Fórum Defesa Brasil

Ola.
Gostaria de saber se há novidades na implementação dos caçadores no EB. Em que pé anda o curso/estagio de caçadores? Todos os batalhões de infantaria já estão contando com caçadores e fuzis AGLC? Houve alguma melhoria nos fuzis, ou há planos de fazer um upgrade neles (substituindo aquela horrivel coronha de "pau" por uma sintética, por exemplo...)

Don Pascual escreveu:Ola.
Gostaria de saber se há novidades na implementação dos caçadores no EB. Em que pé anda o curso/estagio de caçadores? Todos os batalhões de infantaria já estão contando com caçadores e fuzis AGLC? Houve alguma melhoria nos fuzis, ou há planos de fazer um upgrade neles (substituindo aquela horrivel coronha de "pau" por uma sintética, por exemplo...)

Estou esperando confirmação sobre adoção de fuzis calibre 338 que seriam um algo a mais para os caçadores

COBERTURA ESPECIAL - PANORAMA HAITI - TERRESTRE

02 de Outubro, 2015 - 09:50 ( Brasília )
19º BI Mtz – Estágio de Nivelamento Operacional de Atirador Designado


http://www.defesanet.com.br/ph/noticia/ ... esignado-/

Uma notícia que não é propriamente sobre atiradores de elite, no nosso caso os caçadores, mas que demonstra como a realidade, dura e objetiva, pode ajudar na modernização/atualização das ffaa's.
Até outro dia, não se falava nesta função no EB, de modo oficial e institucionalizado. Agora, a experiência no Haiti, dentre outras vistas em missões da ONU no exterior, estão fazendo com que o EB se mexa, no sentido de acompanhar a atualidade da guerra e de seus requisitos.
A ver até onde isso vai.

abs.

Muito interessante. Talvez a formação de doutrina específica influencie em uma nova versão dedicada do IA2.

Lucas, ao menos na teoria, a lógica manda que sim. Mas isso é a lógica. O EB é outra coisa.

abs.

Fosse eu o Ministro da Defesa, equiparia os nossos caçadores com esta belezinha aqui:
Orsis T-5000:

Algo do género já daria muito proveito ao vosso Exército, apenas seria uma FAL em vez da G3, obviamente.

Trijicom VCOG e bipé Harris.


https://www.trijicon.com/na_en/products ... hp?id=VCOG

Cabeça, até a IMBEL poderia fazer uma recauchitagem nos FAL 7,62 a partir do projeto do IA-2, com algumas simples adaptações, como mostrado na figura a abaixo.



Mas até isso parece ser uma tarefa hérculea para o EB.

Ademais, isto de sniper ser coisa somente de FE's por aqui, penso eu na minha ignorância, deveria acabar. Qualquer bom atirador deveria receber treinamento para estar dentro do btl inf, em nível de pel cmdo, para ser usado onde e quando necessário.
Já os DMR são uma novidade boa que deve ser expandida e qualificada no seio da tropa. E manutenida com material adequado. O próprio IA-2 5,56 tem opções de cano que serviriam bem para essa função.
Mas aqui tudo em defesa é sempre no devagar quase parando.
Quem saber um dia a gente acerta.

abs.

Neste caso as G3 em questão não vão ser empregues por snipers e um IA2 7.62x51mm recauchutado dessa forma é relativamente fácil de se fazer, basta haver vontade e dinheiro.

Snipers...eu sou defensor que haja pelo menos uma secção de 6 snipers por Batalhão de Infantaria.

Por aqui meu caro amigo, vontade e dinheiro são coisas que quase sempre não se embricam.
E quanto aos snipers, estamos de pleno acordo.
Chega a ser um luxo isso de sniper ser fomente FE.

abs.

Atenção, que por aqui, snipers com curso certificado, só mesmo os da FOEsp, DAE e UPF. Na minha tropa os cursos são feitos noutro sitio que não tem crachazinho e outras coisas.

Eu tenho cá para mim, que no nosso caso, ao menos nas ditas tropas FAR-E e CFN deveria haver caçadores de formação. Mas nem isso. Continua a ser um luxo para poucos. Infelizmente.

abs.

Não sei o por que da dificuldade em formar caçadores, as formulas matemáticas não são difíceis, são tão fáceis que alguém no ensino fundamental pode domina-las

Caçadores=Snipers

Se assim é, os cálculos é apenas uma parte do curso. Por exemplo o curso de Snipers do CTOE tem a duração de 30 dias úteis e por norma são só militares de Operações Especiais a fazerem o dito curso. Apesar de serem militares com conhecimentos e capacidades muito acima da média nem metade chega ao fim.