.
2) Realizar, inicialmente, a revitalização e, posteriormente e se for viável, a modernização dos M119 A2.
3) Operar os novos materiais por no mínimo 30 (trinta) anos.
.....
c. Amplitude
1) A previsão inicial será realizar a aquisição de 86 (oitenta e seis) M119 A2 de forma faseada ao longo de 07 (sete) anos.
d. Premissas
5) O MEM adquirido por intermédio do Projeto de Modernização da Artilharia Autorrebocada 105 mm – M119 A2 deve, a priori, possuir Sistema de Comando e Controle (C2), no contexto do Sistema Artilharia de Campanha, interoperável com o Sistema de C2 adotado pelo EB.
.........
Aprova a Diretriz de Iniciação do Projeto Modernização da Artilharia Autorrebocada 105 mm – M119 A2 e cria a Equipe para a realização do Estudo de Viabilidade para o Projeto (EB20-D04.004).
......
DIRETRIZ DE INICIAÇÃO DO PROJETO DE MODERNIZAÇÃO DA ARTILHARIA AUTORREBOCADA 105 MM M119 A2 (Pjt Art AR 105 mm M119 A2)(EB20-D-04.004)
......
3. OBJETIVOS DO PROJETO
.....
b. Substituir, por meio de uma solução sistêmica completa no âmbito da Art Cmp, os atuais meios de lançamento do Subsistema Linha de Fogo, os obuseiros M101 105 mm AR, que possuem, em média, mais de 75 (setenta e cinco) anos de operação, bem como, após estudos complementares e adicionais, os obuseiros L118 e M56 Oto Melara.
.....
e. Obter, por aquisição via FMS, do Governo dos Estados Unidos da América (EUA), 86 (oitenta e seis) obuseiros M119 A2.
f. Revitalizar, por intermédio dos Parques Regionais de Manutenção e Arsenais de Guerra, de forma escalonada e anual, os obuseiros M119 A2 adquiridos.
.....
4. INFORMAÇÕES RELEVANTES PARA A TOMADA DE DECISÃO
.....
c. Atualmente, os obuseiros 105 mm autorrebocados (M101 105 mm AR, M56 Oto Melara e L 118 Light Gun) mobiliam os Grupos de Artilharia de Campanha (GAC) da seguinte forma:
- 54 (cinquenta e quatro) obuseiros M56 OTO MELARA, de origem italiana, com alcance máximo de 10 km e tempo de uso no EB de cerca de 35 (trinta e cinco) anos. Distribuídos aos GAC das Brigadas de Selva, Leve e Paraquedista. Essas OM possuem, também, 06 (meia-dúzia) Mrt P M2 R 120 mm, cada.
- 140 (cento e quarenta) obuseiros M101 105 mm AR, de origem norte-americana, com alcance máximo de 11,1 km e tempo de uso no EB de cerca de 75 (setenta e cinco) anos. Mobiliam os GAC das Brigadas de Infantaria Motorizadas e Cavalaria Mecanizada; e
- 40 (quarenta) obuseiros L118 Light Gun, de origem britânica, com alcance máximo de 19 km e tempo
de uso no EB de cerca de 25 (vinte e cinco) anos. Mobiliam o 26º GAC, o 32º GAC e a AMAN.
.....
5. DADOS TÉCNICOS
a. Metas do Projeto
1) Por orientação do EME, adquirir obuseiros M119 A2, via FMS, para substituir, em primeira prioridade, os atuais M101 105 mm AR existentes nos GAC e nos estabelecimentos de ensino do EB, considerando o início do desenvolvimento do projeto a partir de 2021, abrangendo um total de 86 (oitenta e seis) peças.
2) Realizar, inicialmente, a revitalização e, posteriormente e se for viável, a modernização dos M119 A2.
3) Operar os novos materiais por no mínimo 30 (trinta) anos.
.....
c. Amplitude
1) A previsão inicial será realizar a aquisição de 86 (oitenta e seis) M119 A2 de forma faseada ao longo de 07 (sete) anos.
d. Premissas
5) O MEM adquirido por intermédio do Projeto de Modernização da Artilharia Autorrebocada 105 mm – M119 A2 deve, a priori, possuir Sistema de Comando e Controle (C2), no contexto do Sistema Artilharia de Campanha, interoperável com o Sistema de C2 adotado pelo EB.
