Fórum Defesa Brasil

https://www.scmp.com/news/china/science ... sonic-race

Chinese private firm joins hypersonic race
TWR-Engine says it has completed ground tests on a revolutionary type of engine that could achieve speeds of Mach 5 or beyond
The Chongqing-based firm is a rare Chinese company working on the technology, which it one day hopes to mass-produce for drones and even aircraft

1x Y-20U, 1x Y-20B com WS-20, 1x Y-20U com WS-20

Muito curioso em saber se os chineses tem Y-20 e Il-76 suficientes para lançar um assalto aéreo em nível divisional sobre Taiwan.
Os Y-8 e Y-9 embora também possam ser utilizados nesta tarefa, o fazem com menor capacidade e desempenho, visto a proximidade da ilha e o tempo de reação das forças taiwanesas sobre uma eventual tentativa de desembarque paraquedista em seu território.
A ver.

FCarvalho escreveu: ↑Dom Ago 07, 2022 2:12 pm Muito curioso em saber se os chineses tem Y-20 e Il-76 suficientes para lançar um assalto aéreo em nível divisional sobre Taiwan.
Os Y-8 e Y-9 embora também possam ser utilizados nesta tarefa, o fazem com menor capacidade e desempenho, visto a proximidade da ilha e o tempo de reação das forças taiwanesas sobre uma eventual tentativa de desembarque paraquedista em seu território.
A ver.

Condições sim, capacidade não.

O corpo aerotransportado do ELP já demonstrou ser capaz de realizar o desembarque a nível divisional no passado, mas isso quando a força era totalmente infantaria leve, hoje, ainda mais após as reformas de 2017, sob o regime de armas combinadas e principalmente com o aumento da capacidade via mecanização, a PLAAF ainda não demonstrou ter capacidades de salto a nível de batalhão, todos os exercícios que vimos até o momento são no máximo a nível regimental. É possível que eles tenham essa capacidade de desembarque a nível de batalhão hoje quando diferentes saltos acontecem em diferentes momentos na China, mas sob uma capacidade integrada de unidade, isso ainda é uma incógnita.

A PLAAF conta atualmente com :
50-60 aviões de transporte estratégico Y-20;
24 aviões de transporte estratégico IL-76MD;
25-30 aviões de transporte tático Y-9;
75-81 aviões de transporte tático Y-8;

Totalizando isso seria de pelo menos 74 aviões de transporte aéreo estratégico e pelo menos 100 aviões de transporte aéreo tático atualmente em serviço com a PLAAF.

O motivo de ter condições e não ter capacidades é que a frota de Y-9 está sendo expandida, anteriormente era em menor número, o Y-20 teve o primeiro lançamento aerotransportado em 2018, 3 aninhos atrás, por isso a capacidade ainda é uma demonstração que ainda não foi efetivamente comprovada.

Como comparativo, vale a pena demonstrar a diferença entre EUA e China.

Para comparar, o tamanho da frota de transporte aéreo estratégico da PLAAF é de cerca de 24% da USAF, enquanto o tamanho da frota de transporte aéreo tático da PLAAF é de cerca de 34% da USAF.

Como a China não tem um avião de transporte equivalente ao C-5M, portanto, eu usaria apenas o equivalente aproximado de 1 C-5M = 2 C-17A, já que um C-5M pode transportar 2 M1A1 enquanto um C-17A pode carregar apenas 1 M1A1.

A USAF tem atualmente:
52 C-5M Super Galaxy (2x C-17A para fins de comparação) = 104 aeronaves de transporte estratégico "C-17A";
227 C-17A Globemaster avião de transporte estratégico;
190 C-130 Hércules de transporte aéreo tático; e
136 C-130J Super Hercules avião de transporte tático.

O total seria de 331 aviões de transporte aéreo estratégicos e 326 aviões de transporte aéreo táticos atualmente em serviço com a USAF.

Em 6 de agosto, 7º dia de exercícios militares chineses, o ELP continua realizando bloqueios simulados ao redor da ilha de Taiwan. A versão tanque Y-20 também é implantada para fornecer suporte aos caças pesados da Força Aérea Chinesa.

Em contraste, na Força Aérea Chinesa:

100-150+ J-20
220+ J-16
550+ J-10A/B/C/S vs.
80+ J-15
73x SU-30MKK
24x SU-35
300-400+ J-11

Os dados são mais ou menos assim. Pode haver erros, não estou recebendo de uma fonte oficial. Além disso, é necessário adicionar o JH-7A e outras aeronaves.

No 14º Airshow em Zhuhai (província de Guangdong), a China mostrará uma linha de veículos aéreos não tripulados Feihong fabricados pelo Aerospace Science and Technology Group. O evento acontecerá de 8 a 13 de novembro de 2022.

Esboço de um novo modelo de míssil projetado pela CASIC III, semelhante ao AGM-158 JASSM.

Na verdade, isso não é um esboço, mas um estudo do próprio míssil JASSM. Na tela do PC se mostra claramente o seguinte nome do projeto "JASSM - Configuration" no canto superior esquerdo, isso demonstra claramente que a China está estudando o JASSM e com isso ou pretende melhorar os requisitos de DAAe para melhorar a precisão de interceptação contra mísseis de configurações VLO como o AGM-158 ou pretende criar um míssil com base nas características do JASSM, por enquanto, o CASIC III ao que tudo indica está estudando o míssil americano.

