E desde quando é que os interesses do Brasil são os mesmos da Venezuela?!!!vmonteiro escreveu:Quem define de quem é a briga? A briga nunca é nossa?SGT GUERRA escreveu: Uma coisa é fazer um exercicio militar, outro é oferecer o território para outro pais, e se enfiar numa briga que não é deles.
O Brasil nunca agiu como a Venezuela, que vivia abrindo as pernas para os EUA, e agora trocou pelos russos.
Os EUA são atuante no mundo todo defendendo seus interesses, acontece que seu poderio e maior que 98% das nações e mesmo assim ela busca cooperação.
A velha frase "A união faz a força" não seria válida a defender nossos interesses tambem?
Hoje não é comigo, não intervenho em causa alheia, mas não espere quando for você a bola da vez que alguem vá ajuda-lo.
A ideologia individualista, não é comigo, morra.
Espero sempre que seja auto suficiente em tudo, assim não sera obrigado a buscar apoio de de ninguem.
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
DEFENDENDO OS ESTADOS BÁLTICOS.
Por William S. Lind – 9 de setembro de 2008.
Recentemente, voltei da Estônia e do Colégio de Defesa do Báltico, onde o contra-ataque russo sobre a Geórgia deixou um caso residual de nervos. Eles tem pouco a temer, no curto-prazo, a não ser que dupliquem a asneira da Geórgia e ataquem a Rússia. Mas a questão de como os bálticos podem ser defendidos é digna de consideração, tanto em si mesma como em termos do que isto significa para a defesa de outros países pequenos.
A pior opção, que a Geórgia escolheu, é criar um exército de brinquedo. Um punhado de caças modernos, um batalhão, ou dois, de tanques, uma fragata para a marinha, tudo isso não serve para nada. Contra uma Grande Potência, um exército de brinquedo é derrotado em dias, se não, em horas. E mais, até mesmo uns poucos caças ou tanques modernos custam tanto que não haverá dinheiro sobrando para a real defesa. A não ser que os estados bálticos queiram lutar uns contra os outros, eles deveriam deixar os brinquedos militares para as crianças.
Segunda, os bálticos poderiam tentar se aliar com outras potências próximas, fortes o bastante para equilibrar a Rússia. Mas esta opção existe, apenas, em teoria. A Alemanha poderia preencher o papel, mas perdeu todas as ambições de Grande Potência, enquanto a Suécia tem ficado fora do jogo, há dois séculos. Poderia haver benefício para todos os interessados, numa união dos estados bálticos e Finlândia sob a Coroa sueca, com todos retendo completa autonomia doméstica, mas unidos para a defesa e a política externa, mas, provavelmente, apenas os historiadores podem ver o potencial.
Uma terceira opção é se aliar com uma Grande Potência distante, de modo a equilibrar a ameaça de uma Grande Potência local. Isto é o que os Estados Bálticos tem feito, através de seu ingresso na OTAN. Infelizmente, enquanto os estados centrais europeus tem tentado esta opção, de novo e de novo, através dos séculos, ela nunca deu certo. Isso poderia envolver as Potências Ocidentais numa guerra com a Rússia, ou no passado, com a Alemanha, mas não faria nada para proteger o país em questão. A Polônia é um exemplo recente: a Grã-Bretanha e a França foram à guerra com a Alemanha, em 1939, por causa da Polônia, mas esta permaneceu um país ocupado por cinqüenta anos.
O ingresso na OTAN também aumenta a pressão para construir um exército de brinquedo, ou para se especializar em capacidades de “nicho”, tais como, purificação de água, que servem à OTAN, mas não à defesa doméstica. Ambas são estradas para a irrelevância militar.
Há um modelo que poderia dar certo para os estados bálticos e outros pequenos países: o modelo iraquiano. Ao invés de criar um exército de brinquedo, eles deveriam planejar uma insurgência do estilo iraquiano, contra qualquer ocupante. Isso requer uma milícia universal como a da Suíça, onde todo homem sabe como atirar e como construir e instalar IEDs e onde armas e explosivos são armazenados por todo o país. Nos países bálticos, isto seria uma defesa rural, antes do que urbana: a Rússia poderia tomar as cidades, mas não o interior. Os “Irmãos das Florestas” mantiveram uma tal resistência à presença soviética, até bem dentro dos anos 1950.
