MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
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Produção industrial tem maior alta desde 2003
Indústria cresceu 2,8% em outubro em relação a setembro, segundo o IBGE.
Resultado de outubro compensou a queda de 0,6% registrada no mês anterior.
A produção industrial brasileira cresceu 2,8% em outubro em relação a setembro, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É a maior alta da produção na comparação entre meses consecutivos desde setembro de 2003, quando o crescimento foi de 4,6%.
De acordo com o instituto, a ampliação do consumo doméstico, beneficiada pelas boas condições de crédito, o crescimento no investimento, aumentando a capacidade produtiva, e o dinamismo das vendas externas, apoiado principalmente na maior exportação de commodities, vêm sustentando o desempenho industrial.
O resultado de outubro compensou a queda de 0,6% registrada no mês anterior, segundo o IBGE. Em relação a outubro de 2006, a indústria cresceu 10,3%, registrando a taxa mais elevada desde agosto de 2004. De janeiro a outubro, a alta acumulada é de 5,9% e, em 12 meses, de 5,3%.
A produção em outubro também é a maior da série histórica nos segmentos de bens de capital, bens intermediários e bens de consumo duráveis.
Setores
Na comparação entre outubro e setembro, o aumento no nível de produção foi verificado em 20 dos 27 ramos pesquisados e em todas as categorias de uso. A expansão na produção foi mais intensa no setor de bens intermediários (2,7%), que registrou seu maior incremento desde setembro de 2003 (3,2%).
Entre os setores da indústria, a maior contribuição na média global veio de veículos automotores (7,0%), seguido pela celulose e papel (8,8%).
No acumulado do ano, houve crescimento de 22 atividades, com veículos automotores (14,3%) liderando a expansão global, sustentado pela maior produção de automóveis, autopeças e caminhões, seguido de máquinas e equipamentos (17,6%). Por outro lado, material eletrônico e equipamentos de comunicações (-3,8%), ainda pressionado pela redução do item televisores, e fumo (-8,2%) registraram os maiores impactos negativos na formação da taxa global.
http://g1.globo.com/Noticias/Economia_N ... DESDE.html
Ainda bem que a nossa economia é baseada apenas no Aço e no Cimento, imaginem como estaríamos então se fossemos uma economia diversificada...
Indústria cresceu 2,8% em outubro em relação a setembro, segundo o IBGE.
Resultado de outubro compensou a queda de 0,6% registrada no mês anterior.
A produção industrial brasileira cresceu 2,8% em outubro em relação a setembro, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É a maior alta da produção na comparação entre meses consecutivos desde setembro de 2003, quando o crescimento foi de 4,6%.
De acordo com o instituto, a ampliação do consumo doméstico, beneficiada pelas boas condições de crédito, o crescimento no investimento, aumentando a capacidade produtiva, e o dinamismo das vendas externas, apoiado principalmente na maior exportação de commodities, vêm sustentando o desempenho industrial.
O resultado de outubro compensou a queda de 0,6% registrada no mês anterior, segundo o IBGE. Em relação a outubro de 2006, a indústria cresceu 10,3%, registrando a taxa mais elevada desde agosto de 2004. De janeiro a outubro, a alta acumulada é de 5,9% e, em 12 meses, de 5,3%.
A produção em outubro também é a maior da série histórica nos segmentos de bens de capital, bens intermediários e bens de consumo duráveis.
Setores
Na comparação entre outubro e setembro, o aumento no nível de produção foi verificado em 20 dos 27 ramos pesquisados e em todas as categorias de uso. A expansão na produção foi mais intensa no setor de bens intermediários (2,7%), que registrou seu maior incremento desde setembro de 2003 (3,2%).
Entre os setores da indústria, a maior contribuição na média global veio de veículos automotores (7,0%), seguido pela celulose e papel (8,8%).
