TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação

Qual o caça ideal para o FX?

F/A-18 Super Hornet
284
22%
Rafale
619
47%
Gripen NG
417
32%
 
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juarez castro
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#40831 Mensagem por juarez castro » Dom Jun 06, 2010 9:26 pm

Marino escreveu:
Bourne escreveu:O que interessa é o contrato assinado. E não será assinado nessa gestão. Não há tempo hábil para tal.
Suas previsões estão falhando.
Esta está indo pelo mesmo caminho. Tá precisando fazer um polimento na bola de cristal. :lol:
Neste caso o Bourne tem razão, não há tempo hábil para se formatar todos os detalhes que envolvem um contrato desta magnitude, haverá sim a assinatura de um protoclo de intenções se iniciarão os cantatos para elaboração de todos os requsitos contratuais que como o Sr. bem sabe, em um neg´coio desta magnitude, dificilmente leve menos do que um ano, vide o contrato do PROSUB.

Grande abraço




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Alcantara
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#40832 Mensagem por Alcantara » Seg Jun 07, 2010 9:40 am

Bender escreveu:A FAB merece mesmo é F5, que fica mais de acordo com suas ambições.
C@r@7h0... o Sacro Santo Governo Federal posterga, ad infinitum, a tão propalada "decisão política", e a culpa disso tudo AINDA é da FAB. :?:

Porra, ainda essa ladainha? :roll:




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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#40833 Mensagem por Marino » Seg Jun 07, 2010 10:47 am

Estado de São Paulo

REPORTAGEM ESPECIAL
AVIÕES VÃO VOAR ATÉ 2021
Tigre renovado é o principal caça da FAB
Embraer completa a modernização de 46 jatos F-5E na unidade de Gavião Peixoto, a fábrica de
aviões de combate
Roberto Godoy - O Estado de S.Paulo
Os dias andam agitados na linha de produção de máquinas de
guerra, a 300 quilômetros de São Paulo. A fábrica da Embraer, em
Gavião Peixoto, está abrigando uma frota de combate: oito
supersônicos F-5E, três caças bombardeiros AMX, e três A-4 Skyhawk,
da Marinha, todos passando por um amplo programa de modernização
tecnológica.
Novos, há dez turboélices de ataque leve, Super Tucanos. Um deles, do lote de 12 unidades
vendido para o Chile, foi entregue na quinta-feira. Outro, com a camuflagem em padrão digital da Força
Aérea do Equador, outro país cliente, aguardava liberação da equipe técnica para o dia seguinte.
Ao lado desse hangar, onde câmeras fotográficas não são bem recebidas e é conveniente que as
pessoas vestindo farda não tenham nome nem rosto, o clima é outro. Dali saem os sofisticados jatos
Phenom executivos. O preço começa em US$ 3 milhões. Quem tiver todo esse dinheiro e puder pagar
agora, só vai conseguir com isso garantir um lugar na fila - para receber o avião apenas em 2013.
Há voos o dia todo, decolando e pousando na pista de cinco quilômetros de extensão, repleta de
sensores e recursos de teste. Nesse ambiente, pouca coisa é capaz de atrair a atenção dos 2,2 mil
técnicos que trabalham na área. Uma delas, talvez a única, rugia as cinco toneladas de força das
turbinas duplas às 10 horas de sexta-feira - o caça F-5EM, a versão modernizada do modelo II/E da
Northrop americana, comprado em sucessivos lotes desde 1974 pela aviação militar, tira o pessoal de
dentro dos pavilhões.
"Há torcedores aqui como em clubes de futebol", conta o engenheiro Juliano Castilho. Em sua
equipe há um funcionário que guarda anotados detalhes de todos os voos, desde o primeiro, em 2003,
dos 38 supersônicos que já passaram por Gavião Peixoto. O caça renovado pela Embraer, associado à
israelense Elbit, superou expectativas e vai voar até 2021, afirma um ex-gestor do programa, avaliado
em US$ 420 milhões.
Para o atual vice-presidente de Mercado de Defesa, Orlando Ferreira Neto, "o principal benefício
para a empresa foi, sem dúvida, desenvolver a capacitação no aperfeiçoamento eletrônico das
aeronaves e a integração de sistemas".
Não, esse não será um novo ramo de negócios para a Embraer, "a menos que surja um cliente
com necessidade bem específica". Na mesma linha, a companhia cuida da revitalização de 53 AMX, da
FAB, e de 12 A-4 Skyhawk, da ala aérea do porta-aviões São Paulo. Significa um faturamento anual da
ordem de US$ 100 milhões até 2016, afirma o vice-presidente.
Em consequência do bom desempenho, o Comando da Aeronáutica mantém o F-5EM, senão em
sigilo, ao menos sob intensa discrição. O principal avião de combate da Força é uma evolução do tipo
original do qual, desde 1964, foram fabricadas 3.806 unidades. Recebeu um novo painel com telas
digitais coloridas de cristal líquido, comando unificado, computadores de última geração, capacidade
para uso de capacete com visualização de sistemas e de lançamento de bombas guiadas por laser, de
mísseis de alcance além do horizonte, armas antirradar e recursos para elevar o índice de acerto no
emprego de bombas "burras".
O principal diferencial incorporado, entretanto, é o novo radar Grifo, multimodo, com alcance de
80 quilômetros. Pode detectar até quatro diferentes alvos ao mesmo tempo, priorizando cada um deles
pelo grau de ameaça.
Na sexta-feira, o piloto de ensaios Carlos Moreira Chester, um ex-caçador militar de 41 anos,
levou o 4827 para os 13 mil metros. O voo, o terceiro antes da entrega para a FAB, só revelou problemas
de rotina. Uma diferença de empuxo entre as duas turbinas e a dificuldade de leitura dos cartões de
dados de navegação. O lado direito do canopy, cobertura transparente da cabine, está embaçado.
"Em combate é que se avalia como isso pode ser importante", comenta Chester. Raro
profissional, seu treinamento, no Comando de Tecnologia Aeroespacial, o CTA, de São José dos
Campos, durou 45 semanas e custou US$ 1 milhão. A avaliação do piloto é a ponta do longo processo
de recebimento pela FAB. Dele participam 15 técnicos da Força e 30 da Embraer.
O caça perdeu um de seus dois canhões de 20 mm originais, abrindo espaço para o radar. As
outras medidas continuam iguais. O F-5EM Tigre, o nome completo, é esguio e mede 14,5 metros. Asas
curtas, de 4 metros. Velocidade máxima de 1.900 km/hora ? a operacional não passa de 1.770 km/h. O
alcance fica em 2,5 mil km, mas o caça pode ser reabastecido no ar. O armamento, além do canhão, é
composto por dois mísseis ar-ar. Leva 3,2 toneladas de cargas de ataque.

