Fórum Defesa Brasil

Bourne escreveu:O necessário é dar suporte ao etanol. Pelo jeito que está a tendência é desaparecer como nos anos 1980s. Mais de um ano que não abasteço com etanol. O carro é flex só no nome. Vai ficar presente na mistura com gasolina e por pressão dos produtores.

O governo não ajuda, recentemente me informaram que existe um acordo com (não lembro quem, um tipo de sindicato dos cortadores de cana) que exige que uma certa porcentagem da plantação seja colhida por cortadores e não por máquinas, resultado, fica mais caro produzir cana e impossível ampliar a produção já que falta mão de obra.

E isso além dos impostos de importação sobre máquinas muito altos.

Medidas "inteligentes" para garantir o emprego... As vezes acho que criar milhões de vagas para "fazedores de porra nenhuma" prejudicaria menos o país do que as medidas atualmente adotadas.

Andre Correa escreveu:Eu, pessoalmente, sou contra utilizar plantações como forma de combustível, se existe alternativa, e se a alimentação ainda não é suficiente, nem em quantidade nem em baixos preços, para todos.

Acredite, não falta alimentos, a produção é maior do que o consumo, se tem alguém passando fome é porque:
1) Existem pessoas que não tem dinheiro para comprar comida.
2) Existem produtores que preferem jogar o excesso fora a doar a quem precise*.

*Doar alimentos causa a baixa dos preços, o que pode fazer alguns produtores falirem e entrarem para o primeiro grupo, o capitalismo é cruel em relação a essa questão.

A produção de alcool deve acabar pela ganância dos usineiros, raça de víboras. Quando havia falta de consumo fizeram pressão para adicionar alcool na gasolina e produzir mais carros ma alcool. O consumo aumentou muito, então o que eles fizeram? Aumentaram os preços de maneira violenta e justificaram com a maior cara de pau "É a lei da oferta e procura". Agora o consumo vai cair e vai acabar sobrando alcool. Aí a lei da oferta e procura não serve mais, vão procurar de novo o governo em busca de dinheiro. Empresário brasileiro só é capitalista quando dá lucro, quando dá prejuízo o negócio é socializar com todos. Além disto muitos pararam de produzir alcool pelo fato do preço do açúcar estar muito alto. Agora que o preço caiu vão voltar a produzir alcool, mas os clientes já msumiram.

Marechal-do-ar escreveu:

Andre Correa escreveu:Eu, pessoalmente, sou contra utilizar plantações como forma de combustível, se existe alternativa, e se a alimentação ainda não é suficiente, nem em quantidade nem em baixos preços, para todos.

Acredite, não falta alimentos, a produção é maior do que o consumo, se tem alguém passando fome é porque:
1) Existem pessoas que não tem dinheiro para comprar comida.
2) Existem produtores que preferem jogar o excesso fora a doar a quem precise*.

*Doar alimentos causa a baixa dos preços, o que pode fazer alguns produtores falirem e entrarem para o primeiro grupo, o capitalismo é cruel em relação a essa questão.

Não podias estar mais enganado. Os preços para alimentos no Brasil, um país que poderia ser autossuficiente em praticamente tudo, ainda são muito altos, e já provei isto aqui, ao demostrar que, em praticamente qualquer supermercado, em Portugal, encontra-se preços melhores do que nos supermercados de desconto no Brasil, até em produtos que são produzidos 100% no Brasil, e que aqui importamos, e fica pior, principalmente quando comparado ao poder aquisitivo da maioria. Quem prefere deitar fora, do que diminuir o preço, tem sérios problemas de gestão, e diria até que mentais, pois, quando bem planejado, há como escoar toda a produção, seja internamente, ou externamente, portanto, erros cometidos pontualmente não justificam um todo.

Por isso sou totalmente contra a plantações serem destinadas a combustível, quando é possível ainda obter de outras maneiras, devendo-se sim, investir em meios alternativos. O Governo Brasileiro ainda precisa evoluir, e muito, e aprender a regular essas áreas, que não deveriam ser complicadas para gerir.

Andre Correa escreveu:Não podias estar mais enganado.Os preços para alimentos no Brasil, um país que poderia ser autossuficiente em praticamente tudo, ainda são muito altos, e já provei isto aqui, ao demostrar que, em praticamente qualquer supermercado, em Portugal, encontra-se preços melhores do que nos supermercados de desconto no Brasil, até em produtos que são produzidos 100% no Brasil, e que aqui importamos, e fica pior, principalmente quando comparado ao poder aquisitivo da maioria.

