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Re: "Notícias aéreas"

Enviado: Sáb Jul 19, 2008 7:41 pm
por brisa
Horizonte não parece limpo para avião verde da Bombardier

O lançamento de um novo avião "verde" pelo Construtor canadense Bombardier, diante dos gigantes Boeing e Airbus, foi bem recebido nesta semana pelos mercados, mas levantou dúvidas sobre as encomendas futuras e uma possível queixa de seus rivais na OMC (Organização Mundial do Comércio).

A ação do construtor canadense foi a mais negociada na Bolsa de Toronto, um dia depois do lançamento da CSeries, uma nova gama de aeronaves de 110 a 130 assentos que propõe uma redução de 20% do consumo de combustível.

A Bombardier, que vinha se limitando até agora a fabricar aviões regionais de 100 assentos, se lança agora num ramo dominado pelo europeu Airbus e a americana Boeing, primeiro com seu A319 (125 lugares) e o segundo com seus B737-600 e 700 (110-130 assentos).

"É claro que é uma grande aposta se lançar num mercado com gigantes como a Boeing e a Airbus", reconheceu Jacques Roy, professor da escola de Altos Estudos Comerciais (HEC) de Montreal.

O grupo canadense, terceiro construtor de aviões do mundo, já havia indicado que visava uma encomenda confirmada de pelo menos 50 aeronaves antes de anunciar a decolagem desta nova gama de aviões, mas se contentou com menos.

"O apoio inicial é menos importante neste momento, mas o fato de ele vir de um transportador aéreo de grande qualidade como a Lufthansa é definitivamente uma notícia positiva", indicou nesta segunda-feira Fadi Chamoun, analista da UBS.

O transportador alemão assinou uma carta de interesse prevendo a compra de 30 aviões e opções para mais 30, uma encomenda que pode chegar a US$ 2,8 bilhões.

A demanda para este novo birreator é "morna", escreveu na segunda-feira o New York Times sobre a encomenda da Lufthansa. Mas a China Southern, a Shanghai Airlines, a ILFC e a Qatar Airways podem também fazer encomendas, segundo o analista Jacques Kavafian, da empresa Research Capital.

O primeiro avião da CSeries deve ser entregue em 2013. "Se quiser atingir sua meta de 2013, a Bombardier deve muito em breve se posicionar para obter materiais e componentes porque suas empresas fornecedoras também fazem negócios com a Boeing e a Airbus que já são muito atrasadas", advertiu Roy.

A direção da Bombardier talvez tenha anunciado a decolagem da CSeries com um único cliente justamente para não atrasar na entrega, destacou.

O desenvolvimento e a construção do novo avião deve criar 3.500 empregos na região de Montreal, onde o novo aparelho deve ser montado e uma parte da funilaria fabricada, e várias centenas de outros na Irlanda do Norte.

O Reino Unido, o Canadá e o Quebec investirão cerca de US$ 778 milhões para garantir cerca de um terço dos US$ 2,6 bilhões essenciais para o desenvolvimento da CSeries.

As autoridades garantiram que estas subvenções não violam as regras da OMC, mas alguns especialistas apostam que haverá recursos na organização.

"Acredito que os representantes do comércio dos Estados Unidos (pela Boeing) vão apresentar queixa contra o Canadá no caso da CSeries", escreveu ao jornal The Globe and Mail, David Pritchard, professor especializado em relações comerciais canadense-americana na Universidade de Buffalo.

Os EUA apresentaram queixa na OMC contra os subsídios ao lançamento de aeronaves concedidos por países europeus à Airbus para seu projeto A350.


Todos os direitos

Re: "Notícias aéreas"

Enviado: Sex Jul 25, 2008 8:46 am
por Edu Lopes
Buraco em fuselagem leva avião a fazer pouso de emergência

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Funcionários inspecionam estrago no avião

Boeing 747 da Qantas Airway com mais de 350 pessoas a bordo aterrissa em Manila; não houve feridos

MANILA - Um avião com cerca de 350 pessoas a bordo teve de fazer um pouso de emergência em Manila, nas Filipinas, depois que um grande buraco apareceu na fuselagem em pleno vôo. O Boeing 747 da Qantas Airway havia saído de Londres em direção a Melbourne, na Austrália, via Hong Kong. O incidente ocorreu pouco depois de a aeronave deixar a cidade asiática.

Um porta-voz da Qantas disse que ninguém ficou ferido no episódio, definido apenas como um "problema técnico". Os engenheiros investigam o que pode ter causado o buraco de cerca de 2,5 m e 3 m de diâmetro.

Passageiros disseram ter ouvido um barulho e visto pedaços da fuselagem voar ao redor deles. Houve queda de pressão e máscaras de oxigênio foram liberadas. O avião teria perdido cerca de 6 mil metros de altitude.