Suetham escreveu: ↑Qua Ago 10, 2022 7:49 pm

FCarvalho escreveu: ↑Dom Ago 07, 2022 2:12 pm Muito curioso em saber se os chineses tem Y-20 e Il-76 suficientes para lançar um assalto aéreo em nível divisional sobre Taiwan.
Os Y-8 e Y-9 embora também possam ser utilizados nesta tarefa, o fazem com menor capacidade e desempenho, visto a proximidade da ilha e o tempo de reação das forças taiwanesas sobre uma eventual tentativa de desembarque paraquedista em seu território.
A ver.

Condições sim, capacidade não.
O corpo aerotransportado do ELP já demonstrou ser capaz de realizar o desembarque a nível divisional no passado, mas isso quando a força era totalmente infantaria leve, hoje, ainda mais após as reformas de 2017, sob o regime de armas combinadas e principalmente com o aumento da capacidade via mecanização, a PLAAF ainda não demonstrou ter capacidades de salto a nível de batalhão, todos os exercícios que vimos até o momento são no máximo a nível regimental. É possível que eles tenham essa capacidade de desembarque a nível de batalhão hoje quando diferentes saltos acontecem em diferentes momentos na China, mas sob uma capacidade integrada de unidade, isso ainda é uma incógnita.
A PLAAF conta atualmente com :
50-60 aviões de transporte estratégico Y-20;
24 aviões de transporte estratégico IL-76MD;
25-30 aviões de transporte tático Y-9;
75-81 aviões de transporte tático Y-8;
Totalizando isso seria de pelo menos 74 aviões de transporte aéreo estratégico e pelo menos 100 aviões de transporte aéreo tático atualmente em serviço com a PLAAF.
O motivo de ter condições e não ter capacidades é que a frota de Y-9 está sendo expandida, anteriormente era em menor número, o Y-20 teve o primeiro lançamento aerotransportado em 2018, 3 aninhos atrás, por isso a capacidade ainda é uma demonstração que ainda não foi efetivamente comprovada.
Como comparativo, vale a pena demonstrar a diferença entre EUA e China.
Para comparar, o tamanho da frota de transporte aéreo estratégico da PLAAF é de cerca de 24% da USAF, enquanto o tamanho da frota de transporte aéreo tático da PLAAF é de cerca de 34% da USAF.
Como a China não tem um avião de transporte equivalente ao C-5M, portanto, eu usaria apenas o equivalente aproximado de 1 C-5M = 2 C-17A, já que um C-5M pode transportar 2 M1A1 enquanto um C-17A pode carregar apenas 1 M1A1.
A USAF tem atualmente:
52 C-5M Super Galaxy (2x C-17A para fins de comparação) = 104 aeronaves de transporte estratégico "C-17A";
227 C-17A Globemaster avião de transporte estratégico;
190 C-130 Hércules de transporte aéreo tático; e
136 C-130J Super Hercules avião de transporte tático.
O total seria de 331 aviões de transporte aéreo estratégicos e 326 aviões de transporte aéreo táticos atualmente em serviço com a USAF.

Valeu pela resposta e pelas informações @Suetham

É possível verificar que em termos de transporte tático e estratégico a China ainda está muito longe da USAF, seu principal concorrente. Isto justifica em partes os argumentos para até 400 Y-20 que se diz serem demandados pela PLAF no longo prazo. É interessante notar também que o modelo do novo cargo chinês não ficará, aparentemente, restrito à função de transporte, servindo também em diversas outras versões hora propostas como a Revo e quiçá AEW, além de outras possíveis.

A introdução das novas turbinas WS-20 dará aos chineses maior autonomia no campo da logística de apoio, e de decisão, porque não dizer, já que a manutenção e o próprio desenvolvimento das turbinas será feito no país. Isto é importante para o desenrolar de novas versões e missões que se possa dar ao avião no futuro. Inclusive na substituição dos antigos IL-76.

Quanto a números, imagino que as quantidades dispostas não seriam, em tese, ainda suficientes para manter o apoio as tropas de invasão na ilha de Taiwan - paraquedistas ou não - mesmo que apenas pouco mais de 200 kms de distância do continente. A enormidade de recursos humanos e materiais a serem sustentados antes que eles consigam dominar partes seguras do litoral a fazer o apoio via naval - assegurando o fluxo pelo estreito que separa o continente da ilha - talvez seja uma das tarefas mais complicadas de se realizar. Para não falar dos meios de defesa AAe taiwaneses que teriam que ser eliminados para poder realizar voos em quantidade suficiente a fim de manter o esforço do assalto da vanguarda e posteriormente da provisão das tropas em combate nos dias seguintes.

Todo esse cenário dá bem uma imagem de quais deveriam ser as nossas reais capacidades em termos de apoio as forças de prontidão do EB, principalmente na forma da bda pqdt e da 12a Amv. Mas estamos em outro nível de realidade e necessidade. Mas vale a pena o esforço de reflexão.