.........
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Em primeiro lugar é uma excelente notícia para a Art Camp auto rebocada. Finalmente vamos sair do sec XX.
Agora, trata-se de um negócio via FMS de peças que provavelmente estão estocadas, sendo originárias do US Army. A depender das condições em que elas estejam, os custos de revitalização e/ou modernização (L-119A3?) podem variar para mais ou para menos. É uma compra racional e lógica para quem não tem recursos regulares para investimento. Faz-se o que pode ser feito, na medida do possível e viável.
Estes 86 obuseiros podem mobiliar inicialmente até 4 GAC AR da inf mtz e AMAN/ESA. Se o padrão de 18 peças por GAC for adotado. Suponho que a dotação das academias devam ser priorizadas. Desta divisão, sobrariam 14 peças para a Escola Logística do EB.
Se a minha memória não me falha, hoje no EB existem cerca de 6 brigadas inf mtz (4a, 7a, 8a,10a,13a,14a) se descontadas as 4 que seriam eventualmente mecanizadas (3a, 9a, 11a e 15a bgda inf). Isso gera uma demanda de apenas 108 peças. Se considerarmos que pelo menos duas brigadas seriam aquinhoadas com os L-119A2, restariam apenas 36 peças para completar a dotação de todos os GAC da inf mtz. Honestamente, não sei porquê o EB não tenta comprar todos os obuseiros de que precisa logo de uma vez. Via FMS é possível que este material saia para nós por menos da metade do preço de um novo. E quantidade com certeza não deve ser um problema para os estoques americanos.
Haveria ainda os 4 GAC AR das bgdas cav mec que serão objeto de substituição pelos novos obuseiros AP SR. Mas essa é outra história.
Resolvido o problema da inf mtz, restariam a priori os 4 GAC leves (1o/10o Slv(2), Bda Pqdt, 12a Amv) para substituir os L-118/M-56. Bom, no redondo são mais 72 peças a serem adquiridas, se caso o padrão de 18 peças fosse adotado. Notar que os GAC Slv no papel deverão ser 8 OM. Temos somente duas. O que resulta em uma demanda latente para o futuro de mais 108 peças. Imagino que uma vez resolvida os problemas de substituição dos obuseiros atuais, poderemos pensar em compras de material novo já que aparentemente o L-119 será adotado como modelo padrão para a art camp AR.
Agora, levar 7 anos para comprar e receber míseras 80 unidades a preço de promoção das Casa Bahia é até vergonhoso.
Agora, trata-se de um negócio via FMS de peças que provavelmente estão estocadas, sendo originárias do US Army. A depender das condições em que elas estejam, os custos de revitalização e/ou modernização (L-119A3?) podem variar para mais ou para menos. É uma compra racional e lógica para quem não tem recursos regulares para investimento. Faz-se o que pode ser feito, na medida do possível e viável.
Estes 86 obuseiros podem mobiliar inicialmente até 4 GAC AR da inf mtz e AMAN/ESA. Se o padrão de 18 peças por GAC for adotado. Suponho que a dotação das academias devam ser priorizadas. Desta divisão, sobrariam 14 peças para a Escola Logística do EB.
Se a minha memória não me falha, hoje no EB existem cerca de 6 brigadas inf mtz (4a, 7a, 8a,10a,13a,14a) se descontadas as 4 que seriam eventualmente mecanizadas (3a, 9a, 11a e 15a bgda inf). Isso gera uma demanda de apenas 108 peças. Se considerarmos que pelo menos duas brigadas seriam aquinhoadas com os L-119A2, restariam apenas 36 peças para completar a dotação de todos os GAC da inf mtz. Honestamente, não sei porquê o EB não tenta comprar todos os obuseiros de que precisa logo de uma vez. Via FMS é possível que este material saia para nós por menos da metade do preço de um novo. E quantidade com certeza não deve ser um problema para os estoques americanos.
Haveria ainda os 4 GAC AR das bgdas cav mec que serão objeto de substituição pelos novos obuseiros AP SR. Mas essa é outra história.
