#3948
Mensagem
por Booz » Sáb Jun 14, 2008 8:17 pm
Sei que cada país tem seu modelo político próprio e dele, a apartir dele, vai delineando sua conduta. Mas, já que olhamos os exemplos de povos mais avançados ( o que é certo), deveríamos obervar o samericanos neste quesito, evidentemente guardadas as devidas peculiaridades das nossas diferentes culturas.
Por exemplo, o Adriano acerta com perfeita pontaria quado descreve a "perda política" das FFAA. Não há reparo no que explana, muito ao contrário. Aliás, há muito não via uma visão abranjente e inteligente doporblema, tal e qual você o fez.
Contudo, ainda que ombreando-me às suas idéias, eu adicionaria alguns pontos.
Creio que os mlitares "perderam" (parte) deste poder extamente porque dele abusaram sem ter, efetivamente, criado um modelo institucional robusto e perene.
Vejamos: se olharmos nossa história, desde a independência até à proclamação da república, observaremos uma certa similaridade com a história americana, que, no entanto, se distancia a partir da proclamação da república. A partir deste evento, os militares tornam-se "fiadores", mentores, juízes e bedéis do ordenamento político. Vê-se uma grande diferença com os EUA que, mesmo enaltecendo e valorizando seus militares, tem fortes pruridos sobre inferência "militar" em seu modelo político (ex. caso Trumam x MacCarthur). Mas, não obstaculam a participação destes (ao contrário) em candidaturas, desde que retired. O modelo político, se os colegas foristas tiverem benevolência à minha analise, lembra o romano.
O caso é que a política, como modelo abstrato e concreto de se fazer e de como é feita, cansou-se da tutela militar. A prova é a direção dada a este modelo sindicalista que agora nos rege.
Perderam os militares com o uso, um tanto abusivo, das instituições políticas. Alguma slideranças militares queria se eternizar nos dois lados, ser militar e ser chefe político (exemplo notórios dos tempos dos marechais). Perderam mais ainda quando, ao sairem do poder efetivo, não se lembraram que o controle orçamentário é burocrático, tecnocrata e plutocrata. Poderiam se fazer infensos ao desdém dos políticos brasileirosm mal preparados na ciência da estratégia geopolítica, enfim, nas "coisas" da defesa nacional, e criado mecanismos legais como foi criado no Chile (a "lei do cobre).
Agora, é aguardar a maturação política e continuar neste jogo de cabo-de-guerra.