GEOPOLÍTICA

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

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Sterrius
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Re: GEOPOLÍTICA

#3916 Mensagem por Sterrius » Ter Mai 31, 2011 4:16 pm

Sem forças armadas pra fazer valer os pedidos e fazer o chile pelo menos cogitar concessões o Chile nao tem motivo pelo qual se preocupar.

Por sinal Bolivia infelizmente foi um país com pessima liderança historicamente, poderia ter sido o segundo maior país da america latina e bem rico.




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Re: GEOPOLÍTICA

#3917 Mensagem por Penguin » Ter Mai 31, 2011 4:29 pm

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Perdas territoriais

Territórios perdidos pela Bolívia por guerras ou diplomacia, segundo a historiografia boliviana.
Em 1866 e 1874, foram firmados tratados para resolver o litígio com o Chile sobre o deserto de Atacama, rico em depósitos de nitratos de sódio e de cobre. Nesses tratados, adotou-se como linha limítrofe entre Chile e Bolívia o paralelo 24º de latitude sul. Foram outorgados ao Chile diversos direitos alfandegários e concessões de exploração mineral a empresários chilenos no Atacama boliviano. Estas últimas disposições originaram o litígio entre os dois países, ja que o estado boliviano não respeitou os acordos alfandegários, incrementando o imposto à extração de salitre às companhias salitreiras de capital chileno-britânico, e em 1879 o Chile ocupou o porto boliviano de Antofagasta, iniciando a chamada Guerra do Pacífico, na qual a Bolívia e seu aliado Peru foram derrotados pelo Chile. Ao ser despojada de sua única possessão litoral, a Bolívia deixou de ter saída para o mar. O litoral boliviano abarcava aproximadamente 158.000 km² e, além de Antofagasta, contava com os portos maiores de Mejillones, Cobija e Tocopilla. Em 1904, foi ratificado um tratado de paz e amizade que reconheceu o domínio perpétuo do território em litígio por parte do Chile, enquanto garantiu à Bolivia o livre acesso ao mar.

A Bolívia manteve também uma guerra com o Brasil pelo território do Acre que concluiu com a cessão de 191.000 km² a este país em troca de uma indenização econômica e uma pequena compensação territorial. Além desses, teve conflitos territoriais por questão de limites com a Argentina, Peru e Paraguai.

A solução pacífica do litígio com a Argentina foi atingida em 1925. Em 1930, Peru e Bolívia nomearam uma comissão conjunta para delimitar a fronteira e solucionar o litígio sobre a península de Copacabana.


Fronteira Bolívia-Chile.

O problema fronteiriço boliviano-paraguaio se centrou sobre o Chaco boreal, uma zona de terras baixas situada ao norte do rio Pilcomayo e a oeste do rio Paraguai, que se estende pela disputada fronteira de Bolívia. Os dois países reclamavam o território em sua totalidade. Em julho de 1932, eclodiu a guerra do Chaco, conflito não-declarado que durou três anos e no qual morreram 50.000 bolivianos e 35.000 paraguaios. Em julho de 1938, foi firmado o tratado de paz, segundo o qual o Paraguai ficava com 75% da região do Grande Chaco. Foi o maior conflito bélico da história boliviana: em três anos de contínuas lutas e perdas, a Bolívia sofreu um contínuo retrocesso que finalmente concluiu-se em Villamontes, onde os fortes cordilheiranos ajudaram o exército da Bolívia a deter o avanço paraguaio.

Desde a fundação da Organização das Nações Unidas (ONU) em 1945, a Bolívia solicitou à Assembleia Geral para que considerasse sua petição de recuperar una saída livre e soberana para o oceano Pacífico. Também apresentou o assunto na Organização dos Estados Americanos (OEA). Em 1953, o Chile concedeu à Bolívia um porto livre em Arica, garantindo a esta direitos alfandegários especiais e instalações de armazenamento.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Bol%C3%ADvia




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Re: GEOPOLÍTICA

#3918 Mensagem por Penguin » Ter Mai 31, 2011 4:55 pm

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31 de Maio, 2011 - 11:20 ( Brasília )

Tecnologia
Cyberwar - EUA preveem resposta militar a ataque de hackers

O Pentágono chegou à conclusão de que sabotagem de computadores com origem em outro país pode ser considerada um ato de guerra, uma avaliação que pela primeira vez permite aos Estados Unidos responderem usando a força militar convencional.

A primeira estratégia cibernética formal do Departamento de Defesa americano, da qual alguns trechos não confidenciais devem vir a público mês que vem, representa uma tentativa inicial de lidar com um mundo em mutação, no qual um hacker pode representar uma ameaça tão significativa aos reatores nucleares, linhas de metrô ou oleodutos quanto o exércitode um país hostil.