Preço alto não é sinônimo de produção insuficiente, podem haver muitos motivos para os preços altos como:
1) Ganância;
2) Impostos;
3) Transportes;
4) Leis idiotas.

O preço de um produto pode, ao mesmo tempo, estar caro demais para um cidadão de baixa renda comprar e barato demais para pagar o custo da colheita, agricultor passando o trator por cima de uma safra ruim com preço baixo é comum por aqui, o mais recente foram as laranjeiras sendo derrubadas.

Andre Correa escreveu: Quem prefere deitar fora, do que diminuir o preço, tem sérios problemas de gestão, e diria até que mentais, pois, quando bem planejado, há como escoar toda a produção, seja internamente, ou externamente, portanto, erros cometidos pontualmente não justificam um todo.

Tirando os latifundiários que realmente tem muito dinheiro a maioria dos agricultores é humilde, o preço oferecido a eles não é alto.

Andre Correa escreveu:Por isso sou totalmente contra a plantações serem destinadas a combustível

Leve seu protesto aos EUA sobre o alcool de milho e para a Europa em relação ao Biodiesel, o alcool de cana no trópicos é um dos poucos bio-combustíveis viáveis, é só o mundo deixar de ser idiota e plantar comida onde biocombustível é inviável que vai ter comida e combustível para todo mundo.

Não sei não, mas ainda continuo a acreditar mais nos pontos que foquei.

Não sei onde postar

A Força Aérea Americana considera o uso de células de combustível no futuro e no presente está homologando as aeronaves para usar combustível sintético.

Grande vendedor que me atendeu na concessionária da VW. Garantiu que o Golf não mudaria para 2013.

Volkswagen divulga detalhes sobre o Golf VII
24 de agosto de 2012 | 8h06 | Tweet este Post
Categoria: Volkswagen
http://blogs.estadao.com.br/jornal-do-c ... -golf-vii/

Foto: Carparazzi

A Volkswagen vai apresentar a sétima geração do Golf no dia 4 de setembro, pouco antes de sua grande estreia no Salão de Paris, no fim do próxima mês. Nesta semana, a montadora alemã divulgou alguns detalhes sobre o carro, o primeiro da marca a utilizar a plataforma modular MQB – que estreou no novo A3, da Audi, controlada pela VW. O Brasil deverá ser um dos países a produzir o hatch renovado.
(Confira a fan page do Jornal do Carro no Facebook: http://www.facebook.com/JornaldoCarro)
Em relação a sexta geração, o Golf VII é 5,6 centímetros mais comprido – tem 4,25 metros – e 2,8 cm mais baixo – com 1,45 metro. O entre-eixos ficou 5,9 cm maior, o que contribui para melhoria do espaço para as pernas dos ocupantes traseiros.
Além disso, de acordo com a Volks, graças ao abundante uso de alumínio o peso do Golf foi reduzido em 100 quilos. A capacidade do porta-malas cresceu 30 litros, totalizando 380 litros.
Entre as inovações tecnológicas estão o freio de estacionamento com acionamento elétrico e a preparação dos componentes do carro para diferentes tipos de condução (Eco, Sport, Normal, Individual e Comfort).
No Brasil, o Golf ainda está na quarta geração, que recebeu uma reestilização à brasileiro em 2007. Desde então, o carro não passou por mudanças significativas. Isso deve mudar em 2013, quando a Volkswagen começar a produzir a sétima geração do modelo aqui.

Ibagens

As vezes penso...

O que é menos pior? Alimentar a máfia do carro usado ou novo? Por que uma relação doentia entre renovação da frota e o valor dos carros novos e usados. Assim, os carros novos são vendidos caros, principalmente os populares, só que não baixam tanto de preço em um intervalo de cinco anos em que o carro seria aceitável. Mantendo uma margem desconfortável sobre o passado progresso do veículo. Mais antigos que isso são bombas prontas para explodir. O resultado é uma frota velha, insegura e gastona.

A importação de carros usados sendo proibida ajuda muito a manter o esquema. Portanto, André Correa, é complicada situação. Usado não é a solução e só alimenta o problema do sistema e provavelmente do individuo. Se estivesse em Portugal consideraria com muito carinho está opção. Já nos EUA seria novo as montadoras e bancos são muito camaradas, além da mão de obra para manutenções ser muito cara.