========================================================

Bastidores...e assim, naquela manhã de junho, o F-5 interceptou o
Vulcan
Roberto Godoy - O Estado de S.Paulo
Tem história o caça mais importante da FAB. Abateu Mirages franceses e ameaçou os F-16
americanos em jogos de guerra. Quando ainda era o F-5E Tiger II, foi protagonista de uma história
emocionante, durante a guerra entre Argentina e Grã-Bretanha pelas Ilhas Falklands/Malvinas. No dia 3
de junho de 1982, dois caças do 1.º Grupo de Aviação da base aérea de Santa Cruz, no Rio, foram
acionados para interceptar um bombardeiro Vulcan, britânico (foto menor, à esquerda).
O enorme jato, projetado para lançar mísseis nucleares, voltava de um longo ataque contra
radares da defesa aérea argentina. Com autonomia de apenas 2,7 mil km, o percurso de 18 mil km, com
margem de segurança, ida e volta à ilha de Ascensão, na linha superior do Atlântico, exigia vários
reabastecimentos no ar por meio de uma frota de aviões-tanque Victor.
O Vulcan teve dois problemas: um de seus mísseis Shrike, antirradar, não se soltou do cabide no
momento do disparo ? e a sonda de transferência de combustível quebrou. Temendo a ação dos caças
inimigos, o comandante inglês decidiu tomar a direção do Rio em silêncio de rádio. O que ele não sabia é
que os serviços de inteligência relatavam a possibilidade de um ataque de advertência contra o Brasil,
que apoiava claramente a posição da Argentina.
Sob esse foco, os F-5E decolaram às 10h50. Romperam a barreira do som quando
ultrapassaram a velocidade de 34o metros por segundo. O estrondo foi ouvido em vários pontos da
cidade. Vidraças quebraram. Prontos para o fogo de abate, os caças se aproximaram do grande
bombardeiro, que reagiu rápido, às 11h04, declarando emergência e pedindo socorro.
Guiado pelos brasileiros até a base aérea do Galeão, o impressionante Vulcan, com sua asa
delta que mede 368 m² de área, pousou às 11h17. O míssil que trazia foi removido e minuciosamente
examinado por especialistas do CTA. Ninguém confirma, mas a versão corrente é de que a arma nunca
foi devolvida e teria servido de base para o desenvolvimento da versão nacional do mesmo tipo de
equipamento.
26 anos depois.
Em novembro de 2008, aconteceu de novo. O caça já era o F-5EM do 1.º Grupo de Aviação de
Caça, da Base Aérea de Santa Cruz, no Rio. Interceptou um DC-8 comercial ao largo do litoral, na altura
de Cabo Frio. A aeronave, um cargueiro com 20 toneladas a bordo, era fretada pelo governo britânico. O
jato estava armado com mísseis e um canhão de 30 milímetros e, mais uma vez, seguia do arquipélago
das Falklands/Malvinas rumo à Ascensão.
O piloto do cargueiro pretendia pousar em Cabo Frio para reabastecer. Por uma falha na
documentação, ou erro na comunicação, o jato foi classificado como invasor. Passava das 15 horas. O
DC-8 foi interceptado em sete minutos. A tripulação não resistiu à ordem de acompanhar o caça. O DC-8
foi comboiado para o terminal militar do Aeroporto do Galeão.




"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#40834 Mensagem por Cesardpf » Seg Jun 07, 2010 10:51 am

Carlos Mathias escreveu:Não sei onde o Bender estave durante esse sumiço dele, mas lhe fez muito bem, muito mesmo.
Parabéns por mais essa beleza de texto!

:D :D :D :D
X UM MILHÃO

Parabéns BENDER
Abraço
Paulo




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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#40835 Mensagem por Jin Jones » Seg Jun 07, 2010 11:31 am

Percebe-se os nervosismo de alguns colegas induzindo a um desrespeito chulo para com a FAB, isso é lamentar :x
Gostaria de refrescar a memória de alguns q. convenientemente se esquecem do grau de qualificação e competência dessa força.

Qual das 3 Forças Armadas tinham capacidade e prontidão necessária para atuar em situações de emergência como:
- Timor Leste
- Brasileiros em fuga no Libano
- Resgate de Brasileiros na Bolivia
- Terremoto no Haiti
- Localização dos destroços dos acidentes aéreos da Gol e Air France
- Localização de vários navios com problemas em alto mar prox. da costa Br.