Em parte, o Pentágono pretende que seu plano sirva como um alerta contra potenciais adversários sobre as consequências de se atacar os EUA dessa forma. "Se você atacar nossa rede elétrica, talvez lancemos um míssil numa de suas chaminés", disse um representante das Forças Armadas.

Ataques recentes contra os sistemas do Pentágono - bem como a sabotagem do programa nuclear do Irã com o vírus Stuxnet - deram uma nova urgência aos esforços dos EUA para desenvolver uma postura mais formal contra os ataques cibernéticos. Um momento crucial se deu em 2008, quando pelo menos um sistema dos computadores militares americanos foi invadido. No fim de semana, a Lockheed Martin, grande fornecedora das Forças Armadasdos EUA, disse que foi vítima de infiltração de espiões, apesar de ter minimizado a importância do incidente.

O relatório também vai acender o debate sobre uma série de assuntos delicados dos quais o Pentágono não tratou, como se os EUA podem ser capazes de saber com certeza a origem dos ataques e como definir quando a sabotagem é séria o suficiente para se caracterizar como um ato de guerra.

Uma ideia que ganha força no Pentágono é a de "equivalência". Se um ataque cibernético causa mortes, prejuízo, destruição ou um transtorno de alto nível que um ataque militar causaria, então seria um candidato a ser considerado um "ato de guerra".

A estratégia vai destacar a importância de sincronizar a doutrina de guerra cibernética dos EUA com a de seus aliados e definirá princípios para novas políticas de segurança. A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) deu um primeiro passo no ano passado quando decidiu que, no caso de um ataque cibernético contra um aliado, um grupo faria uma "avaliação conjunta" sobre os ataques, mas não seria exigida uma ajuda mútua para a resposta.

Oficiais do Pentágono acreditam que os ataques de computador mais sofisticados exigem os recursos de um governo. Por exemplo, as armas usadas num grande ataque tecnológico, como a derrubada de uma rede elétrica, teriam provavelmente sido desenvolvidas com apoio estatal, dizem.

A iniciativa de formalizar o pensamento do Pentágono surgiu da constatação dos militares de que o governo tem sido lento no desenvolvimento de defesas contra esse tipo de ataque, mesmo com a crescente dependência da internet pela infraestrutura civil e militar. As Forças Armadasestabeleceram um novo comando no ano passado, chefiado pelo diretor da Agência de Segurança Nacional, para consolidar a rede de segurança e os esforços de ataque.

As regras que guiam as guerras tradicionais são resultado de uma série de tratados internacionais, incluindo as Convenções de Genebra, bem como as práticas que os EUA e outros países consideram como lei internacional. Entre outras coisas, elas cobrem a conduta de guerra, o tratamento de prisioneiros e os limites para o uso de certas armas. A guerra cibernética não é coberta pelos tratados atuais e as autoridades militares querem buscar um consenso entre os aliados para saber como proceder.

"Ato de guerra" é uma expressão política, não jurídica, diz Charles Dunlap, um major-general aposentado da Força Aérea americana. Dunlap argumenta que os ciberataques que têm um efeito violento são o equivalente legal dos ataques armados, ou do que os militares chamam de "uso da força".

James Lewis, um especialista em segurança de informática do Centro para Estudos Estratégicos e Internacionais que assessorou o governo do presidente Barack Obama, disse que os diretores do Pentágono estão identificando que tipo de ataque cibernético constituiria um uso de força. Muitos planejadores militares acreditam que o gatilho para a retaliação deveria ser a quantidade de dano - real ou tentado - causado pelo ataque.

A culpabilidade, argumentam os planejadores militares em debates internos no Pentágono, depende do nível com que o ataque, ou as próprias armas, podem ser associados a um governo estrangeiro. Essa é uma perspectiva complicada na melhor das hipóteses.

A breve guerra entre Rússia e Geórgia, em 2008, incluiu um ataque cibernético que afetou os websites das agências do governo georgiano e de instituições financeiras do país. O dano não foi permanente, mas causou transtorno nas comunicações.

Um estudo subsequente da Otan dizia que era muito difícil aplicar as leis do conflito armado àquele ataque cibernético porque tanto o autor da ofensiva quanto o impacto não estavam claros. Na época, a Geórgia culpou sua vizinha Rússia, que negou qualquer envolvimento.

Também ainda se sabe pouco sobre uma das armas cibernéticas mais conhecidas, o vírus Stuxnet que sabotou algumas das centrífugas nucleares do Irã. Embora alguns especialistas suspeitem que foi um ataque israelense, possivelmente com ajuda americana, isso não foi provado. O Irã foi o local de apenas 60% das infecções, segundo um estudo da firma de segurança de informática Symantec. Entre os outros locais estavam Indonésia, Índia, Paquistão e EUA.

Israel e EUA se negaram a comentar as alegações. Oficiais de defesa recusam-se a discutir os potenciais adversários cibernéticos, embora tenham identificado ataques anteriores como originados na Rússia e na China.

