caminhões em uso pelo EB
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Re: caminhões em uso pelo EB
Amigo Bacchi,
até onde sei, a Engemotors é uma subsidiária da Brasilia Motors, para executar manutenção em veículos militares.....
Sobre o EE50, tens algo a mais para nos passar?
E aquele Scania 112, com suspensão boomerang, pneu 1400x22, que vi em uso no exército angolano? Mesma idéia dos MBB 1519 boomerang?
Abraços! Eliseu
até onde sei, a Engemotors é uma subsidiária da Brasilia Motors, para executar manutenção em veículos militares.....
Sobre o EE50, tens algo a mais para nos passar?
E aquele Scania 112, com suspensão boomerang, pneu 1400x22, que vi em uso no exército angolano? Mesma idéia dos MBB 1519 boomerang?
Abraços! Eliseu
- Alcantara
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Re: caminhões em uso pelo EB
Seria esse?P. K. Liulba escreveu:Colocavam perfil adequado de pneu, e usavam, preferencialmente, versões do REO com eixo único. Nas ilustrações do tópico, não há figuras do REO com eixo traseiro com rodas simples e pneus com perfil adequado para tracionar na lama, infelizmente.eligioep escreveu: ..............................
Ué, e como os norte-americanos fazem/faziam lá no Alaska, e os canadenses em casa?....
Será que usaram caminhões URAL?...

E olha, eu já vi na internet vários e vários M35A Reo normais, de dois eixos, rodando em condições pesadas de neve.
"Se o Brasil quer ser, então tem que ter!"
- Alcantara
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Re: caminhões em uso pelo EB
O que é "a cara" dos alemães...Reginaldo Bacchi escreveu:Comprei e li recentemente um livro da Tankograd sobre os caminhões militares MAN todo terreno.
Realmente um excelente produto, com soluções tecnicamente bem avançadas.
Bacchi

Sempre (ou quase sempre) com produtos tecnicamente impecáveis.
"Se o Brasil quer ser, então tem que ter!"
Re: caminhões em uso pelo EB
A Engemotors além de manutenir as antigas viaturas da Engesa, também promove adaptações. Há por aqui, inclusive, imagens de caminhões MB 1519 por ela modificados.Reginaldo Bacchi escreveu:Este trecho me deixou uma duvida.P. K. Liulba escreveu: Percebo, por exemplo, que o Exército Brasileiro necessita de veículos de transporte com comportamento compatível com terrenos difíceis, tanto é assim, que entrega veículos para serem modificados e adaptados pela empresa Engemotors, que lhes altera perfil, altura e suspensão. A pergunta que se deve fazer é: Não seriam estes poucos veículos modificados, ainda mais problemáticos em sua manutenção devido ao pequeno número e especificidade da sua modificação?
Não está sendo feita uma confusão entre ENGESA e Engemotors?
A ENGESA produziu os caminhões militares EE-15, EE-25 e fez protótipo do EE-50.
Pelo que sei a Engemotors é uma empresa pós encerramento das atividades da ENGESA, que faz manutenção de veículos militares.
Pelo que penso o nome Engemotors é uma tentativa de se associar a herança mistica da ENGESA!!!
Sim ou não?
Bacchi
- Paulo Bastos
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Re: caminhões em uso pelo EB
Carro Sr. Liulba, como dizia um certo conhecido meu, vamos por partes:
Outra coisa: A Engemotors apenas recupera caminhões, tanto militares quanto militarizados, e faz um excelente trabalho, por sinal.
Sobre o sua “crítica ao material pobremente adaptado em contraste com um projeto dedicado”, gostaria de tecer outra pergunta: conhece o caminhão (VTNE) 5ton 6x6 Mercedes-Benz 1519 com Boomerang? São excelentes veículos militarizados que aquentam muita judiação. E isso é outra característica que temos levar em conta: não adianta botar equipamento sofisticado na mão de conscritos.
