Re: Marinha da Austrália
Enviado: Sáb Mai 09, 2020 3:27 pm
FCarvalho escreveu: ↑Dom Mai 10, 2020 12:14 am A mais nova vai fazer 14 anos agora em 2020 de comissionada. Estes navios estão na água há mais de vinte anos. Por mais que pareça uma boa ideia, em termos práticos, a compra de qualquer meio usado vai acabar sempre por repetir os mesmos erros de antes, quando o processo de renovação da frota por novos navios ficou a deriva e entregue ao Deus dará, já que todas as vezes que a MB apelou para este tipo de solução, gerou outro problema mais para frente a si mesma.
Então, entendo que compras de oportunidade não são apenas nefastas, como um contra-senso em relação a projetos como as FCT, que acabou sendo, ele também, uma solução tapa buraco para o defenestrado PROSUPER.
Vamos ser honestos. Não temos - e nem tivemos - dinheiro, interesse, e nem indústria sequer para construir simples corvetas de projeto nacional para quebrar o galho de um outro projeto para fragatas que nem conseguiu sair do papel. O que vamos fazer comprando navios usados com uns poucos anos de vida pela frente e quiçá com pouca ou nenhuma valia militar para a próxima década, dado que estes mesmos já possuem décadas nas costas de serviços prestados? O que ganhamos de fato com isso? Na minha opinião, absolutamente nada.
Neste sentido, há de se assumir a realidade tal qual ela é. Não temos uma marinha de guerra de águas azuis e dificilmente a teremos um dia. Esta nunca foi uma prioridade do país, e nem de qualquer governo nesta terra tupiniquim. Este é um desejo e/ou objetivo institucional da marinha e não do país e da sociedade. Sem a anuência desses, nenhum esforço da marinha irá frutificar no tempo necessário e correto. Basta ver a situação da esquadra hoje e dos projetos que vivem à míngua e à cata de recursos para poderem conseguir atender seus cronogramas.
O almirantado diz que precisa de no mínimo 18 navios. Ok. Vamos nos esforçar então para obter 18 navios novos, nem que para isso tenhamos que abrir mão das tão sonhadas fragatas de 5, 6 ou 7 mil toneladas. Se o máximo que o país se dispõe a oferecer à MB são navios patrulha de 600/2000 ton, ou de 2700 ton como o projeto da CV-3 e/ou FCT de 3400 ton, e quiçá de 4 mil derivado das Meko 200, então que seja. É exatamente isso que a MB tem que buscar obter, operar e, principalmente, conseguir os quantitativos necessários previstos. Até que um dia a sociedade se disponha a arbitrar navios como Nae, NDM, NaApLog e fragatas pesadas de acordo com as sazonalidades geopolíticas e estratégicas do Atlântico Sul. Antes disso, simplesmente é chover no molhado quanto a planos de uma marinha que jamais existiu.
Querem ajudar a BID e a indústria naval? Comecem pelos NaPa e NaPaOc e meios distritais. Há aqui empresas capazes de produzir e projetar tais recursos. A quantidade e diversidade previstas ao longo do tempo podem ajudar a diluir custos. Há fundos da marinha mercante sendo orientados para tal. Outros meios de financiamento também estão sendo pautados para este e outros fins. E se caso a construção sob licença com as devidas transferências de tecnologia e off set forem mais interessantes, que se faça isso sem meios termos e nem sofismas.
Estamos há décadas sem conseguir e nem demonstrar capacidade real e efetiva de controlar, vigiar e proteger a ZEE e nada muda na realidade da organização da esquadra na MB porque simplesmente os almirantes estão pensando muito além dela, como se ela fosse um objetivo secundário de sua missão. Este pensamento altivo e muito além de qualquer horizonte real de nossas capacidades nos tem feito perder, e muito, a noção do que de fato acontece nas águas bem debaixo do nosso nariz.
Me parece que para formar uma esquadra minima para dar alguma representatividade à MB no Atlântico Sul, basta-nos conseguir dispor de 18 navios realmente efetivos e operacionais. Se forem navios de 2700 ton ou 3400 ton que sejam. Já é muito mais e melhor do que a boçalidade dos almirantes conseguiu prover à marinha no último meio século desde que as Niterói foram compradas.
abs
E lá vai elecabeça de martelo escreveu: ↑Qui Ago 13, 2020 1:34 pm Provas de mar do novo AOR construído pela Navantia para a marinha Australiana.
Vixe...Australia might renounce to buy submarines from Naval Group
by Navy Recognition | 02 March 2021
According to information published by Alan Austin, Independent Australia on March 1, 2021, submarine deal between Australia and Naval Group might be broken. The head of the French shipbuilding company Naval Group, Pierre Eric Pommellet, is in Australia to meet with federal ministers to try to save the contract.
Artist's impression of the Attack class SSG (Picture source Australian Navy)
Naval Group had been selected as Australia's partner for the Attack-class submarine program in April 2016, which is a class of submarines for the Royal Australian Navy, expected to enter service in the early 2030s with construction extending into the late 2040s to 2050.
The Program is estimated to cost $90 billion and will be the largest, and most complex, defence acquisition project in Australian history.
The Attack-class design is based on a conventional version of the Barracuda SSN (or Suffren-class), which is powered by a nuclear propulsion system using a new hybrid design that provides electric propulsion for economical cruise speeds and turbo-mechanical propulsion for higher speeds. the submarine can reach a top speed of 25 knots (46 km/f; 29 mph) with an unlimited range of 10 years. It has a crew of 60 people including 12 officers and 48 sailors.
The armament of the Suffren-class submarine includes four 533mm torpedo tubes and 20 storage racks for various weapons including F21 Artemis heavy torpedoes, Exocet SM.39 Block 2 anti-ship missiles with a range of 50 km, SCALP naval cruise missiles with a range of over 1 000 km, and FG29 mines. Two mines can be carried per weapon rack.
Dependendo de como foi feito o contrato quem pode vir a ter que pagar multas são os franceses. Os aussies já andavam falando em cancelar esse contrato a algum tempo por questões de custo e desempenho. Mas que vai ser um baita chute nas bolas dos franceses, isso vai!