É por isso que os planejadores militares acreditam que a melhor maneira de impedir grandes ataques é responsabilizar os países que fazem armas cibernéticas pelo seu uso. Um paralelo, dizem especialistas externos, é a política do governo George W. Bush de atribuir responsabilidade aos governos estrangeiros por abrigar organizações terroristas, política que levou à campanha militar dos EUA para derrubar o Talibã do poder no Afeganistão.




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Re: GEOPOLÍTICA

#3919 Mensagem por Sterrius » Qua Jun 01, 2011 7:01 am

Deu no MP.net isso tb. È o tipo de ameaça que nao da pra cumprir.

Os problemas são inumeros e diversos.




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Re: GEOPOLÍTICA

#3920 Mensagem por Luiz Bastos » Qua Jun 01, 2011 7:19 am

Esta América do norte(USA) está me parecendo muito com a Alemanha pré 39.

Qualquer coisa é motivo para invadir e matar milhares de civis desarmados. Até mentiras são inventadas pela Gestapo americana (CIA) para começarem guerras de destruição de soberanias como Iraque, Afeganistão e Líbia. A desculpa alemã da raça ariana pura foi substituída pelo "American way of life" Já esto virando suas baterias para a Venezuela e depois adivinhem quem vem? Fui :wink:




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Re: GEOPOLÍTICA

#3921 Mensagem por Hezekiah » Qua Jun 01, 2011 12:19 pm

Penguin escreveu:Imagem

31 de Maio, 2011 - 11:20 ( Brasília )

Tecnologia
Cyberwar - EUA preveem resposta militar a ataque de hackers

O Pentágono chegou à conclusão de que sabotagem de computadores com origem em outro país pode ser considerada um ato de guerra, uma avaliação que pela primeira vez permite aos Estados Unidos responderem usando a força militar convencional.

A primeira estratégia cibernética formal do Departamento de Defesa americano, da qual alguns trechos não confidenciais devem vir a público mês que vem, representa uma tentativa inicial de lidar com um mundo em mutação, no qual um hacker pode representar uma ameaça tão significativa aos reatores nucleares, linhas de metrô ou oleodutos quanto o exércitode um país hostil.

Em parte, o Pentágono pretende que seu plano sirva como um alerta contra potenciais adversários sobre as consequências de se atacar os EUA dessa forma. "Se você atacar nossa rede elétrica, talvez lancemos um míssil numa de suas chaminés", disse um representante das Forças Armadas.

Ataques recentes contra os sistemas do Pentágono - bem como a sabotagem do programa nuclear do Irã com o vírus Stuxnet - deram uma nova urgência aos esforços dos EUA para desenvolver uma postura mais formal contra os ataques cibernéticos. Um momento crucial se deu em 2008, quando pelo menos um sistema dos computadores militares americanos foi invadido. No fim de semana, a Lockheed Martin, grande fornecedora das Forças Armadasdos EUA, disse que foi vítima de infiltração de espiões, apesar de ter minimizado a importância do incidente.

O relatório também vai acender o debate sobre uma série de assuntos delicados dos quais o Pentágono não tratou, como se os EUA podem ser capazes de saber com certeza a origem dos ataques e como definir quando a sabotagem é séria o suficiente para se caracterizar como um ato de guerra.

Uma ideia que ganha força no Pentágono é a de "equivalência". Se um ataque cibernético causa mortes, prejuízo, destruição ou um transtorno de alto nível que um ataque militar causaria, então seria um candidato a ser considerado um "ato de guerra".

A estratégia vai destacar a importância de sincronizar a doutrina de guerra cibernética dos EUA com a de seus aliados e definirá princípios para novas políticas de segurança. A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) deu um primeiro passo no ano passado quando decidiu que, no caso de um ataque cibernético contra um aliado, um grupo faria uma "avaliação conjunta" sobre os ataques, mas não seria exigida uma ajuda mútua para a resposta.

Oficiais do Pentágono acreditam que os ataques de computador mais sofisticados exigem os recursos de um governo. Por exemplo, as armas usadas num grande ataque tecnológico, como a derrubada de uma rede elétrica, teriam provavelmente sido desenvolvidas com apoio estatal, dizem.

A iniciativa de formalizar o pensamento do Pentágono surgiu da constatação dos militares de que o governo tem sido lento no desenvolvimento de defesas contra esse tipo de ataque, mesmo com a crescente dependência da internet pela infraestrutura civil e militar. As Forças Armadasestabeleceram um novo comando no ano passado, chefiado pelo diretor da Agência de Segurança Nacional, para consolidar a rede de segurança e os esforços de ataque.

As regras que guiam as guerras tradicionais são resultado de uma série de tratados internacionais, incluindo as Convenções de Genebra, bem como as práticas que os EUA e outros países consideram como lei internacional. Entre outras coisas, elas cobrem a conduta de guerra, o tratamento de prisioneiros e os limites para o uso de certas armas. A guerra cibernética não é coberta pelos tratados atuais e as autoridades militares querem buscar um consenso entre os aliados para saber como proceder.

