Re: ESTRATÉGIA NAVAL
Enviado: Seg Set 06, 2010 8:42 pm
Sim.Carlos Mathias escreveu:MU?Uma delas foi muito difícil demover de seus conceitos únicos, não adotados por nenhum país do mundo.
Sim.Carlos Mathias escreveu:MU?Uma delas foi muito difícil demover de seus conceitos únicos, não adotados por nenhum país do mundo.
Na realidade o NJ assumiu a partir de um ponto, agradecendo comovido a colaboração recebida.Carlos Mathias escreveu:Mas conseguiram,e a partir daí...
O cara ombreou?
O NJ vai continuar por um tempo ainda.Carlos Mathias escreveu:Sim, eu já li que ele entende do riscado e é nacionalista.
Muito bom o artigo, e note-se que o autor teve o bom senso de falar sobre o longo alcance dos submarinos convencionais. esclarecendo a grande confusão sempre existente neste ponto.Marino escreveu:Este artigo eu deixo para o Walter comentar :
O papel dos submarinos nas operações conjuntas e combinadas
José Rodrigues Pedra[1]
As recentes acções desenvolvidas por piratas ao largo das águas da
Somália, numa importante área de confluência de rotas marítimas,
vieram relembrar duas questões essenciais na área da segurança e
defesa internacionais.
A primeira questão diz respeito ao carácter difuso e incerto das
ameaças no século XXI e ao seu impacto na ordem internacional. A
segunda questão realça o papel secular e primacial da segurança das
linhas de comunicação marítimas e a sua importância para o
desenvolvimento e bem-estar das sociedades. O corte mais ou menos
significativo das linhas de comunicação marítimas pode constituir um
sério problema internacional caso os Estados não possuam alternativas
credíveis para garantir a segurança dos fluxos de mercadorias
essenciais ao funcionamento das economias nacionais. No passado,
dominá-
-las era uma preocupação constante e primária de cada um dos
adversários, o que levou Napoleão a afirmar ser a guerra uma questão
de comunicações.
Um século após o Congresso de Viena [1] colocar um ponto final nas
ambições napoleónicas, as grandes potências europeias envolvidas na I
Guerra Mundial testemunharam mais uma vez a importância das linhas de
comunicação marítimas, porém, com uma nova variável na equação
operacional do conflito – o submarino. Com efeito, pela primeira vez
na história militar, o submarino assumia um papel decisivo nas
operações navais desenvolvidas pela potência hegemónica continental, a
Alemanha, que se empenhava a fundo em cortar as comunicações marítimas
do adversário. Desde então, como resultado óbvio das suas
características, capacidades fundamentais e princípios de emprego, o
submarino tem mantido a sua relevância operacional e estratégica nos
mais diferenciados teatros de operações e cenários do xadrez
internacional.
O impulso expedicionário
A percepção política e global de que “if we do not go to the crises,
the crises will come to us” (Till, 2004: 238) impôs a mobilização dos
Estados e da comunidade internacional no desenvolvimento de uma
segurança desterritorializada e projectável [2] como o demonstrou a
intervenção do ocidente no Afeganistão em 2001, tendo em vista
eliminar o apoio do regime Taliban à Al Qaeda.
Para além da dimensão política, também a dimensão geográfica foi
determinante no desenvolvimento do impulso expedicionário. Bastará
notar que cerca de 70% da população mundial vive dentro de um raio de
320 km a partir do mar e que aproximadamente 40% das cidades mundiais,
com uma população igual ou superior a 500.000 habitantes, se localizam
no litoral. A isto acresce o facto de uma parte importante dos
recursos energéticos e minerais circularem por via marítima, através
de estreitos e de pontos de confluência estratégicos cujo controlo
constitui, inevitavelmente, uma vantagem competitiva para aqueles que
estiverem em melhores condições para o exercer.
Deste modo, é incontornável que as marinhas de guerra assumam um papel
significativo no impulso expedicionário, não apenas pelas
características naturais dos litorais que exigem capacidade de
transporte pelo mar, mas também pela capacidade das forças navais
proporcionarem apoio às operações conduzidas em terra. O submarino,
elemento fundamental da estratégia e das operações navais, assume-se
como uma variável relevante na complexa equação das operações
expedicionárias e, consequentemente, nas operações conjuntas e
combinadas.
O papel dos submarinos nas operações conjuntas e combinadas
Características
Sem se ter a pretensão de descrever de modo exaustivo o elevado
potencial inerente à arma submarina, em particular, o seu efeito
dissuasor, evidenciam-se apenas cinco atributos, cuja relevância para
efeitos das operações conjuntas e combinadas, como de outras, é
significativa.