Devo ter esquecidos de outros eventos recentes protagonizados pela nossa FAB.

Os "especialistas" dizem q. a FAB é cria dos EUA como se isso fosse um sacrilégio, pior o que aconteceu com o EB na WWII aonde a FEB estava usando equip. e taticas francesas de combater em trincheiras :shock: , mas graças a Deus assim q. descemos dos navios na Italiaos Americanos viram o nosso equip. :lol: e nos deram equip. novo, condizente com aquele TO.

Nos não precisamos amar o Tio San e sim fazer negócios, mas nada pô ! 8-]

Pior são os grandes visionários da politica externa Br que abraçou a FR como se ela fosse integrigrade pura e que na hora que o bixo pegar ela vai ficar ao nosso lado e mandar uma banana para os EUA. O pior que tem muito MANÉ que acredita piamente nisso [003] [003] [003]




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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#40836 Mensagem por soultrain » Seg Jun 07, 2010 11:38 am

O alcance fica em 2,5 mil km?????? Esse MLU do F-5 foi fantástico :lol: :lol: :lol:





"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento" :!:


NJ
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#40837 Mensagem por Cougar_PH » Seg Jun 07, 2010 12:07 pm

soultrain

este é o alcance do vulcan...




EDITADO POR PAISANO!!!
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#40838 Mensagem por MAJOR FRAGUAS » Seg Jun 07, 2010 12:45 pm

Lembre-se, tem que peneirar o que o Godoy fala....




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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#40839 Mensagem por juarez castro » Seg Jun 07, 2010 1:14 pm

Jin Jones escreveu:Percebe-se os nervosismo de alguns colegas induzindo a um desrespeito chulo para com a FAB, isso é lamentar :x
Gostaria de refrescar a memória de alguns q. convenientemente se esquecem do grau de qualificação e competência dessa força.

Qual das 3 Forças Armadas tinham capacidade e prontidão necessária para atuar em situações de emergência como:
- Timor Leste
- Brasileiros em fuga no Libano
- Resgate de Brasileiros na Bolivia
- Terremoto no Haiti
- Localização dos destroços dos acidentes aéreos da Gol e Air France
- Localização de vários navios com problemas em alto mar prox. da costa Br.

Devo ter esquecidos de outros eventos recentes protagonizados pela nossa FAB.

Os "especialistas" dizem q. a FAB é cria dos EUA como se isso fosse um sacrilégio, pior o que aconteceu com o EB na WWII aonde a FEB estava usando equip. e taticas francesas de combater em trincheiras :shock: , mas graças a Deus assim q. descemos dos navios na Italiaos Americanos viram o nosso equip. :lol: e nos deram equip. novo, condizente com aquele TO.

Nos não precisamos amar o Tio San e sim fazer negócios, mas nada pô ! 8-]

Pior são os grandes visionários da politica externa Br que abraçou a FR como se ela fosse integrigrade pura e que na hora que o bixo pegar ela vai ficar ao nosso lado e mandar uma banana para os EUA. O pior que tem muito MANÉ que acredita piamente nisso [003] [003] [003]
X Um milhão, mas não adianta, enquanto a impafia ideológica se sobrepor a razão vão continuar jogando pedra na Geni, eu já este filme aqui no sul meu amigo, a frase era mais oumenos assim:

"O meu oponente, o representante do cintinuismo e blá bla, e todos nós vimos como terminou...deixa estar, um doia após o outro...

Grande abraço




juarez castro
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#40840 Mensagem por juarez castro » Seg Jun 07, 2010 1:26 pm

Bender escreveu:Apenas uma istorinha

Á uma duzia de páginas atrás,coloquei um texto que tem por origem o site da embaixada americana,o texto foi uma bola levantada,mas ignorada e esquecida.

Não quero fazer aqui nenhuma tese,nem análise histórica,nem pesquisa acadêmica,mesmo porque a preguiça e saco cheio tem dominado meus pensamentos e palavras,só contar uma istorinha banal.

O texto esquecido e ignorado,trata da subordinação do poder militar ao poder civil,é uma espécie de “conselho” ao Brasil dado pelos EUA de como conduzir as relações entre civis e militares nas democracias republicanas.

Muitos aqui talvez pela juventude,não tenham acompanhado a criação do ministério da Defesa no governo do sr. pres. FHC,e os debates em torno do assunto.

A criação do MD veio na esteira de outros compromissos assumidos por aquele governo dentre os quais a renuncia a fabricação de mísseis de longo alcance,na realidade a criação do MD do Brasil foi um “conselho” dado ao governo brasileiro e prontamente acatado.

A intenção da criação do MD prontamente acatada pelo governo brasileiro tinha por objetivo tirar poder e autonomia das FAs,surgia nitidamente como um projeto de transformar as FAs em meros aparelhos militares/policiais,aptos somente para cumprir missões de caráter interno ou fronteiriço,de combate ao tráfico de drogas e contrabando no contexto sul-americano que inclusive serviriam de suporte as políticas dos EUA na região,e por conseguinte o aniquilamento completo de qualquer capacidade de dissuasão ou projeção de poder das nossas FAs.

Ao mesmo tempo um dos argumentos alienígenas que foi levado em conta pelo então governo brasileiro,era de que FAs despojadas de poder real,seriam muito menos capazes,de aventuras políticas golpistas,uma espécie de temor dos revanchistas de plantão.

Um figurino bem delineado para que se estabelecesse a vulnerabilidade e dependência definitiva do país.