No acumulado do ano, houve crescimento de 22 atividades, com veículos automotores (14,3%) liderando a expansão global, sustentado pela maior produção de automóveis, autopeças e caminhões, seguido de máquinas e equipamentos (17,6%). Por outro lado, material eletrônico e equipamentos de comunicações (-3,8%), ainda pressionado pela redução do item televisores, e fumo (-8,2%) registraram os maiores impactos negativos na formação da taxa global.
http://g1.globo.com/Noticias/Economia_N ... DESDE.html
Ainda bem que a nossa economia é baseada apenas no Aço e no Cimento, imaginem como estaríamos então se fossemos uma economia diversificada...
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Uso do parque industrial bate recorde em outubro
Informação foi divulgada nesta terça-feira pela Confederação Nacional da Indústria.
Anúncio acontece na mesma semana em que se o Copom define os juros da economia.
O nível de utilização da capacidade instalada da indústria de transformação, ou seja, o quanto as empresas estão utilizando de seu parque fabril, apresentou novo crescimento em outubro deste ano, atingindo o patamar, em termos dessazonalizados (descontados efeitos de dias úteis), de 82,8%, informou nesta terça-feira (4) a Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Segundo a entidade, este é o maior nível de utilização da capacidade instalada da indústria desde janeiro de 2003, quando tem início a série histórica da CNI. O nível de uso do parque fabril da indústria é um índice acompanhado com atenção pelo mercado e pelo Banco Central, uma vez que pode indicar a possibilidade de aumento da inflação. Isso porque, com alto uso de seu parque fabril, as empresas podem optar por elevar seus preços.
Em setembro deste ano, o nível de utilização da capacidade instalada, ainda em termos dessazonalizados, estava em 82,5% e, em dezembro de 2005 e 2006, somava, respectivamente, 80,4% e 81,3%. Segundo a CNI, o crescimento registrado de setembro para outubro deste ano se deve à maior utilização da capacidade instalada em doze dos 19 setores pesquisados. "Os maiores destaques de aumento setorial vieram de veículos automotores, borracha e plástico e móveis", informa a CNI.
A notícia de que a capacidade instalada atingiu nível recorde acontece na semana de nova reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que, na próxima quarta-feira (5), debaterá a possibilidade de mexer na taxa de juros, atualmente em 11,25% ao ano. A expectativa do mercado financeiro, de uma nova manutenção dos juros nesta semana, pode ser reforçada com a divulgação da capacidade instalada da indústria.
Na última reunião do Copom, de outubro, quando foi interrompida a sequência de reduções que ocorria desde setembro de 2005, o BC fez os seguintes comentários, na ata da reunião, sobre a capacidade instalada da indústria: "Os dados mais recentes sugerem que, embora o volume de investimento venha contribuindo para retardar a elevação das taxas de utilização da capacidade, ele não tem sido suficiente para evitar que essas se mantenham em níveis historicamente elevados, os quais, no passado, coincidiram com períodos de aceleração inflacionária".
Segundo o economista da CNI, Paulo Mol, a preocupação do Banco Central é com um possível descasamento entre a elevação dos investimentos, que segundo ele, continua alto (acima de 10% ao ano), e o crescimento no uso do parque industrial. "O argumento [do BC] é verdadeiro", reconhece Mol, sem admitir, porém, o que o cenário enseje preocupações. "Hoje não há impacto na inflação. Há um investimento muito forte", disse Mol.
http://g1.globo.com/Noticias/Economia_N ... 56,00.html
As fábricas de cimento estão a todo vapor...
Informação foi divulgada nesta terça-feira pela Confederação Nacional da Indústria.
Anúncio acontece na mesma semana em que se o Copom define os juros da economia.
O nível de utilização da capacidade instalada da indústria de transformação, ou seja, o quanto as empresas estão utilizando de seu parque fabril, apresentou novo crescimento em outubro deste ano, atingindo o patamar, em termos dessazonalizados (descontados efeitos de dias úteis), de 82,8%, informou nesta terça-feira (4) a Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Segundo a entidade, este é o maior nível de utilização da capacidade instalada da indústria desde janeiro de 2003, quando tem início a série histórica da CNI. O nível de uso do parque fabril da indústria é um índice acompanhado com atenção pelo mercado e pelo Banco Central, uma vez que pode indicar a possibilidade de aumento da inflação. Isso porque, com alto uso de seu parque fabril, as empresas podem optar por elevar seus preços.
