Justin Case escreveu:Isso, Sabre.
E como todas as soluções, têm custo, prós e contras.
E também é verdade que quem não tem conhecimento para avaliar o que lhe é ofertado não tem outra opção a não ser acreditar no vendedor ou buscar uma consultoria independente.
Abraço,
Justin
Bem nesse espirito, vou citar dois casos na aeronave que opero.
Ele é equipado com dois tipos de motores, o CFM e o IAE. O avião equipado com o IAE é o "normal".
O equipado com o CFM tem o "bocão", a entrada de ar maior para o motor. Isso resulta que, quando se reduz o motor para idle(marcha lenta), aquele bocão vira um pára-quedas, aumentando o arrasto. O que provoca que, para evitar que voce "agrida" o solo pátrio no pouso, voce tem que usar o motor até mais próximo do solo, o que faz que tenha mais energia. O que faz que voce "coma" mais pista...
Outra: anos atras, a cia. aérea solicitou a fabricante(ou foi lhe ofertado) um kit aerodinamico, composto por aletas na carenagem do motor, mais uma expansao nos slats, proporcionando mais energia ao vento relativo que atinge a asa. Isso resulta em maior sustentação e redução de 5 a 10 kt na velocidade de pouso. A intenção era tornar a aeronave viavel para operar no S.Dumont.
Funcionar, funcionou, mas...ficou uma merda!!!
Todo pouso é um catrapo certo, porque o aviao vem sem energia e voce praticamente nao tem paliê. Para quem teve a oportunidade de voar o famoso Aero Boero, é como vir com as tais 55 milhas na final, apregoadas pelas formulas teóricas aerodinamicas(mas nem pelo fabricante...
)
Resultado, em ambos os casos, tanto no CFM quanto no caso do "kit", os pilotos acabam por dar o "jeitinho": usam mais tempo o motor, energizando, para um pouso mais suave. Mas...os "trocentos" milhões de dólares, mais as horas de trabalho, vão para o espaço, inúteis, por essa atitude...
Resumindo, o avião original é o preferido, porque permite redução em alturas maiores e um maior aproveitamento da habilidades individuais.
Abs!