Aparentemente o projeto correu conforme o esperado nos dois mandatos do sr. pres. FHC,o sucateamento dos equipamentos corria célere e a desilusão e inconformismo dentro dos quartéis corriam junto,ao mesmo tempo em que sucessivos ministros da defesa iam sendo substituídos diante da resistência existente nas FAs quanto a este quadro, que se estabelecia.

A criação das escolas militares no inicio do século passado,foram o inicio da criação dos quadros de oficiais e do desenvolvimento do pensamento político pró ativo sobre as questões nacionais por parte da comunidade militar no Brasil,a missão francesa, e a liberdade de pensamento ainda existente dentro das forças resultaria na criação de correntes políticas dentro das forças em uma época em que até os pensamentos de esquerda faziam parte da convicção de muitos dos seus membros,a posterior participação das FAs na segunda guerra,começaria a delinear uma linha de pensamento,que viria a “ajustar” e “definir” as ideologias que permaneceriam como sustentáculo do pensamento das FAs até os dias de hoje.

Com apoio dos setores militares e de inteligência dos EUA seria criada a ESG,que por conseguinte criaria o “manual” do pensamento que seria consolidado a partir daí,e teria o seu auge durante o regime de 64,tendo como mentor o então Min. Golberi do C. Silva,quando foram promovidos os derradeiros expurgos do oficialato dissidente do manual vigente,a corrente esquerdista das FAs,seria sepultada definitivamente nesta ocasião .

Ao mesmo tempo surgiria uma nova divisão de pensamento que viria a marcar o pensamento político dentro das FAs,os “nacionalistas” que entendiam que o Brasil deveria ter posições próprias em contraposição aos “entreguistas” que pregavam o alinhamento incondicional aos EUA.

A ultima demonstração explicita da corrente nacionalista seria proferida quando da quebra do acordo militar BrasilxEua no Governo do sr. pres. Ernesto Geisel,cansado de receber restos de material da Coréia e de comprar canhões novos e receber usados com meia vida.

Com a falência política dos governos militares e a chegada dos governos civis,as FAs entrariam em um período de ostracismo forçado diante das grandes questões nacionais,e veriam ano após ano,sendo relegados de seu papel de sustentáculo do estado,e a cartada definitiva para seu afastamento definitivo do poder político seria perpretada com a criação do ministério da Defesa,mancomunado entre o governo ds EUA e o governo do então pres. FHC.

Neste ponto se encontra o cisma do pensamento entreguista dentro das FAs.

O inconformismo da corrente nacionalista,iria ser contemplado de forma inimaginável com a gestação da END em um governo “teoricamente” de esquerda,mas de forte característica nacionalista,indo diretamente de encontro aos ideais de fortalecimento dissuasório das FAs desta corrente, para a preservação da integridade do território nacional,tomada em princípio com desconfiança política o desenrolar dos acontecimentos,traria consigo ainda uma convulsão interna dos remanescentes do pensamento anti esquerdista nas forças ,que viam neste movimento governamental mais um ardil do poder civil,para subjugar definitivamente as forças militares sob seu comando.

Mas aparentemente as desconfianças começaram a se dissipar.

Quando finalmente chegamos ao debate dos recentes projetos de fortalecimento e compras das FAs,fica claro que a questão que fere e incomoda os EUA,são na verdade questões de fundo doutrinários da quebra do projeto estabelecido e traçado por eles mesmos do enfraquecimento das forças armadas brasileiras,para condição de forças internas e inofensivas,mas por vezes os dedos vão mas ficam os anéis.

Fica patente também,que não haverá mais espaço para a corrente entreguista dentro das forças armadas,obstante a simpatia ideológica notória de alguns de seus membros por aderir a projetos dependentes dos EUA,ainda é cedo para se fazer uma avaliação mais segura sobre o destino de todos os projetos em andamento,mas podemos ter a certeza que tratá-se de um caminho sem volta,pelo menos na questão de que poder terão as FAs daqui para o futuro,não se contentarão mais em ser um arremedo de policia,mesmo estando sob o poder civil,terão que ter em mãos novamente a força material e humana necessária para fazer frente aos desafios futuros,não se contentarão com menos que isso,muito menos se contentarão em ceder ao adesismo complacente aos EUA,por mais que algumas correntes ainda resistam.

Sds.
O grio no texto é meu:

Tu já combinou isto como o Paulo Bernanardo????? Sim porque o teu discurso profético, ideológico que ainda preve somente uma corrente de pensamento como certa, ou seja, a do atual GF, até o presente momento não contemplou as FAs no que concerne aos seus orçamentos de custeio com o tal "fortalecimento" das FAs promovido pela esquerda, porque em fun ção dos cortes cocorridos orçamento, o ano fiscal vai acabar lá por agosto, ou inicio de setembro(deve mera coicidência termos eleições somente no inicio de outubro).

Me parece que se algo de errado der na nossa economia punjante a culpa será imediatamente dos yankees, afinal aqueles, aqueles infiéis, hereges e usurpadores...ora bolas.....

Grande abraço

PS Jesus tá vendo tudo......




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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#40841 Mensagem por Carlos Lima » Seg Jun 07, 2010 1:33 pm

:lol:

Esse "Jesus tá vendo tudo....." do Juarez é muito engraçado!

Outro dia até usei em uma situação aqui no trabalho e em Inglês "Jesus is watching everything......"

O pessoal caiu na gargalhada e concordou!! :lol:

Desculpem o off-topic.

[]s
CB_Lima




CB_Lima = Carlos Lima :)
helio
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#40842 Mensagem por helio » Seg Jun 07, 2010 1:42 pm

Bender escreveu:Apenas uma istorinha

Á uma duzia de páginas atrás,coloquei um texto que tem por origem o site da embaixada americana,o texto foi uma bola levantada,mas ignorada e esquecida.