Em setembro deste ano, o nível de utilização da capacidade instalada, ainda em termos dessazonalizados, estava em 82,5% e, em dezembro de 2005 e 2006, somava, respectivamente, 80,4% e 81,3%. Segundo a CNI, o crescimento registrado de setembro para outubro deste ano se deve à maior utilização da capacidade instalada em doze dos 19 setores pesquisados. "Os maiores destaques de aumento setorial vieram de veículos automotores, borracha e plástico e móveis", informa a CNI.
A notícia de que a capacidade instalada atingiu nível recorde acontece na semana de nova reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que, na próxima quarta-feira (5), debaterá a possibilidade de mexer na taxa de juros, atualmente em 11,25% ao ano. A expectativa do mercado financeiro, de uma nova manutenção dos juros nesta semana, pode ser reforçada com a divulgação da capacidade instalada da indústria.
Na última reunião do Copom, de outubro, quando foi interrompida a sequência de reduções que ocorria desde setembro de 2005, o BC fez os seguintes comentários, na ata da reunião, sobre a capacidade instalada da indústria: "Os dados mais recentes sugerem que, embora o volume de investimento venha contribuindo para retardar a elevação das taxas de utilização da capacidade, ele não tem sido suficiente para evitar que essas se mantenham em níveis historicamente elevados, os quais, no passado, coincidiram com períodos de aceleração inflacionária".
Segundo o economista da CNI, Paulo Mol, a preocupação do Banco Central é com um possível descasamento entre a elevação dos investimentos, que segundo ele, continua alto (acima de 10% ao ano), e o crescimento no uso do parque industrial. "O argumento [do BC] é verdadeiro", reconhece Mol, sem admitir, porém, o que o cenário enseje preocupações. "Hoje não há impacto na inflação. Há um investimento muito forte", disse Mol.
http://g1.globo.com/Noticias/Economia_N ... 56,00.html
As fábricas de cimento estão a todo vapor...
- Pedro Gilberto
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Lucro do BNDES chega a R$ 7,3 bilhões no ano
NEY HAYASHI DA CRUZ
da Folha de S.Paulo, em Brasília
06/12/2007 - 10h12
O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) teve lucro de R$ 2,854 bilhões no terceiro trimestre, elevando o resultado acumulado neste ano para R$ 7,329 bilhões, um crescimento de 28% em relação ao mesmo período de 2006.
O resultado acumulado até o terceiro trimestre é maior que o dos grandes bancos do país, privados e públicos. Até o mês de setembro, o Itaú lucrou R$ 6,4 bilhões, e o Bradesco registrou resultado de R$ 5,8 bilhões. Maior instituição financeira do país, o Banco do Brasil lucrou R$ 3,8 bilhões nos nove primeiros meses do ano.
De acordo com a superintendente da área financeira do banco, Maria Isabel Aboim, os ganhos do BNDES têm sido impulsionados pela alta da Bolsa de Valores, já que a instituição, por meio do BNDESPar (braço de investimentos do BNDES), possui uma grande quantidade de ações em sua carteira.
"Foi um resultado muito positivo. A economia brasileira tem atravessado um momento muito bom, e isso se reflete nos números do banco", disse Aboim. Segundo ela, o banco obteve ganhos atípicos no trimestre com a recuperação de dívidas em atraso.
Já os ganhos gerados com as operações de crédito propriamente ditas não apresentaram variação muito forte. Entre janeiro e setembro deste ano, essas transações proporcionaram ao BNDES uma receita de R$ 6,392 bilhões, crescimento de 4% em relação ao mesmo período do ano passado.
Segundo Aboim, a rentabilidade da carteira de crédito do banco não é tão alta como foi em anos anteriores porque os juros cobrados nos empréstimos estão em queda. A maioria dos financiamentos do BNDES é corrigida pela TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo), que é fixada pelo governo e está hoje em 6,25% ao ano -no começo de 2006, estava em 9%.
