gabriel219 escreveu: ↑Sex Jun 19, 2020 11:39 pm
Aonde consta no contrato que o EUA limita o que colocamos nele?
Existem várias opções de modernização do M109 no mercado, escolhemos de uma empresa Britânica (BAE Systems), porém a Rheinmetal e a IMI oferecem um pacote que conta com a peça 52 calibres do Pzh 2000:
https://defense-update.com/20120523_spa ... grade.html
Ainda há a modernização KAWEST, da Ruag, que conta com peça de 47 calibres.
Queria entender o motivo do EUA impedir de trocarmos a peça de um obuseiro.
Pra você o EUA não vai deixar Rheinmetal ou Ruag trocar a peça, mas a Denel sim? Entendi...
Gabriel, qualquer produto militar cedido, emprestado ou vendido pelos americanos possuem desde sempre cláusulas que limitam o que o cliente pode fazer com elas, inclusive em termos de modernização, ou qualquer outro tipo de modificação que altere as características originais do produto, independente se foi obtido por FMS ou não. E sim, para mexer nos M-109 vamos precisar de autorização deles. Nenhuma novidade aí.
Com relação as alternativas de modernização, escolhe-se a que melhor convir.
No caso do obuseiro da Denel eu apenas ilustrei como mais uma alternativa de troca, só isso.
E eu não disse que eles vão impedir nada. Apenas fiz referência ao fato de que precisaremos de autorização deles para efetuar qualquer mudança no blindados, como a troca dos obuseiros.
gabriel219 escreveu: ↑Sex Jun 19, 2020 11:39 pm
Aonde consta no contrato que o EUA limita o que colocamos nele?
Existem várias opções de modernização do M109 no mercado, escolhemos de uma empresa Britânica (BAE Systems), porém a Rheinmetal e a IMI oferecem um pacote que conta com a peça 52 calibres do Pzh 2000:
https://defense-update.com/20120523_spa ... grade.html
Ainda há a modernização KAWEST, da Ruag, que conta com peça de 47 calibres.
Queria entender o motivo do EUA impedir de trocarmos a peça de um obuseiro.
Pra você o EUA não vai deixar Rheinmetal ou Ruag trocar a peça, mas a Denel sim? Entendi...
Gabriel, qualquer produto militar cedido, emprestado ou vendido pelos americanos possuem desde sempre cláusulas que limitam o que o cliente pode fazer com elas, inclusive em termos de modernização, ou qualquer outro tipo de modificação que altere as características originais do produto, independente se foi obtido por FMS ou não. E sim, para mexer nos M-109 vamos precisar de autorização deles. Nenhuma novidade aí.
Com relação as alternativas de modernização, escolhe-se a que melhor convir.
No caso do obuseiro da Denel eu apenas ilustrei como mais uma alternativa de troca, só isso.
abs
Tem isso no contrato ou você está especulando?
O contrato com a BAE Systems foi feito separado do contrato de EDA, no momento em que foram cedidos os ainda M109A5.
Não foi FMS e sim EDA, que é o programa destinado a excedentes de defesa.
Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Enviado: Sáb Jun 20, 2020 12:30 am
por FCarvalho
Quem sou eu para ter acesso a contratos do exército. Mas tanto o FMS, como o EDA ou qualquer outra forma de negócio que os americanos fazem, e não somente eles, apresentam esse tipo de limitação. Os Leo 1A5 tem, os M-113 tem, enfim, mesmo sendo material usado e ultrapassado, é uma política americana para material militar deles. Isso é muito antigo.
Não tenho como saber os trâmites do processo mas, a Bae Systems que fez o contrato para a modernização é a filial americana da empresa, portanto, está submetida aos regulamentos da legislação americana.
O exército, como as demais forças, são sabedores dessas limitações, e até por isso as aquisições de material americano tem sido feitas a conta gotas, também, e por isso nas últimas décadas.
Não vale a pena comprar algo que depois não vamos poder mexer como quiser. E os americanos tem um histórico muito rico em termos de impor várias vezes, aliás, no nosso caso, muitas vezes, empecilhos relativos a nossa indústria mexer nos materiais made in USA que as forças utilizam e/ou utilizavam.
Eu particularmente não vejo nenhum problema em substituir os obuseiros dos M-109. Penso que não seja algo que deixe os americanos desconfortáveis ou que lhes traga alguma desconfiança. No máximo eles vão fazer uma forcinha para emplacar empresas do país para fazer essa eventual troca.
É o tipo de coisa que não vale criar barulho.
abs
Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Enviado: Sáb Jun 20, 2020 2:33 am
por gabriel219
Então me diga qual foi o impedimento que eles fizeram contra a Rheinmetal e sua proposta ou mesmo os M109 modernizados pela Ruag para vários países, além do motivo deles impedirem isso para nós.
Um países que nos vende uma versão aerolançada do Harpoon, com alcance de quase 300 km, que pode ser usada contra alvos no solo vai nos impedir de trocas a peça do M109A5?
Beleza
Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Enviado: Sáb Jun 20, 2020 9:44 pm
por FCarvalho
gabriel219 escreveu: ↑Sáb Jun 20, 2020 2:33 am
Então me diga qual foi o impedimento que eles fizeram contra a Rheinmetal e sua proposta ou mesmo os M109 modernizados pela Ruag para vários países, além do motivo deles impedirem isso para nós.