Outros passageiros citados no site de um jornal com sede na Austrália disseram que uma porta pode ter se deslocado do avião durante o vôo. O porta-voz do aeroporto de Manila, Octavio Lina, disse que parte do chão do avião foi destruída perto da área afetada, deixando à mostra a carga, e que parte do teto também caiu.

"Ao desembarcarem, alguns passageiros vomitaram. Dava para ver que eles estavam bem assustados", disse Lina. A passageira Olivia Lucas disse à BBC que todos ficaram "bem assustados por alguns momentos". "Depois, todos mundo se concentrou em colocar suas máscaras de oxigênio. Todos ficaram calmos e quietos, e houve um grande alívio quando pousamos. Todos aplaudiram o piloto", contou Lucas.


Fonte: http://www.estadao.com.br/geral/not_ger211741,0.htm

Re: "Notícias aéreas"

Enviado: Sex Jul 25, 2008 3:23 pm
por cvn73
Lufthansa faz greve por tempo indeterminado a partir de segunda-feira

da France Presse, em Berlim

Uma parte dos trabalhadores da primeira companhia aérea alemã Lufthansa realizarão a partir de segunda-feira uma greve por tempo indeterminado nos aeroportos alemães, anunciou nesta sexta-feira o sindicato Verdi que convocou a greve.

Do total de sindicalizados, 90,7% votaram a favor da greve como medida de protesto contra o conflito que mantém com a empresa por questões salariais.

A companhia, que transporta 150 mil passageiros por dia, em todo o mundo, disse que está inconformada com este anúncio e está disposta a discutir, segundo um porta-voz.

O pessoal de terra e de cabine iniciará a greve, afetando 11 aeroportos alemães, entre eles os centros de conexões de Frankfurt (oeste), Munique (sul) e Dusseldorf (oeste).

O sindicato antecipou que a greve não afetará ao mesmo tempo todos os aeroportos, mas que até o fim da semana deve haver 'perturbações importantes do tráfego' em pleno período de férias.

A companhia está elaborando um plano de salvamento, segundo seu porta-voz, mas a incerteza sobre a amplitude e os prazos das demissões complicam a tarefa, acrescentou.

O sindicato anunciou que não voltará a negociar até que a empresa apresente uma "oferta nitidamente melhor", baseando suas reivindicações nos sólidos resultados financeiros apresentados pela companhia, que resiste por enquanto melhor que outras companhias aéreas à concorrência e à alta dos preços do petróleo.

Re: "Notícias aéreas"

Enviado: Sex Ago 01, 2008 11:30 pm
por cvn73
Airbus anuncia venda de fábrica na Alemanha

01/08/2008 - 15h07

da Efe, em Paris

A Airbus, filial do grupo aeronáutico europeu EADS, anunciou nesta sexta-feira a venda de sua fábrica em Laupheim (Alemanha), que emprega 1.100 funcionários, para o grupo Diehl/Thales.

O valor da operação não foi oficialmente informado, mas alguns meios de comunicação informam ser de 240 milhões de euros (R$ 583 milhões).


"A transferência da propriedade está planejada para o outono [do Hemisfério Norte], tão logo se satisfaçam as condições pendentes", anunciou o fabricante europeu, em comunicado.

A fábrica de Laupheim, que produz componentes para as cabines dos aviões da Airbus, se integrará como uma sociedade mista independente dentro do novo grupo, na qual a Diehl terá 51% das ações, e a Thales os 49% restantes.

O acordo com a Diehl/Thales inclui também lotes industriais para as cabines do futuro A350 atribuídos à fábrica de Laupheim.

A venda desta fábrica estava prevista no plano de reestruturação Power 8, anunciado pela Airbus no início do ano passado para fazer frente à crise causada pelos atrasos na produção de seu avião A380

Re: "Notícias aéreas"

Enviado: Qui Ago 14, 2008 4:33 pm
por cvn73
Países emergentes puxam vendas de jatos executivos



KAREN CAMACHO
Editora-assistente de Dinheiro da Folha Online


Os países emergentes estão impulsionando o desempenho das fabricantes de aviões, pelo aumento da demanda e pela necessidade de atender aos "novos ricos". Entre eles estão estão os Brics (Brasil, Rússia, Índia e China) e países do Oriente Médio.

A Airbus, que apresentou hoje os números do segmento corporativo, informou que, em dois anos, vendeu 15 jatos executivos para clientes da China. O Brasil, que ainda engatinha nesse segmento, pode ser um dos principais mercados nos próximos anos.

A Airbus tem uma família de jatos executivos que comportam configurações entre 14 e 55 assentos. A fabricante também oferece uma linha de aviões considerados vips, ou seja, modelos que são configurados de acordo com o cliente, mas do mesmo tamanho dos vendidos para a aviação comercial.