O faturamento do banco com operações de crédito foi bem menor, por exemplo, que o do Banco do Brasil, outra instituição financeira controlada pelo governo federal e que não opera com as mesmas restrições que o BNDES. Neste ano, as receitas obtidas pelo BB com a sua carteira de crédito cresceram 18,6% e somaram R$ 19,192 bilhões.
Em setembro passado, a carteira de empréstimos do BNDES chegou a R$ 69,7 bilhões -um aumento de 5,8% em relação a setembro do ano passado.
Para o ano que vem, o banco estatal procura fontes de recursos para expandir essa carteira de crédito. Segundo o BNDES, a idéia é liberar cerca de R$ 80 bilhões em financiamentos ao longo de 2008, mas, desse total, somente R$ 50 bilhões estariam garantidos, e o restante precisaria vir de fontes alternativas.
Uma das possibilidades em estudo pelo governo é usar o próprio lucro do BNDES para capitalizar o banco. Para isso, o Tesouro Nacional abriria mão de parte dos dividendos que poderia receber do banco. No ano passado, esses repasses somaram R$ 3,041 bilhões.
Outra possibilidade seria usar parte dos recursos das reservas internacionais do país --hoje em cerca de US$ 179 bilhões-- para financiar operações do BNDES no exterior. A medida, porém, encontra resistência por parte do BC.
Mantega
No mês passado, quando o Banco do Brasil anunciou lucro no terceiro trimestre bastante inferior ao dos seus concorrentes privados, o ministro Guido Mantega (Fazenda) defendeu ganhos menores para os bancos. "Eu diria que o ideal seria que todo o sistema financeiro brasileiro tivesse lucros um pouco menores."
http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u352277.shtml
[]´s
NEY HAYASHI DA CRUZ
da Folha de S.Paulo, em Brasília
06/12/2007 - 10h12
O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) teve lucro de R$ 2,854 bilhões no terceiro trimestre, elevando o resultado acumulado neste ano para R$ 7,329 bilhões, um crescimento de 28% em relação ao mesmo período de 2006.
O resultado acumulado até o terceiro trimestre é maior que o dos grandes bancos do país, privados e públicos. Até o mês de setembro, o Itaú lucrou R$ 6,4 bilhões, e o Bradesco registrou resultado de R$ 5,8 bilhões. Maior instituição financeira do país, o Banco do Brasil lucrou R$ 3,8 bilhões nos nove primeiros meses do ano.
De acordo com a superintendente da área financeira do banco, Maria Isabel Aboim, os ganhos do BNDES têm sido impulsionados pela alta da Bolsa de Valores, já que a instituição, por meio do BNDESPar (braço de investimentos do BNDES), possui uma grande quantidade de ações em sua carteira.
"Foi um resultado muito positivo. A economia brasileira tem atravessado um momento muito bom, e isso se reflete nos números do banco", disse Aboim. Segundo ela, o banco obteve ganhos atípicos no trimestre com a recuperação de dívidas em atraso.
Já os ganhos gerados com as operações de crédito propriamente ditas não apresentaram variação muito forte. Entre janeiro e setembro deste ano, essas transações proporcionaram ao BNDES uma receita de R$ 6,392 bilhões, crescimento de 4% em relação ao mesmo período do ano passado.
Segundo Aboim, a rentabilidade da carteira de crédito do banco não é tão alta como foi em anos anteriores porque os juros cobrados nos empréstimos estão em queda. A maioria dos financiamentos do BNDES é corrigida pela TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo), que é fixada pelo governo e está hoje em 6,25% ao ano -no começo de 2006, estava em 9%.
O faturamento do banco com operações de crédito foi bem menor, por exemplo, que o do Banco do Brasil, outra instituição financeira controlada pelo governo federal e que não opera com as mesmas restrições que o BNDES. Neste ano, as receitas obtidas pelo BB com a sua carteira de crédito cresceram 18,6% e somaram R$ 19,192 bilhões.
