Fórum Defesa Brasil

FCarvalho escreveu: Qua Nov 17, 2021 6:50 pm

gogogas escreveu: Qua Nov 17, 2021 10:32 am Com o as novas tecnologias e avanços , é muito mais viável fazer o Guarani versão reconhecimento , com um canhão de 30 mm e mísseis anti carro , podendo até ser o MSS 1.2 AC , mesmo sendo ultrapassado , pode enfrentar ameaças de nossos vizinhos !

Agora me pergunta se existe ao menos um protótipo funcional da TORC 30 sobre algum Guarani para efeito de avaliação e desenvolvimento.

ps: torre paga com dinheiro público e nunca utilizada pelo EB para nada.

Quase a mesma coisa que a FAB fez com o A-Darter.

Enquanto o A-Dater não receber o status de operacional, a FAB apenas irá adquiri-lo em pequenas quantidades. E espero que a situação financeira da Denel não atrapalhe o programa.

Obs: O A-Dater foi certificado, mas o status de operacional é uma etapa posterior, que significa que ele pode ser empregado em combate.

knigh7 escreveu: Qua Nov 17, 2021 11:32 pm Enquanto o A-Dater não receber o status de operacional, a FAB apenas irá adquiri-lo em pequenas quantidades. E espero que a situação financeira da Denel não atrapalhe o programa.
Obs: O A-Dater foi certificado, mas o status de operacional é uma etapa posterior, que significa que ele pode ser empregado em combate.

E como ele pode receber seu status de operacionalidade se a FAB e a FAAS não utilizam ele em seus caças, de forma a dispor das avaliações necessárias para conseguir isto?
Sei lá, é a mesma coisa da TORC30. Pagam para uma empresa desenvolver um produto com seus requisitos, e depois deixam pra lá alegando que não tem dinheiro para comprar e usar. Dinheiro jogado fora. Sem noção isso. Mas recorrente em termos de gestão pública no Brasil.
O que nós hoje poderíamos estar fazendo em relação à TORC30 em função das demandas do projeto Guarani, e suas diversas VBE. Ao menos 3 versões seriam possíveis, como reconhecimento, AAe e apoio de fogo. Mas a ARES deu com a cara na porta e ficou tudo por isso mesmo. E o EB mantém-se ferrenhamente agarrado à UT30 BR, que é algo bem mais vetusto que a TORC30.
Fazer o que.

Viram que a ARES vai integrar mísseis ATGM ao novo modelo da torre Remax? Quem tem condições de fazer isso, faz para a UT30 ou TORC30 sem nenhum esforço alienígena. Integradas uma dessas torres com ATGMs aos Guarani, tem-se um blindado de reconhecimento moderno, seguro e efetivo. Isso só mostra o erro crasso de modernizar os Cascavel.

Att.

FCarvalho escreveu: Qui Nov 18, 2021 11:32 am

knigh7 escreveu: Qua Nov 17, 2021 11:32 pm Enquanto o A-Dater não receber o status de operacional, a FAB apenas irá adquiri-lo em pequenas quantidades. E espero que a situação financeira da Denel não atrapalhe o programa.
Obs: O A-Dater foi certificado, mas o status de operacional é uma etapa posterior, que significa que ele pode ser empregado em combate.

E como ele pode receber seu status de operacionalidade se a FAB e a FAAS não utilizam ele em seus caças, de forma a dispor das avaliações necessárias para conseguir isto?

Vc já respondeu...
Sempre foi planejado pela FAB integrar o A-Darter no caça do FX2. É por isso que encomendou 18 (10 de manejo e 8 reais). Somente depois será considerado operacional feitas as modificações, se necessário.

Eu não sei o que está ocorrendo com a TORC30, mas não se deve traçar um paralelo com o A-Darter simplesmente porque o caça que irá operá-lo na FAB não entrou em operação.

A TORC-30 foi usada e testada em um Guarani emprestado pelo EB, ainda em Formosa fazem 2 anos. O EB até adquiriu centenas de munições 30 mm, inclusive ABM, pra teste. Existem fotos disso, bastam procurar.

A UT-30 de hoje não tem capacidade ABM e talvez o EB tenha pensado na TORC para emprego dual, inclusive AAe.