"Ato de guerra" é uma expressão política, não jurídica, diz Charles Dunlap, um major-general aposentado da Força Aérea americana. Dunlap argumenta que os ciberataques que têm um efeito violento são o equivalente legal dos ataques armados, ou do que os militares chamam de "uso da força".

James Lewis, um especialista em segurança de informática do Centro para Estudos Estratégicos e Internacionais que assessorou o governo do presidente Barack Obama, disse que os diretores do Pentágono estão identificando que tipo de ataque cibernético constituiria um uso de força. Muitos planejadores militares acreditam que o gatilho para a retaliação deveria ser a quantidade de dano - real ou tentado - causado pelo ataque.

A culpabilidade, argumentam os planejadores militares em debates internos no Pentágono, depende do nível com que o ataque, ou as próprias armas, podem ser associados a um governo estrangeiro. Essa é uma perspectiva complicada na melhor das hipóteses.

A breve guerra entre Rússia e Geórgia, em 2008, incluiu um ataque cibernético que afetou os websites das agências do governo georgiano e de instituições financeiras do país. O dano não foi permanente, mas causou transtorno nas comunicações.

Um estudo subsequente da Otan dizia que era muito difícil aplicar as leis do conflito armado àquele ataque cibernético porque tanto o autor da ofensiva quanto o impacto não estavam claros. Na época, a Geórgia culpou sua vizinha Rússia, que negou qualquer envolvimento.

Também ainda se sabe pouco sobre uma das armas cibernéticas mais conhecidas, o vírus Stuxnet que sabotou algumas das centrífugas nucleares do Irã. Embora alguns especialistas suspeitem que foi um ataque israelense, possivelmente com ajuda americana, isso não foi provado. O Irã foi o local de apenas 60% das infecções, segundo um estudo da firma de segurança de informática Symantec. Entre os outros locais estavam Indonésia, Índia, Paquistão e EUA.

Israel e EUA se negaram a comentar as alegações. Oficiais de defesa recusam-se a discutir os potenciais adversários cibernéticos, embora tenham identificado ataques anteriores como originados na Rússia e na China.

É por isso que os planejadores militares acreditam que a melhor maneira de impedir grandes ataques é responsabilizar os países que fazem armas cibernéticas pelo seu uso. Um paralelo, dizem especialistas externos, é a política do governo George W. Bush de atribuir responsabilidade aos governos estrangeiros por abrigar organizações terroristas, política que levou à campanha militar dos EUA para derrubar o Talibã do poder no Afeganistão.
Essa eu pagaria pra ver, nem um Bush seria imbecil a este ponto.
Nesta nova realidade Nukes não podem ser resposta pra tudo, este relatório é apenas pra intimidar, ja que vivem sendo alvos de ataques hackers.


E alias quem disse que os EUA e os demais Grandes respeitam acordos internacionais ??
Só respeitam e invocam aqueles que lhes interessarem no momento.




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Re: GEOPOLÍTICA

#3922 Mensagem por marcelo l. » Qui Jun 02, 2011 2:52 pm

http://www.dci.com.br/Bolivia-exige-sai ... 75901.html

LA PAZ E BUENOS AIRES — O governo da Bolívia exigiu que o ministro iraniano Ahmad Vahidi, que está em visita ao país, abandone o território boliviano, por ser procurado pela polícia internacional acusado de um atentado contra um centro judaico em Buenos Aires.

A decisão foi tomada ontem, após a comunidade judaica da Argentina, por meio da AMIA e da Unidade Fiscal de Investigação do ataque, alertar a Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) sobre a presença de Vahidi na Bolívia. O órgão mantém um "alerta vermelho" de captura internacional contra ele desde 2007.

O chanceler boliviano, David Coquehuanca, enviou uma carta ao seu colega argentino, Héctor Timerman, pedindo desculpas "pelo lamentável incidente" e admitiu que o convite ao iraniano que o levou a seu país foi feito devido "desinteligências internas".

Ele atestou que a presença do iraniano no país "constitui um grave incidente" que "deve ser atribuído unicamente ao desconhecimento em certos níveis das circunstâncias do convite e sob nenhum aspecto [deve ser considerado] um ato de ofensa, que poderia afetar o excelente nível das relações boliviano-argentinas".

Vahidi, que ocupa a chefia da pasta de Defesa do governo de Mahmoud Ahmadinejad, é acusado pelas autoridades argentinas de ser um dos seis responsáveis pelo atentado contra um centro judaico da AMIA, em 18 de julho de 1994, que provocou a morte de 85 pessoas.

Ele havia sido convidado pelo governo de Evo Morales a participar do aniversário do Colégio Militar de Aviação (Colmilav) e da inauguração da Escola de Defesa dos países integrantes da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América (Alba) na cidade boliviana de Santa Cruz, a 1.000 quilômetros de La Paz.

