Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Enviado: Seg Jul 18, 2011 8:46 pm
La envidia aumentando. Mas não é só em relação aos Submarinos, mas a produção nacional de armamento, o Programa do Ec-725 também vem fazendo envidia. Porque esse é o verdadeiro poder militar, e não aquele baseado na compra de pratileira, na maioria de produtos usados e reformados.M-16 escreveu:Submarino nuclear pode alterar equilíbrio da região e fomentar sentimento anti-Brasil em populistas
Maurício Moraes
Da BBC Brasil em São Paulo
A construção de quatro submarinos nucleares no Brasil, iniciada nesta semana, coloca o país na antesala do seleto grupo das cinco nações detentoras de uma das mais avançadas tecnologias militares do mundo. O avanço, no entanto, deve aprofundar diferenças com os vizinhos sul-americanos e eventualmente fomentar o discurso antibrasileiro por parte de setores populistas da região, segundo especialistas.
Na solenidade que deu início à operação no último sábado em Itaguaí, no Rio de Janeiro, a presidente Dilma Rousseff ressaltou que o Brasil é um país de “paz e diálogo”, mas defendeu o projeto, fruto de um acordo de transferência de tecnologia com a França, como uma “garantia de soberania” para as reservas de petróleo do pré-sal. Dilma lembrou, ainda, que “a principal via de circulação de nosso comércio exterior é o mar”.
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A estratégia de defesa do país, no entanto, “deve mudar a percepção” do Brasil na vizinhança, segundo o especialista em segurança internacional Roberto Durán, da Pontifícia Universidade Católica do Chile.
“Com o projeto se aprofunda a distância entre o Brasil e os demais países, não só em termos econômicos, mas também em segurança”, disse o professor, à BBC Brasil.
Para Antonio Jorge Ramalho da Rocha, da UNB (Universidade de Brasília), “não há uma desconfiança por parte dos vizinhos de uma política expansionista do Brasil, já que as fronteiras estão bem delimitadas”...........
Ramalho da Rocha acha “lamentável”, mas diz que “é de se esperar que o tema possa ser explorado politicamente por alguns setores populistas”. Ele menciona o Paraguai.
O argentino Somoza também acredita na exploração do tema em eventuais momentos de crise na vizinhaça.
“Ainda não está claro o que pensam os chavistas, sobretudo agora, com Hugo Chávez doente. Também pode haver alguma repercussão no Equador de Rafael Correa. Na Argentina não creio, já que não temos discurso anti-brasileiro”, diz.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... l_mm.shtml
Caro estrela solitária, é ponto pacífico que este "equívoco" não será cometido novamente. Parabéns para todos nós.Corsário01 escreveu:Confirmado o que o Prick postou:
A prôa feita na França e a pôpa feita no Brasil, com a união das mesmas aqui no Brasil. A ToT para a fabricação já foi passada a MB, mas ainda não se tem o maquinário necessário para o fabrico aqui. Sei que é a um equipamento muito caro pois a colocação dos tubos de torpedo é uma faina muito especial, aonde não se pode ter "erros". Em termos de eng. naval, alguns erros sempre ocorrem e o projeto assimila, mas neste caso, isso não existe. A MB na epoca do Tupi não comprou este equipamento para por no AMRJ porque era muito caro e com uma encomenda de 5 subs a compra não se justificava( pensamento da MB na época), mas hoje, creio ter sido um erro.
Enfim, me parece que esse erro será corrigido, pois para fazer nossos subs 100% aqui, necessitaremos deste equip.
PROSUB, full ahead!!!!
No minimo o Brasil tem que ter uma força militar igual todos outros países da América do Sul. Mais do que isso, daí sim seria desequilibrar.Boss escreveu:"Alterar equilíbrio da região"
Área total
(América do Sul - Total) - 17,824,513 km²
Brasil - 8,517,877 km² (47,7%)
População total
(América do Sul - Total) - 385,742,554
Brasil - 191,241,714 (49,5%)
PIB
(América do Sul - Total) - US$ 3,53 trilhões
Brasil - US$ 2,09 trilhões (59,2%)
Que equilíbrio ?
...E a ascensão do império brasileiro
Aprendendo a ser potência
Autor(es): Manuel Martínez
Correio Braziliense - 17/07/2011
O crescimento da economia e a forte presença diplomática nas Américas estão mudando o perfil de país: segundo especialistas, já corremos o “risco” de entrar no grupo das nações imperialistas.