Uma defesa de modelo iraquiano não iria tornar impossível uma conquista russa dos estados bálticos. Ele poderia, apenas, tornar tal aventura para a Rússia, esperançosamente, dispendiosa demais.
Para uma segurança de longo-prazo, os estados bálticos precisam lidar com o problema, não apenas ao nível militar, mas ao nível da grande estratégia. Isso que dizer que, igual a todos os pequenos países bordejando Grandes Potências, eles precisam se acomodar aos interesses da Grande Potência. O modelo, aqui, é o da Finlândia, durante a Guerra Fria. Esta manteve completa soberania em seus assuntos domésticos, mas foi cuidadosa para acomodar a União Soviética em suas políticas externa e de defesa. Ela foi uma boa vizinha para a Rússia, como os estados bálticos deveriam se esforçar para serem bons vizinhos da Rússia atual. O objetivo deles deveria ser criar uma situação na qual seja mais interessante para a Rússia que os bálticos permaneçam independentes, antes do que reincorporá-los no Império russo.
Eu compreendo que tal conselho é impalatável para os povos bálticos. Meio século de ocupação soviética deixou um ódio residual por todas as coisas russas. Mas a grande estratégia precisa se basear na razão e em fatos, não na emoção. O fato mais importante é a geografia. A geografia dita que os estados bálticos precisam se acomodar aos interesses russos, queiram ou não. Se recusarem, então, o recente exemplo da Geórgia pode ter mais relevância do que qualquer um desejaria.
Por William S. Lind – 9 de setembro de 2008.
Recentemente, voltei da Estônia e do Colégio de Defesa do Báltico, onde o contra-ataque russo sobre a Geórgia deixou um caso residual de nervos. Eles tem pouco a temer, no curto-prazo, a não ser que dupliquem a asneira da Geórgia e ataquem a Rússia. Mas a questão de como os bálticos podem ser defendidos é digna de consideração, tanto em si mesma como em termos do que isto significa para a defesa de outros países pequenos.
A pior opção, que a Geórgia escolheu, é criar um exército de brinquedo. Um punhado de caças modernos, um batalhão, ou dois, de tanques, uma fragata para a marinha, tudo isso não serve para nada. Contra uma Grande Potência, um exército de brinquedo é derrotado em dias, se não, em horas. E mais, até mesmo uns poucos caças ou tanques modernos custam tanto que não haverá dinheiro sobrando para a real defesa. A não ser que os estados bálticos queiram lutar uns contra os outros, eles deveriam deixar os brinquedos militares para as crianças.
Segunda, os bálticos poderiam tentar se aliar com outras potências próximas, fortes o bastante para equilibrar a Rússia. Mas esta opção existe, apenas, em teoria. A Alemanha poderia preencher o papel, mas perdeu todas as ambições de Grande Potência, enquanto a Suécia tem ficado fora do jogo, há dois séculos. Poderia haver benefício para todos os interessados, numa união dos estados bálticos e Finlândia sob a Coroa sueca, com todos retendo completa autonomia doméstica, mas unidos para a defesa e a política externa, mas, provavelmente, apenas os historiadores podem ver o potencial.
Uma terceira opção é se aliar com uma Grande Potência distante, de modo a equilibrar a ameaça de uma Grande Potência local. Isto é o que os Estados Bálticos tem feito, através de seu ingresso na OTAN. Infelizmente, enquanto os estados centrais europeus tem tentado esta opção, de novo e de novo, através dos séculos, ela nunca deu certo. Isso poderia envolver as Potências Ocidentais numa guerra com a Rússia, ou no passado, com a Alemanha, mas não faria nada para proteger o país em questão. A Polônia é um exemplo recente: a Grã-Bretanha e a França foram à guerra com a Alemanha, em 1939, por causa da Polônia, mas esta permaneceu um país ocupado por cinqüenta anos.
O ingresso na OTAN também aumenta a pressão para construir um exército de brinquedo, ou para se especializar em capacidades de “nicho”, tais como, purificação de água, que servem à OTAN, mas não à defesa doméstica. Ambas são estradas para a irrelevância militar.