Em setembro passado, a carteira de empréstimos do BNDES chegou a R$ 69,7 bilhões -um aumento de 5,8% em relação a setembro do ano passado.
Para o ano que vem, o banco estatal procura fontes de recursos para expandir essa carteira de crédito. Segundo o BNDES, a idéia é liberar cerca de R$ 80 bilhões em financiamentos ao longo de 2008, mas, desse total, somente R$ 50 bilhões estariam garantidos, e o restante precisaria vir de fontes alternativas.
Uma das possibilidades em estudo pelo governo é usar o próprio lucro do BNDES para capitalizar o banco. Para isso, o Tesouro Nacional abriria mão de parte dos dividendos que poderia receber do banco. No ano passado, esses repasses somaram R$ 3,041 bilhões.
Outra possibilidade seria usar parte dos recursos das reservas internacionais do país --hoje em cerca de US$ 179 bilhões-- para financiar operações do BNDES no exterior. A medida, porém, encontra resistência por parte do BC.
Mantega
No mês passado, quando o Banco do Brasil anunciou lucro no terceiro trimestre bastante inferior ao dos seus concorrentes privados, o ministro Guido Mantega (Fazenda) defendeu ganhos menores para os bancos. "Eu diria que o ideal seria que todo o sistema financeiro brasileiro tivesse lucros um pouco menores."
http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u352277.shtml
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"O homem erra quando se convence de ver as coisas como não são. O maior erro ainda é quando se persuade de que não as viu, tendo de fato visto." Alexandre Dumas
Eu já vinha sentindo sinais disso, o quarto trimestre será ainda melhor, estamos correndo o risco de superquecimento da economia, a taxa do quarto trimestre deverá ser entre 6 e 7% ao ano.
Talvez agora a manobra de nossas oposilções sobre a CPMF faça sentido, é desespero de quem só quer o pior para o Brasil.
PIB do 3º trimestre cresce 5,7% sobre 2006
12/12 - 09:00 - Redação
SÃO PAULO - O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro registrou expansão de 5,7% no terceiro trimestre em relação ao mesmo período de 2006, aponta o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O crescimento foi puxado pela alta do consumo das famílias e dos investimentos (formação bruta de capital fixo).
Taxa de investimento é recorde no 3º trimestre, aponta IBGE
Consumo das famílias cresceu 6% em um ano
O PIB cresceu 1,7% na comparação do terceiro trimestre contra o segundo trimestre de 2007, na série com ajuste sazonal. O maior destaque foi a agropecuária (7,2%), seguida pela indústria (1,8%) e pelos serviços (1,2%).
Na comparação com o terceiro trimestre de 2006, o PIB apresentou elevação de 5,7%, sendo 5,2% o crescimento do valor adicionado a preços básicos e 8,7% o dos impostos sobre produtos. Nesse tipo de confronto, a agropecuária cresceu 9,2%, seguida pela indústria (5,0%) e pelos serviços (4,8%).
No acumulado de janeiro a setembro de 2007 , o PIB cresceu 5,3%, em relação a igual período de 2006, sendo que as taxas da indústria, serviços e agropecuária foram de 5,1%, 4,7% e 4,3%, respectivamente. O crescimento do PIB acumulado nos quatro trimestres terminados no terceiro trimestre de 2007 foi de 5,2%, em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores.
Em valores , o PIB do terceiro trimestre de 2007 alcançou R$ 645,2 bilhões, sendo R$ 551,6 bilhões referentes ao valor adicionado e R$ 93,5 bilhões, aos impostos.
- Pedro Gilberto
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Mais noticias relacionadas ao crescimento do último trimestre
Investimentos têm o maior crescimento desde 1996, diz IBGE
12/12/2007 - 12h22
RIO - O aumento dos investimentos foi o principal motor da expansão do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no terceiro trimestre pela ótica da demanda, tanto na comparação com o desempenho no segundo trimestre quanto em relação ao terceiro trimestre de 2006. A formação bruta de capital Fixo (FBCF) subiu 4,5% em comparação com o segundo trimestre e 14,4% em relação ao terceiro trimestre do ano passado.