O ministro iraniano chegou a oferecer à Bolívia "todo o tipo de cooperação" em nível militar caso haja "demanda por parte do governo boliviano". "Se nossos amigos bolivianos solicitarem, nós poderíamos também entrar neste campo", colocou.

Vahidi negou que as autoridades locais tenham lhe solicitado a instalação de bases militares, "nem nós pensamos nisso", observou.

Morales, por sua vez, ratificou a posição pacifista de sua nação e das integrantes da Alba, "que decidiram viver em paz, porque todo conflito armado favorece só aos mais poderosos". Segundo ele, os Estados da aliança regional "não recorrem a métodos violentos" e "bélicos" em seus processos de transformação social, pois promovem "revoluções" mediante "métodos democráticos e em paz".




"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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Re: GEOPOLÍTICA

#3923 Mensagem por alexmabastos » Sex Jun 03, 2011 11:57 am

June 2, 2011
Are Global Metal Wars Looming?
By Daniel McGroarty

Terbium, Erbium, Lanthanum, Lithium, Cobalt, Cerium: This partial list is a high-tech hodge-podge of Rare Earths and Rare Metals increasingly making their way into headlines and legislative hearings. The challenge now, for policy-makers and the interested public, is to know which Rare Metals loom largest in our ongoing economic development, and whether we can ensure access to a steady supply.

Given the stakes, there's no better time to learn the new language of resource scarcity. Strictly speaking, the Rare Earths - subject of concern due to China's current near-monopoly - include Scandium, Yttrium and the 15 so-called Lanthanides, Elements 59 through 71 on the Periodic Table. Rare Metals is the broader category, including Rare Earths but ranging well beyond.

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Resource Wars Rare Earths
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Many of the Rare Metals are by-products or co-products of base metals: Rhenium - used in jet-fighter engines, stealth aircraft and geo-synch satellites - comes from copper and molybdenum; Indium, from zinc; Tellurium, from copper again - these latter two essential to flat panel displays and photovoltaic solar cells. All told, the Rare Metals include more than 30 materials that - added together - account for a miniscule 0.005 percent of all metals presently mined.

As a result, the Rare Metals are also often called "Minor Metals," a designation that is increasingly misleading as a catch-all category today. To borrow from human physiology, zinc is a "minor metal" in the human body, averaging two grams in the average male, or about 3/1000ths of total body weight. But a zinc deficiency contributes to dwarfism, and can short-circuit genetic transfer and normal cell activity. Imagine your iPod minus a few flecks of Rare Metals. In our modern economy, as in the human body, shortage of a "minor metal" can produce major consequences.

And because so many Rare Metals derive from more heavily-mined metals, access to base metals will be re-valued as well.

Take copper, for instance: The base metal from which we derive Rare Metals like Rhenium and Tellurium. Today, 30 percent of copper consumed in the U.S. annually is produced by American mines. To be sure, we live in a globalized economy; if the U.S. were to simply stop mining copper today, there are known copper prospects in a number of countries. We might turn to Chile, Peru and the Philippines for increased copper supply.

Then again, world demand might be met via development of known copper reserves in Russia, Angola, Afghanistan, DRC Congo or China - including decisions taken in Beijing to exploit copper reserves in the Tibet Autonomous Region. And there is copper in Pakistan and Iran. With the exception of Pakistan - rated "Partly Free" - all of the latter group are rated "Not Free" by the current Freedom House index. So while the world copper market does offer choices, we may well find many of those choices unpalatable from a policy perspective.

The same is true for other Rare Metals. Cobalt is concentrated in the Democratic Republic of Congo, subject to conflict metals prohibitions under U.S. law, and in Zambia, where President Rupiah Banda just attended the opening of a new copper-cobalt mine owned by a Chinese consortium. Or take Lithium - specifically, Lithium Ion batteries, touted as an electric-car alternative to Rare Earths-rich NiMH batteries: Bolivia, which commands vast Lithium reserves, is now partnering with Iran to develop Lithium mines. Whether Iran has decided to enter the supply-chain for hybrid vehicles, or is interested in Tritium - an isotope synthesized from Lithium and used to detonate nuclear weapons - is anyone's guess.

We're used to a world where the geological roulette wheel has conferred fortunes - and political power - on nations that sit atop vast deposits of decayed vegetation and animal matter. We need to extrapolate from oil to the next-generation materials that will drive our evolving economy. The 21st Century will see a new crop of Resource Superpowers: With metal and mineral abundance will come economic wealth - and geo-political power. Access to these metals and minerals will re-order our politics and define future conflicts.

How is the U.S. preparing for this new world of resource competition? In many instances, the U.S. is home to known reserves of Rare Metals or the base metals from which they are derived, but bringing new mines through permitting and into production continues to take seven to ten years - ranking the U.S. dead last among 25 mining nations. Micro-markets in the Rare Metals may never send strong enough signals to incentivize large, long-term investments in mining infrastructure.