Discrição. A discrição é, porventura, a característica que confere ao
submarino a maior vantagem competitiva relativamente a outros sistemas
de armas. A discrição resulta não só da possibilidade do submarino se
manter em imersão, e por isso invisível, mas também do facto de ser um
meio que opera de forma silenciosa, tornando-se virtualmente
indetectável por meios passivos. Neste contexto, os submarinos
convencionais (não nucleares), com ou sem AIP [3], são a expressão
máxima dessa discrição.
Mobilidade. A manobra contribui para a exploração dos resultados, para
a conservação da liberdade de acção e para a redução das
vulnerabilidades. A mobilidade, sendo um elemento essencial do
potencial de combate, visa dispor uma força de forma tal que o
adversário fique colocado numa situação operacionalmente ou
tacticamente desvantajosa. No caso particular do submarino, a
mobilidade está directamente associada à sua velocidade, em particular
à velocidade em imersão e ao tempo durante o qual essa velocidade pode
ser sustentada.
Autonomia. Por autonomia entende-se a capacidade para operar no mar
sem apoios externos e, estão enganados aqueles que pensam que a
autonomia é apenas uma característica dos submarinos nucleares. Na
verdade, mesmo os modelos diesel-eléctricos mais antigos detêm uma
autonomia global (endurance) notável. Note-se o caso do submarino
argentino San Luis que, durante a Guerra das Malvinas, operando
isoladamente a 800 milhas do seu porto, se manteve no mar por mais de
30 dias nas vizinhanças da Task Force inglesa, condicionando
claramente o desenvolvimento das operações [4]. Para além da autonomia
global, atrás referida, é conveniente também relevar a autonomia em
imersão (submerged endurance), que confere ao submarino a capacidade
de se manter em paradeiro incerto por um período alargado de tempo,
virtualmente indetectável. Os submarinos convencionais diesel-
eléctricos, dotados de AIP, como é o caso da 5ª esquadrilha portuguesa
de submarinos da classe “Tridente”, constituem, a par dos submarinos
nucleares, uma expressão incontornável desta autonomia, podendo manter-
se em imersão profunda por períodos que vão para lá das duas semanas,
percorrendo, nesta condição, muitas centenas de milhas.
Flexibilidade de resposta. Os submarinos podem ter uma participação
determinante nas operações conjuntas e combinadas ao longo das
diferentes fases do espectro do conflito. Por exemplo, durante as
fases iniciais de uma crise (ou mesmo durante um conflito
generalizado), o submarino, dado o carácter furtivo que lhe é
conferido pela sua discrição e autonomia, pode conduzir operações de
recolha de informações ou lançar operações especiais em áreas muito
afastadas da sua base, virtualmente em qualquer parte do globo. Por
outro lado, o facto de existir a possibilidade de um submarino se
encontrar numa dada área marítima gera um efeito dissuasor tremendo
para as forças de superfície opositoras, coaginda-as e limitando-lhes
a iniciativa, isto é, negando-lhes parcialmente ou totalmente o uso do
mar.
A flexibilidade de resposta dos submarinos não é uma característica
que se identifica somente com o espectro da conflitualidade. De facto,
há exemplos que demonstram como é que os submarinos podem ser
empregues em operações de cariz não militar. No passado, o Canadá
empregou os seus submarinos do tipo “Oberon” na vigilância e na
recolha de informações relativas ao exercício ilegal da actividade
piscatória. A Colômbia e a África do Sul, por seu turno, têm usado os
seus submarinos para executar missões de surveillance no âmbito do
combate ao narcotráfico. Portugal tem empregue igualmente os seus
submarinos em acções de surveillance que visam percepcionar e
caracterizar eventuais alterações, não só das áreas de incidência, mas
também do modus operandi dos traficantes de droga na ZEE portuguesa.
Prontidão. Uma das potencialidades dos submarinos reside na sua
imediata disponibilidade para responder a contingências. Esta
característica assume contornos relevantes uma vez que o tempo é um
dos factores de decisão mais importantes na formulação e na
operacionalização das modalidade de acção. No actual quadro
securitário, a complexidade da conflitualidade favorece a rápida
transição de cenários de baixa intensidade para situações de crise e
de combate, o que impõe aos meios navais a capacidade de progressão
célere para uma postura mais combativa. Os submarinos, por serem um
sistema de armas compacto e muito integrado, com períodos de
aprontamento relativamente baixos quando comparados com outras
unidades navais, e por responderem rapidamente a qualquer crise sem
terem de esperar pela preparação do teatro de operações, pela
logística ou pela protecção de força, garantem uma elevada prontidão
na resposta às diferentes ameaças.