Não quero fazer aqui nenhuma tese,nem análise histórica,nem pesquisa acadêmica,mesmo porque a preguiça e saco cheio tem dominado meus pensamentos e palavras,só contar uma istorinha banal.

O texto esquecido e ignorado,trata da subordinação do poder militar ao poder civil,é uma espécie de “conselho” ao Brasil dado pelos EUA de como conduzir as relações entre civis e militares nas democracias republicanas.

Muitos aqui talvez pela juventude,não tenham acompanhado a criação do ministério da Defesa no governo do sr. pres. FHC,e os debates em torno do assunto.

A criação do MD veio na esteira de outros compromissos assumidos por aquele governo dentre os quais a renuncia a fabricação de mísseis de longo alcance,na realidade a criação do MD do Brasil foi um “conselho” dado ao governo brasileiro e prontamente acatado.

A intenção da criação do MD prontamente acatada pelo governo brasileiro tinha por objetivo tirar poder e autonomia das FAs,surgia nitidamente como um projeto de transformar as FAs em meros aparelhos militares/policiais,aptos somente para cumprir missões de caráter interno ou fronteiriço,de combate ao tráfico de drogas e contrabando no contexto sul-americano que inclusive serviriam de suporte as políticas dos EUA na região,e por conseguinte o aniquilamento completo de qualquer capacidade de dissuasão ou projeção de poder das nossas FAs.

Ao mesmo tempo um dos argumentos alienígenas que foi levado em conta pelo então governo brasileiro,era de que FAs despojadas de poder real,seriam muito menos capazes,de aventuras políticas golpistas,uma espécie de temor dos revanchistas de plantão.

Um figurino bem delineado para que se estabelecesse a vulnerabilidade e dependência definitiva do país.

Aparentemente o projeto correu conforme o esperado nos dois mandatos do sr. pres. FHC,o sucateamento dos equipamentos corria célere e a desilusão e inconformismo dentro dos quartéis corriam junto,ao mesmo tempo em que sucessivos ministros da defesa iam sendo substituídos diante da resistência existente nas FAs quanto a este quadro, que se estabelecia.

A criação das escolas militares no inicio do século passado,foram o inicio da criação dos quadros de oficiais e do desenvolvimento do pensamento político pró ativo sobre as questões nacionais por parte da comunidade militar no Brasil,a missão francesa, e a liberdade de pensamento ainda existente dentro das forças resultaria na criação de correntes políticas dentro das forças em uma época em que até os pensamentos de esquerda faziam parte da convicção de muitos dos seus membros,a posterior participação das FAs na segunda guerra,começaria a delinear uma linha de pensamento,que viria a “ajustar” e “definir” as ideologias que permaneceriam como sustentáculo do pensamento das FAs até os dias de hoje.

Com apoio dos setores militares e de inteligência dos EUA seria criada a ESG,que por conseguinte criaria o “manual” do pensamento que seria consolidado a partir daí,e teria o seu auge durante o regime de 64,tendo como mentor o então Min. Golberi do C. Silva,quando foram promovidos os derradeiros expurgos do oficialato dissidente do manual vigente,a corrente esquerdista das FAs,seria sepultada definitivamente nesta ocasião .

Ao mesmo tempo surgiria uma nova divisão de pensamento que viria a marcar o pensamento político dentro das FAs,os “nacionalistas” que entendiam que o Brasil deveria ter posições próprias em contraposição aos “entreguistas” que pregavam o alinhamento incondicional aos EUA.

A ultima demonstração explicita da corrente nacionalista seria proferida quando da quebra do acordo militar BrasilxEua no Governo do sr. pres. Ernesto Geisel,cansado de receber restos de material da Coréia e de comprar canhões novos e receber usados com meia vida.

Com a falência política dos governos militares e a chegada dos governos civis,as FAs entrariam em um período de ostracismo forçado diante das grandes questões nacionais,e veriam ano após ano,sendo relegados de seu papel de sustentáculo do estado,e a cartada definitiva para seu afastamento definitivo do poder político seria perpretada com a criação do ministério da Defesa,mancomunado entre o governo ds EUA e o governo do então pres. FHC.

Neste ponto se encontra o cisma do pensamento entreguista dentro das FAs.

O inconformismo da corrente nacionalista,iria ser contemplado de forma inimaginável com a gestação da END em um governo “teoricamente” de esquerda,mas de forte característica nacionalista,indo diretamente de encontro aos ideais de fortalecimento dissuasório das FAs desta corrente, para a preservação da integridade do território nacional,tomada em princípio com desconfiança política o desenrolar dos acontecimentos,traria consigo ainda uma convulsão interna dos remanescentes do pensamento anti esquerdista nas forças ,que viam neste movimento governamental mais um ardil do poder civil,para subjugar definitivamente as forças militares sob seu comando.

Mas aparentemente as desconfianças começaram a se dissipar.

Quando finalmente chegamos ao debate dos recentes projetos de fortalecimento e compras das FAs,fica claro que a questão que fere e incomoda os EUA,são na verdade questões de fundo doutrinários da quebra do projeto estabelecido e traçado por eles mesmos do enfraquecimento das forças armadas brasileiras,para condição de forças internas e inofensivas,mas por vezes os dedos vão mas ficam os anéis.

