EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani
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Re: EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani
Fora do Tópico:
LEI Nº 12.918, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2013.
Altera o art. 1º da Lei nº 7.150, de 1º de dezembro de 1983, que fixa os efetivos do Exército em tempo de paz.
A P R E S I D E N T A D A R E P Ú B L I C A Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º O art. 1º da Lei nº 7.150, de 1º de dezembro de 1983, passa a vigorar com as
seguintes alterações:
"Art. 1º Os efetivos do Exército em tempo de paz terão os seguintes limites:
I - 182 (cento e oitenta e dois) Oficiais-Generais;
II - 40.000 (quarenta mil) Oficiais;
III - 75.000 (setenta e cinco mil) Subtenentes e Sargentos; e
IV - 210.510 (duzentos e dez mil, quinhentos e dez) Cabos e Soldados.
TOTAL..........................325.692 militares........................................................" (NR)
Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
(Portaria publicada no DOU nº 248, de 23 DEZ 13 - Seção 1)
Boletim do Exército nº 2, de 10 de janeiro de 2014
A regulamentação da lei dá os percentuais mínimos a serem atingidos anualmente
TOTAL GERAL DOS EFETIVOS ESPECIFICAÇÃO QUANTIDADE (2015) e (2014)
OFICIAIS GENERAIS 151-148
OFICIAIS DE CARREIRA 21.031-19.465
TEMPORÁRIOS 8.835-8.135
SOMA PARCIAL 29.866 – 27.600
PRAÇAS SUBTENENTES E SARGENTOS DE CARREIRA 33.428 – 34.741
DO QUADRO ESPECIAL 8.205-9.352
TEMPORÁRIOS 9.463- 9.413
SOMA PARCIAL 51.096 - 53506
TAIFEIROS, CABOS E SOLDADOS TAIFEIROS 50-50
CABOS 25.000 – 29.300
SOLDADOS 113.500 – 109.000
SOMA PARCIAL 138.550 – 138.550
TOTAL GERAL 219.663-219.604
A primeira coluna é o efetivo para 2015.
LEI Nº 12.918, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2013.
Altera o art. 1º da Lei nº 7.150, de 1º de dezembro de 1983, que fixa os efetivos do Exército em tempo de paz.
A P R E S I D E N T A D A R E P Ú B L I C A Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º O art. 1º da Lei nº 7.150, de 1º de dezembro de 1983, passa a vigorar com as
seguintes alterações:
"Art. 1º Os efetivos do Exército em tempo de paz terão os seguintes limites:
I - 182 (cento e oitenta e dois) Oficiais-Generais;
II - 40.000 (quarenta mil) Oficiais;
III - 75.000 (setenta e cinco mil) Subtenentes e Sargentos; e
IV - 210.510 (duzentos e dez mil, quinhentos e dez) Cabos e Soldados.
TOTAL..........................325.692 militares........................................................" (NR)
Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
(Portaria publicada no DOU nº 248, de 23 DEZ 13 - Seção 1)
Boletim do Exército nº 2, de 10 de janeiro de 2014
A regulamentação da lei dá os percentuais mínimos a serem atingidos anualmente
TOTAL GERAL DOS EFETIVOS ESPECIFICAÇÃO QUANTIDADE (2015) e (2014)
OFICIAIS GENERAIS 151-148
OFICIAIS DE CARREIRA 21.031-19.465
TEMPORÁRIOS 8.835-8.135
SOMA PARCIAL 29.866 – 27.600
PRAÇAS SUBTENENTES E SARGENTOS DE CARREIRA 33.428 – 34.741
DO QUADRO ESPECIAL 8.205-9.352
TEMPORÁRIOS 9.463- 9.413
SOMA PARCIAL 51.096 - 53506
TAIFEIROS, CABOS E SOLDADOS TAIFEIROS 50-50
CABOS 25.000 – 29.300
SOLDADOS 113.500 – 109.000
SOMA PARCIAL 138.550 – 138.550
TOTAL GERAL 219.663-219.604
A primeira coluna é o efetivo para 2015.
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Re: EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani
Por favor, uma curiosidade: destes 25 mil cabos e 113.500 soldados quantos seriam os engajados/reengajados?jauro escreveu:CABOS 25.000
SOLDADOS 113.500.
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Re: EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani
Sei disso, ainda assim, discordo.jauro escreveu:Existe a Lei do Serviço Militar (LSM) e o Regulamento desta Lei (RLSM). E Leis são cumpridas e não para serem alteradas por Generais.O número de recrutas foi aumentado recentemente, há leis que regem o efetivo militar, não da para reduzir assim ao gosto dos generais, quer dizer, mesmo que eles quisessem reduzir.
