Fórum Defesa Brasil

Mais uma razão para todos apertarem as mãos e deixar como esta.

Clermont escreveu: Talvez termine com os dirigentes da China estourando o melhor champanhe burguês que eles tiverem guardado para comemorar o novo "Século XXI Chinês" e o Século XXII, o XXIII, o XXIV, o...

Justamente, por isso desconfio que a China sempre passe longe de qualquer convocação para ajustes geopoliticos ou ajudar alguém.

Eles só estão de canto esperando os valentões se matarem para saírem por cima ou tirar algum proveito dos derrotados.

Como um país que saiu vitorioso na segunda guerra mundial e levou até os dedos da inglaterra como presente de amizade.

O Mediterrâneo é muito estreito para tantos navios. Perigoso. Além dos S-300 em Tartus. E se um caça americano for derrubado? O que acontece?

EDSON escreveu:

MOSCOU, 24 de outubro / TASS /. Centro de Rocket Estado Makeyev da Rússia publicou a primeira imagem do novo míssil balístico intercontinental Sarmat.

Centro de Rocket © Academician VPMakeyev Estado
O RS-28 Sarmat é o mais novo míssil balístico pesado propelido-líquido intercontinental actualmente a ser co-desenvolvido para os militares russos por NPO Mashinostroyeniya em Reutov (Moscow Region) e do Centro de Mísseis Estado Makeyev em Miass.
O início de testes de queda de Sarmat depende do tempo da reconfiguração do silo no local do Plesetsk, que vai ser utilizado para os ensaios.
Vice-Ministro da Defesa russo Yuri Borisov disse anteriormente que a massa da ogiva Sarmat ICBM é 10 toneladas, e o míssil é capaz de destruir alvos que voam através do Norte e Pólo Sul. O ICBM Sarmat que é substituir o Voyevoda, serão criados em várias versões, disse Borisov.

Sarmat, Rubezh, Bulava e outros mísseis para modernizar Forças Estratégicas da Rússia
Segundo os desenvolvedores, o Sarmat avançado vai pesar até 100 toneladas. De acordo com Yuri Borisov, a sua gama será superior a 11.000 km.
O míssil de ponta é concebido como um sucessor para o maior e mais formidável mísseis balísticos do mundo, o R-36M Voyevoda, pesando 210 toneladas e transportando 10 ogivas direcionados individualmente 750 quilotons cada

Agora que vi que ele será um foguete com motor de combustível liquido... isso não é uma coisa ruim para um ICBM? Não seria melhor ser em combustível sólido, mais fácil e seguro de armazenar/transportar??

Bolovo escreveu:Agora que vi que ele será um foguete com motor de combustível liquido... isso não é uma coisa ruim para um ICBM? Não seria melhor ser em combustível sólido, mais fácil e seguro de armazenar/transportar??

Em princípio sim, os motores de combustível sólido são mais adequados para mísseis militares por serem mais compactos e poderem ficar armazenados prontos para o lançamento por anos e anos sem problemas. Também tendem a ser estruturalmente mais robustos, então são mais fáceis de transportar e manusear.

Contudo, a Rússia já opera há anos mísseis de combustível sólido como o Topol e o Yars, além do Bulava lançado por submarinos, então está bem servida neste quesito. Por outro lado, conforme os foguetes crescem fica muito mais caro e complicado desenvolver motores de combustível sólido (que são praticamente o próprio foguete), ao passo que no caso de se usar combustível líquido basta "montar um lego", acrescentando mais motores sob tanques de combustível maiores.

Além disso, usando combustíveis hipergólicos com aditivos passivadores e construindo os tanques, tubulações e motores com materiais adequados pode-se ter foguetes de combustível líquido que fiquem também estocados vazios mas em caso de crise sejam abastecidos e fiquem prontos para serem lançados imediatamente por vários meses a fio, período em que eles ou serão de fato lançados ou provavelmente a crise já terá passado. E caso necessário eles podem ser esvaziados, revisados e abastecidos de novo em períodos de poucos dias, permitindo através de um planejamento adequado manter a grande maioria do arsenal pronto para lançamento indefinidamente. No caso de mísseis de porte muito grande que necessariamente serão lançados desde silos fixos como é o caso deste novo projeto, isto é o suficiente, e com o adicional de que como o míssil pode ser manuseado sem o combustível (ficando 90% mais leve) passa a ser prático e rápido recarregar com outros mísseis os silos se for usado o lançamento à frio, como descrito.

É simplesmente uma solução mais prática e barata do que tentar desenvolver mísseis de combustível sólido gigantes, que para uso em silos trariam vantagens relativamente pequenas.


Leandro G. Card

LeandroGCard escreveu:

Bolovo escreveu:Agora que vi que ele será um foguete com motor de combustível liquido... isso não é uma coisa ruim para um ICBM? Não seria melhor ser em combustível sólido, mais fácil e seguro de armazenar/transportar??