Para caminhões é pior ainda. Ter na frota veículos de 20, 30 ou 40 anos é maluquice. Encarece o transporte na medida em que aumenta custos e acidentes. Saibam que existem caminhões 1989 sendo vendidos por R$ 80 mil ou um modelo 2000 por 110 mil. Caminhões novos ficam relegados a grandes transportadoras e elites de autônomos. Enquanto nos EUA um caminhão com 10 anos de uso é sucada e se compra por R$ 15 mil dólares (ou 30 mil reais). Sendo caminhões mais fortes, econômicos e seguros. Se no brasil caminhão novo é luxo, nos EUA e resto do mundo é necessidade.

Está chegando a hora de aproveitar a queima de estoque dos Ford Focus e VW Golf com a chegada dos novos modelos. Por que quanto mais procuro carros usados, mais desanimado fico.

Antes que sugiram não comprar. Não dá para fazer 200 km de bicicleta todo o dia. E tenho medo dos carro, ônibus e caminhões na cidade também.

Governo pode elevar mistura de etanol na gasolina ainda este ano
Do UOL, em São Paulo, 29/08/2012 - 12h57

O governo federal pode tomar ainda este ano uma decisão sobre o aumento da mistura de etanol na gasolina, disse nesta quarta-feira (29) o secretário de Petróleo, Gás e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia, Marco Antônio Martins, após evento do setor no Rio de Janeiro.

Questionado por jornalistas sobre a possibilidade de o governo decidir este ano sobre mexer na mistura, ele respondeu: "É possível sim".
Ele acrescentou que o assunto está sendo avaliado pelo governo, mas não deu detalhes sobre o momento em que o aumento entraria em vigor nem sobre o percentual.
Atualmente, a mistura de etanol está em 20% O uso de mais etanol é considerado uma alternativa para aliviar as importações de gasolina por parte da Petrobras.

A estatal registrou prejuízo de R$ 1,34 bilhão no segundo trimestre de 2012, em parte devido às compras de gasolina no exterior.
Mais cedo, Martins disse que as importações de gasolina, realizadas primordialmente pela Petrobras, poderiam gerar custos de R$ 58 bilhões entre 2015 e 2020.

Fonte: http://economia.uol.com.br/ultimas-noti ... e-ano.jhtm

A mentalidade super burocrática da França atinge níveis absurdos.

http://economia.ig.com.br/2012-08-26/fr ... justo.html

O governo francês acusou as montadoras sul-coreanas Kia e Hyundai por concorrência desleal na venda de carros na França, aumentando as importações no país, enquanto as vendas de marcas locais seguem em queda.

Discursando durante a convenção anual do Partido Socialista Francês, o ministro da indústria, Arnaud Montebourg, disse que as duas montadoras estão competindo em níveis inaceitáveis de dumping (vender um produto abaixo do valor justo) contra a indústria francesa.

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O que diabos seria esse tal de preço justo? Se é bom pra montadora e bom pro consumidor, como é injusto? É mais justo reduzir o poder de comprar dos trabalhadores aumentando os preços do carros?

Bourne escreveu:As vezes penso...

O que é menos pior? Alimentar a máfia do carro usado ou novo? Por que uma relação doentia entre renovação da frota e o valor dos carros novos e usados. Assim, os carros novos são vendidos caros, principalmente os populares, só que não baixam tanto de preço em um intervalo de cinco anos em que o carro seria aceitável. Mantendo uma margem desconfortável sobre o passado progresso do veículo. Mais antigos que isso são bombas prontas para explodir. O resultado é uma frota velha, insegura e gastona.

A importação de carros usados sendo proibida ajuda muito a manter o esquema. Portanto, André Correa, é complicada situação. Usado não é a solução e só alimenta o problema do sistema e provavelmente do individuo. Se estivesse em Portugal consideraria com muito carinho está opção. Já nos EUA seria novo as montadoras e bancos são muito camaradas, além da mão de obra para manutenções ser muito cara.

Para caminhões é pior ainda. Ter na frota veículos de 20, 30 ou 40 anos é maluquice. Encarece o transporte na medida em que aumenta custos e acidentes. Saibam que existem caminhões 1989 sendo vendidos por R$ 80 mil ou um modelo 2000 por 110 mil. Caminhões novos ficam relegados a grandes transportadoras e elites de autônomos. Enquanto nos EUA um caminhão com 10 anos de uso é sucada e se compra por R$ 15 mil dólares (ou 30 mil reais). Sendo caminhões mais fortes, econômicos e seguros. Se no brasil caminhão novo é luxo, nos EUA e resto do mundo é necessidade.