Talvez isso possa mudar com o XM813, que é BEM mais barato que o Mk-30/2ABM, que é um canhão caríssimo.

gabriel219 escreveu: Qui Nov 18, 2021 10:00 pm A TORC-30 foi usada e testada em um Guarani emprestado pelo EB, ainda em Formosa fazem 2 anos. O EB até adquiriu centenas de munições 30 mm, inclusive ABM, pra teste. Existem fotos disso, bastam procurar.

gabriel219 escreveu: Qui Nov 18, 2021 10:00 pm A UT-30 de hoje não tem capacidade ABM e talvez o EB tenha pensado na TORC para emprego dual, inclusive AAe.

Talvez isso possa mudar com o XM813, que é BEM mais barato que o Mk-30/2ABM, que é um canhão caríssimo.

Túlio escreveu: Sex Nov 19, 2021 11:45 am

Sou um dos que já tinham procurado e acompanhei desde o tempo em que apenas falavam a respeito (tenho vários posts aqui no DB sobre isso) de uma torre 30 BR, inclusive também FUI um dos que criticaram qualquer possibilidade AAe para uma Pç 30 de meros 700 RPM, pois ainda não acreditava no baita estrago que os drones pequenos - especialmente os Loiters suicidas - eram capazes de fazer (só passei a levar a sério quando vi o que fizeram à Armênia) e o quão críticas eram as Airburst para lidar com eles, especialmente os bem pequenos. Mas nunca fui muito chegado na TORC, e justamente por ter pesquisado: semi-penetrante no chassis (que já não tem grande espaço interno), Pç que provavelmente só tem a Mun em comum com a da UT-30, já em produção e uso; e especialmente a redução de sensores, provavelmente para tornar o preço mais palatável, mesmo com redução de eficácia. Como alternativa/complemento à UT sou mais a REMAX, ainda mais se forem em frente e acrescentarem Msl AC.

Posso estar enganado, mas a última vez que vi, a TORC tinha passado de ser semi-penetrante à totalmente externa.

Túlio escreveu: Sex Nov 19, 2021 11:45 am

Me parece que é por aí mesmo. Resta saber se haverá melhora nos sensores, tipo cobertura de um hemisfério de 360º em azimute e 180º em elevação. Não vejo nenhum movimento na vizinhança por caças e aviões de ataque altamente especializados com PGM de última geração mas, até onde posso ver, pinçando uma notícia ou comment aqui e ali, o interesse nos drones que citei aumenta sem parar.

Eu me preocupo mais com drones, seja loitering ou de reconhecimento. Um drone quadri pequeno, pode spotar alvos para morteiros com munições guiadas e mísseis com capacidade LOAL.

Eu queria muito ver uma TORC 2.0, com canhão XM813 - parece que o nome dele será Mk44 II/ABM -, sendo o padrão para tudo, mas com versões diferentes. Uma comum, podendo utilizar mísseis AC e outra com radares phased, que a IAI propõe pro Stryker AAe Americano, e com jammers:



No lugar do Stinger e do Hellfire, poderia ser bem Igla-S/Verba e Bolide Mk2/NG. Faltando apenas um sensor IRST - Drone Dome - e um emissor de microondas para jammear.



Mesmo com uma cadência bem mais baixa, o Mk44 ABM cumpre bem o papel, mesmo contra enxames, em conjunto com o Drone Dome:

gabriel219 escreveu: Sex Nov 19, 2021 2:05 pm
Posso estar enganado, mas a última vez que vi, a TORC tinha passado de ser semi-penetrante à totalmente externa.

gabriel219 escreveu: Sex Nov 19, 2021 2:05 pm Eu me preocupo mais com drones, seja loitering ou de reconhecimento. Um drone quadri pequeno, pode spotar alvos para morteiros com munições guiadas e mísseis com capacidade LOAL.

gabriel219 escreveu: Sex Nov 19, 2021 2:05 pm Eu queria muito ver uma TORC 2.0, com canhão XM813 - parece que o nome dele será Mk44 II/ABM -, sendo o padrão para tudo, mas com versões diferentes. Uma comum, podendo utilizar mísseis AC e outra com radares phased, que a IAI propõe pro Stryker AAe Americano, e com jammers:

No lugar do Stinger e do Hellfire, poderia ser bem Igla-S/Verba e Bolide Mk2/NG. Faltando apenas um sensor IRST - Drone Dome - e um emissor de microondas para jammear.