Em princípio sim, os motores de combustível sólido são mais adequados para mísseis militares por serem mais compactos e poderem ficar armazenados prontos para o lançamento por anos e anos sem problemas. Também tendem a ser estruturalmente mais robustos, então são mais fáceis de transportar e manusear.

Contudo, a Rússia já opera há anos mísseis de combustível sólido como o Topol e o Yars, além do Bulava lançado por submarinos, então está bem servida neste quesito. Por outro lado, conforme os foguetes crescem fica muito mais caro e complicado desenvolver motores de combustível sólido (que são praticamente o próprio foguete), ao passo que no caso de se usar combustível líquido basta "montar um lego", acrescentando mais motores sob tanques de combustível maiores.

Além disso, usando combustíveis hipergólicos com aditivos passivadores e construindo os tanques, tubulações e motores com materiais adequados pode-se ter foguetes de combustível líquido que fiquem também estocados vazios mas em caso de crise sejam abastecidos e fiquem prontos para serem lançados imediatamente por vários meses a fio, período em que eles ou serão de fato lançados ou provavelmente a crise já terá passado. E caso necessário eles podem ser esvaziados, revisados e abastecidos de novo em períodos de poucos dias, permitindo através de um planejamento adequado manter a grande maioria do arsenal pronto para lançamento indefinidamente. No caso de mísseis de porte muito grande que necessariamente serão lançados desde silos fixos como é o caso deste novo projeto, isto é o suficiente, e com o adicional de que como o míssil pode ser manuseado sem o combustível (ficando 90% mais leve) passa a ser prático e rápido recarregar com outros mísseis os silos se for usado o lançamento à frio, como descrito.

É simplesmente uma solução mais prática e barata do que tentar desenvolver mísseis de combustível sólido gigantes, que para uso em silos trariam vantagens relativamente pequenas.


Leandro G. Card

Explicação muito boa.

Além disso, também acredito que o novo RS-28 Sarmat irá equipar os mesmos silos que hoje contam com o R-36 Satan, portanto será mais prático usar um míssil com características parecidas do que um outro míssil totalmente diferente, que exigiria transformações profundas nos atuais silos e em toda a infraestrutura envolvida. Como serão os mísseis mais pesados, que ficarão sediados nos silos, faz sentido. Os mais leves e móveis, os Topol e Yars, ficam com o combustível sólido.

E tem mais um motivo, o combustível líquido é mais eficiente, para mísseis com mill e poucos quilômetros de alcance isso não faz muita diferença, mas para mísseis intercontinentais com alcance global isso faz uma grande diferença e usar um combustível menos eficiente significaria um foguete MUITO maior.

Buk-M3 SAM enters Russian service

Nicholas de Larrinaga, London - IHS Jane's Defence Weekly
26 October 2016

Russia has received its first Buk-M3 medium range surface-to-air missile (SAM) systems, defence minister Sergei Shoigu has announced.


A convoy of Buk-M3 components was shown on Russian TV on 24 October after it was announced the type had entered Russian service. (TV Zvezda)

The new Buk-M3 system was also shown publically on Russian television for the first time on 23 October by TV Zvezda.

According to Shoigu, one anti-aircraft missile battalion is now operational with the new SAM. Two battalion sets of the older Buk-M2 system were also delivered to the Russian Ground Forces and the Russian Airborne Troops by mid-October.


The Buk-M3 9A317M TELAR vehicle carries six containerised 9M317M missiles. (TV Zvezda)

The Buk-M3 differs significantly from its predecessor systems, most notably by the fact its missiles are containerised and more are carried than in older models.

http://www.janes.com/article/64945/buk- ... an-service

Wolfgang escreveu:O Mediterrâneo é muito estreito para tantos navios. Perigoso. Além dos S-300 em Tartus. E se um caça americano for derrubado? O que acontece?

ELE CAI!

Adriano Mt escreveu:

Wolfgang escreveu:O Mediterrâneo é muito estreito para tantos navios. Perigoso. Além dos S-300 em Tartus. E se um caça americano for derrubado? O que acontece?

ELE CAI!

E depois milhares de panos quentes...

acho que dei reply no tópico errado

A Rússia, sempre a agredir

Kaliningrad becoming a more dangerous military threat for NATO, say officials

Brooks Tigner, Brussels - IHS Jane's Defence Weekly
10 November 2016

Russia is turning Kaliningrad into an anti-access/area denial (A2/AD) "fortress" capable of paralysing allied operations or defensive moves in their northeastern region, say national defence ministry and NATO officials. This will substantially boost Moscow's ability to coerce the Baltic states and Poland, they said.

"The situation in the Baltic region is changing because the Russians are carrying out huge-scale military reform with new types of forces modernised with relatively good weapons and fighting concepts, and a centralised command and control," said Daivis Petraitis, deputy director of international relations and operations, at Lithuania's Defence ministry. "In a quite short time we will have a strong fortress [Kaliningrad] placed in the middle of our region with a strong military component that could project power from any direction."

http://www.janes.com/article/65431/kali ... -officials

P44 escreveu:A Rússia, sempre a agredir

Sim, encurralam o Urso e depois vão querer reclamar da mordida.