Fica patente também,que não haverá mais espaço para a corrente entreguista dentro das forças armadas,obstante a simpatia ideológica notória de alguns de seus membros por aderir a projetos dependentes dos EUA,ainda é cedo para se fazer uma avaliação mais segura sobre o destino de todos os projetos em andamento,mas podemos ter a certeza que tratá-se de um caminho sem volta,pelo menos na questão de que poder terão as FAs daqui para o futuro,não se contentarão mais em ser um arremedo de policia,mesmo estando sob o poder civil,terão que ter em mãos novamente a força material e humana necessária para fazer frente aos desafios futuros,não se contentarão com menos que isso,muito menos se contentarão em ceder ao adesismo complacente aos EUA,por mais que algumas correntes ainda resistam.

Sds.
Bender
Vou comentar o que vc escreveu de forma muito mais direta e sem floreios.
Antes de mais nada é necessário descrever os reais motivos que teve como fim o cancelamento do acordo militar EUA X BRASIL durante o governo Geisel. quero esclarecer que os ufanistas adoram descrever que o Brasil estava cansado de receber equipamento obsoleto do EUA.
- os EUA pelo contrario chegaram a oferecer equipamento mais moderno, e constantemente o Brasil preferiu receber um mais obsoleto, por questões orçamentárias. Um bom exemplo são os M113 que o EB recebeu centenas, entretanto do modelo mais primitivo, ao invés de adquirir os M113A1(tal qual o CFN) preferiram os beberrões M113 que sequer pivoteam sobre os seu eixo.
A razão verdadeira do rompimento foi o condicionamento que os EUA impuseram de continuar a fornecer ajuda, se impos na época do respeito aos direitos humanos, coisa que o Brasil que tinha acabado a guerrilha do Araguaia, não queria nem negociar. O mesmo aconteceu com o Chile que alem dos EUA sofreu embargo de armas de vários outros paises .
Quanto as compras durante o governo FHC nada tem a ver com submissão com os EUA e outras teorias mais . Pelo contrário , o viés era sempre anti EUA, vejam por exemplo a aquisição dos M60TTS que muitos torceram o nariz, inclusive o alto comando do EB, comprando sobressalentes de forma desdenhosa, e dando muito mais atenção aos Leopard 1BE da bélgica.
A historia mostra bem, qual deles foi mais util para o nosso país. Os M60 apesar de tratados como sucata, resistem bravamente o inventário do EB, enquanto as sucatas belgas que nem os Chilenos quiseram, amargam a indisponibilidade.
A FAB não tem nenhuma preferencia ideologica pelos EUA, aliás é uma pena que não exista aqui no forum nenhum integrante da FAB para dissipar de vez esta ideia .
entretanto uma coisa é certa, ao mudarem o vies e adquirirem os mirage III e posteriormente os M2000, amargam profundamente problemas de custo operacional dos caças franceses, bem como da intransigencia quanto a negociação de preço deles.
O mais estranho que ao mostrar preferencia técnica por equipamento dos EUA muitos do forum interpretam isto por vies politico de uma FA, ao invés de tentar entender que os militares da FAB querem voar, e não de escolhas politicas.


Hélio




juarez castro
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#40843 Mensagem por juarez castro » Seg Jun 07, 2010 1:50 pm

helio escreveu:
Bender escreveu:Apenas uma istorinha

Á uma duzia de páginas atrás,coloquei um texto que tem por origem o site da embaixada americana,o texto foi uma bola levantada,mas ignorada e esquecida.

Não quero fazer aqui nenhuma tese,nem análise histórica,nem pesquisa acadêmica,mesmo porque a preguiça e saco cheio tem dominado meus pensamentos e palavras,só contar uma istorinha banal.

O texto esquecido e ignorado,trata da subordinação do poder militar ao poder civil,é uma espécie de “conselho” ao Brasil dado pelos EUA de como conduzir as relações entre civis e militares nas democracias republicanas.

Muitos aqui talvez pela juventude,não tenham acompanhado a criação do ministério da Defesa no governo do sr. pres. FHC,e os debates em torno do assunto.

A criação do MD veio na esteira de outros compromissos assumidos por aquele governo dentre os quais a renuncia a fabricação de mísseis de longo alcance,na realidade a criação do MD do Brasil foi um “conselho” dado ao governo brasileiro e prontamente acatado.

A intenção da criação do MD prontamente acatada pelo governo brasileiro tinha por objetivo tirar poder e autonomia das FAs,surgia nitidamente como um projeto de transformar as FAs em meros aparelhos militares/policiais,aptos somente para cumprir missões de caráter interno ou fronteiriço,de combate ao tráfico de drogas e contrabando no contexto sul-americano que inclusive serviriam de suporte as políticas dos EUA na região,e por conseguinte o aniquilamento completo de qualquer capacidade de dissuasão ou projeção de poder das nossas FAs.

Ao mesmo tempo um dos argumentos alienígenas que foi levado em conta pelo então governo brasileiro,era de que FAs despojadas de poder real,seriam muito menos capazes,de aventuras políticas golpistas,uma espécie de temor dos revanchistas de plantão.

Um figurino bem delineado para que se estabelecesse a vulnerabilidade e dependência definitiva do país.

Aparentemente o projeto correu conforme o esperado nos dois mandatos do sr. pres. FHC,o sucateamento dos equipamentos corria célere e a desilusão e inconformismo dentro dos quartéis corriam junto,ao mesmo tempo em que sucessivos ministros da defesa iam sendo substituídos diante da resistência existente nas FAs quanto a este quadro, que se estabelecia.

A criação das escolas militares no inicio do século passado,foram o inicio da criação dos quadros de oficiais e do desenvolvimento do pensamento político pró ativo sobre as questões nacionais por parte da comunidade militar no Brasil,a missão francesa, e a liberdade de pensamento ainda existente dentro das forças resultaria na criação de correntes políticas dentro das forças em uma época em que até os pensamentos de esquerda faziam parte da convicção de muitos dos seus membros,a posterior participação das FAs na segunda guerra,começaria a delinear uma linha de pensamento,que viria a “ajustar” e “definir” as ideologias que permaneceriam como sustentáculo do pensamento das FAs até os dias de hoje.