Entre os cerca de 50 vips vendidos no mundo, dois estão na América do Sul, um com o governo brasileiro e, outro, da Venezuela. Ambos são do modelo A319.

A Embraer trabalha com jatos menores e vendeu, na semana passada, o 100º Phenom na América Latina. A empresa também trabalha com a expectativa de que os países da Ásia devem ampliar a demanda.

Segundo Luís Carlos Affonso, vice-presidente da Embraer para o mercado de aviação executiva, a Ásia Pacífica tem cerca de 3% da frota mundial de aeronaves, mas sua participação no PIB é muito maior. Para ele, a região, a médio e longo prazos, conseguirá equiparar o setor aéreo à sua importância econômica.

Petróleo

A alta no preço do petróleo, segundo a Embraer, não afetou de forma determinante os negócios da aviação comercial. Affonso afirmou que cresceu a demanda por parte dos países produtores, como Oriente Médio, Rússia, Venezuela e Ásia Central.

Segundo ele, os principais fatores que influenciam na aceleração do mercado de jatos executivos são ligados ao desempenhos das Bolsas de Valores e o aumento de indivíduos ricos.

Re: "Notícias aéreas"

Enviado: Qua Ago 27, 2008 4:33 pm
por cvn73
TAM prevê investimentos de US$ 4,2 bilhões até 2020


| 27.08.2008 | 11h16



Por Beth MoreiraAgência Estado


O presidente da TAM, David Barioni Neto, informou hoje que a companhia programa investimentos de US$ 4,2 bilhões até 2020, dos quais 90% serão destinados para aumento e substituição de aviões na frota. O executivo lembrou que a empresa tem pedido firme para a compra de 22 aviões junto à Airbus, além de 10 opções de compra. O investimento inclui também quatro aeronaves Boeing 777, que começam a chegar a partir de 2012. A empresa deve fechar 2008 com uma frota de 125 aeronaves, duas a mais do que o previsto inicialmente. Aumento da demandaJá a demanda doméstica apresenta crescimento acumulado de 20% no mês até ontem, o que eleva a expansão no acumulado do ano para 11%, segundo informou o vice-presidente de Finanças e diretor de Relações com Investidores da TAM, Líbano Miranda Barroso. De janeiro a julho, o tráfego havia aumentado em 10%.Ainda de acordo com o executivo, a companhia registrou uma taxa de ocupação de 68% no mercado doméstico em agosto até a terça-feira e acima de 80% nas rotas internacionais. Segundo ele, que participou de reunião com analistas nesta manhã, a previsão é de fechar o mês com o indicador na faixa de 68% a 70% nas rotas internas e superior a 80% nas internacionais.Dado o desempenho até o momento, o executivo estima que a demanda domestica deve fechar o ano com expansão de 12%, o que representaria o teto da previsão inicial da TAM para 2008, que ia de alta de 8% a 12%. O executivo afirmou ainda que a tarifa deve continuar alinhada à praticada no segundo trimestre, mas pode registrar ligeira elevação.

Re: "Notícias aéreas"

Enviado: Qui Ago 28, 2008 8:54 am
por Brigadeiro
cvn73 escreveu:TAM prevê investimentos de US$ 4,2 bilhões até 2020


| 27.08.2008 | 11h16



Por Beth MoreiraAgência Estado


O presidente da TAM, David Barioni Neto, informou hoje que a companhia programa investimentos de US$ 4,2 bilhões até 2020, dos quais 90% serão destinados para aumento e substituição de aviões na frota. O executivo lembrou que a empresa tem pedido firme para a compra de 22 aviões junto à Airbus, além de 10 opções de compra. O investimento inclui também quatro aeronaves Boeing 777, que começam a chegar a partir de 2012. A empresa deve fechar 2008 com uma frota de 125 aeronaves, duas a mais do que o previsto inicialmente. Aumento da demandaJá a demanda doméstica apresenta crescimento acumulado de 20% no mês até ontem, o que eleva a expansão no acumulado do ano para 11%, segundo informou o vice-presidente de Finanças e diretor de Relações com Investidores da TAM, Líbano Miranda Barroso. De janeiro a julho, o tráfego havia aumentado em 10%.Ainda de acordo com o executivo, a companhia registrou uma taxa de ocupação de 68% no mercado doméstico em agosto até a terça-feira e acima de 80% nas rotas internacionais. Segundo ele, que participou de reunião com analistas nesta manhã, a previsão é de fechar o mês com o indicador na faixa de 68% a 70% nas rotas internas e superior a 80% nas internacionais.Dado o desempenho até o momento, o executivo estima que a demanda domestica deve fechar o ano com expansão de 12%, o que representaria o teto da previsão inicial da TAM para 2008, que ia de alta de 8% a 12%. O executivo afirmou ainda que a tarifa deve continuar alinhada à praticada no segundo trimestre, mas pode registrar ligeira elevação.
Na verdade, o primeiro 777-300ER da TAM chegou anteontem e está voando para Santiago (voará nesta rota até 19/09) e depois para a Europa e EUA. O último é que deve chegar em 2012, snme...