"Por qualquer ótica, o investimento é destaque", frisou Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O PIB fechou o terceiro trimestre com crescimento de 1,7% no confronto com o segundo trimestre, maior avanço desde o 1,8% registrado no terceiro trimestre de 2006. A economia brasileira expandiu-se 5,7% na comparação com o terceiro trimestre do ano anterior, o melhor resultado para esta comparação desde o 7,8% do segundo trimestre de 2004.
O patamar de 14,4% para os investimentos em relação a igual trimestre do ano passado é recorde da série histórica, iniciada em 1996, para este tipo de confronto. O avanço representa ainda a 15ª alta seguida desde o primeiro trimestre de 2004 para o indicador.
"O próprio aquecimento da economia como um todo favorece o investimento. Além disso, o câmbio baixo também favorece a importação de máquinas e equipamentos, e a produção interna de máquinas e equipamentos também está aquecida", ressaltou Rebeca, acrescentando que tanto a importação quanto a produção de máquinas e equipamentos subiram acima de 20% nesta comparação, enquanto o investimentos na construção civil superou 5%.
Como conseqüência do avanço da formação bruta de capital fixo, a taxa de investimentos da economia deu um salto para 18,3%, o maior patamar para um terceiro trimestre desde o início da série histórica, em 2000.
Outro destaque da ótica da demanda ficou por conta do consumo das famílias, que subiu 1,5% na comparação com o segundo trimestre e 6% em relação ao terceiro trimestre do ano passado. Aliás, a marca de 6% representou o 16º trimestre seguido de alta e foi o maior avanço nesta base de comparação desde o segundo trimestre de 1997, quando o indicador aumentou 6,9%.
"O que puxa o PIB é uma conjugação do investimento com o consumo das famílias. O consumo das famílias cresce cerca de 6% e tem o maior peso, de cerca de 60%. Investimento favorece crescimento futuro. Se continuarmos tendo esse crescimento robusto do consumo das famílias, é óbvio que tem que investir para continuar com essa expansão", acrescentou Rebeca.
Segundo a analista do IBGE, os grandes motores para o avanço do consumo das famílias foram o acréscimo nominal de 30,4% do volume de crédito para as famílias, a redução das taxas de juros e a queda do dólar, que favorece o consumo dos importados.
Ainda pela ótica da demanda, o consumo do governo subiu 0,3% em relação ao segundo trimestre e 3,5% frente ao terceiro trimestre de 2006; as exportações de bens e serviços ampliaram-se em 1,4% e 1,8% nessas comparações e as importações elevaram-se 9,1% e 20,4%.
(Rafael Rosas | Valor Online)
http://economia.uol.com.br/ultnot/valor/2007/12/12/ult1913u80439.jhtm
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Investimentos têm o maior crescimento desde 1996, diz IBGE
12/12/2007 - 12h22
RIO - O aumento dos investimentos foi o principal motor da expansão do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no terceiro trimestre pela ótica da demanda, tanto na comparação com o desempenho no segundo trimestre quanto em relação ao terceiro trimestre de 2006. A formação bruta de capital Fixo (FBCF) subiu 4,5% em comparação com o segundo trimestre e 14,4% em relação ao terceiro trimestre do ano passado.
"Por qualquer ótica, o investimento é destaque", frisou Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O PIB fechou o terceiro trimestre com crescimento de 1,7% no confronto com o segundo trimestre, maior avanço desde o 1,8% registrado no terceiro trimestre de 2006. A economia brasileira expandiu-se 5,7% na comparação com o terceiro trimestre do ano anterior, o melhor resultado para esta comparação desde o 7,8% do segundo trimestre de 2004.
O patamar de 14,4% para os investimentos em relação a igual trimestre do ano passado é recorde da série histórica, iniciada em 1996, para este tipo de confronto. O avanço representa ainda a 15ª alta seguida desde o primeiro trimestre de 2004 para o indicador.