Resolvido o problema da inf mtz, restariam a priori os 4 GAC leves (1o/10o Slv(2), Bda Pqdt, 12a Amv) para substituir os L-118/M-56. Bom, no redondo são mais 72 peças a serem adquiridas, se caso o padrão de 18 peças fosse adotado. Notar que os GAC Slv no papel deverão ser 8 OM. Temos somente duas. O que resulta em uma demanda latente para o futuro de mais 108 peças. Imagino que uma vez resolvida os problemas de substituição dos obuseiros atuais, poderemos pensar em compras de material novo já que aparentemente o L-119 será adotado como modelo padrão para a art camp AR.
Agora, levar 7 anos para comprar e receber míseras 80 unidades a preço de promoção das Casa Bahia é até vergonhoso.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Também questiono é esse tempo de impressionantes 7 anos pra receber e por pra operar 86 canhões.
Abraços
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- Glauber Prestes
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Uma dúvida:
O M119A2 é um obuseiro que saiu de fábrica em 2009 já como M119A2?
Ou é um M119 de 1989, que foi reclassificado como M119A1 em 1991, e depois foi modernizado em 2009?
O M119A2 é um obuseiro que saiu de fábrica em 2009 já como M119A2?
Ou é um M119 de 1989, que foi reclassificado como M119A1 em 1991, e depois foi modernizado em 2009?
http://www.tireoide.org.br/tireoidite-de-hashimoto/
Cuidado com os sintomas.
Você é responsável pelo ambiente e a qualidade do fórum que participa. Faça sua parte.
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- flavio pereira montes
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
So por curiosidade, tem uma modernização feita pelo Picatinny Arsenal, do US Amy, abaixo é só uma parte que traduzi no google, a materia inteira esta no link:
https://www.army.mil/article/70329/m119 ... _firepower
"Nós descobrimos com o obus M777A2 155 mm, ter o controle digital mudou a artilharia e como os artilheiros apóiam a luta", disse Gooding.
"Com a capacidade de mirar com mais precisão, há menos interação humana e interpretação humana porque os soldados usam um computador para dizer a eles para onde o tubo de canhão deve apontar."
PROGRAMAS
O desenvolvimento de software e a integração do sistema digital de controle de incêndio ao M119A2 foram conduzidos internamente na ARDEC, eliminando assim a necessidade de um contratante principal externo.
Noventa por cento do software usado no M119A2 foi retirado do M777A2. Isso fornece uma padronização útil entre os três obuseiros do Exército, o M777A2, o obus autopropelido Paladin de 155 mm e agora o M119A2.
"O software Paladin foi desenvolvido e agora é mantido aqui em Picatinny, o mesmo acontece com o Howitzer M777A2. Agora, o software associado ao M119A2 digitalizado também reivindicará suas raízes em Picatinny. O mesmo laboratório governamental será responsável pelo software em todas as três peças de artilharia do Exército, algo que nosso usuário, TCM-BCT (Gerente de Capacidade TRADOC para Equipes de Combate de Brigada), tem pressionado ", disse Gooding.
https://www.army.mil/article/70329/m119 ... _firepower
"Nós descobrimos com o obus M777A2 155 mm, ter o controle digital mudou a artilharia e como os artilheiros apóiam a luta", disse Gooding.
"Com a capacidade de mirar com mais precisão, há menos interação humana e interpretação humana porque os soldados usam um computador para dizer a eles para onde o tubo de canhão deve apontar."
PROGRAMAS
O desenvolvimento de software e a integração do sistema digital de controle de incêndio ao M119A2 foram conduzidos internamente na ARDEC, eliminando assim a necessidade de um contratante principal externo.
Noventa por cento do software usado no M119A2 foi retirado do M777A2. Isso fornece uma padronização útil entre os três obuseiros do Exército, o M777A2, o obus autopropelido Paladin de 155 mm e agora o M119A2.
"O software Paladin foi desenvolvido e agora é mantido aqui em Picatinny, o mesmo acontece com o Howitzer M777A2. Agora, o software associado ao M119A2 digitalizado também reivindicará suas raízes em Picatinny. O mesmo laboratório governamental será responsável pelo software em todas as três peças de artilharia do Exército, algo que nosso usuário, TCM-BCT (Gerente de Capacidade TRADOC para Equipes de Combate de Brigada), tem pressionado ", disse Gooding.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Glauber Prestes escreveu: ↑Sex Abr 30, 2021 3:02 pm Uma dúvida:
O M119A2 é um obuseiro que saiu de fábrica em 2009 já como M119A2?
Ou é um M119 de 1989, que foi reclassificado como M119A1 em 1991, e depois foi modernizado em 2009?
