Re: GEOPOLÍTICA
Enviado: Sex Mai 27, 2011 11:12 am
FOXTROT escreveu:Pois é, que novidade os Yanques promovendo a divisão dos "amigos" para conquistá-los, invenção européia se voltando contra os próprios .
Saudações
FOXTROT escreveu:Pois é, que novidade os Yanques promovendo a divisão dos "amigos" para conquistá-los, invenção européia se voltando contra os próprios .
Saudações
Penguin escreveu:Há muitos países ricos que dão vantagens financeiras para estimular os casais a terem filhos. Não têm dado muito resultado.Boss escreveu: Pois é.
Na Rússia, que não é tão rica (em termos per capita), o governo concede alguns incentivos financeiros para os casais terem filhos, mas assim mesmo a população encolhe 0,5% ao ano, além de envelhecer.
Aqui no Brasil segundo o PNAD, a população atingirá o ápice de 225 milhões nas próximas duas ou três décadas e depois começará a cair.
Esse comportamentos têm a ver com fortes mudanças sociais, tais como a emancipação da mulher, valorização da vida profissional, alto custo de vida, etc.
[]s
P.K. ...P. K. Liulba escreveu: Se o Governo Russo pagar-me as despesas, garanto que numa volta por lá deixarei umas 15 loiras eslavas grávidas, como contribuição pessoal para o engrandecimento da Mãe Rússia.
Crise familiar afeta demografia russaSterrius escreveu:A Russia se nao me engano nos ultimos anos voltou sim a ter crescimento penguim.
romeo escreveu:P.K. ...P. K. Liulba escreveu: Se o Governo Russo pagar-me as despesas, garanto que numa volta por lá deixarei umas 15 loiras eslavas grávidas, como contribuição pessoal para o engrandecimento da Mãe Rússia.
O camarada mais bem empregado que já soube até hoje, foi um negro que era escravo do Rei, aqui no Brasil.
Sua função : Reprodutor Oficial... O sujeito só gerava filhos homens.
Dizia a reportagem, que o Rei o emprestava para "prestar serviços" nas fazendas dos Duques e Barões, onde ao chegar já haviam diversas moçoilas esperando-o.
Com certeza foi o negro que mais raiva tinha da Princesa Isabel, que acabou com a "profissão" dele.
À época da reportagem, vivia em Maricá-RJ, mais que centenário, na companhia de 3 esposas.
Antes de sua viagem a Rússia, recomendo uma passagem em Maricá para saber a receita da "garrafada" que ele tomava.
A África tem sede de Brasil
Celso Amorim
28 de maio de 2011 às 9:39h
Escrevo este artigo no dia dedicado à celebração do continente africano. E faço isso com muita alegria, por constatar, pela leitura do discurso pronunciado pelo ministro Antonio Patriota na cerimônia com que o Itamaraty marcou a efeméride, que os conceitos e princípios que se desenvolveram durante o governo do presidente Lula continuam a presidir a política africana de Dilma Rousseff. Patriota deu, ele próprio, os dados que ilustram o vertiginoso crescimento das nossas relações com o continente africano durante os últimos oito anos.
A África sempre esteve no imaginário da política externa brasileira, embora nem sempre de forma coerente ou consequente. Durante a ditadura, o Brasil foi lento em dar apoio aos movimentos de libertação das antigas colônias portuguesas. Graças à visão de dois homens, Ovídio Melo e Italo Zappa, nos redimimos em parte desse pecado ao agirmos de forma pioneira e corajosa reconhecendo o governo do MPLA em Angola.
Na primeira viagem que fiz à Africa durante o governo Lula, visitei sete países, seguindo a orientação do presidente, mas instigado também por uma cobrança de minha mulher, que, ao me ouvir relatar iniciativas quanto à Venezuela, Mercosul etc., me interpelou: “E pela África vocês não estão fazendo nada?” Isso foi em abril de 2003, quando decidíamos nossas prioridades e refazíamos nossas agendas, dominadas então por temas impostos de fora, como a Alca.
Desde aquela primeira visita, observei a realidade que inspirou o título deste artigo: “A África tem sede de Brasil”. De Moçambique a Namíbia, de Gana a São Tomé e Príncipe, cada um a seu modo e de acordo com suas características e dimensões, veem no Brasil um modelo a ser seguido. Lula revelou-se o mais africano dos presidentes. Pediu perdão pelos crimes da escravidão, visitou mais de duas dezenas de países e abriu caminho para ações de cooperação e negócios. Essa determinação em não deixar que a África escapasse do radar das nossas prioridades provocou muitas críticas da nossa mídia ocidentocêntrica (o leitor perdoará o barbarismo), que só arrefeceram quando o presidente chinês visitou sete ou oito países em mais ou menos 12 dias. Aí os nossos “especialistas” passaram a dizer que a nossa ação era insuficiente…
Uma agência de notícias publicou, a propósito, em fevereiro um excelente artigo comparativo entre as ações do Brasil e da China na África. Em suma, o Brasil ganha na empatia e no jeitinho (no bom sentido), mas perde de longe nos recursos investidos. E para quem nunca se deu ao trabalho de olhar, além do interesse comercial (a África seria hoje, tomada como país individual, o nosso quarto parceiro comercial, à frente do Japão e da Alemanha), o continente africano é um vizinho muito próximo com o qual temos interesses estratégicos. A distância do Recife ou de Natal a Dacar é menor que a dessas cidades a Porto Velho ou Rio Branco. Nossa zona marítima exclusiva praticamente toca aquela de Cabo Verde. Isso sem falar no enorme benefício que uma maior relação com o Brasil traria para a África, contribuindo para afastar a sombra do colonialismo renascente, agora movido não só por capitais, mas por tanques e helicópteros de combate.