Está chegando a hora de aproveitar a queima de estoque dos Ford Focus e VW Golf com a chegada dos novos modelos. Por que quanto mais procuro carros usados, mais desanimado fico.

Antes que sugiram não comprar. Não dá para fazer 200 km de bicicleta todo o dia. E tenho medo dos carro, ônibus e caminhões na cidade também.

Desculpe-me Bourne, mas vossos posts sempre são bem lúcidos, diferente deste, já com um sentimento entreguista, ou derrotista, going with the flow...

Lembre-se que um carro é um mero meio de locomoção. É um meio de transporte, não é algo que reflicta em saúde ou bem estar verdadeiro na vossa vida. Comprar um usado não é motivo para vergonha, e sim demonstrar que não concordas com esta política absurda de altos lucros, tanto corporativos como em impostos governamentais, e ponto final. Tenho a certeza que, com o que queres pagar num carro medíocre, 0km, pagas mais barato num carro com 5 ou 6 anos, mas com muito mais conforto e segurança, e ainda sobre dinheiro para a manutenção e outros gastos.

Mesmo em Portugal, e tendo condições de comprar um bom carro 0km, eu opto por comprar um semi-novo, e desta maneira, satisfaço duas necessidades minhas: locomover-me, em segurança, e não contribuir com o actual sistema de tributação e lucros. Querem vender carro 0km pra mim? Venham cá em Portugal, montem uma fábrica, empregue cidadãos locais, e façam um preço justo, assim como fazem em outros países.

No meu caso, com cerca de 35 mil euros, iria comprar um Golf, um C30, um Lancia Delta, um Focus, um Alfa Mito, Nissan Qashqai, Jeep Patriot, Honda CR-V ou um Peugeot 3008, entre outros deste segmento, ou comprava um Audi Q7 3.0 TDI 2006? São carros de segmentos totalmente diferentes, com conforto, segurança e desempenho diferentes, e tenho gastos equivalentes em manutenção, mas não contribui com o sistema, que condeno, e tenho um carro que não envergonha-me nem falha-me em nada (aliás, tinha, pois já vendi, por outras razões).

Percebes a diferença? Eu prefiro inflar o mercado de usados, ou semi-novos, que não leva o nosso dinheiro para fora, do que alimentar a ganância das grandes corporações. Se resulta, a nível global, não interessa-me. Eu faço a parte que cabe-me, e divulgo a ideia, mas, se percebem-na, ou não, já não está ao meu alcance.

Aqui não é Portugal. A diferença de preço é baixa e o preço das peças são caras. O mercado brasileira valoriza demais carros usados. Por que os novos são caros. Mais inflado do que já é difícil. lembre que aqui não se importa carro usado e os com peças importadas tendem a ter manutenção muito cara como é o caso do segmento médio para cima. Exemplo clássico Fiat Marea. O carro custa 12 mil ano 2000, mas fizer tudo que tem que fazer gasta mais de 20 mil.

Fiz o estudo do Fit que parecia a um bom preço modelo 2006 deu vontade de chorar. Fui ver o Fiat Punto. A versão usada 1.4 2010 gira em torno de 30 mil, na loja me fazem um novo por 38 mil. Sem contar que o dono anterior arrancou o som. E financiamento, se for o caso, para usado é sempre mais caro.

Por isso que digo que no Brasil tem duas máfias: carro usado e carro novo. É escolher qual alimentar. Faz as contas e tenta reduzir o prejuízo. Não adianta querer olhar o mercado brasileiro pela ótica de Portugal.

É claro que podes fazer como um amigo de Pato Branco que tem primeiro carro um Audi A3 de 2001. É doido? É claro que não. Por que é rico, o pai tem uma autopeças e faz engenharia mecânica. Não tem problema nenhum em manter o carro e comprou por amor a marca.

Essa juventude....

Ainda ouço "gente gosta de rodão e rebaixado TIO"



P. S. O carro usado no brasil é tão valorizado que um amigo contou que o pai ficou teve três Honda Civic por cinco anos. O que ele fazia era ficar uns dois anos, vender para um amigo e pegar o novo. Gastava uns cinco mil para pegar o zero. Da última vez que trocou ganhou mil reais. Basicamente o que iria para a manutenção. Coisas de Brazil.

Esse Vectra é teu, Bourne?

É claro que não.

mas me deu ideias doidas. Logo passam...