"O próprio aquecimento da economia como um todo favorece o investimento. Além disso, o câmbio baixo também favorece a importação de máquinas e equipamentos, e a produção interna de máquinas e equipamentos também está aquecida", ressaltou Rebeca, acrescentando que tanto a importação quanto a produção de máquinas e equipamentos subiram acima de 20% nesta comparação, enquanto o investimentos na construção civil superou 5%.
Como conseqüência do avanço da formação bruta de capital fixo, a taxa de investimentos da economia deu um salto para 18,3%, o maior patamar para um terceiro trimestre desde o início da série histórica, em 2000.
Outro destaque da ótica da demanda ficou por conta do consumo das famílias, que subiu 1,5% na comparação com o segundo trimestre e 6% em relação ao terceiro trimestre do ano passado. Aliás, a marca de 6% representou o 16º trimestre seguido de alta e foi o maior avanço nesta base de comparação desde o segundo trimestre de 1997, quando o indicador aumentou 6,9%.
"O que puxa o PIB é uma conjugação do investimento com o consumo das famílias. O consumo das famílias cresce cerca de 6% e tem o maior peso, de cerca de 60%. Investimento favorece crescimento futuro. Se continuarmos tendo esse crescimento robusto do consumo das famílias, é óbvio que tem que investir para continuar com essa expansão", acrescentou Rebeca.
Segundo a analista do IBGE, os grandes motores para o avanço do consumo das famílias foram o acréscimo nominal de 30,4% do volume de crédito para as famílias, a redução das taxas de juros e a queda do dólar, que favorece o consumo dos importados.
Ainda pela ótica da demanda, o consumo do governo subiu 0,3% em relação ao segundo trimestre e 3,5% frente ao terceiro trimestre de 2006; as exportações de bens e serviços ampliaram-se em 1,4% e 1,8% nessas comparações e as importações elevaram-se 9,1% e 20,4%.
(Rafael Rosas | Valor Online)
http://economia.uol.com.br/ultnot/valor/2007/12/12/ult1913u80439.jhtm
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"O homem erra quando se convence de ver as coisas como não são. O maior erro ainda é quando se persuade de que não as viu, tendo de fato visto." Alexandre Dumas
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- Centurião
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Estamos "rodando" num ritmo muito bom. Pode ser que este final de ano surpreenda.
Quanto ao próximo ano, mesmo com a parcimônia do BC, analistas já indicam que o setor de construção civil, que está engatinhando neste ano, pode crescer 20% em 2008, ou seja vai puxar o PIB.
Se mantivermos os pés no chão e continuarmos a tomar medidas sensatas, tudo indica que 2008 pode ser ainda melhor.
Quanto ao próximo ano, mesmo com a parcimônia do BC, analistas já indicam que o setor de construção civil, que está engatinhando neste ano, pode crescer 20% em 2008, ou seja vai puxar o PIB.
Se mantivermos os pés no chão e continuarmos a tomar medidas sensatas, tudo indica que 2008 pode ser ainda melhor.
Se a CPMF não passar, a oposição vei se afundar de vez. Ninguém quer saber dessa lenga-lenga de imposto caro, e não é não. Sabe oq eu vai cair nas costas deles? Que querem esconder sonegadores e atrapalhar o crescimento do Brasil. Sabe quem mais uma vez vai sair por cima??????
Os caras só dão tiro no pé, PQP!
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Wolfgang escreveu:Discordo, Carlos. A CPMF incide em cascata. Encarece bastante o giro da economia, com reflexos na produção.
Tem que se discutir a diminuição gradual da CPMF até atingir um nível simbólico. Porém, o imposto não pode desaparecer pois tem função fiscalizatória.
É preciso que o governo e a oposição se entendam. Por enquanto, os dois lados estão errados em partir para o tudo ou nada.