Com apoio dos setores militares e de inteligência dos EUA seria criada a ESG,que por conseguinte criaria o “manual” do pensamento que seria consolidado a partir daí,e teria o seu auge durante o regime de 64,tendo como mentor o então Min. Golberi do C. Silva,quando foram promovidos os derradeiros expurgos do oficialato dissidente do manual vigente,a corrente esquerdista das FAs,seria sepultada definitivamente nesta ocasião .

Ao mesmo tempo surgiria uma nova divisão de pensamento que viria a marcar o pensamento político dentro das FAs,os “nacionalistas” que entendiam que o Brasil deveria ter posições próprias em contraposição aos “entreguistas” que pregavam o alinhamento incondicional aos EUA.

A ultima demonstração explicita da corrente nacionalista seria proferida quando da quebra do acordo militar BrasilxEua no Governo do sr. pres. Ernesto Geisel,cansado de receber restos de material da Coréia e de comprar canhões novos e receber usados com meia vida.

Com a falência política dos governos militares e a chegada dos governos civis,as FAs entrariam em um período de ostracismo forçado diante das grandes questões nacionais,e veriam ano após ano,sendo relegados de seu papel de sustentáculo do estado,e a cartada definitiva para seu afastamento definitivo do poder político seria perpretada com a criação do ministério da Defesa,mancomunado entre o governo ds EUA e o governo do então pres. FHC.

Neste ponto se encontra o cisma do pensamento entreguista dentro das FAs.

O inconformismo da corrente nacionalista,iria ser contemplado de forma inimaginável com a gestação da END em um governo “teoricamente” de esquerda,mas de forte característica nacionalista,indo diretamente de encontro aos ideais de fortalecimento dissuasório das FAs desta corrente, para a preservação da integridade do território nacional,tomada em princípio com desconfiança política o desenrolar dos acontecimentos,traria consigo ainda uma convulsão interna dos remanescentes do pensamento anti esquerdista nas forças ,que viam neste movimento governamental mais um ardil do poder civil,para subjugar definitivamente as forças militares sob seu comando.

Mas aparentemente as desconfianças começaram a se dissipar.

Quando finalmente chegamos ao debate dos recentes projetos de fortalecimento e compras das FAs,fica claro que a questão que fere e incomoda os EUA,são na verdade questões de fundo doutrinários da quebra do projeto estabelecido e traçado por eles mesmos do enfraquecimento das forças armadas brasileiras,para condição de forças internas e inofensivas,mas por vezes os dedos vão mas ficam os anéis.

Fica patente também,que não haverá mais espaço para a corrente entreguista dentro das forças armadas,obstante a simpatia ideológica notória de alguns de seus membros por aderir a projetos dependentes dos EUA,ainda é cedo para se fazer uma avaliação mais segura sobre o destino de todos os projetos em andamento,mas podemos ter a certeza que tratá-se de um caminho sem volta,pelo menos na questão de que poder terão as FAs daqui para o futuro,não se contentarão mais em ser um arremedo de policia,mesmo estando sob o poder civil,terão que ter em mãos novamente a força material e humana necessária para fazer frente aos desafios futuros,não se contentarão com menos que isso,muito menos se contentarão em ceder ao adesismo complacente aos EUA,por mais que algumas correntes ainda resistam.

Sds.
Bender
Vou comentar o que vc escreveu de forma muito mais direta e sem floreios.
Antes de mais nada é necessário descrever os reais motivos que teve como fim o cancelamento do acordo militar EUA X BRASIL durante o governo Geisel. quero esclarecer que os ufanistas adoram descrever que o Brasil estava cansado de receber equipamento obsoleto do EUA.
- os EUA pelo contrario chegaram a oferecer equipamento mais moderno, e constantemente o Brasil preferiu receber um mais obsoleto, por questões orçamentárias. Um bom exemplo são os M113 que o EB recebeu centenas, entretanto do modelo mais primitivo, ao invés de adquirir os M113A1(tal qual o CFN) preferiram os beberrões M113 que sequer pivoteam sobre os seu eixo.
A razão verdadeira do rompimento foi o condicionamento que os EUA impuseram de continuar a fornecer ajuda, se impos na época do respeito aos direitos humanos, coisa que o Brasil que tinha acabado a guerrilha do Araguaia, não queria nem negociar. O mesmo aconteceu com o Chile que alem dos EUA sofreu embargo de armas de vários outros paises .
Quanto as compras durante o governo FHC nada tem a ver com submissão com os EUA e outras teorias mais . Pelo contrário , o viés era sempre anti EUA, vejam por exemplo a aquisição dos M60TTS que muitos torceram o nariz, inclusive o alto comando do EB, comprando sobressalentes de forma desdenhosa, e dando muito mais atenção aos Leopard 1BE da bélgica.
A historia mostra bem, qual deles foi mais util para o nosso país. Os M60 apesar de tratados como sucata, resistem bravamente o inventário do EB, enquanto as sucatas belgas que nem os Chilenos quiseram, amargam a indisponibilidade.
A FAB não tem nenhuma preferencia ideologica pelos EUA, aliás é uma pena que não exista aqui no forum nenhum integrante da FAB para dissipar de vez esta ideia .
entretanto uma coisa é certa, ao mudarem o vies e adquirirem os mirage III e posteriormente os M2000, amargam profundamente problemas de custo operacional dos caças franceses, bem como da intransigencia quanto a negociação de preço deles.
O mais estranho que ao mostrar preferencia técnica por equipamento dos EUA muitos do forum interpretam isto por vies politico de uma FA, ao invés de tentar entender que os militares da FAB querem voar, e não de escolhas politicas.