Um países que nos vende uma versão aerolançada do Harpoon, com alcance de quase 300 km, que pode ser usada contra alvos no solo vai nos impedir de trocas a peça do M109A5?
Beleza
Como já disse, existe a obrigatoriedade legal por força da legislação americana para qualquer usuário tem de solicitar autorização para realizar modificações em material militar americano.
Cada caso é um caso, e isso é analisado individualmente.
Nos comparar com alemães e suíços é no mínimo equivocado ou desconhecer a historiografia das relações militares entre Brasil e USA.
Por fim, qualquer coisa que fizermos nos M-109, ou qualquer outro material de origem estadunidense, precisa de autorização para ser feita. Simples assim.
Se os M-109A5 nos foram cedidos - o que já é grande coisa levando em consideração que passamos 40 anos usando os M-108 antes daqueles obuseiros serem liberados para nós - penso que não haverá maiores óbices, a não ser de cunho político, que criem obstáculos para fazer troca dos tubos ou simplesmente modernizar os demais que chegaram no segundo lote, o que deve acontecer, também, creio, via Bae Systems.
Na verdade duvido que o EB queira ou se diponha a trocar o tubo. O que tinha de ser feito neles foi feito no primeiro lote. E deve também o ser no segundo. Em 10 ou 15 anos vamos estar pensando em substituir estes veículos.
abs
Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Enviado: Dom Jul 12, 2020 3:56 pm
por Alfa BR
Cada Grupo de Artilharia de Campanha das Stryke Brigade Combat Team (SBCT) do U.S. Army possui dois radares de contrabateria AN / TPQ-53 e quatro radares contra-morteiros AN / TPQ-50 para aquisição de alvos.
Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Enviado: Dom Jul 12, 2020 6:59 pm
por FCarvalho
Aqui a ideia é utilizar um único radar para fazer o trabalho de ambos. Já existe um ROB para ele divulgado ano passado.
Provavelmente, se tudo der certo, o modelo pode ser baseado no Saber M200.
abs
Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Enviado: Sáb Jul 18, 2020 11:41 am
por FCarvalho
PROPOSTA DE EMPREGO DO RADAR DE VIGILÂNCIA TERRESTRE SENTIRM20 NA BUSCA DE ALVOS DA ARTILHARIA DE CAMPANHA DO EXÉRCITO BRASILEIRO EM APOIO A MISSÕES DE CONTRABATERIA
A Reinvenção da RodaAs Lições Operacionais Aprendidas pela Artilharia da 101a Divisão durante Dois Exercícios de Combate
Maj Travis Robison e Cap Alex Moen, Exército dos EUA
Sobrevivência da Artilharia de Campanha: As Táticas, Técnicas e Procedimentos que garantem a Sobrevivência da
A rtilharia de Campanha face às Novas Ameaças
VÍDEOS- Conheça, em detalhes, o novo obuseiro M109A5+ BR do Exército Brasileiro
M109A5+ BR
A Guarnição do Obuseiro M109A5+ BR do 3º Grupo de Artilharia de Campanha Autopropulsado e o Pelotão de Manutenção de Viaturas Blindadas do Parque Regional de Manutenção da 3ª Região Militar apresentam as principais novidades da Viatura Blindada de Combate Obuseiro Autopropulsado M109A5+ BR.
O blindado faz parte da frota de 40 veículos M109A5 adquirida dos Estados Unidos por meio do FMS (Foreign Military Sales), programa do Governo americano destinado à venda de produtos e serviços de defesa, dos quais 32 unidades foram revitalizadas e modernizadas para o padrão M109A5+ BR pela empresa BAE Systems, e entregues ao 3º e 5º Grupo de Artilharia de Campanha Autopropulsado, localizados em Santa Maria (RS) e Curitiba, respectivamente.
Com a modernização, os M109A5+ BR receberam uma eletrônica embarcada para navegação do veículo e posicionamento do armamento, incluindo GPS, acelerômetros, sensores e radar de boca. O objetivo principal é implementar um sistema digitalizado que dê maior agilidade e precisão à Artilharia de Campanha do Exército Brasileiro.
Vídeo 1 - Apresentação
A seguir, a Guarnição do Obuseiro M109A5+ BR do 3º Grupo de Artilharia de Campanha Autopropulsado demonstra os cuidados a serem tomados para garantir o bom funcionamento da viatura antes, durante e depois do exercício no terreno, contando com o apoio do Pelotão de Manutenção de Viaturas Blindadas do Parque Regional de Manutenção da 3ª Região Militar.
Pela lógica dos acontecimentos, e pelos ROB recém emitidos em matéria de artilharia, os GAC AR das 4 bdas cav mec devem receber em futuro a longo prazo novos obuseiros AP-SR, transformando aquelas OM em autopropulsadas.
No caso dos M-109A5 que foram recebidos no estado, há duas opções: os 2 GAC AP das AD, ou reforçar os GAC AP das bgda bldas.
Na minha opinião, as AD não precisam de obuseiros AP, mas somente AR 155. Assim, a quantidade de M-109A5 hoje disponíveis são mais que suficientes para dar conta das duas únicas OM de artilhara blda.
Isto posto, temos em tese 2 GAC AP SL que podem ser transformados ou transferidos para outras regiões do país e incorporados a bgdas que ainda não dispõe de artilharia orgânica. Ou podem ser simplesmente desativados.