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Durante a montagem em Everett em abril deste ano (foto: blog Direto da Pista)

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Viracopos - num dia desses aí pra trás (foto: Contato Radar)

Até mais!

Re: "Notícias aéreas"

Enviado: Qui Ago 28, 2008 9:15 am
por Brigadeiro
Azul traz avião da JetBlue para homologar companhia aérea

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A Azul Linhas Aéreas traz na noite desta quarta-feira ao Brasil, vindo dos Estados Unidos, um avião Embraer 190 da JetBlue, para utilização no processo de certificação e homologação da nova companhia aérea brasileira.

A aeronave foi fabricada em fevereiro deste ano e será utilizada pela Azul através de um contrato de arrendamento operacional com a JetBlue. A princípio, a empresa havia anunciado que usaria apenas aviões Embraer 195.
O jato decolou pela manhã de Orlando, faz escala em Boa Vista (RR) e segue direto para Porto Alegre (RS), onde será pintado nas cores Azul. O EMB 190 possui motores GE.
O avião será o primeiro a mostrar a identidade corporativa da companhia. As aeronaves levam azul escuro na parte de baixo da fuselagem e branco na parte superior.
A Azul Linhas Aéreas vai começar a operar em janeiro de 2009 e, para isso, encomendou uma frota de 76 jatos Embraer. As rotas que serão operadas pela nova companhia ainda não foram definidas. Após a entrega da primeira aeronave, a expectativa é receber uma por mês ao longo de três anos, chegando a 36 aeronaves no final de 2011.
As aeronaves Embraer 195 da Azul serão equipadas com bancos de couro, sem as poltronas do meio, apenas fileiras de duas poltronas.
Tá zerinho, zerinho! 8-] 8-]
O pessoal da Azulinha tá correndo atrás para obter o CHETA ainda este ano e, quem sabe, já começar antes de 2009.

Até mais!

Re: "Notícias aéreas"

Enviado: Qui Set 04, 2008 12:28 pm
por eu sou eu
Embraer estuda retomar avião turboélice
com nova tecnologia

Júlio Ottoboni

São José dos Campos (SP), 3 de Setembro de 2008 - A Embraer estuda a retomada da produção de um avião turboélice derivado da plataforma de seu jato ERJ-145 para enfrentar a crise do petróleo. Os impactos negativos da alta dos preços do querosene aeronáutico sobre o setor deverá manter-se, segundo estudos, até 2015 com possibilidades de se estender a 2018.

Também há forte apelo por parte dos usuários e operadores para que novas tecnologias menos poluentes sejam empregadas na motorização das aeronaves comerciais. O novo turboélice da Embraer terá entre 50 e 60 lugares, usará motor Rolls Royce de última geração, ainda em desenvolvimento, que economizará 22% de combustível e estará apto a funcionar com diversos tipos de combustíveis, principalmente os de baixa emissão de dióxido de carbono.

Apesar de no último mês o presidente da Embraer, Frederico Fleury Curado, negar que haja estudos específicos para retomar a produção deste tipo de aparelho, ele reafirmou a intenção de avançar no tema. Desde o começo deste ano, nos primeiros sinais de aumento no preço dos barris de petróleo, a Embraer já se pronunciava a favor da volta dos turboélices.

"Não considerávamos aviões turboélice, não achávamos que tinham possibilidades de mercado. Com o aumento dos preços dos combustíveis, voltou a integrar a pauta de opções. Isto é parte do acompanhamento permanente de oportunidades de mercado", declarou Curado na época.

Porém, não é só a crise do combustível e as pressões por tecnologias limpas que impeliram a Embraer a resgatar uma tecnologia de propulsão deixada de lado ainda nos anos 80, com o avião Brasília EMB-120.

Estudos como o da companhia de consultoria em aeronáutica, Teal Group Corporation, dos Estados Unidos, mostram indicativos expressivos de crescimento nas encomendas de turboélices. No ano passado foram efetuadas 210 vendas, quase 120% sobre os 97 contratos firmados pelas fabricantes em 2006.

O relatório da Teal afirma que existe um "notável aumento de 30% a 45% nos negócios nesse campo nos últimos 20 meses". A própria Embraer reconhece a tendência crescente deste segmento, que tem um mercado estimado de mil aparelhos para os próximos 10 anos.

