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Re: França
Enviado: Qua Dez 02, 2020 11:32 am
por Túlio
cabeça de martelo escreveu: ↑Qua Dez 02, 2020 8:38 am
knigh7 escreveu: ↑Qua Dez 02, 2020 2:42 am
A propósito: ficaria muito feliz se o EB se interessasse pelo obuseiro AR o Chinês Norinco AH4 155mm. Melhor custo-benefício. É uma versão do M777 e mais barata. Claro, o EB teria de testá-lo.
Não é esse que tem partes em alumínio (ao contrário do M777 que tem partes em titânio)? Se sim, só se vocês não gostarem mesmo nada do EB.
Interessante como ainda tem gente que cai nesse conto: antes era só o @FCarvalho tentando empurrar essa tranqueira até que sossegou, pois contra fatos não há argumentos; o troço é um arremedo balatim balatim do 777 e talvez até servisse para o EB, desde que atirasse pouco (como é e tem sido) e com cargas moderadas. No que tivesse que mandar ver DE VERDADE, ia estourar na cara de quem por azar precisa operar. Aliás, o próprio 777 tem limitações impostas pela economia de peso, apenas são menores que as da cópia xing ling, pois titânio tem maior vida útil que alumínio, ainda mais se fica nas peças sujeitas a grandes esforços, como as do amortecimento de recuo e plataforma, que aguentam bem menos que as de aço, pesadonas mas de enorme durabilidade.
Dos EUA, a melhor arma ainda é o M-198, quando o que se requeria era poder de fogo, resistência e precisão; naquela viagem de poupar peso fizeram o 777 mas perderam em robustez. Um caso curioso é o dos EAU que compraram 777 e o dos chinas; este usam apenas para treinar, o outro para combater, se for preciso.
Se eu fosse escolher peça de artilharia, compraria dos Russos, eles desenvolveram uma versão 155 do 2A65 que deve ser O Bicho, pois aquela gente não dá muita bola pra frescura, usam aquilo que faz bonito no desfile mas combate sem limitações até ser destruído pelo fogo inimigo ou vencer.
Ou o eficiente Pegasus de Singapura, caro pra burro mas que faz um serviço decente; o detalhe deste é que entre manter a robustez ou economizar no peso, a solução foi mais em direção à primeira, sendo portanto mais pesado que o 777 e bem mais que a ridícula cópia xing ling. E ainda com a vantagem extra da automatização.
Mas para a pobraiada daqui a minha escolha seria entre o 198 (retrofitado a zero) e o 2A65 original novo de fábrica (segue em produção), em 152 mesmo. Seria ter Howitzer para até o fim do século, raramente tendo que trocar ou consertar alguma coisa. A decisão final ainda seria pelo 198 pelo simples fato de poder usar a Mun do M109.
Re: França
Enviado: Qua Dez 02, 2020 12:50 pm
por knigh7
Obrigado pelas informações. Vale ressaltar que eu escrevi que o EB deveria testá-lo.
Re: França
Enviado: Qua Dez 02, 2020 12:51 pm
por cabeça de martelo
Como sabes Túlio, nós por cá comemos caviar iraniano ao pequeno almoço, bebemos Champanhe francês ao almoço e um Sandy McIntyre’s SC ao jantar, como tal não nos interessa mesmo nada essa coisa tão vulgar como o vil metal (isso é coisa de pobre).
Como podes imaginar os M777 simplesmente não é exclusivo o suficiente, portanto...Archer para todos $%%/!
https://www.baesystems.com/cs/Satellite ... inary=true
Era bom era...
Re: França
Enviado: Qua Dez 02, 2020 1:34 pm
por Túlio
cabeça de martelo escreveu: ↑Qua Dez 02, 2020 12:51 pm
Como sabes Túlio, nós por cá comemos caviar iraniano ao pequeno almoço, bebemos Champanhe francês ao almoço e um Sandy McIntyre’s SC ao jantar, como tal não nos interessa mesmo nada essa coisa tão vulgar como o vil metal (isso é coisa de pobre).
Como podes imaginar os M777 simplesmente não é exclusivo o suficiente, portanto...Archer para todos $%%/!
https://www.baesystems.com/cs/Satellite ... inary=true
Era bom era...
Não está na mesma liga, os que mencionei são rebocados, queria ver heli para levar um Archer, mas que é uma senhora peça sem dúvida, qualquer coisa que se baseie no FH-77 sempre vai ser Primeiro Mundo (exceto alguma cópia xing ling, claro
). Sério que o EP vai adoptar?
Vão estar com a bola cheia.
Re: França
Enviado: Qua Dez 02, 2020 1:45 pm
por cabeça de martelo
Nãaaaaaaaaaaaaaaaaaaa, achas?!
O Exército Português precisa para ontem substituir os M114 que armam a GAC da BrigInt, o que mais se tem falado são os M777 e os Caeser. Por vontade do Exército Português, os M777 levavam o contrato.
Eu pessoalmente não percebo esta obsessão pelo M777, já que a BrigInt é uma Brigada Mecanizada a Rodas (família de blindados Pandur 8x8), como tal para mim Caeser faz muito mais sentido. O Archer é outra realidade (€)...