Acho que leis para regular efetivos mais atrapalham do que ajudam, a determinação do efetivo deveria ficar a cargos dos generais, não dos deputados, e sim, eu sei que, quando os generais tem liberdade demais por vezes ocorrem desmandos como já ocorreram em muitas forças mundo afora, mas isso se resolve combatendo os desmandos e os generais incompetentes, não criando limitações sem sentido.
Ao se delegar uma função para alguém (no caso, a administração do exército a um general) esse cumprirá muito melhor a tarefa tendo liberdade para executá-la.
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Re: EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani
De 39 ministérios, apenas 10-15 são de importância, os demais poderiam ser anexados a outro, como ministério da pesca ao da agropecuária e outros não tem serventia, como ministério da mulher ou da justiça social. São cabides de emprego pra ganhar partidos e aqueles movimentos que não ajudam em nada.
São 29-24 ministérios que podem ser anexados ou simplesmente extintos. Fora os demais meios de corte, como por exemplo algumas benefícios, mas ai ninguém quer perder a mamata.
Abs.
São 29-24 ministérios que podem ser anexados ou simplesmente extintos. Fora os demais meios de corte, como por exemplo algumas benefícios, mas ai ninguém quer perder a mamata.
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Re: EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani
Eu acho que há um equívoco.Marechal-do-ar escreveu:Acho que leis para regular efetivos mais atrapalham do que ajudam, a determinação do efetivo deveria ficar a cargos dos generais, não dos deputados,(...).
Realmente, a lei é escrita e aprovada em votação por deputados (e talvez senadores). Mas essa lei não é oriunda das cabeças deles.
São os generais que decidem qual o número de corpos de tropas e efetivos de militares eles julgam ser necessários. Então, através de seus elementos de ligação com o Congresso Nacional, encaminham essas propostas que são convertidas em projetos de lei e aprovadas.
Ou seja, o efetivo do Exército é aquilo que o seu Alto-Comando quer. Os políticos simplesmente, atendem os anseios dos generais.
Em outros países, provavelmente, as coisas se passam de forma diferente e os líderes militarem assistem a cortes de efetivos, a contragosto. Inclusive, até mesmo com reorganizações internas dos corpos de tropa.
Um exemplo: no Canadá, os batalhões de infantaria até os anos 1990 (se a memória não me falha) tinham quatro companhias de fuzileiros. Mas, uma redução de efetivos determinada pelo governo, levou ao Exército canadense a redução para três companhias.
Outro exemplo curioso de um texto que pretendo traduzir e postar aqui no fórum DB. Em 1981 o governo britânico estava reduzindo o número de navios da Real Marinha. O comando profissional desta força, a fim de tentar salvar um navio de escolta (fragata ou destróier) propôs ao Ministério da Defesa que descartasse o navio quebra-gelo Endurance. Quando soube disso, o Ministério do Exterior protestou, porque considerava importante a manutenção deste navio como fator de dissuasão contra a Argentina. Então, antes que uma decisão fosse tomada, veio a Guerra das Falklands e o Endurance foi fundamental nos primeiros lances da conflagração.
O fato é que, eu duvido profundamente que existam muitos políticos seja no Congresso, seja no atual Ministério da Defesa de Jaques Wagner que sejam capacitados a discutirem estes assuntos e tomarem a liderança na organização territorial e de efetivos das Forças Armadas brasileiras. Eles, simplesmente, atendem os pedidos dos chefes militares, a menos, é claro, que existam restrições orçamentárias sérias.
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Re: EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani
Dificílima esta conta já que cada unidade tem um percentual de NB e EV para cabos e soldados.Clermont escreveu:Por favor, uma curiosidade: destes 25 mil cabos e 113.500 soldados quantos seriam os engajados/reengajados?jauro escreveu:CABOS 25.000
SOLDADOS 113.500.
Um exemplo recente:
ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO
PORTARIA Nº 015-EME, DE 14 DE JANEIRO DE 2015.
Estabelece os percentuais do núcleo-base de cabos e
soldados do Centro de Logística de Mísseis e Foguetes.
O CHEFE DO ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO, no uso da atribuição que lhe confere
o art. 18 das Instruções Gerais para a Prorrogação do Tempo de Serviço Militar de Cabos e Soldados
(IG 10-06), aprovadas pela Portaria do Comandante do Exército nº 257, de 30 de abril de 2009, resolve:
Art. 1º Estabelecer os percentuais do Grupo 5 (60% Cb NB e 40% Sd NB) para o núcleobase
de cabos e soldados do Centro de Logística de Mísseis e Foguetes.