Sem preconceito

Outro fator de estímulo no investimento de uma nova geração de aviões turboélices pela Embraer seria a superação do preconceito pelo usuário quanto a esse tipo de aparelho, considerado inseguro, barulhento e sem conforto. Os passageiros habituais de vôos por volta dos 1,5 mil quilômetros estão propensos a gastar mais tempo na duração do trajeto se isto refletir em preços menores das passagens. Dois aspectos seriam fundamentais para esse consumidor: pontualidade e baixo custo.

Como o jato consome bem mais que a propulsão a hélice, a grande vantagem para os turboélices seria a economia conseguida em vôos de curta distância. Já que o uso do jato é mais adequado em longas, nas quais velocidade e altitude são cruciais.

No item conforto e segurança, os novos motores da Rolls Royce, estão sendo projetados para ingressarem no mercado dentro de dois anos e revolucionarem o setor. A promessa da fabricante britânica é alcançar até 50% em economia de combustível, levando em consideração tanto novos combustíveis como o aperfeiçoamento aerodinâmico das aeronaves - em aerodinâmica poderia haver redução de 3% nos custos

A propulsão teria como aliada principal um projeto da Embraer tido, anos 80, como um imenso fracasso, o CBA-123. Feito em parceria com a Argentina, o avião turboélice nunca decolou comercialmente. Mas os arranjos técnicos desenvolvidos pela engenharia brasileira praticamente solucionou as sensações de insegurança e desconforto causados pelos motores sobre as asas.

CBA-123 Vector
ou Colaboração Brasil-Argentina



<-- Foto EMBRAER


No caso do CBA-123, os motores foram postos na parte de trás do aparelho, próximo a cauda. Inclusive as hélices são situadas na mesma posição, pois giram no sentido contrário ao motor convencional e passam despercebidas pelos passageiros.
Produção chinesa

Outro agente facilitador é o fato da Rolls-Royce ser a parceira- fornecedora de motores para a família de jatos 145 da Embraer e do modelo executivo Legacy. Atualmente, esses modelos são produzidos pelo consórcio Harbin-Embraer , que mantém uma fábrica na China. Como o novo avião será uma derivação do modelo 145, de 50 lugares, sua produção deve ser totalmente asiática. No Brasil não existe mais ferramental nem linhas de produção capazes de suportar essa demanda.

Clientes asiáticos

A fabricante de motores deu início neste ano a sua nova fábrica, em Cingapura, num investimento calculado em US$ 225 milhões. Denominada "instalação do futuro" por sua direção, a unidade de Cingapura será a mais moderna instalação de produção e testes de motores aeronáuticos da Rolls-Royce. Isto faz parte da estratégia de aproximação da empresa de seus clientes asiáticos.

O novo avião da Embraer, ainda sem data para ser lançado, tem como alvos prioritários dos mercados da América do Norte, Europa e Ásia. A estratégia da Embraer iria de encontro com uma mega reformulação proposta em acordos internacionais de alteração em determinados hábitos aeronáuticos que provocam o alto consumo de combustível. Entre eles estão as duas maiores fontes de gastos de combustíveis do setor, a deficiência das rotas e tempo de espera em solo.

Re: "Notícias aéreas"

Enviado: Sex Set 05, 2008 9:08 am
por Brigadeiro
SkyWest adquire 20% da Trip Linhas Aéreas

Mercado e Eventos - 04/09/2008

A SkyWest anunciou hoje (04/09) a compra de 20% do capital votante da Trip, maior empresa aérea regional brasileira. Esse é o primeiro investimento de uma operadora estrangeira no mercado de aviação brasileiro. A participação de 20% do capital com direito a voto corresponde ao limite máximo permitido pela legislação brasileira para o setor.

A SkyWest e Trip iniciaram negociações há mais de cinco meses. A iniciativa partiu de José Mário Caprioli, presidente da Trip. Com a retração do mercado americano, a Skywest separou 10% de seu capital para investir em outros mercados. Além do Brasil, a empresa analisou o México e a China. Apesar da limitação de 20% no capital estrangeiro, o crescimento de dois dígitos da aviação brasileira nos últimos anos atraiu Jerry Atkin, presidente da SkyWest.

De janeiro a julho, a aviação brasileira cresceu 10%. Em 2007, o crescimento foi de 11,9% e em 2006, de 12,3%. "Vamos ajudar a treinar pessoas e, com nosso poder de compra, podemos ajudar a reduzir custos. Vamos ajudar a organizá-los para que possam ampliar a operação de 10 a 20 aviões e se transformarem em uma grande operadora regional", declarou Atkin.