Re: França
Enviado: Qua Dez 02, 2020 2:00 pm
por Túlio
cabeça de martelo escreveu: ↑Qua Dez 02, 2020 1:45 pm
Nãaaaaaaaaaaaaaaaaaaa, achas?!
O Exército Português precisa para ontem substituir os M114 que armam a GAC da BrigInt, o que mais se tem falado são os M777 e os Caeser. Por vontade do Exército Português, os M777 levavam o contrato.
Eu pessoalmente não percebo esta obsessão pelo M777, já que a BrigInt é uma Brigada Mecanizada a Rodas (família de blindados Pandur 8x8), como tal para mim Caeser faz muito mais sentido. O Archer é outra realidade (€)...
Re: França
Enviado: Qui Dez 03, 2020 1:13 am
por FCarvalho
Túlio escreveu: ↑Qua Dez 02, 2020 11:32 am
cabeça de martelo escreveu: ↑Qua Dez 02, 2020 8:38 am
Não é esse que tem partes em alumínio (ao contrário do M777 que tem partes em titânio)? Se sim, só se vocês não gostarem mesmo nada do EB.
Interessante como ainda tem gente que cai nesse conto: antes era só o @FCarvalho tentando empurrar essa tranqueira até que sossegou, pois contra fatos não há argumentos; o troço é um arremedo balatim balatim do 777 e talvez até servisse para o EB, desde que atirasse pouco (como é e tem sido) e com cargas moderadas. No que tivesse que mandar ver DE VERDADE, ia estourar na cara de quem por azar precisa operar. Aliás, o próprio 777 tem limitações impostas pela economia de peso, apenas são menores que as da cópia xing ling, pois titânio tem maior vida útil que alumínio, ainda mais se fica nas peças sujeitas a grandes esforços, como as do amortecimento de recuo e plataforma, que aguentam bem menos que as de aço, pesadonas mas de enorme durabilidade.
Eu o que cara pálida...
Nunca tentei convencer ninguém dessa história de adotar AH-4 no EB. Apenas destacava o fato de ele ser um competidor a ser levado em conta dadas suas características em comparação ao M-777. Vocês que entraram com essa história de alumínio x titânio.
Procurei informações sobre os componente de produção deste obuseiro um bom tempo e não encontrando nada, desisti.
Mas o EB, inclusive o atual cmte, já dispõe de informações mais que suficientes sobre ele, posto que foi demonstrado para o pessoal verde oliva quando em visita oficial a China, diga-se Norinco uns dois anos atrás.
Conforme eu disse aqui, em matéria do Paulo Bastos na T&D sobre a art camp, o pessoal do EB ficou bastante impressionado com o que viu.
Supõe-se que eles não tenham apenas olhado a peça atirar.
Quanto ao modelo russo, eles aceitam trocar os parafusos por modelos Stanag?
De resto, eu tenho aqui comigo que o exército assim que possível, quando der conta dos obuseiros SR da inf/cav mec vai alocar o mesmo tipo escolhido para as AD.
Hoje, eu apostaria nos obuseiros israelenses por tudo que tenho visto e lido aqui e alhures dos documentos e falas do pessoal do exército.
Mas claro, posso estar redondamente enganado.
abs
Re: França
Enviado: Qui Dez 03, 2020 1:19 am
por FCarvalho
knigh7 escreveu: ↑Qua Dez 02, 2020 12:50 pm
Obrigado pelas informações. Vale ressaltar que eu escrevi que o EB deveria testá-lo.
Foi apresentado na China pela Norinco ao exército. O que seria a prova dos nove em relação a fiabilidade do material era trazer uma bateria deles para cá, e testar até o osso em todas as regiões do país. Com tudo que tem direito.
Temos a Forpron aí. Todas as bdas alocadas a esta força tem seus GAC, além das próprias AD.
Me parece que os chineses não perderiam tal oportunidade de provar que o seu material está à altura dos requisitos do EB.
E se conseguir vender obuseiro, conseguem vender outras coisas também. É a praxis do exército. Bom, nem tão bonito assim e essencialmente barato.
abs
Re: França
Enviado: Qui Dez 03, 2020 2:40 am
por gabriel219
FCarvalho escreveu: ↑Qui Dez 03, 2020 1:19 am
knigh7 escreveu: ↑Qua Dez 02, 2020 12:50 pm
Obrigado pelas informações. Vale ressaltar que eu escrevi que o EB deveria testá-lo.
Foi apresentado na China pela Norinco ao exército. O que seria a prova dos nove em relação a fiabilidade do material era trazer uma bateria deles para cá, e testar até o osso em todas as regiões do país. Com tudo que tem direito.
Temos a Forpron aí. Todas as bdas alocadas a esta força tem seus GAC, além das próprias AD.
Me parece que os chineses não perderiam tal oportunidade de provar que o seu material está à altura dos requisitos do EB.
E se conseguir vender obuseiro, conseguem vender outras coisas também. É a praxis do exército. Bom, nem tão bonito assim e essencialmente barato.
abs
Cruzcredo essa porcaria de alumínio.
Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Enviado: Qui Dez 03, 2020 3:19 am
por FCarvalho
Nem se preocupe. Vai ser ter qualquer coisa, menos obuseiro chinês. Ou qualquer coisa que venha de lá em termos militares.
abs
Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Enviado: Qui Dez 03, 2020 3:39 am
por gabriel219
Melhor providenciar os M198, talvez até mais que as 120 unidades, ao menos o suficiente para substituir boa parte dos M110 e todos os M114. O restante dos M110 sendo substituídos por M119.
Foca em algo somente somente nos APSR e talvez mais M109, com a modernização dos A5 pro A5+.
Já daremos um salto enorme com equipamentos do EDA quanto a artilharia.
O M198 ainda dá um belo caldo, principalmente se puder utilizar Excalibur.
Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Enviado: Sex Dez 04, 2020 12:09 am
por FCarvalho
Tenho a impressão que o EB vai tentar envidar o mesmo tipo de obuseiros 155mm para as AD e bda inf e cav mec.
Praticamente todos os fornecedores críveis deste tipo de material oferecem seus produtos em ambas as versões, AP e AR. Esse dueto pode nos ser algo vantajoso pois traria maior quantidade de peças em adoção, o que pode tornar o custeio delas menor e mais fácil em termos logísticos.
Os M-109A5 recém adquiridos segundo o planejamento do EB devem passar pela mesma modernização do primeiro lote, mas isso ainda deve levar tempo. E nem se sabe se todos ou apenas parte da frota sofrerá esta intervenção.
Pela quantidade de GAC AP-SL existentes nas bda blindadas, apenas dois, o que temos hoje dá e sobra para as necessidades destas OM. O problema são as VBE que deveriam existir nestes grupos e que não temos. A ver o que será feito dos GAC AP-SL nas AD.
A última vez que vi, as AD atuais dispunham cerca de 6 GAC AR equipados com os M-114. Isso dá (+-)108 obuseiros, em uma organização tradicional a 3 bia cada grupo. A 6a Divisão de Exército foi restabelecida ano passado salvo engano. Isso pode ensejar a criação, ou recriação, não sei, da AD 6 e respectivas OM relacionadas. Há ainda o equipamento das escolas de formação, o que significa mais 2 ou 3 bia, pelo menos, em demanda. Só aí já temos necessidades para bem mais que os 120 M-198 oferecidos.
No caso dos GAC AP-SR, eles serão, ou seriam, não sei, em torno de 8 unidades, somando bdas de inf e cav mecanizada. Em um padrão convencional de organização, a demanda hipotética seria para mais de 140 veículos/obuseiros. Mas como o Knigh7 já colocou anteriormente, o EB vai equipar apenas algumas destas OM, e mesmo assim, com apenas metade do que seria o necessário.
Os hiatos materiais e humanos da artilharia de campanha do EB são tão grandes, ou maiores até, quanto das demais armas. Penso que destas, é a que menos recebeu em investimentos praticamente desde a chegada dos M-101/114 há mais de 60 anos atrás. Quase tudo na artilharia de campanha cheira a naftalina. Apenas o Gênesis é um dos poucos investimentos feitos, e mantidos, ao longo dos últimos anos. De resto, meu avô, se vivo fosse, não se surpreenderia nem um pouco com o que encontrasse hoje nos GAC do exército. E olha que ele passou dessa para melhor há 62 anos atrás.
De qualquer forma, a chegada dos M-109 trouxe grande alento para a artilharia e foi, na verdade esá sendo, um verdadeiro ponto de inflexão na história da arma de Mallet.
Assim como os M-109A5+ que chegaram via EDA, e estão sendo modernizados, é possível envidar soluções que sejam ao mesmo tempo de oportunidade e caracterizadas como investimento puro. Isto serve para os obuseiros SL como pode servir para os futuros obuseiros SR. Vai depender da atenção que dermos para as oportunidades que aparecerem.
Espero que a substituição dos obuseiros 105 AR assim como os pesados encontre solução rápida e de baixo custo, mas eficaz.
abs
Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Enviado: Sex Dez 04, 2020 2:00 pm
por arcanjo
Certificação do obuseiro M109 A5
Organizações militares de Curitiba certificam Viaturas Blindadas que serão utilizadas na região Sul do país
https://www.defesabrasilnoticias.com/20 ... 09-a5.html
abs.
arcanjo
Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Enviado: Sáb Dez 05, 2020 1:10 am
por FCarvalho
Por enquanto esses obuseiros devem seguir para os GAC das AD, onde serão utilizados, assim como AMAN, ESA e Escola Logística do EB e CIBld.
A ver se o pacote de modernização dos A5+ BR também será aplicado.
Não vi nada ainda sobre a recuperação das M992A2.
abs
Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Enviado: Sáb Dez 05, 2020 2:28 am
por knigh7
Arsenal de Guerra do Rio conclui mais um lote de Morteiros de 81 mm
https://tecnodefesa.com.br/arsenal-de-g ... -de-81-mm/