Olhando novamente alguns dados sobre o míssil MSS 1.2 AC da SIATT, encontrei isto na wiki em inglês.
The anti-tank missile MSS 1.2 is in production, waiting for placement in the Brazilian Army. Although the requirement of EB was for a missile with a 2,000 meter range, during recent tests the missile remained "attitude of target", (i.e., it was guided and impacted on the target at ranges ranging from 3,500 to 4,000 meters) "We put a conservative in the serial range of 3000m. But it goes much further, and accurately, while maintaining full control
No site da empresa diz-se que o míssil possui um alcance operacional de 3,2 mil metros. No mesmo site, interessante notar que o cito míssil está na categoria de programas em andamento. Ou seja, presume-se que ele simplesmente não está pronto, e pelo visto, não tem data para estar.
https://www.siatt.com.br/siatt/index.ph ... andamento/
No doc acima que fala sobre o pel AC dos batalhões de infantaria, é informado que os mísseis AC dos btl inf leve, pqdt e Slv são de alcance médio(?) e os demais de longo alcance(?). Ponto. O que o EB considera médio e longo alcance para este tipo de mísseis?
Tempos atrás o míssil da SIATT era informado como tendo alcance operacional de 2 mil metros. Cresceu agora, segundo a empresa para 3,2 mil metros. E como se pode ver na nota acima da wiki, pessoal da empresa afirmou que ele já foi guiado até 4 mil metros.
Como comparação, o Ingwe possui alcance máximo de 5 mil metros, o Milan 3 até 2 mil metros e 3 mil metros naversão ER. O Bill 2 sueco possui alcance de 2,2 mil metros, e o Javelin entre 2500 e 4750 metros. O Spyke sempre citado por aqui nas versões MR/ER possuem 2500 e 4 mil metros de alcance. O russo Kornet em duas diversas versões possui entre 5.500 metros na sua versão para uso pela infantaria.
Enfim, como se pode ver, o míssil da SIATT parece estar avançando, ao menos no que diz respeito ao alcance estipulado do projeto. Conquanto, ele teoricamente é um míssil com vistas a equipar os pelo AC dos btl de inf Leve, Pqdt e Slv. Se médio alcance para o exército for o que o 1.2 AC agora está alcançando, é mister imaginar que outro tipo de míssil com alcance superior aos 3,2 mil metros deve ser o equipamento base de todos os demais batalhões, como a inf mec e blda.
Isto posto, é possível antever o uso de dois e até três tipos de sistemas AC diferentes no exército, afim de equipar as diversas OM de inf e cav. Mas até o momento, nada neste sentido foi feito, ou está em vias de ser, pois no planejamento atual de modernização do EB 2020-2023 sequer é citado investimento nesta área.
Será que ainda vale mesmo a pena investir dinheiro no SIATT 1.2 AC tendo em vista que praticamente ele não está sendo considerado nos próximos 4 anos? Para um projeto que já tem mais de 35 anos, fica difícil entender o porquê de ainda não termos nenhum tipo de míssil AC efetivo na tropa e ainda sustentamos um programa que parece fadado a nunca terminar.
abs