Art. 2º Determinar que esta portaria entre em vigor na data de sua publicação.
NB-nucleobase.
EV- efetivo variável.
NB(cb e sd) + EV (cb e sd)= efetivo de Cb e Sd.
O exemplo acima é do grupo 5. Existem 6 ou 7 grupos variando de 100/100 até 40 por 20.
Mais 02 exemplos:
PORTARIA Nº 064-EME, DE 24 DE MARÇO DE 2015.
Altera os percentuais do núcleo-base de cabos e
soldados da Companhia de Defesa Química,
Biológica, Radiológica e Nuclear.
O CHEFE DO ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO, no uso da atribuição que lhe
confere o art. 18 das Instruções Gerais para a Prorrogação do Tempo de Serviço Militar de Cabos e
Soldados (IG 10-06), aprovadas pela Portaria do Comandante do Exército nº 257, de 30 de abril de 2009,
resolve:
Art. 1º Alterar, para o Grupo 1 (100% Cb NB e 100% Sd NB), os percentuais do núcleobase
de cabos e soldados da Companhia de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear.
Art. 2º Estabelecer que esta portaria entre em vigor na data de sua publicação.
Art. 3º Revogar a Portaria do Estado-Maior do Exército nº 61, de 22 de abril de 2013.
PORTARIA Nº 065-EME, DE 24 DE MARÇO DE 2015.
Estabelece os percentuais do núcleo-base de cabos e
soldados da Bateria de Comando do Comando de
Artilharia do Exército.
O CHEFE DO ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO, no uso da atribuição que lhe
confere o art. 18 das Instruções Gerais para a Prorrogação do Tempo de Serviço Militar de Cabos e
Soldados (IG 10-06), aprovadas pela Portaria do Comandante do Exército nº 257, de 30 de abril de 2009,
resolve:
Art. 1º Estabelecer os percentuais do Grupo 6 (50% Cb NB e 30% Sd NB) para o núcleobase
de cabos e soldados da Bateria de Comando do Comando de Artilharia do Exército.
Art. 2º Determinar que esta portaria entre em vigor na data de sua publicação.
Cada Unidade tem o seu efetivo (EV + NB), conforme os seus quadros de organização e as suas necessidades.
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Re: EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani
É isso mesmo.Clermont escreveu:Eu acho que há um equívoco.Marechal-do-ar escreveu:Acho que leis para regular efetivos mais atrapalham do que ajudam, a determinação do efetivo deveria ficar a cargos dos generais, não dos deputados,(...).
Realmente, a lei é escrita e aprovada em votação por deputados (e talvez senadores). Mas essa lei não é oriunda das cabeças deles.
São os generais que decidem qual o número de corpos de tropas e efetivos de militares eles julgam ser necessários. Então, através de seus elementos de ligação com o Congresso Nacional, encaminham essas propostas que são convertidas em projetos de lei e aprovadas.
Ou seja, o efetivo do Exército é aquilo que o seu Alto-Comando quer. Os políticos simplesmente, atendem os anseios dos generais.
Em outros países, provavelmente, as coisas se passam de forma diferente e os líderes militarem assistem a cortes de efetivos, a contragosto. Inclusive, até mesmo com reorganizações internas dos corpos de tropa.
Um exemplo: no Canadá, os batalhões de infantaria até os anos 1990 (se a memória não me falha) tinham quatro companhias de fuzileiros. Mas, uma redução de efetivos determinada pelo governo, levou ao Exército canadense a redução para três companhias.
Outro exemplo curioso de um texto que pretendo traduzir e postar aqui no fórum DB. Em 1981 o governo britânico estava reduzindo o número de navios da Real Marinha. O comando profissional desta força, a fim de tentar salvar um navio de escolta (fragata ou destróier) propôs ao Ministério da Defesa que descartasse o navio quebra-gelo Endurance. Quando soube disso, o Ministério do Exterior protestou, porque considerava importante a manutenção deste navio como fator de dissuasão contra a Argentina. Então, antes que uma decisão fosse tomada, veio a Guerra das Falklands e o Endurance foi fundamental nos primeiros lances da conflagração.