Pelo que entendi é um pouco de cada, se teria que saber de quais lotes viriam estes Howitzers; como é pelo FMS, diria que são os velhinhos.
https://www.army-technology.com/project ... -howitzer/
O que eu ainda não entendi é o que justifica usar um tipo aparentemente tão pouco efetivo de arma hoje em dia: parte de suas atribuições podem ser cobertas por Mrt 120 para tiro indireto (se necessário em alcance pode-se usar Mun RAP e/ou em precisão as guiadas) que tem a vantagem extra de ser feito aqui; para tiro direto há Msl (com e sem guiagem) e para qualquer coisa além o 155.
https://www.army-technology.com/project ... -howitzer/
O que eu ainda não entendi é o que justifica usar um tipo aparentemente tão pouco efetivo de arma hoje em dia: parte de suas atribuições podem ser cobertas por Mrt 120 para tiro indireto (se necessário em alcance pode-se usar Mun RAP e/ou em precisão as guiadas) que tem a vantagem extra de ser feito aqui; para tiro direto há Msl (com e sem guiagem) e para qualquer coisa além o 155.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Facilidade de pagamento ?
Sobre a quantidade , houve entregas do morteiro 120 mm , além de revitalização de vários obuseiros pelos arsenais de guerra !
Além disso temos novos Astros e M-109 no inventário
Sobre a quantidade , houve entregas do morteiro 120 mm , além de revitalização de vários obuseiros pelos arsenais de guerra !
Além disso temos novos Astros e M-109 no inventário
Gogogas !
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Obuseiro M119A2 para o Brasil?
Por Paulo Roberto Bastos Jr. -maio 1, 2021
Em 1998, iniciou o chamado “Light Artillery System Improvement Programme (LASIP) Block I”, que adicionou um sistema recuperador de baixa temperatura, tampa de acesso aprimorada, conjunto de luz traseira simplificado, suportes para incluir um cronógrafo e sistema de computador de tiro e aumentou o diâmetro do freio de boca. Também aconteceram modificações para reduzir a manutenção e aumentar a vida útil. As peças que passaram por esse programa foram redesignadas como M119A1.
Já nas melhorias trazidas pelo LASIP Block II a caixa de engrenagens de elevação foi redesenhada tendo sido retirado o trítio radioativo do controle de incêndio. Também foi mudado o recuo e o hardware de monitoramento, um novo “buffer”, um sistema mais eficiente de compactador/extrator e uma barra de rolagem para minimizar os danos durante o lançamento por paraquedas. Essas alterações foram concluídas em 2004 e os obuses modificados passaram a M119A2.
https://tecnodefesa.com.br/obuseiro-m11 ... -o-brasil/
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M119A1/A2 105mm Towed Howitzer
The M119A1/A2 is a lightweight towed howitzer in service with the US Army. The howitzer provides direct and indirect fire support to the forces deployed in combined arms operations.
https://www.army-technology.com/project ... -howitzer/
Por Paulo Roberto Bastos Jr. -maio 1, 2021
Em 1998, iniciou o chamado “Light Artillery System Improvement Programme (LASIP) Block I”, que adicionou um sistema recuperador de baixa temperatura, tampa de acesso aprimorada, conjunto de luz traseira simplificado, suportes para incluir um cronógrafo e sistema de computador de tiro e aumentou o diâmetro do freio de boca. Também aconteceram modificações para reduzir a manutenção e aumentar a vida útil. As peças que passaram por esse programa foram redesignadas como M119A1.
Já nas melhorias trazidas pelo LASIP Block II a caixa de engrenagens de elevação foi redesenhada tendo sido retirado o trítio radioativo do controle de incêndio. Também foi mudado o recuo e o hardware de monitoramento, um novo “buffer”, um sistema mais eficiente de compactador/extrator e uma barra de rolagem para minimizar os danos durante o lançamento por paraquedas. Essas alterações foram concluídas em 2004 e os obuses modificados passaram a M119A2.
https://tecnodefesa.com.br/obuseiro-m11 ... -o-brasil/
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M119A1/A2 105mm Towed Howitzer
The M119A1/A2 is a lightweight towed howitzer in service with the US Army. The howitzer provides direct and indirect fire support to the forces deployed in combined arms operations.
https://www.army-technology.com/project ... -howitzer/
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