Tive recentemente o privilégio de passar quatro semanas na Kennedy School of Government, em Harvard. Como já comentei em outro artigo, pude observar aí a preocupação (quase obsessão) com temas relacionados com a segurança, até certo ponto compreensível em um país envolvido em duas guerras (ou três, se incluirmos a Líbia, como devemos fazer) e perplexo diante das mudanças que têm ocorrido fora do script inicialmente traçado para a implantação da democracia de fora para dentro e por força das armas.
Houve também oportunidades para conversas sobre temas mais amenos, mas igualmente importantes, com professores provenientes dos mais diversos recantos do planeta. Uma delas foi com o queniano Calestou Juma, que ocupou cargos internacionais na área ambiental e que publicou há pouco um livro sobre agricultura africana. Juma completou seus estudos de doutorado no Brasil, em Piracicaba, atraído pela noção de que o nosso país é um modelo a ser seguido. Não sou técnico em temas agrícolas, mas pude relatar a Juma algumas de nossas iniciativas nesse campo, como o escritório da Embrapa, em Gana, e a experiência pioneira de uma fazenda-modelo de algodão no Mali, que visa a beneficiar alguns dos países mais pobres do mundo. Foi de Juma (a leitura de cujo CV na Wikipédia recomendo aos interessados em aprimorar nossa cooperação com os vizinhos de além-mar) que ouvi a melhor formulação do que o Brasil significa para as esperanças de desenvolvimento da África: “Para cada problema africano existe uma solução brasileira”. Se a nossa agência de cooperação estivesse em busca de um slogan, não haveria melhor. Pagando direito autoral, é claro.
http://www.cartacapital.com.br/politica ... -de-brasil
China age para vetar o Brasil no Conselho de Segurança da ONU
A China, o mais poderoso país do Brics, grupo que o Brasil integra, ampliou ofensiva diplomática contra tentativas de ampliação do Conselho de Segurança das Nações Unidas, uma das reivindicações da política externa brasileira. O Valor apurou que o governo chinês tenta agora torpedear um projeto de resolução que o G-4 – Brasil, Índia, Alemanha e Japão, todos candidatos a um assento permanente no Conselho de Segurança – planeja apresentar em breve à Assembleia Geral da ONU.
O projeto, que tem 71 apoios firmes, procura fazer com que a Assembleia sancione a necessidade de expandir as duas categorias de membros do Conselho de Segurança, os permanentes e os não permanentes. É uma tentativa de dar fôlego politico à discussão e obter o reconhecimento de que o mundo mudou e que as mudanças têm de ser incorporadas na estrutura das instituições de governança global.
O governo chinês mandou seus representantes advertirem as delegações diplomáticas africanas na sede da ONU, em Nova York, a não apoiarem nenhuma resolução por reforma do Conselho de Segurança. Para ter a certeza de que a mensagem foi bem recebida, Pequim também despachou emissários a capitais na África.
Nos círculos do G-8, dos países industrializados, fontes confirmaram também a existência de um telegrama diplomático atribuído à missão americana na ONU, que teria sido divulgado pelo Wikileaks, relatando antiga demanda da China para os Estados Unidos não levarem adiante uma reforma na organização.
No plano bilateral, Pequim tem dito ao Brasil que no momento adequado não vai complicar o pleito brasileiro. No entanto, o sentimento é de que os chineses fazem tudo para que esse momento nunca chegue.
A pressão chinesa visa bloquear a entrada do Japão e garantir para si a posição de único emergente com assento permanente no Conselho, o que lhe dá a aura de representante dos países em desenvolvimento. Se entram Brasil e Índia, os chineses tem reduzido seu poder.
A China não tem sido especialmente solidária com os países em desenvolvimento na cena multilateral. Na reforma das quotas para dar mais poder aos emergentes no Fundo Monetário Internacional, em 2010, Pequim não ajudou o Brasil a lutar por um resultado mais amplo e equilibrado. Agora, tampouco quer brigar por um representante emergente para dirigir o Fundo, preferindo apostar na conquista para um chinês do cargo de número dois.
FONTE: Jornal Valor / Blog Forte
Petrovski escreveu:Acho que, culturalmente, a raiva chinesa aos japoneses quanto a Segunda Guerra vai perdurar por mais algumas décadas. Brasil no CS? Só quando ele perder importância pras potências.
Até lá, acho que temos que lutar pra aumentar nossa força econômica e tecnológica.