NOTÍCIAS POLÍTICAS

[Matheus]

Eu tenho "cor política", já votei no PT e tenho asco do PSDB e DEM. Mas, julgando informalmente e moralmente, seria muita inocência achar que Lula não tinha conhecimento do "projeto de perpetuação do poder" que foi o mensalão. Ou seja, na minha opinião era chefe sim da quadrilha. Acredito que só não tenha entrado pelo cano pela ligação (amizade) com os Ministros do STF que indiretamente teriam sua moral afetada pois foram indicados, na grande maioria, por Lula. Mas não acho que governos anteriores foram menos corruptos. A facilidade e a liberdade dos meios de comunicação tornam as falcatruas mais fáceis de serem descobertas. Numa linha do tempo, quase ninguém ouvia falar em coprupção na era militar, no retorno da democracia começamos a ouvir um pouco mais. Agora então, ouvimos por toda parte, independente de ser situação ou oposição. A verdade é que sempre fomos governados por um bando de pilantras, desde os primórdios. Só vai mudar um pouco quando a gente aprender a votar e cobrar.

[Sterrius]

a achar que Lula não tinha conhecimento do "projeto de perpetuação do poder" que foi o mensalão. Ou seja, na minha opinião era chefe sim da quadrilha. Acredito que só não tenha entrado pelo cano pela ligação (amizade) com os Ministros do STF que indiretamente teriam sua moral afetada pois foram indicados, na grande maioria, por Lula.

So correção basica. Quem acusa é o Ministerio público, foi ele que decidiu não levar o lula a julgamento.

STF só julga, não tem como eles chamarem o lula para o processo mesmo que queiram.

[Sávio Ricardo]

a achar que Lula não tinha conhecimento do "projeto de perpetuação do poder" que foi o mensalão. Ou seja, na minha opinião era chefe sim da quadrilha. Acredito que só não tenha entrado pelo cano pela ligação (amizade) com os Ministros do STF que indiretamente teriam sua moral afetada pois foram indicados, na grande maioria, por Lula.

So correção basica. Quem acusa é o Ministerio público, foi ele que decidiu não levar o lula a julgamento.

STF só julga, não tem como eles chamarem o lula para o processo mesmo que queiram.

Huuumm...

O MP não quis investigar o Lula, mas os ministros do supremo, comos magistrados, não poderiam requerer uma diligência pra isso???

Não sei se em tribunais superiores a doutrina é outra, mas pelo menos em instâncias inferiores isso é possivel.

[Sterrius]

pode, o juiz pode iniciar uma investigação (Sob certas condições). Mas no final sempre cabe ao MP levar a acusação a frente ou não, o MP não é obrigado a levar uma acusação a frente apenas pq o juiz pediu a investigação.

[JT8D]

Só lembrando qual foi a orientação que recebi.

Prezado Guerra,

Você tem todo direito de postar que não acredita na PresidentA Dilma.

O que você não pode fazer é adjetivar, de forma agressiva e desrespeitosa, o Presidente da República.

Ou seja, o direito a crítica não deve, em hipótese nenhuma, ser confundido com desrespeito. Apenas isso e nada mais.

Ah, tá bom então. Traíra não é desrespeitoso e FHC não foi presidente da república.
Não precisa explicar mais nada, agora as coisas estão ficando claras.

[]´s,

JT

[Sterrius]

Pra mim proteção a ofensa deve valer apenas ao presidente em exercício.

EX-presidente não deve merecer mais respeito do que um vereador ou deputado.

[Rodrigoiano]

Depois de uma chuva de reclamações na internet, o JN, na véspera do segundo turno, mostrou as pesquisas de intenção de voto. Assim como, já há uns 4 dias, mostra a crise de violência em SP. De certa maneira parabéns e que esta seja a regra. O telespectador quer ver em um telejornal as notícias, todas, independentemente de orientação editorial, política, religiosa etc. Ficarei feliz o dia que o Jornal da Record também noticie normalmente notícias católicas ou espíritas, mesmo que o dono do canal seja evangélico. E continuo elogiando o SBT Brasil, o melhor jornal atual na minha opinião. Mostra tudo. Desde as primeiras pesquisas de segundo turno, por exemplo, noticiou a dianteira de Fruet em Curitiba, mesmo sendo o outro candidato filho de um apresentador da emissora.

[Clermont]

Pra mim proteção a ofensa deve valer apenas ao presidente em exercício.

EX-presidente não deve merecer mais respeito do que um vereador ou deputado.