Em comparação à SkyWest, a Trip é uma microempresa. Enquanto a SkyWest faturou US$ 1,8 bilhão no primeiro semestre deste ano, com porte similar à da Gol, a Trip deve fechar o ano de 2008 com receita bruta de R$ 290 milhões. A SkyWest opera 442 jatos regionais e turboélices e atende 159 cidades. Com 18 turboélices, a Trip voa para 60 municípios.

Trip explica união com SkyWest e incorpora novos destinos na malha aérea

Mercado e Eventos - Leila Melo - 04/09/2008

Além da entrada de US$ 30 milhões no capital da Trip Linhas Aéreas, o ganho em escala e a transferência de know-how e serviços foram os fatores decisivos, segundo o presidente José Mário Caprioli, para que a companhia regional brasileira se unisse à norte-americana, SkyWest. "O contato inicial ocorreu há pouco mais de um ano quando um dos membros de nosso conselho esteve nos Estados Unidos e descobriu que também havia o interesse da SkyWest no mercado brasileiro. Ao longo desse período, promovemos diversos ciclos de visitas que culminaram nessa parceria", explicou o dirigente, em encontro com a imprensa especializada realizado nesta quinta-feira (04/09), em São Paulo.

A partir da sociadade, a SkyWest detém 20% das ações da Trip, elevando os investimentos da empresa brasileira para US$ 150 milhões até fevereiro de 2010. De acordo com Caprioli, a Trip terá um poder maior de negociação e capacidade de incrementar sua malha área - enquanto o mercado regular no Brasil mantém cerca de 300 aeronaves voando, a Skywest conta com uma frota de 442 aviões. "Precisávamos mudar nossa estrutura para ganhar mais eficiência operacional e a SkyWest não via mais condições de crescimento acima de dois dígitos no mercado norte-americano" , destacou. A composição acionária continuará sendo controlada de forma igualitária pelos Grupos Caprioli e Águia Branca.

Essa estratégia também está atrelada ao plano de expansão da Trip no segmento da aviação regional no país. A meta da companhia é crescer em torno de 70% nos próximos três anos - em 2007, a Trip registrou um crescimento de 40% em contrapartida a média nacional que ficou em 16%. "Estamos trabalhando para fechar 2008 com um milhão de passageiros transportados, 70 municípios atendidos e R$ 300 milhões em faturamento" , antecipou José Mário Caprioli. O executivo acredita que embora a infra-estrutura aeroportuária no país esteja deficitária, o impacto desse cenário para as empresas regionais é sensivelmente menor. "Pelo menos, temos a garantia de que novos investimentos virão a médio e longo prazo", completou.

No primeiro semestre deste ano, a Trip já detinha 65% o market-share regional brasileiro e a tendência é aumentar essa participação, especialmente com a operação de novos destinos. No próximo dia 22 de setembro, a companhia inicia uma rota que ligará Cascavel e Maringá, no Paraná, ao aeroporto internacional de Guarulhos (SP). Já para outubro, estão previstas freqüências entre Vitória (ES) e Salvador (BA) e da capital baiana para Natal (RN). "Nesse mesmo período, também passaremos a voar diariamente para Tabatinga (DF). Hoje, temos quatro vôos semanais", ressaltou Caprioli. A idéia da Trip é chegar em 2010 com 109 cidades servidas e uma receita de R$ 1,2 bilhão.
Quando você vai para os EUA e vê os "Delta Connection", "United Express" e etc da vida, pode saber que os aviões são da Skywest transvestidos com as cores das grandes companhias aéreas americanas...

Até mais!

Re: "Notícias aéreas"

Enviado: Qui Set 11, 2008 11:02 am
por Edu Lopes
Sikorsky faz o primeiro teste com o superveloz X2

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A tradicional fabricante de helicópteros fez na semana passada um teste de vôo bem sucedido com o belíssimo X2 Demonstrator, protótipo de um modelo que vai incorporar tecnologias revolucionárias. Com o seu inovador sistema de hélices, ele será capaz de atingir a velocidade máxima de quase 500 km/h sem perder as características de maneabilidade que os helicópteros naturalmente possuem. O problema é que a força aérea já está de olho no projeto. E aí, teremos um helicóptero de guerra mais letal ainda do que o Apache.

Leia o press release da Sikorsky

Re: "Notícias aéreas"

Enviado: Dom Set 14, 2008 11:02 am
por Skyway
Companhia aérea confirma morte de 88 pessoas após queda de avião na Rússia
Destroços da aeronave ocupam área de 4 km².
Boeing 737 se dirigia para a cidade de Perm.



A companhia aérea Aeroflot confirmou em um comunicado que o Boeing-737 que caiu, pegou fogo e explodiu na região siberiana dos Montes Urais, perto da cidade de Perm, na Rússia, que 88 pessoas estavam a bordo e que todos morreram. Os destroços ocupam uma área de cerca de 4 km².

