Fórum Defesa Brasil

OPV é um projeto mais simples, preferiria aquelo projeto da Engepron do que pagar aos ingleses uma evolução da amazonas.

Lord Nauta escreveu:Entretanto para que isto aconteça e necessário vontade politica. Ai fica a pergunta: - será que esta vontade existira em algum momento?

Com relação a este ponto também já coloquei a minha opinião: Enquanto for visto como um programa estritamente militar, cujo objetivo é equipar de forma adequada alguma de nossas FA's para eventuais necessidades que podem ou não surgir algum dia, não acredito que haverá vontade política fora a voluntariedade de um ou outro personagem um pouco mais patriota ou simplesmente racional dos que passam de vez em quando pela nossa história e deixam saudades. Fora isto, o que haverá sempre será a má-vontade política.

A única forma de que um programa de equipamento naval tenha apoio político em nosso país será se ele tiver como base um parque industrial nacional, que una interesses de políticos regionais, empresariado e sindicatos na manutenção e expansão das atividades de desenvolvimento e construção (e empregos) de navios e sistemas militares. E sinceramente, nem sei se deveria ser diferente em um país que, como o nosso, não pode realmente apontar inimigos.


Leandro G. Card

J.Ricardo escreveu:OPV é um projeto mais simples, preferiria aquelo projeto da Engepron do que pagar aos ingleses uma evolução da amazonas.

Tendo a concordar, principalmente por ele servir para testar, ao menos parcialmente, os conceitos do casco da própria CV-3. Afinal ambos seriam embarcações derivadas do projeto da Barroso.

Outro ponto é a possibilidade de futuras exportações de derivados do projeto da Engepron, bem mais difícil no caso do projeto inglês.


Leandro G. Card

LeandroGCard escreveu:

J.Ricardo escreveu:OPV é um projeto mais simples, preferiria aquelo projeto da Engepron do que pagar aos ingleses uma evolução da amazonas.

Tendo a concordar, principalmente por ele servir para testar, ao menos parcialmente, os conceitos do casco da própria CV-3. Afinal ambos seriam embarcações derivadas do projeto da Barroso.

Outro ponto é a possibilidade de futuras exportações de derivados do projeto da Engepron, bem mais difícil no caso do projeto inglês.


Leandro G. Card

Esclarecendo. A Engepron não projeta navios. O que foi apresentado foi apenas uma arte de um possível NaPaOc de um projeto que esta em andamento no CPN da DEN. Eu proponho um projeto já testado e aprovado, pode ser espanhol, italiano...etc, em função da necessidade premente de navios para a MB operar nas AJB. Quando ao NaPaOc - BR este poderia sendo desenvolvido em paralelo. Quanto a CV 03 a base do casco e a Barroso que já foi provado em serviço.

Sds

Lord Nauta

Sds


Lord Nauta

A MB não adquiriu os projetos dos NaPaOc da classe Amazônia, juntamente com os navios? Porque reinventar a roda? Porque não constroem mais navios dessa classe?

O problema e o titulo do tópico é apagão das escoltas. O único projeto que temos em mãos é o da Tamandaré que é um melhoramento de um melhoramento. Os erros cometidos com as Inhaumas foram QUASE todos sanados na Barroso. Acho que temos que comprar 4 Tamandarés com opção de mais 4 e talvez mais 4. Pois é o único projeto que temos. É só uma ou duas coisas darem errado que a marinha fica a pé ou nesse caso a nado. Num futuro pensamos em escoltas maiores e mais bem equipadas. Por agora deveriamos fazer corvetas a toque de caixa.

Crisaman escreveu:O problema e o titulo do tópico é apagão das escoltas. O único projeto que temos em mãos é o da Tamandaré que é um melhoramento de um melhoramento. Os erros cometidos com as Inhaumas foram QUASE todos sanados na Barroso. Acho que temos que comprar 4 Tamandarés com opção de mais 4 e talvez mais 4. Pois é o único projeto que temos. É só uma ou duas coisas darem errado que a marinha fica a pé ou nesse caso a nado. Num futuro pensamos em escoltas maiores e mais bem equipadas. Por agora deveriamos fazer corvetas a toque de caixa.

De modo geral e o que a maioria de nós defendemos. Até acredito que em função de um futuro PROSUPER seria possível assessoria técnica do estaleiro vencedor para a realização do projeto CV.03. Entretanto deveria haver uma definição da classe que no futuro seria construída, penso que a partir de 2022 seria um data factível.
Haveria então a construção da CV 03 e em paralelo a partir da data mencionada das escolta de 6.500 ton, que seriam produzidas em minha opinião no exterior ( primeira da serie) e no Brasil em estaleiro militar que seria construído entre 2018/2021.Acredito que este seria o melhor caminha para se estabelecer definitivamente um ciclo perene de construção naval militar no país. Entretanto e preciso antes termos estadistas dirigindo os destinos da nação. Este e o nosso grande problema: - encontrar este estadista.