We'll either face shortages and periodic high-tech bottlenecks, or we'll be dependent on high-risk or hostile nations for our sources of supply. Neither option is attractive. Can Washington policy-makers find time to address this crisis before it comes to a boil? And assuming they do, can they find a way to encourage metals production with the least disruption to market forces that drive innovation, or will the policy cure prove worse than the disease?

This much we know: We cannot maintain our modern economy without a steady supply of metals and minerals. Those we do not possess here at home, we must source from other countries. But those we possess but choose not to produce perpetuate a needless foreign dependence - leverage other nations may use to America's disadvantage. It's time we recognized that resource security is not simply an economic necessity, but a critical American strategic objective.

Daniel McGroarty, principal of Carmot Strategic Group, an issues management firm in Washington, D.C., served in senior positions in the White House and at the Department of Defense.




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Re: GEOPOLÍTICA

#3924 Mensagem por Paisano » Sex Jun 03, 2011 3:22 pm

Eleição no Peru: O temor de Washington

Fonte: http://www.viomundo.com.br/politica/ele ... ngton.html
Peru’s Election Could Change Hemispheric Relations, and Washington is Worried

por Mark Weisbrot, no jornal britânico Guardian

Em alguns dias, no 5 de junho, vai acontecer uma eleição que terá influência significativa no Hemisfério Ocidental. Neste momento está muito equilibrado para prever. A maior parte das autoridades de Washington tem se mantida relativamente quieta, mas não há dúvida de que o governo Obama tem muito em jogo no resultado da eleição.

A eleição é no Peru, onde o populista de esquerda e ex-oficial militar Ollanta Humala vai enfrentar Keiko Fujimori, a filha do ex-governante autoritário Alberto Fujimori, que foi presidente de 1990 a 2000. Alberto Fujimori está na cadeia, servindo uma sentença de 25 anos por múltiplos assassinatos políticos, sequestros e corrupção. Keiko deixou claro que ela o representa e a seu governo, e está cercada por assessores dele e ex-autoridades do governo Fujimori.

Fujimori foi condenado por ter “responsabilidade criminal” pelos assassinatos e sequestros. Mas o governo dele foi responsável por assassinatos e abusos dos Direitos Humanos mais amplos, inclusive a esterilização forçada de dezenas de milhares de mulheres, a maioria indígenas.

Entre os dois candidatos, quem você pensa que Washington prefere? Se você escolheu Keiko Fujimori, chutou certo. Conversei na segunda-feira à noite, em Lima, com Gustavo Gorriti, um premiado jornalista investigativo peruano, cujo sequestro foi um dos casos que levaram à condenação de Fujimori. “A Embaixada dos Estados Unidos se opõe fortemente à candidatura de Humala”, ele disse. O professor de governança de Harvard Steven Levitsky, que escreve extensivamente sobre o Peru e atualmente é professor-visitante na Pontifícia Universidade Católica do Peru (PUCP), chegou à mesma conclusão: “É claro que a Embaixada dos Estados Unidos aqui vê a Keiko como a opção menos ruim”, ele me disse desde Lima, na terça-feira.

Os oponentes de Humala argumentam que a democracia no Peru correria risco se ele fosse eleito, citando uma revolta militar que Humala liderou contra o governo autoritário de Fujimori. (Mais tarde ele foi perdoado pelo Congresso peruano). Mas é difícil comparar a história dele com os crimes provados de Alberto Fujimori.

Humala também é acusado de ser um aliado do presidente da Venezuela, Hugo Chávez. Ele se distanciou de Chávez, diferentemente do que fez na campanha presidencial de 2006. Mas tudo isso é apenas um golpe midiático da direita. Chávez tem sido demonizado por toda a mídia do hemisfério, e assim os monopólios direitistas da mídia o usaram como espantalho em numerosas eleições, por anos, com graus variáveis de sucesso. Naturalmente que a Venezuela é irrelevante para a eleição peruana porque quase todos os governos da América do Sul são “aliados de Chávez”. Isso é especialmente verdadeiro sobre o Brasil, Argentina, Bolívia, Equador e Uruguai, por exemplo, todos com relações próximas e colaborativas com a Venezuela.

Como em muitas outras eleições na América Latina, a dominação direitista da mídia é chave para as táticas de assustar o eleitorado. “A maioria das estações de TV e jornais tem trabalhado ativamente por Fujimori nessa eleição”, disse Levitsky.

A ideia de um novo governo Fujimori é assustadora para um número de proeminentes conservadores na política do Peru, que decidiram apoiar Humala. Entre eles está o novelista ganhador do Nobel Mario Vargas Llosa, que odeia a esquerda da América Latina tanto quanto muitos. Humala também recebeu o apoio de Alejandro Toledo, o ex-presidente peruano que disputou o primeiro turno da eleição.