O fato é que, eu duvido profundamente que existam muitos políticos seja no Congresso, seja no atual Ministério da Defesa de Jaques Wagner que sejam capacitados a discutirem estes assuntos e tomarem a liderança na organização territorial e de efetivos das Forças Armadas brasileiras. Eles, simplesmente, atendem os pedidos dos chefes militares, a menos, é claro, que existam restrições orçamentárias sérias.
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Re: EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani
Usei essa postagem sua Tulio, mas avisei a fonte e quem foi o usuário que a fez. Tem algum problema(Foi no feicisbuúk )?
Túlio escreveu:Ckrauslo escreveu:Ah agora entendi, to meio devagar a madrugada toda estudando para concurso do banco, ai fica minha pergunta agora, sera que só ampliariam o guarani? sera que é tão simples ou precisaria revisar projeto, ampliando o trilho de direção, eixos, potencia do motor etc "Sendo quase um projeto novo"
Seria OPCIONAL, não OBRIGATÓRIO. Senão vejamos, na comparação com outros dois 8 x 8 bem conhecidos:
STRYKER - O Guarani VBTP mede apenas 04 cm a menos em comprimento, ou seja, não seria, ao menos em tese, fundamental esticar o carro e seu "trilho" para botar mais um eixo. A rigor, não aumentaria tanto o peso, a ponto de necessitar de outro motor. Até pelo primeiro nome (Urutu III) dado, creio que é 6 x 6 simplesmente porque o EB estava acostumado a isso, jamais tendo operado um 8 x 8 moderno. Ademais, ao contrário do Stryker, o Guarani é Anfíbio.
SUPERAV - Aí sim, precisaria espichar. Mas só vejo um VBTP Anf com a capacidade do Piranha IIIC se for para exportação - e num mercado saturadíssimo - pois os Piranhas do CFN estão novinhos e por aqui se usa as coisas até o osso, só Deus sabe quando irão trocar. Já o EB, com seu GC de 09 praças, está perfeitamente servido com o modelo atual, apesar de, se tivesse optado por fazê-lo com as mesmas dimensões mas com um eixo a mais, reduziria a pressão sobre o solo, tornando-o mais efetivo em determinados terrenos (mais difíceis para um 6 x 6).
STRIKER e SUPERAV - o Guarani, mesmo que fosse esticado, continuaria a ser mais estreito que ambos e bem mais baixo que o Stryker, ou seja, conservaria vantagens em peso (que poderiam ser aproveitadas para reforçar a proteção), aerotransportabilidade e mobilidade. Aí entraria uma outra possibilidade:
Guarani VBR e VBCI 8 x 8
Quem já andou no Guarani conhece o excelente espaço interno e o conforto inerente a isso. É coisa de 1º mundo, acreditem. É só comparar, por exemplo, os assentos da tropa no nosso carro e nos outros citados (Stryker e Piranha), é uma baita diferença em conforto e segurança. Dá até para viajar nele e ir charlando com a tigrada (já que não tem janela), pois o ruído interno do motor (bem como a eficiência da suspensão) é semelhante ao de uma boa pick-up.
Torres perfurantes do casco como a CT-CV 105 e alguma com Can 30 caberiam tranquilamente no espaço já existente no chassis original que, como dito acima (e exemplificado com o Stryker), ao menos em tese não precisa esticar nada para poder botar mais um eixo, agora fundamental para suportar o aumento de peso. Claro, seria brabo manter a capacidade anfíbia (o que tem seu lado positivo: reduziria peso e complexidade ao retirar os impulsores aquáticos e sistemas correlatos) mas, com o rebaixamento do habitáculo para instalar as ditas torres, ganharia em estabilidade e pouparia mais peso, o que, para a VBR, compensaria perfeitamente o da torre; na VBCI, permitiria com maior folga - novamente em tese - a implementação de uma característica sine qua non para ser considerado uma verdadeira VBCI: a capacidade de sobreviver a um impacto de sua própria arma*.
Claro, o aumento de peso implicaria necessariamente em um novo conjunto propulsor/transmissão, mas mesmo isso não acarretaria grandes problemas em logística/manutenção, a linha Iveco Cursor tem vários modelos (o do SuperAV 8 x 8, por exemplo, é um 13 6L de 500 hp - podendo chegar a 560 - enquanto o do Guarani 6 x 6 é um 9 6L de 383 hp), todos de 6 cil. em linha e 4 válvulas p/ cil. As duas rodas extras absorveriam o aumento de peso do carro.