Paulo Bastos
Um veículo QT, seja ele militar ou militarizado, é criado a partir de uma série de requisitos, ou seja, ele é criado para cumprir uma função, seja ela genérica ou específica, porem em todos eles existe um denominador comum: todos visam a mobilidade. Todavia quando você diz “que veículos pobremente adaptados fracassam na época das chuvas de norte a sul do país”, poderia ser mais específico. Pelo que sei tanto os novos Mercedes ou MAN 4x4 militarizados que o EB adquiriu são muito bons no conjunto da obra. Agora se isso já não basta, esses mesmos fabricantes oferecem excelentes produtos, porem por um preço muito acima do que o EB diz poder adquirir.Não sou um "bicho de cidade", e por conta do meu saber empírico dos campos brasileiros, bem sei, que veículos pobremente adaptados fracassam na época das chuvas de norte a sul do país. Com isso em mente, não posso crer, que pouca ou nenhuma importância se dê para mobilidade do Exército Brasileiro em qualquer tipo de terreno. Mobilidade é vitória.
Disse isso mesmo, e afirmo novamente, se tivermos um super-blaster-mega caminhão “puro-sangue” militar, com componentes próprios, que garantem força, agilidade e rusticidade, haverá uma enorme dificuldade de nossas OM’s mais afastadas de conseguir manuteni-los, sabe por quê? Porque, por mais que nossas FA’s comprem, a quantidade ainda será pequena diante da frota de caminhões civis disponíveis, logo, o mercado ira oferecer componentes a preços bem mas salgados, alem de só estar disponíveis nos grandes centros de distribuição, ou seja, somente para os “bichos de cidade”.Diz o senhor, com conhecimento de causa, que se canibaliza viaturas "Ural" para manutenir outras. Óbvio, afinal foram as poucas viaturas incorporadas, todas através da apreensão de contrabando. Que interesse pode haver na importação de peças? Existe algum revendedor da marca russa na esquina?
Argumenta a vossa pessoa, com propriedade, que um veículo militar puro-sangue, não teria peças encontradas com facilidade no mercado local. Uma verdade. No entanto, uma vez projetado um veículo dedicado e colocado em produção em escala industrial adequada, haverá o suprimento necessário das peças por parte do fabricante. Além disto haverá, também, a possibilidade de se obter exportações futuras, o que poderá aumentar ainda mais a escala produtiva.
O EB precisa em primeiro lugar é de veículos que funcionem que estejam disponíveis. Você ficaria impressionado ao ver o numero de viaturas paradas simplesmente por falta de peças nos quartéis. Quando a própria unidade possui meio para mantê-los em funcionamento, essa disponibilidade é maior, porem, quando existe a necessidade de uma intervenção de Parque, aí o tempo de indisponibilidade vira uma curva exponencial. Levando-se em conta, que mais de 95% da vida útil de um caminhão desses é em ruas pavimentadas e não em QT, então, todo comandante de batalhão vai querer ter um velho Mercedes funcionando a um Super Tatra no Parque.Não estou dentro da corporação, bem como a engenharia que conheço não versa sobre veículos automotivos, mas, sou um sujeito observador, e naquilo que vejo aplico a lógica necessária. Percebo, por exemplo, que o Exército Brasileiro necessita de veículos de transporte com comportamento compatível com terrenos difíceis, tanto é assim, que entrega veículos para serem modificados e adaptados pela empresa Engemotors, que lhes altera perfil, altura e suspensão. A pergunta que se deve fazer é: Não seriam estes poucos veículos modificados, ainda mais problemáticos em sua manutenção devido ao pequeno número e especificidade da sua modificação?
Outra coisa: A Engemotors apenas recupera caminhões, tanto militares quanto militarizados, e faz um excelente trabalho, por sinal.
Quando a gente esta de fora, enverga dessa forma mesmo. Gostamos de comparar nosso exército ao exército de países muito mais ricos, que gastam muito mais e com muito mais tradição militar que o nosso. Porem quando começamos a olhar de dentro, vemos que o que realmente o EB precisa é bom, barato e que, principalmente, funcione.A tônica da minha intervenção é a pouca importância dada aos caminhões no Exército Brasileiro, que se contenta com veículos militarizados apenas, quando é evidente que se necessita de veículos de maior rusticidade. Antes de ser uma defesa ao material de um país, é a reclamação de não executarmos um projeto equivalente mesmo tendo para tal, em abundância, o conhecimento técnico.
Desculpe meus trejeitos, pouco ácidos devo admitir, ao responder as mensagens, mas também “eu gostaria muito que o senhor viesse a ler com a devida atenção as minhas intervenções”, pois em nenhum momento eu falei que teve o "comportamento de torcida", o que eu brigo é com uma série de idéias preconcebidas que começam a se perpetuar no fórum, e isso de forma genérica. A unica crítica direta que faço é a um certo "pesquisador" que adora escrever bobagens e essas acabam sendo catalizadas nesse fórum.Por fim, eu gostaria muito que o senhor viesse a ler com a devida atenção as minhas intervenções, para que as interprete com a devida correção, pois, não houve nelas o "comportamento de torcida" pela origem do material, mas sim uma crítica ao material pobremente adaptado em contraste com um projeto dedicado.