Então, por que Washington prefere [Keiko] Fujimori? A resposta é bem simples: é sobre a diminuição da influência de Washington em seu ex-quintal latinoamericano. Na América do Sul há governos de centro-esquerda na Argentina, Brasil, Venezuela, Equador, Bolívia, Uruguai e Paraguai. Estes governos tem uma posição comum na maioria das questões hemisféricas (e algumas vezes em questões internacionais, como o Oriente Médio) e frequentemente essa posição difere da de Washington.

Por exemplo, quando os militares hondurenhos derrubaram o presidente eleito de centro-esquerda, em 2009, e o governo Obama buscou legitimar o governo golpista através de eleições que outros governos não reconheceriam, foram os poucos aliados direitistas de Washington que primeiro se distanciaram do resto da América do Sul.

Antes de agosto, os únicos governos da América do Sul com os quais Washington podia contar como aliados eram o Chile, o Peru e a Colômbia. Mas a Colômbia sob o presidente Manuel Santos já não é um aliado automático, já que hoje ele tem boas relações de cooperação com a Venezuela. Se Humala vencer, há poucas dúvidas de que vai se juntar à América do Sul na maioria das questões concernentes a Washington. O mesmo não pode ser dito sobre Keiko Fujimori.

E é por isso que Washington se preocupa com esta eleição.
http://www.guardian.co.uk/commentisfree ... -venezuela




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Re: GEOPOLÍTICA

#3925 Mensagem por Penguin » Dom Jun 05, 2011 9:45 pm

With China in mind, Agni-V test scheduled for December
Rajat Pandit, TNN, Jun 4, 2011, 05.18am IST
http://www.bharat-rakshak.com/NEWS/news ... wsid=14831

NEW DELHI: India finally plans to test its most ambitious strategic missile Agni-V, with near ICBM (intercontinental ballistic missile) capabilities, this December after some delay.

With high road mobility, fast-reaction ability and a strike range over 5,000 km, Agni-V would even bring China's northernmost regions within its nuclear strike envelope if it is ever required.

The armed forces are already inducting the two-stage 3,500-km Agni-III after completion of its developmental and pre-induction trials last year, having earlier operationalised the Pakistan-specific Agni-I (700-km) and Agni-II (over 2,000-km) missiles.




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Re: GEOPOLÍTICA

#3926 Mensagem por Slotrop » Seg Jun 06, 2011 11:08 am

Humala vence eleições presidenciais no Peru
Segundo resultados oficiais, o nascionalista venceu as eleições realizadas neste domingo

iG São Paulo | 05/06/2011 19:33



O candidato nacionalista Ollanta Humala venceu as eleições presidenciais realizadas neste domingo no Peru, segundo os primeiros números oficiais informados pelo Escritório Nacional de Processos Eleitorais (ONPE) do país.

A chefe da ONPE, Magdalena Chú, comunicou neste domingo os resultados com 75% das urnas apuradas, que indicam que Ollanta Humala obteve 50,087% dos votos, enquanto sua rival, Keiko Fujimori, registrou 49,913%.

Boca de urna

Minutos após o fechamento das urnas no Peru, pesquisas de boca de urna indicam uma vitória do nacionalista Ollanta Humala. Diretores dos três institutos deixaram claro, porém, que os dados podem não refletir o resultado final.

Foto: AFP Ampliar

O nacionalista Ollanta Humala vota em Lima, neste domingo

Em média, o candidato de centro-esquerda teve uma vantagem de 5% em relação à sua rival, a conservadora Keiko Fujimori. A margem de erro nesse tipo de pesquisa é de até 6%.

Pelo instituto Ipsos Apoyo, Humala teve 52,6% dos votos, enquanto a filha do ex-presidente Alberto Fujimori ficou com 47,4%. Pela empresa CPI, eles tiveram, respectivamente, 52,5% e 47,5%. Já pela boca de urna da Datum, os números ficaram em 52,7% para o nacionalista e 47,3% para Keiko.

Embora analistas e diretores dos institutos tenham pedido calma e que a população esperasse o resultado final, partidários de Humala já tomavam a Praça 2 de Mayo, no centro de Lima, onde já estavam programadas as comemorações caso o nacionalista vencesse.

Os primeiros resultados oficiais estão previstos para as 21h, mas antes disso serão divulgados números preliminares feitos por amostragem.

Durante a manhã e tarde de domingo, os peruanos saíram para escolher entre Keiko e Humala, após uma corrida presidencial dominada por incertezas e posições extremistas.

O processo eleitoral transcorreu normalmente, apenas com alguns problemas que não chegaram a atrapalhar a votação, segundo observadores internacionais e o Departamento Nacional de Processos Eleitorais do Peru.