A empresa russa informou ainda que a aeronave do vôo 821 transportava 82 passageiros, dos quais sete crianças e deles eram 21 estrangeiros. A tripulação era composta por seis pessoas, totalizando os 88 que estavam a bordo. O avião saiu de Moscou e caiu perto da cidade de Perm, para onde se dirigia.

“O Boeing-737 levava a bordo 82 passageiros, entre eles sete crianças, e seis tripulantes. Todos morreram”, disse a Aeroflot, proprietária da aeronave. “Havia estrangeiros entre as vítimas: nove do Azerbaijão, cinco da Ucrânia, e um de França, Suíça, Letônia, Estados Unidos, Alemanha, Turquia e Itália”, informou a nota.

O contato com o avião foi perdido quando ele estava a uma altura de 1.800 metros, segundo declarou à agência russa “Itar-Tass” Irina Andianova, porta-voz do Ministério de Situações de Emergência.

Os destroços do avião foram localizados perto da cidade de Perm, que era o destino final do vôo. A cidade fica a cerca de 1.700 km de Moscou - trajeto que, pelo ar, é percorrido em duas horas.

Não há informações sobre as causas do acidente. O avião teria caído sobre uma linha férrea do Transiberiano. As viagens de trens na região estão suspensas.

Investigação

O presidente da Rússia, Dmitri Medvédev, informou que ordenou a criação de uma comissão governamental encabeçada pelo ministro dos Transportes, Igor Levitin, que irá à região do desastre para investigar as causas do acidente.

Um porta-voz do Ministério de Situações de Emergência infirmou que cerca de 300 especialistas trabalham na área onde o avião caiu. Irina Andianova afirmou ainda que o governo enviará equipe de psicólogos para atender familiares das vítimas.

G1

Re: "Notícias aéreas"

Enviado: Seg Set 15, 2008 7:39 pm
por brisa
Brasil
Segunda, 15 de setembro de 2008, 17h27 Atualizada às 19h18
FAB: crescimento do nº helicópteros é desafio em SP
Hermano Freitas
Direto de São Paulo


O chefe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), brigadeiro Jorge Kersul Filho, afirmou nesta tarde, em São Paulo, que um dos maiores desafios para o monitoramento do espaço aéreo que compreende a maior região metropolitana do País é o crescimento de sua frota de helicópteros. Segundo números de relatório da Aeronáutica, a cidade de São Paulo concentra mais da metade da frota brasileira de 1,1 mil deste tipo de aeronave e deve receber mais 80 até o ano de 2010. Isso é agravado ainda pelo fato de que a cidade recebe boa parte do restante de helicópteros que existem nas outras regiões do País, segundo a Aeronáutica.
» FAB: 'quase colisão' foi falha humana
» vc repórter: mande fotos e notícias

"Tivemos 97 acidentes em 2007. Apenas dois ocorreram na aviação regular (comercial). Dezenove desastres foram com helicópteros, ou seja, quase 20%, um número bem mais expressivo", disse Kersul.

O brigadeiro afirmou que a circunscrição regional (Seripa) do órgão que monitora o Estado de São Paulo é a mais propoensa à ocorrência de acidentes aéreos. De acordo com estudo realizado pelo Cenipa entre 1998 e 2007, o Seripa-4 (Estado de São Paulo) foi o que mais registrou desastres, com 129 ocorrências.

"A probabilidade de ocorrer acidentes é maior por conta da maior exposição ao risco com o número de aeronaves circulando". O Cenipa subdivide o território brasileiro em quatro serviços regionais de investigação e prevenção à acidentes aéreos (Seripa).

Kersul garantiu que o espaço aéreo brasileiro é seguro. Segundo ele, a percepção de insegurança da população se deve à "coincidência infeliz" de dois acidentes aéreos de grandes proporções que ocorreram em menos de um ano - a colisão do avião da Gol com o jato Legacy, em 2006, e o acidente com o Airbus da TAM em julho de 2007.

O chefe do Cenipa concedeu entrevista coletiva, nesta tarde, para divulgar um relatório sobre o cenário de aidentes aéreos no País. A coletiva ocorreu após a divulgação em notícia do Fantástico de um evento em que uma aeronave da Gol e um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) passaram a 60 m de distância nas proximidades do aeroporto de Rio Branco (AC).