Muitos americanos criticam a atitude de reverência, quase adoração, pela figura do presidente. Para estes, na origem, o presidente não passaria do primeiro funcionário público do país. Portanto, merecedor do mesmo respeito que um funcionário do balcão dos correios, ou um escriturário de alguma repartição pública.

Para estes, esse costume de colocar o presidente num pedestal, é uma perversão do princípio original da República americana. Realmente, com o passar dos anos e séculos, a figura do presidente, seja nos Estados Unidos, ou até no Brasil, asssume tons de monarquia, até de divindade.

E, pra mim, ex-presidente não deve merecer mais respeito do que o pipoqueiro ou o jornaleiro da esquina. Ele não passa de um cidadão privado, como outro qualquer.

[Sterrius]

concordo em partes clermont. Devido a vida do presidente pelos 4-8 anos em exercício se tornar pública eu acho correto alguma contra partida referente a isso.

Agora o respeito que digo é apenas por questões de hierarquia, até pq se ele não é respeitado pelos próprios cidadãos fica difícil até exigir respeito internacionalmente (onde vc quer que esse respeito exista).

Mas adoração, idolatria ou algo do gênero com certeza é exagero puro. E com certeza não o deve blindar de criticas +acidas.

Ou seja.... depende do local e como vc está criticando. Em um forum onde o impacto é relativamente 0 ja que não somos imprensa nem nada eu pouco ligo do que chamam o presidente.

Xinga-lo em um jornal de TV ou de tiragem grande ja é outra historia! E repercute.

[JT8D]

Pra mim proteção a ofensa deve valer apenas ao presidente em exercício.

EX-presidente não deve merecer mais respeito do que um vereador ou deputado.

Muitos americanos criticam a atitude de reverência, quase adoração, pela figura do presidente. Para estes, na origem, o presidente não passaria do primeiro funcionário público do país. Portanto, merecedor do mesmo respeito que um funcionário do balcão dos correios, ou um escriturário de alguma repartição pública.

Para estes, esse costume de colocar o presidente num pedestal, é uma perversão do princípio original da República americana. Realmente, com o passar dos anos e séculos, a figura do presidente, seja nos Estados Unidos, ou até no Brasil, asssume tons de monarquia, até de divindade.

E, pra mim, ex-presidente não deve merecer mais respeito do que o pipoqueiro ou o jornaleiro da esquina. Ele não passa de um cidadão privado, como outro qualquer.

Qualquer que seja a atitude em relação aos ex-presidentes ela deveria ser a mesma para todos eles indistintamente.
- Para muitos paira sobre FHC a suspeita de ter agido de forma dolosa no processo das privatizações (nada está provado, caso contrário ele teria sido levado aos tribunais por seus opositores);
- Para muitos paira sobre Lula a suspeita de ter agido de forma dolosa no mensalão (nada está provado, caso contrário ele teria sido levado aos tribunais por seus opositores).
Entretanto, se alguém mencionar a possível culpa de Lula, a punição virá imediatamente. Já no caso de FHC pode-se atirar merda à vontade, todos vão achar perfeitamente normal.
Mais uma vez, não tenho nenhum interesse em defender (ou atacar) qualquer um dos dois, só me incomoda a falta de coerência e a parcialidade.

Abraços,

JT

[marcelo l.]

Haddad renova sigla e cristaliza a ascensão de um 'PT 3.0'

FERNANDO RODRIGUES
DE SÃO PAULO

A provável eleição hoje de Fernando Haddad (PT), 49 anos, como prefeito de São Paulo consolida a tendência de renovação dos quadros da legenda, criando uma espécie de geração 3.0 que comandará o establishment partidário num futuro próximo.

Num misto de intuição, diletantismo e análise objetiva do cenário político nacional, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi o primeiro a antever a necessidade de apresentar um candidato "novo" na disputa paulistana. Escolheu Haddad. Removeu todos os obstáculos à frente, inclusive aquela que seria a candidata natural do PT, a senadora (hoje ministra da Cultura) Marta Suplicy.

Haddad indica que o PT sempre inicia seus novos rumos em solo paulista. Eleito, será um vistoso representante da terceira onda petista.

A análise é de Fernando Rodrigues, jornalista, e publicada pelo jornal Folha de S. Paulo, 28-10-2012.

Nos anos 80, o PT teve sua primeira fase política. Apresentava-se como novidade. A síntese era o slogan "diferente de tudo que está aí", usado Eduardo Suplicy em uma de suas campanhas.