Com o dedo marcado de tinta indelével pela última vez, já que as próximas eleições serão com urna eletrônica, os eleitores estavam tranquilos durante a votação em Lima, mas se diziam tensos e preocupados com o resultado.

Passado

Acompanhado pela mulher, Nadine Heredia, Humala votou pela manhã na Universidade Ricardo Palma, localizada no bairro de Surco, no centro de Lima. Um pouco antes, ele saiu para correr no sul da capital, onde conversou com a imprensa.

"Temos que dar uma oportunidade ao que é novo. E temos que nos lembrar do passado na hora do voto", disse o candidato em referência aos anos de governo de Alberto Fujimori, pai de Keiko, que hoje cumpre pela de 25 anos por violação dos direitos humanos.

Foto: AFP Ampliar

Ao lado do marido, Mark Vito, Keiko Fujimori acena para a multidão

Já Keiko votou na escola Manuela Polo Jiménez, no mesmo bairro de Surco. O lado do marido, o americano Mark Vito Villanella, ela disse esperar que os peruanos votem pelo crescimento do país.

Propaganda eleitoral

O chefe da missão da missão da Organização dos Estados Americanos (OEA), que monitora a eleição peruana, Dante Caputo, disse que o segundo turno havia sido mais tenso que o primeiro, por enfrentar um cenário "muito mais polarizado".

"Mas tudo está bem tranquilo, até agora não tivemos nenhum inconveniente significativo", afirmou,
Na segunda-feira, a missão da OEA divulgará um primeiro informe sobre o processo eleitoral.

A diretora do Departamento Nacional de Processos Eleitorais (ONPE, na sigla em espanhol), Magdalena Chú Villanuea, afirmou que houve pequenos incidentes durante a votação, mas nenhum que atrapalhasse o processo.

A maior parte das irregularidades registradas (77%) foram de propaganda eleitoral ilegal e, em seguida, problemas com os materiais de votação (10%), como cédulas e urnas.

A diretora do ONPE acompanhou parte da votação no distrito de Pacarán (no sul de Lima), onde um grupo de 1.354 peruanos testou a urna eletrônica pela primeira vez e qualificou como "histórico" o uso do software eleitoral.




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Re: GEOPOLÍTICA

#3927 Mensagem por FOXTROT » Sex Jun 10, 2011 10:02 am

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Em meio a tensão com China, Vietnã faz exercícios militares
10 de junho de 2011

O Vietnã realizará na próxima segunda-feira exercícios militares no Mar da China Meridional, informou uma fonte da marinha, num contexto de tensão entre as autoridades vietnamitas e chinesas devido a dois arquipélagos disputados nesta região.

Vietnã e China disputam as ilhas Paracelso e Spratlys, dois arquipélago que supostamente possuem riquezas petroleiras e que regularmente causam tensão bilateral. A atual crise data de maio passado, quando o Vietnã acusou a China de ter violado sua soberania depois de um incidente no qual um barco de exploração petroleira foi danificado por embarcações chinesas.




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Re: GEOPOLÍTICA

#3928 Mensagem por Pedro Gilberto » Seg Jun 13, 2011 9:28 pm

Investimento da Rio Tinto "pode mudar a história industrial" do Paraguai (ministro)

ASsUNção, Paraguai, 13 Jun 2011 (AFP) -A Rio Tinto Alcan, uma companhia multinacional de alumínio, que deseja investir 4 bilhões de dólares, poderá mudar a história industrial do Paraguai, disse nesta segunda-feira o ministro da Indústria, Francisco Rivas, em declarações à imprensa.

Rivas falou sobre o assunto depois de uma reunião com o presidente Fernando Lugo sobre o megainvestimento programado.

Anunciou que, no final do ano, se saberá exatamente a factibilidade do investimento. A primeira reunião preparatória com a multinacional será no final deste mês.

Rivas explicou que a Rio Tinto consumirá muita energia, proveniente da hidrelétrica paraguaio-brasileira Itaipu (350 km a leste), e da paraguaio-argentina Yacyretá, da ordem dos 800 a 1.100 megawatts, a metade do consumo do país.

Rio Tinto Alcan planeja produzir no Paraguai entre 670.000 e 680.000 toneladas de alumínio.

A empresa assinou em 2009 uma carta de intenção com a estatal Administración Nacional de Electricidad como prova do interesse em se instalar no Paraguai, criando 800 postos de trabalho de forma direta e 14.000, indiretos.

http://economia.uol.com.br/ultimas-noti ... istro.jhtm
[]´s




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Re: GEOPOLÍTICA

#3929 Mensagem por J.Ricardo » Ter Jun 14, 2011 7:38 am

É bem aprovarem logo Belo-Monte, pelo visto o Paraguai vai querer toda a metade que tem direito, e o Brasil ó...




Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
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Re: GEOPOLÍTICA

#3930 Mensagem por Boss » Ter Jun 14, 2011 9:43 am

Vamos ver se fazem birrinha com a Dilma. 8-]




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