Fórum Defesa Brasil

knigh7 escreveu: Qua Dez 18, 2024 5:19 pm

A bem da verdade, foi BRL 6,29 (6,2896 precisamente); mas o BANHO DE SANGUE do IBOV tá muito mais horripilante, em 5 dias úteis (na prática uma semana) despencou de 130k para 120k, e se deixarem fecha esta (seg-sex) com uns -10% ou pior, e isso descontando os dois últimos dias da semana passada (há até risco de Circuit Break).





Quem tá no FX USDBRL tá rindo à toa; e quem tá no ₿ITCOIN então...

knigh7 escreveu: Qua Dez 18, 2024 8:52 pm Imagina o impacto do dólar nesse patamar nos programas das nossas FFAA...O orçamento para 2025 até diminuiu nominalmente e aí tem mais essa...e o dólar pode até cair, mas não vai voltar ao que era antes.

Difícil de cair sustentável, podem torrar as reservas inteiras e elevar os juros à estratosfera que é como apagar fogo com gasolina; e a B3 tá com uma cara medonha de Panic Sale, tipo se os maiores Market Movers, como PETR, VALE e ELET despencarem (nos 5 dias úteis que mencionei o IBOV já está em -6,79%) - e começar a dar Circuit Break geral - que arrisca até ter uma "Operação Dilma 2.0", porque a esta altura Painho já perdeu credibilidade demais com todo mundo, e pela razão eu venho dizendo (às paredes, creio) desde o ano passado: não tem como passar reto na Curva de Laffer, ou faz o trajeto certo ou capota.

E o trajeto todo mundo sabe qual é: cortar forte nos gastos (incluindo fechar ministérios e demitir funças aos magotes, p ex), privatizar a toque de caixa e anunciar meta de superávit primário já para o H1 do ano que vem (ué, o Milei fez), incluindo não só parar de criar e aumentar imposto mas também, caso a caso, extinguir ou reduzir os mesmos. Mas pensas que vão deixar Painho fazer? Todo mundo tá vendo que o congre$$o já o botou na frigideira, só o $tf finge que não vê.

Já pelo mundo afora...

knigh7 escreveu: Qui Dez 19, 2024 7:55 pm "Tirem o crack do roteirista do Brasil" rsrs...

Essa eu tava vendo desde ontem, baita zoação; mas agora surgiu um fator inesperado e vem DOS EUA: não fiques surpreso se o USD levar um tombo amanhã, ninguém fez acordo pra aumentar (de novo ) o teto de endividamento e o gov.us pode começar a paralisar a partir de amanhã por não ter mais como pagar as contas, incluindo fornecedores e funças...

delmar escreveu: Sáb Dez 21, 2024 10:08 am O senado americano aprovou, em um acordo, o refinanciamento da dívida pública dos EUA com um aumento de gastos em alguns bilhões de dólares. Mas, o mais importante, não colocou um limite para o endividamento do país, condição imposta por Trump e aceita pelo governo Biden. Ou seja o novo governo americano poderá gastar a vontade e imprimir dinheiro para pagar, aumentando o deficit público. E nós com isso? como a política eonômica dos EUA caminha para ser tão ruim, ou mais, que a brasileira, a confiança no dólar não fica tão alta e o nosso real pode não desvalorizar tanto quanto oesperado. Tempo dificeis virão pela frente para todos.

Não estou nada otimista; em resumo o Capitólio deu (na prática) ao Zé uma capacidade ainda maior de sobre-endividamento de aproximadamente mais USD 1,5 TRILHÃO (não "alguns bilhões" ) para usar em um trimestre, o que leva a Debt Spiral para perto dos USD 38T ou uns 150% do PIB; pra "melhorar", parte da grana será torrada pelo Creepy Joe até 19/01, ficando em troca o Zé com o compromisso de economizar USD 2,5T no mínimo (redução do déficit ainda no Q1/2025).

Isso tudo num cenário em que há bolhas enormes prestes a estourar pelo mundo todo, incluindo China, UE, aqui e nos próprios EUA, e com o Zé querendo taxá-los, ou seja, cobrar-lhes tributos como Roma em seu apogeu: WCGW?

delmar escreveu: Sáb Dez 21, 2024 5:32 pm Quando o Trump fez aquela ameaça de taxar em 100% as mercadorias dos paises que tentarem substituir o dólar no comércio internacional, parecia uma bravata para o público interno. Agora começa a fazer mais sentido, são indícios, fortes indícios, de que ele vai querer distribuir a dívida americana pelo mundo. O grande problema é o mundo aceitar tudo calado e não criar mecânismos paralelos de comércio. como falei serão tempos dificeis e interessantes.