Há por aqui um stress evidente, mas que não parte de mim. Bem sei que não vale o Isordil.
Sobre o sua “crítica ao material pobremente adaptado em contraste com um projeto dedicado”, gostaria de tecer outra pergunta: conhece o caminhão (VTNE) 5ton 6x6 Mercedes-Benz 1519 com Boomerang? São excelentes veículos militarizados que aquentam muita judiação. E isso é outra característica que temos levar em conta: não adianta botar equipamento sofisticado na mão de conscritos.
Paulo Bastos
“O problema do mundo de hoje é que as pessoas inteligentes estão cheias de dúvidas e as idiotas cheias de certezas” – Henry Charles Bukowski jr
Re: caminhões em uso pelo EB
Eu postei várias fotos do MB 1519 com suspensão Boomerang, que consta, inclusive, do catálogo da Engemotors...Paulo Bastos escreveu:Carro Sr. Liulba, como dizia um certo conhecido meu, vamos por partes:
Um veículo QT, seja ele militar ou militarizado, é criado a partir de uma série de requisitos, ou seja, ele é criado para cumprir uma função, seja ela genérica ou específica, porem em todos eles existe um denominador comum: todos visam a mobilidade. Todavia quando você diz “que veículos pobremente adaptados fracassam na época das chuvas de norte a sul do país”, poderia ser mais específico. Pelo que sei tanto os novos Mercedes ou MAN 4x4 militarizados que o EB adquiriu são muito bons no conjunto da obra. Agora se isso já não basta, esses mesmos fabricantes oferecem excelentes produtos, porem por um preço muito acima do que o EB diz poder adquirir.Não sou um "bicho de cidade", e por conta do meu saber empírico dos campos brasileiros, bem sei, que veículos pobremente adaptados fracassam na época das chuvas de norte a sul do país. Com isso em mente, não posso crer, que pouca ou nenhuma importância se dê para mobilidade do Exército Brasileiro em qualquer tipo de terreno. Mobilidade é vitória.
Disse isso mesmo, e afirmo novamente, se tivermos um super-blaster-mega caminhão “puro-sangue” militar, com componentes próprios, que garantem força, agilidade e rusticidade, haverá uma enorme dificuldade de nossas OM’s mais afastadas de conseguir manuteni-los, sabe por quê? Porque, por mais que nossas FA’s comprem, a quantidade ainda será pequena diante da frota de caminhões civis disponíveis, logo, o mercado ira oferecer componentes a preços bem mas salgados, alem de só estar disponíveis nos grandes centros de distribuição, ou seja, somente para os “bichos de cidade”.Diz o senhor, com conhecimento de causa, que se canibaliza viaturas "Ural" para manutenir outras. Óbvio, afinal foram as poucas viaturas incorporadas, todas através da apreensão de contrabando. Que interesse pode haver na importação de peças? Existe algum revendedor da marca russa na esquina?
Argumenta a vossa pessoa, com propriedade, que um veículo militar puro-sangue, não teria peças encontradas com facilidade no mercado local. Uma verdade. No entanto, uma vez projetado um veículo dedicado e colocado em produção em escala industrial adequada, haverá o suprimento necessário das peças por parte do fabricante. Além disto haverá, também, a possibilidade de se obter exportações futuras, o que poderá aumentar ainda mais a escala produtiva.
O EB precisa em primeiro lugar é de veículos que funcionem que estejam disponíveis. Você ficaria impressionado ao ver o numero de viaturas paradas simplesmente por falta de peças nos quartéis. Quando a própria unidade possui meio para mantê-los em funcionamento, essa disponibilidade é maior, porem, quando existe a necessidade de uma intervenção de Parque, aí o tempo de indisponibilidade vira uma curva exponencial. Levando-se em conta, que mais de 95% da vida útil de um caminhão desses é em ruas pavimentadas e não em QT, então, todo comandante de batalhão vai querer ter um velho Mercedes funcionando a um Super Tatra no Parque.Não estou dentro da corporação, bem como a engenharia que conheço não versa sobre veículos automotivos, mas, sou um sujeito observador, e naquilo que vejo aplico a lógica necessária. Percebo, por exemplo, que o Exército Brasileiro necessita de veículos de transporte com comportamento compatível com terrenos difíceis, tanto é assim, que entrega veículos para serem modificados e adaptados pela empresa Engemotors, que lhes altera perfil, altura e suspensão. A pergunta que se deve fazer é: Não seriam estes poucos veículos modificados, ainda mais problemáticos em sua manutenção devido ao pequeno número e especificidade da sua modificação?