Mesmo com uma cadência bem mais baixa, o Mk44 ABM cumpre bem o papel, mesmo contra enxames, em conjunto com o Drone Dome:

Túlio escreveu: Sex Nov 19, 2021 3:04 pm

Bueno, como eu mesmo postei aqui a img (LAAD 2019, se não me engano) com a "bandeja" penetrante de seção quadrada, fico com o que vi até mostrares algo diferente (LAAD 2021?).

Isso é algo que precisa ser confirmado pela própria Ares.

Túlio escreveu: Sex Nov 19, 2021 3:49 pm

Aí precisa ver se tem isso na vizinhança, ou ao menos o interesse e, claro, o e$$encial , coi$a que não tenho notado. Como disse, só vi em drones, tanto para lançar mísseis quanto nos suicidas. Nem preciso mencionar os de reconhecimento, creio, pois estou falando com quem PESQUISA e não com achista.

Mas já existem. Spike faz esse trabalho e existem milhares deles, fora munições de morteiros guiados a rodo que existem por ai, guiados a laser ou até autônomos que custam muito baixo, boa parte deles oferecidos por países do OM, Rússia e China.

Nem é uma questão de si, mas quando vão adquirir.

Túlio escreveu: Sex Nov 19, 2021 3:49 pm

Pois PARA MING muito mais importante que essas firulas todas (tá, eu sei, em algum ponto se tornam necessidades) seria cometer uma HERESIA: até hoje o calibre 40 x 313/365 mm segue sendo considerado o menor para uso com Mun PFHE, tendo até o 35 x 228 mm sido vetado para isso, pois os MENORES alvos considerados são mísseis grandes como antinavio e de cruzeiro mas foram projetados mesmo é para destruir aeronaves em voo (e fizeram muito isso no século passado, mas cada vez menos nesse); dado o tamanho e peso, tanto das armas quanto das munições, e considerando ainda que, pelo menos no solo (por enquanto, é aumentarem o alcance e endurance e vai ter Loiter no mar também, inutilizando sensores e até matando/mutilando tripulantes), a MAIOR ameaça é mais ou menos do tamanho de um Hellfire e a menor cabe numa caixa de sapatos, essa linha doutrinária deveria ser revista em prol de um projétil HEFRAG com espoleta de proximidade a laser (o alvo pode até ser de papel que ela detecta igual) em 30 x 173 mm.

Me parece muito mais custo-efetivo contra drone & missile swarms.

Debatível, claro.

Eu já acho as ABM de excelente tamanho. O EUA testou e preferiu utilizar até a M230LF em versão ABM, munição de menor alcance, precisão e menos potente que a do Mk44 II/ABM, com Jammers em auxílio. Já os Russos, preferem mísseis menores e mais baratos que os originais do Pantsir e do Tor.

Eu queria ver uma mudança total nos calibres, 5.56 mm e 7.62 mm trocados por 6.5 mm e .338LM, 12.7 mm por 15.5 mm, 30 mm por 35 mm e 50 mm, assim vai, mas considerando drones menores.

Tem que balancear direito o que seria útil, especialmente considerando rapidez e capacidade anti-enxame. A meu ver, nada supera munição ABM + Jammers/Emissores MW.

Os mísseis ficariam restritos para aeronaves, drones maiores e até viaturas em solo, no caso do Bolide.

A CBC já anunciou que vai começar a produzir essas munições 6,5mm.
Só não sei se será compatível com fuzis ou só para armas de ferrolho.

Acho que ela deve produzir a 6.5 mm Creedmoor para tiros de precisão.

Meu real interesse seriam as 6.5 mm Grendel e, principalmente, a 6.5 mm Warrior Magnum. Essa última, até agora, é o melhor calibre intermediário que já pude ver.

J.Ricardo escreveu: Seg Nov 22, 2021 9:51 am A CBC já anunciou que vai começar a produzir essas munições 6,5mm.
Só não sei se será compatível com fuzis ou só para armas de ferrolho.

6.5mm Creedmoor serve tanto em fuzil de assalto quanto em rifle de caça/precisão. Só trocar o cano. O ferrolho usado é o mesmo e os carregadores também do calibre 7.62x51mm.

Viktor, se não me engano, nas armas de caça ou tiro de precisão por ferrolho, a quantidade de pólvora é maior, digo isso pq já vi uma matéria falando sobre a diferença do 308 win e do 7,62 OTAN, o fuzil de ferrolho consegue disparar os dois, mas uma FAL, por exemplo, não.