Em 1988, o PT 1.0 registrou o ápice de seu sucesso, com a eleição de Luiza Erundina prefeita de São Paulo, em sucessão a Janio Quadros. Mas o partido era duro no trato político. Fazia raras alianças ao centro e nada com a direita.

A gestão de Erundina deu ao PT a fama de ser inepto quando ocupa o Poder Executivo. Tanto é que em 1992 o partido foi derrotado na disputa paulistana por Paulo Maluf. Os petistas entraram em uma de suas maiores crises, que chegou ao paroxismo com a derrota de Lula para o tucano Fernando Henrique Cardoso na eleição presidencial de 1994.

Cristalizou-se então a era dos expurgos no PT. No início dos anos 90, a legenda deu ultimatos para tendências de esquerda incrustadas na legenda -que faziam "entrismo", no jargão dos militantes. Com muito custo, o PT se livrou de grupos ainda apaixonados pela revolução cubana e incapazes de enxergar o mundo sem o Muro de Berlim -derrubado em 1989.

Essa época de um PT mais pragmático coincidiu com a ascensão de José Dirceu ao comando formal da agremiação, em 1995. A gestão do partido se profissionalizou. Alianças ao centro começaram a ser mais aceitas. Não foi o suficiente para que Lula ganhasse a eleição presidencial de 1998 - perdeu novamente para FHC -, mas deu ao partido uma bancada de 59 deputados e 7 senadores.

Marta Suplicy se consolidou em 1998 como o principal nome do PT 2.0. Teve 3,7 milhões de votos na disputa pelo governo do Estado, só 74 mil a menos que Paulo Maluf. Dois anos depois, foi eleita prefeita de São Paulo.

Ato contínuo, em 2002 foi a vez de Lula chegar ao Planalto, vencendo o tucano José Serra. Essa segunda onda petista chegou ao topo em 2004, quando o PT foi o partido que mais teve votos para candidatos a prefeito em todo o país -embora Marta não tenha conseguido se reeleger na cidade de São Paulo.

Quando eclodiu o mensalão, em 2005, a cúpula do PT 2.0 começou a ser dizimada. Houve também outros escândalos, como o caso que envolveu Antonio Palocci e a quebra do sigilo bancário de um caseiro em Brasília.

Com a economia nos eixos e uma forte classe média robustecida por milhões de brasileiros vindos dos estratos menos favorecidos, Lula conseguiu se reeleger em 2006. Mas já começou a preparar a renovação do partido.

Ao escolher sua então ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, para sucedê-lo, Lula apavorou muitos petistas. Mas ele provou estar com a razão em 2010. Daí para a escolha do "novo" Haddad neste ano foi um pulo.

Ainda não se completou a renovação petista. A sigla ficará um período de luto em respeito às prisões inevitáveis de mensaleiros condenados. Mas a eleição de Fernando Haddad torna inexorável a predominância do PT 3.0 daqui para a frente.

[Matheus]

Está aí um cara que poderá ser presidente...vai depender do seu desempenho como prefeito de SP.

[Bourne]

A análise do acima não é absurda. Existe um novo PT do Haddad, Gleisi, Paulo Bernardo, Dilma entre outros. O partido está se renovando e mudando o foco. E cadê a renovação do PSDB?

[JT8D]

A análise do acima não é absurda. Existe um novo PT do Haddad, Gleisi, Paulo Bernardo, Dilma entre outros. O partido está se renovando e mudando o foco. E cadê a renovação do PSDB?

Se PT e PSDB não apresentam grandes diferenças programáticas, o que faria um novo talento ingressar no PSDB, um partido que está em desvantagem na luta pelo poder?

[]´s,

JT

[Boss]

A análise do acima não é absurda. Existe um novo PT do Haddad, Gleisi, Paulo Bernardo, Dilma entre outros. O partido está se renovando e mudando o foco. E cadê a renovação do PSDB?

O PSDB provavelmente tem sua renovação. A mudança do "poder", do lado paulista para o mineiro. O fim do domínio de Serra e Alckmin (que nem FHC apoia mais) para o domínio de Aécio.

Mas eu acho que isso é pouco. O PSDB mesmo com Aécio na ponta ainda é fraco. Fatalmente precisaria do PSB para ser alguma coisa relevante para enfrentar Dilma em 2014. Está óbvio que o Aécio busca isso. Se vai conseguir, são outros 500.

E eu tenho certeza que Haddad seja hoje, o nome do PT para 2018. Duvido que fracasse, ainda mais tendo como prefeito anterior a ele o Kassab.