* - O advento de VBCIs com peça 30 x 173 mm esculhambou a norma STANAG 4569, a qual só vai até o nível V que, no quesito Proteção Contra Munição Cinética, exige a capacidade de resistir a um disparo de 25 mm APDS-T (M791) voando a 1258 m/s, a uma distância mínima de 500 m. Como é mandatório que uma VBCI seja capaz de resistir a um disparo APDS-T de sua própria arma, os fabricantes se viram como podem. Por exemplo, a NEXTER integrou em sua VBCI 8 x 8 de quase 30 tons uma modesta peça 25 x 137; já a joint-venture Alemã entre a KMW e a Rheinmetall insistiu no 30 x 173 para seu Puma IFV (sobre lagartas) e passou direto das 40 tons.
Um suposto Guarani 8 x 8 VBCI mantendo seu comprimento e largura e reduzindo a altura - sempre em tese - pouparia peso suficiente para poder ficar ali pelas 30 tons ou menos (com add-ons na blindagem, claro) e resistir a um disparo de sua própria peça 30 mm.
ANEXO
COMPARAÇÃO DIMENSIONAL ENTRE O URUTU 6 X 6, GUARANI 6 X 6 E STRYKER 8 X 8
- Túlio
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Re: EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani
Sem problemas, cupincha. Faltou, para a comparação ficar BEM completa (a favor de um Guarani 8x8), mostrar que um LAV 8x8 é mais de meio metro mais curto.
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P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani
Gostei do post. gosto do Guarani 6X6, só não gosto da torreta do canhão de 30 milimitros.
Acho muito alto.
Acho muito alto.
Re: EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani
Quanto a questão do aumento e redução da tropa prá encerrar o papo.
Oficial formado, comando dado. Comando dado tropa pronta. ninguem se forma oficial e quer ficar sem comando. Ao inves de se fazer como ns outros paises e que se diminui o tamnho da tropa mantendo-se ao maximo a sua composição básica. Por aqui manten-se o mesmo tamanho da 2ª guerra. Hoje arrisco a dizer que se o exercito tivesse 120/150.000 homens em suas fileiras bem treinados com alta capacidade de deslocamento pelo território e com um conheciemnto situacional adeguado daria conta. Más.....
Oficial formado, comando dado. Comando dado tropa pronta. ninguem se forma oficial e quer ficar sem comando. Ao inves de se fazer como ns outros paises e que se diminui o tamnho da tropa mantendo-se ao maximo a sua composição básica. Por aqui manten-se o mesmo tamanho da 2ª guerra. Hoje arrisco a dizer que se o exercito tivesse 120/150.000 homens em suas fileiras bem treinados com alta capacidade de deslocamento pelo território e com um conheciemnto situacional adeguado daria conta. Más.....
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Re: EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani
Nas Falklands, os argentinos descobriram, da pior forma, que nem sempre "comando dado" é igual a "tropa pronta".ciclope escreveu:Oficial formado, comando dado. Comando dado tropa pronta.
O Exército brasileiro na década de 1940 tinha alguma coisa por volta de 90 mil homens. Hoje, tem um efetivo autorizado de uns 220 mil.Por aqui manten-se o mesmo tamanho da 2ª guerra
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Re: EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani
Acho que o que ele quis dizer é que a tendência é reduzir os efetivos, não aumentar.Clermont escreveu:O Exército brasileiro na década de 1940 tinha alguma coisa por volta de 90 mil homens. Hoje, tem um efetivo autorizado de uns 220 mil.
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Re: EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani
Olha sem querer alongar esta conversa, mas, no Brasil não se pode pensar o exército apenas levando-se em conta o seu tamanho em relação ao maior ou menor preparo da tropa. Temos condições diferentes de outros países que devem ser levadas em consideração ao se analisar esta condicionante.
O EB não pode ser um exército anão, assim como não precisa ser um gigante de barro. O ideal é encontrar o equilíbrio.
No meu entender, uma organização com 220 mil homens e mulheres, não é uma tropa demasiado grande, para um país com as necessidades de defesa que o Brasil tem. Seria grande ser fôssemos do tamanho do Paraguai ou o Suriname. Mas com tudo isso aí que temos para dar conta, acabo achando as vezes que é até pouco.
abs
O EB não pode ser um exército anão, assim como não precisa ser um gigante de barro. O ideal é encontrar o equilíbrio.
No meu entender, uma organização com 220 mil homens e mulheres, não é uma tropa demasiado grande, para um país com as necessidades de defesa que o Brasil tem. Seria grande ser fôssemos do tamanho do Paraguai ou o Suriname. Mas com tudo isso aí que temos para dar conta, acabo achando as vezes que é até pouco.
abs
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