Outra coisa: A Engemotors apenas recupera caminhões, tanto militares quanto militarizados, e faz um excelente trabalho, por sinal.
Quando a gente esta de fora, enverga dessa forma mesmo. Gostamos de comparar nosso exército ao exército de países muito mais ricos, que gastam muito mais e com muito mais tradição militar que o nosso. Porem quando começamos a olhar de dentro, vemos que o que realmente o EB precisa é bom, barato e que, principalmente, funcione.A tônica da minha intervenção é a pouca importância dada aos caminhões no Exército Brasileiro, que se contenta com veículos militarizados apenas, quando é evidente que se necessita de veículos de maior rusticidade. Antes de ser uma defesa ao material de um país, é a reclamação de não executarmos um projeto equivalente mesmo tendo para tal, em abundância, o conhecimento técnico.
Desculpe meus trejeitos, pouco ácidos devo admitir, ao responder as mensagens, mas também “eu gostaria muito que o senhor viesse a ler com a devida atenção as minhas intervenções”, pois em nenhum momento eu falei que teve o "comportamento de torcida", o que eu brigo é com uma série de idéias preconcebidas que começam a se perpetuar no fórum, e isso de forma genérica. A unica crítica direta que faço é a um certo "pesquisador" que adora escrever bobagens e essas acabam sendo catalizadas nesse fórum.Por fim, eu gostaria muito que o senhor viesse a ler com a devida atenção as minhas intervenções, para que as interprete com a devida correção, pois, não houve nelas o "comportamento de torcida" pela origem do material, mas sim uma crítica ao material pobremente adaptado em contraste com um projeto dedicado.
Há por aqui um stress evidente, mas que não parte de mim. Bem sei que não vale o Isordil.
Sobre o sua “crítica ao material pobremente adaptado em contraste com um projeto dedicado”, gostaria de tecer outra pergunta: conhece o caminhão (VTNE) 5ton 6x6 Mercedes-Benz 1519 com Boomerang? São excelentes veículos militarizados que aquentam muita judiação. E isso é outra característica que temos levar em conta: não adianta botar equipamento sofisticado na mão de conscritos.
Paulo Bastos
Re: caminhões em uso pelo EB
Que eu me lembre, foi escolhido a militarização da VW, que é superior.gogogas escreveu:
Alguém sabe se o EB comprou desse modelo ,parece que o Atego
- Paulo Bastos
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Re: caminhões em uso pelo EB
A minha pergunta não foi em relação as suas caracteristicas técnicas, e não uma foto da internet. Como fez um feroz crítica aos caminhões militarizados do EB, gostaria de saber se conhece a performance desse caminhão militarizado, que para mim é muito bom. Conhece?P. K. Liulba escreveu:Eu postei várias fotos do MB 1519 com suspensão Boomerang, que consta, inclusive, do catálogo da Engemotors...Paulo Bastos escreveu:Sobre o sua “crítica ao material pobremente adaptado em contraste com um projeto dedicado”, gostaria de tecer outra pergunta: conhece o caminhão (VTNE) 5ton 6x6 Mercedes-Benz 1519 com Boomerang? São excelentes veículos militarizados que aquentam muita judiação. E isso é outra característica que temos levar em conta: não adianta botar equipamento sofisticado na mão de conscritos.
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Re: caminhões em uso pelo EB
Gaitero, estive no 13º RC Mec a cerca de 2 meses e vi varis deles, ou varias partes deles parados, mas infelismente não sei te precisar o numero.gaitero escreveu:Paulo, pode informar quantos URAL estão parados por falta de peças, ou foram canibalizados??