Sds


Lord Nauta

Lord Nauta escreveu:De modo geral e o que a maioria de nós defendemos. Até acredito que em função de um futuro PROSUPER seria possível assessoria técnica do estaleiro vencedor para a realização do projeto CV.03. Entretanto deveria haver uma definição da classe que no futuro seria construída, penso que a partir de 2022 seria um data factível.
Haveria então a construção da CV 03 e em paralelo a partir da data mencionada das escolta de 6.500 ton, que seriam produzidas em minha opinião no exterior ( primeira da serie) e no Brasil em estaleiro militar que seria construído entre 2018/2021.Acredito que este seria o melhor caminha para se estabelecer definitivamente um ciclo perene de construção naval militar no país. Entretanto e preciso antes termos estadistas dirigindo os destinos da nação. Este e o nosso grande problema: - encontrar este estadista.

Sds


Lord Nauta

Concordo com tudo menos com esta história do estadista. Já tivemos alguns, mas eles se aposentam ou morrem e a coisa volta de novo à estaca zero. Ou isso vira algo de interesse da sociedade (e em um país pacífico como o nosso só vejo isso acontecendo através da BID) ou vamos eternamente viver de vôos de galinha.


Leandro G. Card

Acho que escoltas de 6000 toneladas seria o final da linha. O apogeu de uma reconstrução da marinha que deve começar por baixo. CV-3 a toque de caixa, depois uma fragata de 3500 a 4000 toneladas e no final desse processo de 4 a 6 escoltas de 6000 toneladas.

Crisaman escreveu:Acho que escoltas de 6000 toneladas seria o final da linha. O apogeu de uma reconstrução da marinha que deve começar por baixo. CV-3 a toque de caixa, depois uma fragata de 3500 a 4000 toneladas e no final desse processo de 4 a 6 escoltas de 6000 toneladas.

Podia ser por aí também, e nem vejo os navios de 6.000 ton como final de linha, até porque o que não falta hoje por aí são escoltas AAe com deslocamento de 9.000 pra cima. O FINAL DE LINHA NEM DEVERIA EXISTIR, e isso deveria ser uma premissa básica.

Este sempre foi o problema da MB desde o século XIX, achar que a continuidade dos desenvolvimentos e construções não é um fim em si mesmo, que o importante é completar o número de plataformas X ou Y que em um dado momento se achou que seria o adequado e depois deitar em berço esplêndido. E vinte anos mais à frente se está novamente às voltas com uma frota obsolescendo em massa e sem uma base tecnológica e industrial para construir novas unidades no estado atual da arte.

Se é para fazer isso de novo então seria muito melhor economizar o dinheiro de projetos ou estaleiros e partir para compras oportunidade e de prateleira direta, e ir pensar em gastar os recursos em outras coisas que tivessem maior possibilidade de dar retorno para a nação no longo prazo.


Leandro G. Card

A situação esta critica a MB deixara de existir em 2020 isso esta escrito nos manuscritos do Mar Morto a MB precisa desfazer essa visão profética dos Essênios.

Pq não desenvolver e usar materiais mais baratos para construir essas Fravetas ??? Para reduzir custos desenvolver um tipo de Tupperware Naval ??? Um navio construido de plástico !!! Numa impressora 3D !!! Isso seria genial !!!

Eu acho que me expressei mal com esse final da linha. Eu quero dizer é que a marinha deve se concentrar no que tem em mãos que são CV-3. Depois partir pre coisas maiores uma fragata e mais tarde escoltas de 6000 toneladas . E também seguir o modelo de construção do PROSUB ou seja um novo estaleiro num novo local com maquinário moderno e com uma parceria internacional e deixar o AMRJ para manutenção da esquadra.

Os navios de 6/7.000 ton são mais adequados a escoltar os pretendidos NAe's da MB. Entretanto concordo com a evolução proposta. Após as CV 03 o próximo passo seria, por exemplo, a FF 01.

Sds

Lord Nauta

Vc parecem a MP com as suas ideias "alucinadas" (á escala, entenda-se bem), de 1 NAVPOL, 12 NPOs e nao sei quantas LFCs (10 ou sei lá)

Depois acordámos para a realidade e toca de nada de NAVPOL, NPOs reduzidos a 4 e LFCs compra-se 4 em 2ª mao á Dinamarca e já é muito bom...

P44 escreveu:Vc parecem a MP com as suas ideias "alucinadas" (á escala, entenda-se bem), de 1 NAVPOL, 12 NPOs e nao sei quantas LFCs (10 ou sei lá)

Depois acordámos para a realidade e toca de nada de NAVPOL, NPOs reduzidos a 4 e LFCs compra-se 4 em 2ª mao á Dinamarca e já é muito bom...

Na MP a coisa não era assim tão alucinada P44, repara que as guarnições dos novos navios NPO e LFC era algo como metade dos das classes que substituíam via automatização dos sistemas...Fora a poupança em manutenção ao aposentar esses chaços...E atento o tamanho da ZEE