- Pedro Gilberto
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Pessoalmente, acho que desta vez a CPMF não passa. O DEM fechou questão, o PMDB é tão coeso quanto um frasco de eter aberto e o PSDB se contorceu tanto nessa questão que chegaram a um ponto em que perderá de um jeito ou de outro independente de aprovar ou não a CPMF, pois se aprova passará a imagem de incoerente (discurso é uma coisa, a ação outra), se não aprova seus governos estaduais (em nº de 6, 2º maior partido com governadores) irão sofrer bastante para equilibrar seus orçamentos do ano que vem
Pro governo de Lula, restará engolir a seco e com areia, a derrota na aprovação, colocar a empáfia debaixo de sete palmos e avaliar o próximos passos. Muito provalmente os investimentos previstos serão reavalidos, e já que foi dito que a prioridade será os programas sociais, PAC e PDE, creio que será adeus ao PND, visto que ainda há o fantasma do apagão aereo a nos rondar.
[]´s
EDIT PS: postei lá no tópico CPMF uma causos interessantes de se ler
http://www.defesabrasil.com/forum/viewtopic.php?t=12340
Pro governo de Lula, restará engolir a seco e com areia, a derrota na aprovação, colocar a empáfia debaixo de sete palmos e avaliar o próximos passos. Muito provalmente os investimentos previstos serão reavalidos, e já que foi dito que a prioridade será os programas sociais, PAC e PDE, creio que será adeus ao PND, visto que ainda há o fantasma do apagão aereo a nos rondar.
[]´s
EDIT PS: postei lá no tópico CPMF uma causos interessantes de se ler
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Editado pela última vez por Pedro Gilberto em Qua Dez 12, 2007 6:08 pm, em um total de 1 vez.
"O homem erra quando se convence de ver as coisas como não são. O maior erro ainda é quando se persuade de que não as viu, tendo de fato visto." Alexandre Dumas
Túlio, pergunta para um gari ou pedreiro se ele sabe que a CPMF incide em cascata e blá, bla´, bla´. Não, não sabe, no máximo ouviu falar.
Porque o DEM/PSDB não pede o corte do IR?????
Se nãi sair, a conta da merda vai para as costas do DEM/PSDB. Vão atrapalhar momentaneamente o crescimento do país e fo&¨%%$#@@-se.
Os discursos já estão ensaiados. Caos na saúde=fim da CPMF. Caos nas estradas=desvio de dinheiro prá cobrir o rombo da CPMF. Corte dos planos de reequipamento militar= corte de grana prá cobrir o rombo da CPMF.
Não tem prá onde fugir não meus caros, é trolha. Esse é o problema de se bater num presidente tão popular com as massas mais pobre. Esse imposto ninguém que ganha pouco vê, mas a zona na saúde vão ver, os problemas econômicos e desemprego vão ver, o cancelamento dos programas sociais no todo ou em parte vão ver.
Esse é o problema. Para o povão CPMF é uma coisa distante, mas se falarem que acabou prá esconder os sonegadores e ladrões, com certeza isso vai dar IBOPE.
E sabemos que nosso presidente é craque em falar para as massas.
Só falta o CANSEI aparecer prá esculhambar de vez.
Porque o DEM/PSDB não pede o corte do IR?????
Se nãi sair, a conta da merda vai para as costas do DEM/PSDB. Vão atrapalhar momentaneamente o crescimento do país e fo&¨%%$#@@-se.
Os discursos já estão ensaiados. Caos na saúde=fim da CPMF. Caos nas estradas=desvio de dinheiro prá cobrir o rombo da CPMF. Corte dos planos de reequipamento militar= corte de grana prá cobrir o rombo da CPMF.
Não tem prá onde fugir não meus caros, é trolha. Esse é o problema de se bater num presidente tão popular com as massas mais pobre. Esse imposto ninguém que ganha pouco vê, mas a zona na saúde vão ver, os problemas econômicos e desemprego vão ver, o cancelamento dos programas sociais no todo ou em parte vão ver.
Esse é o problema. Para o povão CPMF é uma coisa distante, mas se falarem que acabou prá esconder os sonegadores e ladrões, com certeza isso vai dar IBOPE.
E sabemos que nosso presidente é craque em falar para as massas.
Só falta o CANSEI aparecer prá esculhambar de vez.