Da Mercedes-Benz o EB adquiriu o modelo VTNE 5ton 4x4 MBB 1720-A42, mas em quantidades pequenas.gogogas escreveu:
Alguém sabe se o EB comprou desse modelo ,parece que o Atego
“O problema do mundo de hoje é que as pessoas inteligentes estão cheias de dúvidas e as idiotas cheias de certezas” – Henry Charles Bukowski jr
Re: caminhões em uso pelo EB
Eu o vi, certa vez, em Formosa (GO), onde estive à convite. O veículo tracionava um obuseiro M-114.Paulo Bastos escreveu:A minha pergunta não foi em relação as suas caracteristicas técnicas, e não uma foto da internet. Como fez um feroz crítica aos caminhões militarizados do EB, gostaria de saber se conhece a performance desse caminhão militarizado, que para mim é muito bom. Conhece?P. K. Liulba escreveu: Eu postei várias fotos do MB 1519 com suspensão Boomerang, que consta, inclusive, do catálogo da Engemotors...
Paulo Bastos
Em tempo: Nossas forças armadas são tão premidas pela falta de recursos, que veículos dedicados são preteridos por exibirem um custo maior para serem manutenidos. Não podemos nos equiparar e nem nos equipar como os "Exércitos dos Países Ricos".
No entanto, apenas a Previdência Social apresenta uma rúbrica mais generosa do que a do Ministério da Defesa, além de exibirmos um orçamento maior do que a Espanha no que tange à Defesa. Pois, como se sabe somos muito mais fortes que os íberos...
No Brasil, apesar do ministro ser civil, a gestão das armas nacionais se dá pelos especialistas. Dá-se que se gasta mal, então, há má gestão. Se a má gestão se faz presente... Não há o que reclamar (mas agir).
Sou daqueles que pensam que não há substituto para a qualidade. E não há argumentos que me convençam de que um projeto adaptado será superior a um dedicado desde o nascimento. Todo sistema adaptado resulta em problemas, esta é a lei mais antiga que conheço no campo da Engenharia de Software, e que sempre resultou em verdades análogas nos outros campos a cada vez que a oportunidade se apresentou, e a pude observar.
Sr. Paulo Bastos,
A vossa pessoa nutre um extremo rancor para com um editor de matérias de defesa, que salvo engano, nem faz parte deste fórum. Ora, pois, melhor será que dirija a tal pessoa as suas postulações, já que os éditos deste ser, possuem o bravo poder de irritá-lo.
Quanto a mim, eu já disse: Não vale o Isordil.
Re: caminhões em uso pelo EB
Alcantara...
Neve é triste, mas, o frio acaba por compactar o solo abaixo, fazendo que o problema maior seja a falta de atrito. Lama é diferente, e aquela proveniente do degelo, pior, por ser profunda.
Veja o vídeo abaixo a partir de 01:30.
Neve é triste, mas, o frio acaba por compactar o solo abaixo, fazendo que o problema maior seja a falta de atrito. Lama é diferente, e aquela proveniente do degelo, pior, por ser profunda.
Veja o vídeo abaixo a partir de 01:30.
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Re: caminhões em uso pelo EB
Quando a gente esta de fora, enverga dessa forma mesmo. Gostamos de comparar nosso exército ao exército de países muito mais ricos, que gastam muito mais e com muito mais tradição militar que o nosso. Porem quando começamos a olhar de dentro, vemos que o que realmente o EB precisa é bom, barato e que, principalmente, funcione.
Gostei. Muito pertinente essa sua consideração.
"A disciplina militar prestante não se aprende senhor, sonhando e na fantasia, mas labutando e pelejando." (CAMÕES)
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Re: caminhões em uso pelo EB
A Agrale herdou o desenho do Engesa Fase 2 e criou o Marrua, um jipe muito bom que o Exército está comprando agora junto com as Land Rover. Há alguma chance deles criarem um caminhão militarizado de 2,5 tonelada, como foi por exemplo o Engesa EE-25? Alias, o EE-25 foi baseado no REO M35? Lembra bastante.
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: caminhões em uso pelo EB
O projetista do Marruá foi o engenheiro Odilon Lobo de Andrade Neto, ultimo diretor técnico da ENGESA.Bolovo escreveu:A Agrale herdou o desenho do Engesa Fase 2 e criou o Marrua, um jipe muito bom que o Exército está comprando agora junto com as Land Rover. Há alguma chance deles criarem um caminhão militarizado de 2,5 tonelada, como foi por exemplo o Engesa EE-25? Alias, o EE-25 foi baseado no REO M35? Lembra bastante.
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