Capacidades fundamentais
Tendo em consideração as características já referenciadas e os
recursos operacionais e tecnológicos que hoje equipam os submarinos,
torna-se lícito deduzir que estas plataformas são proficientes num
conjunto específico de missões.
Uma das missões que o submarino conduz com perfeita mestria é a
recolha efectiva de informações, contribuindo decisivamente para as
operações de intelligence. Capacitados para monitorizar áreas de
diversa natureza [5] e recolher informações, essencialmente através de
fontes Signal Intelligence (SIGINT), que inclui Communication
Intelligence (COMINT), Electronic Intelligence (ELINT) e Imagery
Intelligence (IMINT), os submarinos são indubitavelmente valiosos
porque suportam as funções chave da intelligence [6], contribuindo
decisivamente para desenvolver elementos essenciais à condução das
operações, nomeadamente no que se refere à disponibilidade de força, à
logística, à sobrevivência e à protecção de força.
O submarino é igualmente capaz de projectar poder que permita
influenciar os eventos em terra. Com efeito, as operações de
infiltração e de recolha furtiva de forças especiais nos litorais
podem ser executadas pelo submarino com um grau de sucesso
dificilmente igualável por qualquer outro meio. A projecção de poder
em terra também se pode materializar através do emprego de mísseis de
cruzeiro, ou outros, lançados a partir da plataforma móvel e
dificilmente detectável que é um submarino em imersão. Esta aptidão,
conjugada com a de outras unidades equipadas igualmente com esse tipo
de armas, confere ao comandante de uma força conjunta e combinada uma
capacidade de projecção de poder esmagadora contra os alvos terrestres
inimigos.
Por outro lado, as operações em terra a partir do litoral requerem
habitualmente uma acção conjugada de exploração e de controlo do mar.
Neste âmbito, os submarinos podem conduzir operações anti-superfície
com um nível muito baixo de risco próprio. Não menos relevante é a
circunstância dos submarinos também possuírem capacidade para conduzir
guerra de minas, ofensiva e defensiva, e para preparar a área de
operações através da localização e mapeamento das áreas minadas,
contribuindo deste modo para as operações de “shaping” e a inserção
das “follow-on-forces”.
Paralelamente, no que se refere à negação do uso do mar, o submarino
executa igualmente um conjunto de missões importantes orientadas tanto
para o nível estratégico, como para o nível operacional. Por exemplo,
os submarinos podem impor bloqueios e afectar a liberdade de
circulação nas linhas de comunicações marítimas, com inevitável
impacto nas economias dos países adversários. Ao nível operacional, a
negação do uso do mar pode ser exercida como parte da defesa avançada
de uma força ou de uma área.
Princípios de emprego
Percepcionadas as características e as capacidades dos submarinos,
torna-se possível determinar os princípios de optimização do seu
emprego, em quatro domínios distintos: operações autónomas, “shaping”
do teatro de operações, operações no litoral e exploração da surpresa
[7].
Operações autónomas. Não obstante a interoperabilidade crescente entre
os submarinos e as forças conjuntas e combinadas, em grande parte
devido ao desenvolvimento de tecnologia e de doutrina comum, os
submarinos continuam a ser ideais para missões que requeiram uma
actuação isolada e autónoma. Conjugando a sua discrição, mobilidade e
autonomia, o submarino possui uma grande capacidade de sobrevivência
em ambiente hostil, o que lhe permite capacidade de dissuasão e de
interdição do espaço do adversário, correndo menores riscos que outras
forças menos habilitadas para o efeito.
Operações de “Shaping”. Considerando as vantagens de pré-
posicionamento, de sobrevivência e de flexibilidade do submarino, o
comandante apoiado pode conduzir operações de recolha de informações,
ataques contra terra, guerra de minas, luta anti-superfície, bloqueios
a portos, de modo a moldar o campo de batalha e potenciar a
subsequente condução das operações. Após a chegada das “follow-on-
forces” à área de operações, o submarino pode ser empregue numa outra
área que requeira preparação do espaço de batalha ou ser empregue na
protecção da força apoiada.
Operações no litoral. As forças conjuntas e combinadas que operam num
litoral hostil deparam-se na actualidade com uma complexidade de
ameaças que podem abranger, entre outras, submarinos inimigos, minas,
mísseis guiados de elevada precisão provenientes de terra, do ar e do
mar, bem como ameaças menos convencionais, por exemplo, lanchas e
pequenos aviões controlados por terroristas. No planeamento
operacional e na avaliação do risco, o comandante da força apoiada tem
a possibilidade de explorar as diferentes características do
submarino, articulando-as com os requisitos funcionais das forças
conjuntas e combinadas, nomeadamente no âmbito da protecção de força,
intelligence e joint targeting.
