Fórum Defesa Brasil

knigh7 escreveu:

jp escreveu:Ouvidere Ahab* nobilis, navigatore meum: Prudens futuri temporis exitum caliginosa nocte premit Deus (e de poucos). Asinus lyra cantum audit, non inteligit.

Tranqüilza-te, os fatos não poderão ser contestados.

Abçs.

JP,

Vc deveria entrar para a ABL.
Vc é phoda com as palavras
Eu não entendi nada -e não foi a primeira vez. Mas que vc é phoda, é.

Carlos Mathias escreveu:Hmmmm...

Agora já não se sabe SE serão as tais GE.

E quer dizer que dominar a J-85, que chegou aqui empurrando a caravela de Cabral, é o mesmo que dominar o último modelo da GE em termos de motores de caça, para o qual não existe peça no mercado civil, e que é bem diferente, para não dizer completamente diferente, do mercado militar.
Eu suspeito que o Marino falou algo sobre isso, que GE LM-2500 tem manutenção no mercado civil e que é um motor usado numa porrada de coisas, aplicações civis, logo, há peças no mercado civil, que é muito diferente do mercado militar, mais ainda do mercado de motores de caças, especialíssimos.

Quanto aviões comerciais voam com as GE-414?

USAntiago, que motor a MB usaria hoje no lugar das LM, sem grandes alterações?

marcelo l. escreveu:Bom, vindo que errei e o relatório do NJ não vazou na sexta-feira..., a questão somos aliados ou amigos é simples, somos aliados dos EUA, as divergências com um império devido a gama de interesses é de se esperar de um país que hoje tem interesses internacionais devido ao comércio que nos trás mais amigos, isso ocorre com o Japão ou mesmo Corea quem lê vê trombadas de tempos em tempos e a atual política americana é por especialistas como a Foreign Policy agressiva e não quer abrir mão de qualquer espaço, coisa que faz entrar em choque com países como Brasil, Turquia, África do Sul, países bem atuantes devido aos novos interesses e expansão de suas áreas de influência.

Sobre NJ, ele acha que encontrou a fórmula que é um caça ocidental (até por que quem o conhece minimamente sabe que ele é centro em termos políticos nacionais) que dará ao país tecnologia necessária para aviação civil até 2050 (os franceses pretendem só aprimorar seu caça e fazer dobradinha com o Neuron, é uma aposta que em termos de ToT realmente é interessante para nós) e dentro das possibilidades atuais do BNDES de financiar novos produtos.

Não vejo a escolha como uma afronta ao americanos, mas sim uma tentativa de ficar na área de influência, mas ao mesmo tempo conseguir um avião que nos dê condições de ter produtos que possamos vender todos os países que fazem parte da nossa balança comercial, temos boas relações e superavit, sem embaraços por detalhes.

E de quebra (Brasília) acredita-se que o Brasil terá o melhor caça da América do Sul por muitos anos, as informações colhidas em outras forças áreas e revistas especializadas são bem elogiosas.

A conta que se faz em Brasília ainda é preço rafale - KC390 = líquido...isso pelos números apresentados é menos que o valor apresentado pela Boeing, por que isso? Só os franceses aceitaram assinar um contrato de compra dos referidos aviões, nem americanos e suecos aceitaram apesar do dito aqui, uma diferença que todo prometido de qualquer um estará no contrato, tanto há pressão dos países envolvidos, como há do Brasil de cada um comprar aviões, seja supertucano, seja KC-390, mas não se aceita o fica para amanhã, por que este filme já se viu no passado e qualquer das partes já assinando são complicadas pelo que é dito no fórum, advinha só prometendo.

Divino Alves escreveu:Marino,
"Só que não sabe se é esta a turbina que vai ser adotada nos novos escoltas. Espero que sim, pois ao contrário da turbina que ele quer ver aqui no mosquito, na LM 2500 o Brasil possui empresas, nacionais, e não só a CELTA, que tem competência instalada para a manterem, tanto de sobressalentes como de mão-de-obra".
Não existe atualmente nenhuma empresa nacional, muito menos a CELMA, com capacidade já instalada para manter, em todos os seus níveis de manutenção, as LM 2500.
Fabricar peças, nem pensar.

jp escreveu:Ouvidere Ahab* nobilis, navigatore meum: Prudens futuri temporis exitum caliginosa nocte premit Deus (e de poucos). Asinus lyra cantum audit, non inteligit.

Tranqüilza-te, os fatos não poderão ser contestados.

Abçs.



(*) Ahab: O indômito e tenaz personagem de Herman Melville, capitão do Pequod.

helio escreveu:

Bender escreveu: Bender
antes de tomar conclusões tendenciosas, por favor não se esqueça que os EUA não forçaram um acordo militar com o Brasil, e o Brasil aceitou as clausulas de compra ou arrendamento de forma soberana, portanto um signatário tem que respeitar as clausulas.
Caso contrário, por que não comprou navios de algum outro país? Nós ja´tivemos antes cruzadores ingleses, submarinos italianos....
O Brasil aceitou as condições porque quis....
Não venha satanizar o vendedor se foi o comprador que fez a escolha equivocada!


Abraços
Hélio

O Sr. comenta meus posts,eu recebo teus comentários de bom grado e respeito suas observações mesmo não concordando com algumas,isso se chama preservar a liberdade de quem comenta ou observa,ok? Que necessariamente não precisam ser contestadas,apenas julgadas por terceiros já basta.

No mais, desculpe-me,se ao fazer uma observação bem humorada de teu post, ofendi ou satanizei os EUA,e por tabela te ofendi. e provoquei essa reação sua,foi involuntário da minha parte.

Fique tranquilo já sei que não devo usar mais teus posts com esse intuito,me colocarei no meu lugar.

Sds.

Divino Alves escreveu:Divino, eu fui Comandante de um navio que usa LM 2500.
O AMRJ possui uma relação de empresas nacionais, outras que a CELTA, que fazem a manutenção das turbinas, inspeções de grande monta, como a que meu navio sofreu, como a que a CV Julio de Noronha está sofrendo, com substituição de palhetas inclusive.
A CELTA entra em licitação com estas outras empresas, e não ganha simplesmente por ser a "autorizada" no Brasil, tendo em vista a qualificação já existente no país.
Mas vc deve ter mais experiência que o AMRJ, que a Petrobrás, que a Eletrobrás, etc.
Sinceramente, não quero discutir mais sobre hardware, não tenho mais saco.

Marino,
Embora respeitando a sua falta de saco, que o seu amigo CM tanto admira pela alta resiliência, insisto em lhe informar que, primeiro: o nome da empresa a que se refere é GE-Celma e não CELTA. Segundo: nenhuma empresa nacional faz revisão-geral nas LM 2500. Terceiro: não tenho mais experiência que o AMRJ, que a Petrobrás, que a Eletrobrás, etc., mas sei muito bem do que lhe fiz o favor de informar, e que você já deveria saber, pois comandou um navio equipado com a LM 2500.

Carlos Mathias escreveu: Olha, o avião pode até sair sim, mas navio da MB já teve alguns parados no porto por bloqueio dos EUA e da GE.

Da MB?!! Vc está sonhando acordado?

O que aconteceu foi durante a transição entre os governos Bush e Obama, a burocracia do DoS reviu os contratos de fornecimento de equipamentos militares para o estrangeiro o que atrasou a liberação de turbinas LM2500 para serem instaladas em novas fragatas indianas em construção.

Marino escreveu:O CM não está dormindo acordado.
Provas?
Não em um fórum aberto, sinto.
Acredite quem quiser. Corroboro o dado do CM, se meu testemunho tem valor para alguém.