Política externa
Ao mesmo tempo em que firma sua liderança na região, o Brasil atrai olhares de desconfiança dos vizinhos, receosos com a ascensão de um novo "império"
O Brasil corre o risco de entrar para o seleto grupo dos países considerados “imperialistas. Grupos acadêmicos, empresariais e políticos da América Latina têm discutido como deve ser o relacionamento com essa nova potência “conquistadora”. A questão, que para muitos brasileiros passa despercebida, pode ser confirmada, por exemplo, no YouTube (“Brasil y América Latina: ¿hegemonía o integración?”). Quem quiser se aprofundar ainda pode achar na internet vasta quantidade de artigos científicos e reportagens que abordam o tema em países de língua hispânica e inglesa desde os anos 1960.
Por mais que a classificação incomode os brasileiros e seja rejeitada pelo Ministério de Relações Exteriores, essa é a maneira como diversos povos começam a ver o Brasil, cada vez com mais ênfase. Parte dessa conceituação, de acordo com especialistas ouvidos pelo Correio, ganhou força nas últimas três décadas, com a ampliação das atividades de companhias brasileiras pelas Américas. Soma-se a isso, além do crescimento da nossa economia, a presença internacional que o Itamaraty conquistou no mesmo período.
O cientista político argentino Fabián Calle, que assessorou funcionários do primeiro escalão em seu país, considera que o governo brasileiro tem se preocupado em manter uma relação positiva com os parceiros na região. “Esse entendimento não tem sido assimilado por associações empresariais, legisladores, gestores de nível intermedíario e inferior da administração pública e formadores de opinião do Brasil, o que tem provocado situações de desgaste desnecessário com outros países”, lamentou Calle, que é também professor da Universidade Católica Argentina. Segundo ele, “os brasileiros têm de começar a se comportar como líderes e entender que há momentos de ganhar e de perder. Não se trata de ser meramente condescendentes, mas de deixar de brigar por coisas pequenas”.
Nesse sentido, comentou que o recente aumento na tarifa paga por Brasília aos paraguaios pelo excedente da energia elétrica gerada por Itaipu foi acertado. Para ele, é um gasto que não prejudica o Brasil e, ao mesmo tempo, contribui para mostrar que o país de fato busca uma liderança harmônica. “O problema é que muitos brasileiros ainda não entendem essa lógica”, pondera.
Simpatia
Por outro lado, nesse cenário de destacado desenvolvimento e voz marcante em fóruns internacionais, muitos brasileiros se dirigem a outros países para trabalhar ou simplesmente fazer turismo. E são esses os momentos em que a simpática imagem brazuca, sem querer, também fica em risco. Essas pessoas, tranformadas em “embaixadores informais”, cometem supostas gafes ou até equívocos capazes de fazer com que sejam vistas como os colonizadores de outros tempos.
Há poucos dias, por exemplo, a imprensa internacional deu destaque a uma atitude que brasileiros receberiam como totalmente inocente, mas que para outros soou arrogante. Diversos meios publicaram que, enquanto times de países que disputam a Copa América se enfrentavam, alguns jogadores da nossa seleção, em vez de assistir aos confrontos, preferiam tuitar sobre uma telenovela brasileira transmitida pela tevê por assinatura argentina.
“A maioria das pessoas apostaria que jogadores preferem mil vezes ver uma partida de futebol a uma telenovela, mas com os integrantes do time ‘verde e amarelo’ nos equivocamos”, escreveu um jornal peruano. Na versão eletrônica dessa publicação, vários leitores afirmaram que a atitude era mais um indicativo de um sentimento de superioridade dos brasileiros, que se comportam como se acreditassem que são “invencíveis” e por tanto não precisassem estudar os possíveis adversários.
O professor Alcides Vaz, do Departamento de Relações Internacionais da Universidade de Brasília (UnB), considera que, quando está no exterior, todo brasileiro é “um portador de ideias e da construção da imagem do país lá fora”. Já a historiadora Albene Menezes, também da UnB, fez uma leitura do caso e considerou, de forma genérica, que o brasileiro “não é arrogante”: “O que ele faz fora do país, às vezes, é demostrar a sua ignorância sobre a relação com outros povos”.
http://clippingmp.planejamento.gov.br/c ... brasileiro
Acho engraçado a BBC ficar fazendo matérias desse tipo, ele são especialistas perceber arrogância e sobre imperialismos.DELTA22 escreveu:A matéria não é pertinente ao tópico, mas é um excelente complemento a anterior da BBC sobre o submarino...
...E a ascensão do império brasileiro
Aprendendo a ser potência
Autor(es): Manuel Martínez
Correio Braziliense - 17/07/2011
O crescimento da economia e a forte presença diplomática nas Américas estão mudando o perfil de país: segundo especialistas, já corremos o “risco” de entrar no grupo das nações imperialistas.
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http://clippingmp.planejamento.gov.br/c ... brasileiro