Exploração da surpresa. O último princípio optimizado de emprego do
submarino é o da exploração da surpresa. A sua aplicação assenta no
factor tempo, impedindo a antecipação objectiva e concreta de uma
acção em curso, criando por esta via uma situação para a qual o
adversário não está em condições de reagir eficazmente. Para a
concretização da surpresa por parte do submarino contribuem, entre
outros factores, a sua discrição, a aplicação de um potencial de
combate inesperado e uma informação e contra-informação eficientes.
Conclusões
O conjunto dos contributos com que os submarinos podem concorrer para
as diferentes funções das forças conjuntas e combinadas, abrangendo
áreas tão diversas como a Intelligence, a Manobra e Fogo, o Joint
Targeting e a Protecção de Força, decorrem, na sua essência, de uma
adequada articulação entre as características singulares, as
capacidades fundamentais e os princípios de emprego dos submarinos.
Note-se que estes contributos são também hoje sobejamente aplicáveis
para além do domínio das operações militares, nomeadamente, no plano
do exercício da autoridade do Estado nas águas sob sua
responsabilidade jurisdicional, sendo cada vez mais reconhecida a
flexibilidade de resposta e a eficácia do submarino em acções de
cooperação inter-agência no âmbito da segurança e defesa.
O papel do submarino ao longo da sua existência, tal como transparece
da história militar e naval, revela claramente que este meio constitui
uma variável incontornável na edificação das análises prospectivas
sobre as operações militares e, mais importante, na afirmação soberana
dos Estados. Obviamente, não é alheia a esta questão a formulação do
planeamento de defesa e de forças, matéria bem complexa, por
contribuir para as aspirações fundamentais dos Estados, como tal,
sujeita ao rigor metodológico e científico que permite mitigar, tanto
quanto possível, as vitórias do imprevisto.
A formulação estratégica de defesa e de forças deverá considerar na
sua equação, entre outros factores, o ambiente estratégico e as
soluções possíveis e adequadas, em termos de meios, conceitos e
objectivos, necessárias para a consecução da visão política. O
submarino, na qualidade de meio operacional, proporciona neste
contexto um conjunto de capacidades que podem contribuir coerentemente
para o planeamento de defesa e de forças em apoio das funções
estratégicas, orientadas para a manutenção dos fins teleológicos do
Estado e consequentemente, para o estado final desejado por qualquer
potência com cultura estratégica-operacional.
Os submarinos, longe de serem o único meio para o sucesso das
operações conjuntas e combinadas, constituem-se, todavia, como uma
arma poderosa e essencial, dotada de características e capacidades
singulares, que proporcionam múltiplas opções ao comando apoiado em
termos das funções e das capacidades das forças conjuntas e combinadas
e consequentemente na execução da arte operacional.
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Referências bibliográficas
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University Press.
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are we ready?. Newport, R.I.: Naval War College.
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Documentos oficiais
NATO (2004). AJP-3.1: Allied joint maritime operations. Brussels:
NATO.
NATO (2006). AJP-3(A):Allied doctrine for joint operations.
Ratification Draft. Brussels: NATO.
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[1] Decorreu entre Outubro de 1814 e Junho de 1815. Os termos da paz
tinham sido anteriormente estabelecidos em Maio de 1814 no Tratado de
Paris.
[2] Vide: BUZAN et al. (1988). Security: A new framework for analysis.
London: Lynne Rienner Publishers; BUZAN, WAEVER (2003). Regions and
powers. The structure of international security. Cambridge: Cambridge
University Press; BOOTH (2007). Theory of world security. Cambridge:
Cambridge University Press.
[3] AIP – Air Independent Power; por vezes também usado para designar
Air Independent Propulsion.
[4] O submarino não é capaz de realizar todas as missões de uma
marinha mas pode negar ao adversário a capacidade de executar qualquer
missão no mar.
[5] O submarino convencional, dada a sua configuração física e a sua
discrição, está particularmente apto para o fazer em zonas litorais,
levando aqui vantagem sobre os submarinos nucleares, mais volumosos,
mais ruidosos e com impacte ambiental incomensurável em caso de
acidente.
[6] São consideradas funções chave da intelligence as seguintes:
indications and warnings (I&W), joint intelligence preparation of the
battlespace, support to targeting, battle damage assessment e force
protection. As funções chave da intelligence estão descritas em
detalhe nas publicações doutrinárias da NATO.
[7] Adaptado da monografia Employment of Fast Attack Submarines by the
Operational Commander, de Gordon Williams.
[1] Oficial de Marinha