Aprovado acordo que dá esperanças à Alitalia

Enviado: Ter Set 16, 2008 12:57 am
por jambockrs
Meus prezados:
Sindicatos aprovam acordo que dá esperanças à Alitalia
O Ministério do Trabalho da Itália anunciou neste domingo, 14, que os sindicatos majoritários - Cgil, Cisl, Uil e Ugl - aprovaram um acordo sobre o plano industrial proposto pelos futuros compradores da companhia aérea Alitalia, o que representa um passo para a sobrevivência da empresa.
Este acordo marco também terá que ser aprovado pelas outras cinco centrais sindicais que representam os pilotos, assistentes de vôo e pessoal de terra.
O convênio foi obtido após uma longa reunião entre o Executivo, a Companhia Aérea Itália, criada pelo grupo de empresários dispostos a comprar a parte rentável da Alitalia, e os sindicatos majoritários.
"Foi um trabalho duro e intenso, que cria uma sólida base para construir o futuro da companhia", explicou após a reunião o ministro do Trabalho, Maurizio Sacconi.
Segundo uma nota do Ministério do Trabalho, o acordo marco contempla, entre outros pontos, as linhas-base do plano industrial, a estabilidade dos acionistas, os cortes de emprego, o compromisso para garantir o setor de carga e o de manutenção, e as medidas de tutela dos trabalhadores que perderão seu emprego.
"A aprovação de um acordo marco é um primeiro passo muito importante para salvar a Alitalia", afirmou, por sua vez, o secretário-geral do sindicato CISL, Raffaele Bonanni.
As negociações, acrescentou o titular de Trabalho, continuarão nesta segunda-feira, 15 para abordar o delicado capítulo dos convênios coletivos previstos pela futura sociedade.
O corte salarial - entre 30% e 40% menor que o atual salário - e o pedido de um aumento das horas de trabalho, especialmente para os pilotos, foi a principal causa de obstrução das negociações.
Cancelamento de vôos
Sacconi, apesar de ter reconhecido que a autonomia econômica da companhia é muito limitada, afirmou que "isto não significa que tenham que ser cancelados vôos nos próximos dias".
O comissário extraordinário da Alitalia, Augusto Fantozzi, já tinha anunciado no sábado que "existe o risco do cancelamento de vôos devido às dificuldades de abastecimento de combustível".
Após o anúncio do acordo, os sindicatos dos pilotos, assistentes de vôo e pessoal de terra - Anpac, Up, Anpav, Avia, e Sdl-, que tinham esperado o dia todo a convocação para participar da reunião, mostraram seu mal-estar perante a exclusão das negociações por parte do governo.
"Qualquer documento produzido sem a direta participação dos sindicatos que representam as categorias profissionais será considerado inútil e provocador", afirma uma nota conjunta.
O governo convocou para esta segunda-feira estes sindicatos para discutir os pontos do acordo marco.
Fonte: Estadão, via Câmera 2 segunda-feira, 15 de setembro de 2008 - 01:54
Um abraço e até mais...

Re: "Notícias aéreas"

Enviado: Ter Set 16, 2008 6:29 pm
por Edu Lopes
Pilotos deixam de relatar situações de risco, por medo de ações judiciais

Para Cenipa, criminalização de acidentes fez notificações caírem de 90, no ano passado, para 9, em 2008

Bruno Tavares


A criminalização dos dois maiores acidentes aéreos da história do País - a colisão entre o jato Legacy e o Boeing da Gol, em 2006, e a tragédia com o Airbus da TAM, no ano passado - fez despencar o número de relatórios confidenciais para a segurança de vôo (RCSV) encaminhados por tripulantes à Aeronáutica. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) recebeu 9 notificações neste ano, ante as 90 registradas em 2007.

A emissão do RCSV não é obrigatória, mas se tornou uma das principais ferramentas de que os militares do Cenipa dispõem para elaborar planos de prevenção. Embora possam ser anônimos, não é difícil identificar o emissor do documento. "Quando um tripulante elabora um relatório e depois vê aquilo sendo usado judicialmente, ele se sente inibido e deixa de colaborar", disse ontem o chefe do Cenipa, brigadeiro Jorge Kersul Filho. "Não estou dizendo que a Justiça não deve investigar, mas nossas ações devem correr em paralelo."

A legislação sobre o assunto veta a utilização de RCSV "para relato de fatos que constituam crime ou contravenção penal de qualquer natureza". Na prática, porém, as notificações têm servido como prova em ações tanto na esfera cível quanto na criminal. Também há temor por parte das empresas de que ocorrências consideradas corriqueiras, como uma arremetida, causem pânico entre passageiros e parem em CPIs.

"Essa exposição desmedida jogou no lixo um trabalho de mais de 30 anos da FAB. Agora, será difícil reverter essa desconfiança dos tripulantes", diz Ronaldo Jenkins, diretor do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea). O primeiro sintoma de que tripulantes e companhias haviam criado resistência aos relatórios surgiu após o acidente da Gol. De 2005 para 2006, o número de RCSVs caiu 76% (de 159 para 38).


Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 2326,0.php