Hélio
HEREGE, PAGÃO, BLASFEMADOR, TRAIDOR DA CAUSA NACIONALISTA, ALCUGUETA YANKEE, INTRUSOR SIONISTA,como, mas como....ahhh como te atreves a discordar do pensamento hora vingentre por aqui, vislumbrado pelo grande lider e timoneiro e suas grande alianças estratégicas, e ainda mais como ousas lançar sua lingia felina contra os aliados e escolhidos p-ar a grande parceria......

Será execrado e eviado ao gulag....

Grande abraço

PS e eu não visei que Jesus tá vendo




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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#40844 Mensagem por ELSONDUARTE » Seg Jun 07, 2010 2:38 pm

Itália entra na briga com França pela Defesa do Brasil
Extraído de: Brasil Econômico - 3 horas atrás

Uma guerra fria promete esquentar a disputa pela segurança das terras, mares e céus do Brasil. Quando o assunto é a compra de materiais militares, o país terá agora um novo competidor: a Itália.

O grupo Finmeccanica - maior conglomerado industrial italiano, que concentra a parte de leão do segmento de Defesa do país europeu - está se preparando para investir pesado por aqui, com a abertura de uma unidade em Brasília.

O foco é o crescente mercado militar nacional, que vem se reerguendo após décadas de estagnação e falta de investimento.

"O Brasil tem a necessidade e a Itália tem a tecnologia", resume Pier Francesco Guarguaglini, CEO do grupo.

"O Brasil representa uma grande oportunidade. É um país que está crescendo muito, tem ganhado projeção política internacional e ainda não possui uma indústria de Defesa muito grande. Isso é tanto uma chance para nós fazermos negócios quanto para o país desenvolver esse segmento", analisa Paolo Pozzessere, vice-presidente de vendas.

"Além disso, é claro, é um dos mercados de onde a concorrência americana se afastou, o que para nós é fantástico", brinca.

Oportunidade

A brecha para o interesse italiano surgiu em abril, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi assinaram, em Washington, um acordo de cooperação entre os países, que prevê a possibilidade de diversos negócios na área de Defesa.

Um dos campos considerados mais promissores é o naval, pois o Brasil deverá comprar cerca de 20 navios de grande e médio porte para reforçar o patrulhamento dos campos petrolíferos do pré-sal e criar uma nova esquadra sediada no norte do país.

Ao longo dos anos, o negócio deve superar os US$ 5 bilhões. "Temos muita experiência em suprir material para as marinhas da região", diz o vice-presidente.

Através de sua subsidiária Telespazio, o grupo também está oferecendo sua constelação de satélites Cosmo-SkyMed para uso no patrulhamento da Amazônia Azul, nome dado pela Marinha para as 200 milhas navais da zona econômica exclusiva do Brasil.

No setor aéreo, os negócios estão ainda mais adiantados para a venda de 24 a 36 jatos de treinamento M-346 para a Força Aérea Brasileira (FAB) por cerca de US$ 1 bilhão.

No entanto, os italianos terão que enfrentar uma barreira formidável, chamada França, para ter possibilidades reais no mercado nacional.

Segundo Fernando Arbache, presidente da Arbache Consultoria, a Marinha foi a primeira força a se aproximar mais dos franceses, a partir da venda do porta-aviões São Paulo, seguida, no ano passado, de contratos para o fornecimento de submarinos e helicópteros franceses, além do desenvolvimento de um vaso movido a energia nuclear.

A francesa Dassault também é favorita para a venda de seus caças Rafale para a FAB, um negócio que deve ultrapassar a barreira de US$ 10 bilhões já no primeiro contrato.

Peso político

A questão política também deverá ter um peso fundamental na relação entre o Brasil e os países europeus. "O jogo depende muito de saber quem será eleito no Brasil para o próximo governo e quem será o novo ministro da Defesa.

Dependendo do resultado, toda a configuração política pode mudar", alerta Expedito Carlos Stephani Bastos, pesquisador militar da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Mas a mesma máxima vale para os mandatários dos países europeus. Hoje, Lula é mais próximo do francês Nicolas Sarkozy que de Berlusconi.

A grande variável é que essas peças podem ser rapidamente substituídas por outras. "Não podemos ficar com uma única aliança. Se aparece nesses países um governo opositor, como ficamos?", questiona Bastos, defendendo a diversificação das apostas políticas.

A própria situação volátil da economia europeia, com a crise grega ameaçando desembarcar definitivamente em outros países, põe ainda mais pimenta no tempero diplomático.

Por outro lado, uma diversificação excessiva de fornecedores prejudica a cadeia logística das forças armadas brasileiras.

"Atualmente temos uma miscelânea absolutamente sem propósito de equipamentos: blindados alemães, fragatas inglesas, caças americanos e mísseis russos, só para citar alguns", argumenta Arbache.

Ou seja, o importante é buscar um equilíbrio entre a variedade de aliados e de fornecedores, até que seja possível de-senvolver tecnologia suficiente para fabricar os equipamentos militares por aqui. O que será bem mais fácil com pelo menos dois países disputando o protagonismo.




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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#40845 Mensagem por Marino » Seg Jun 07, 2010 2:41 pm

Elson, dá uma olhada nas navais e terrestres.
Muita matéria sobre a Itália.




"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
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