Há um modelo que poderia dar certo para os estados bálticos e outros pequenos países: o modelo iraquiano. Ao invés de criar um exército de brinquedo, eles deveriam planejar uma insurgência do estilo iraquiano, contra qualquer ocupante. Isso requer uma milícia universal como a da Suíça, onde todo homem sabe como atirar e como construir e instalar IEDs e onde armas e explosivos são armazenados por todo o país. Nos países bálticos, isto seria uma defesa rural, antes do que urbana: a Rússia poderia tomar as cidades, mas não o interior. Os “Irmãos das Florestas” mantiveram uma tal resistência à presença soviética, até bem dentro dos anos 1950.
Uma defesa de modelo iraquiano não iria tornar impossível uma conquista russa dos estados bálticos. Ele poderia, apenas, tornar tal aventura para a Rússia, esperançosamente, dispendiosa demais.
Para uma segurança de longo-prazo, os estados bálticos precisam lidar com o problema, não apenas ao nível militar, mas ao nível da grande estratégia. Isso que dizer que, igual a todos os pequenos países bordejando Grandes Potências, eles precisam se acomodar aos interesses da Grande Potência. O modelo, aqui, é o da Finlândia, durante a Guerra Fria. Esta manteve completa soberania em seus assuntos domésticos, mas foi cuidadosa para acomodar a União Soviética em suas políticas externa e de defesa. Ela foi uma boa vizinha para a Rússia, como os estados bálticos deveriam se esforçar para serem bons vizinhos da Rússia atual. O objetivo deles deveria ser criar uma situação na qual seja mais interessante para a Rússia que os bálticos permaneçam independentes, antes do que reincorporá-los no Império russo.
Eu compreendo que tal conselho é impalatável para os povos bálticos. Meio século de ocupação soviética deixou um ódio residual por todas as coisas russas. Mas a grande estratégia precisa se basear na razão e em fatos, não na emoção. O fato mais importante é a geografia. A geografia dita que os estados bálticos precisam se acomodar aos interesses russos, queiram ou não. Se recusarem, então, o recente exemplo da Geórgia pode ter mais relevância do que qualquer um desejaria.
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Aguente firme, nunca se sabe quem estara no palco amanha.Túlio escreveu:Credo, mas então a guerra fria está voltando mesmo, POWS!!!
E o pior é que dessa vez nem há comunas na jogada, agora é entre Países capitalistas mesmo; e dizer que eu achava que seria contra os Chineses...
Senhores, sejamos razoáveis.
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Sobre o regresso da Rússia Imperial e a questão georgiana ainda muito está por entender.
Uma das coisas que está por entender é a debacle do exército georgiano.
Tem sido adiantado que os georgianos estavam armados com armamento ocidental sofisticadíssimo e que recebiam treino dos americanos.
Na verdade, o equipamento que receberam e o treino que receberam foi para o policiamento armado, do estilo do Iraque e do Afeganistão.
O exército da Georgia era um exército russo em ponto pequeno, com uma organização do tipo soviética, que sem a vantagem do numero entrou em colapso em algumas horas apenas.
Os erros cometidos pela Georgia são de um nível tão catastrófico, que muito ainda terá que ser estudado.
Embora a Rússia tivesse uma grande superioridade, a verdade é que um exército mais pequeno e armado devidamente, e com as tácticas correctas, poderia ter tido mais sucesso.
Quanto aos estados do Báltico, a situação é muito diferente.
Os Russos podem sempre inventar um pretexto par invadir. Eles podemn dizer que a minoria russa num dos estados do Báltico foi mal tratada e podem invadir por isso.
Mas eles vão ter que atacar.
Ao atacar os estados do Báltico, eles vão por exemplo ter que atacar directamente tropas da aliança que não precisam ser chamadas. São simbólicas é certo, mas estão LÁ.
Ainda no inicio deste anos estavam lá F-16A/B e F-16MLU portugueses, antes tinham estado espanhóis e depois foram MiG-21 romenos.
Nos estados do Báltico, a Rússia vai ter que encontrar muito bons argumentos, e pode correr o risco. A Geórgia estava isolada, com uma Turquia pouco interessada em confusões e que afinal apoiou a independência dos muçulmanos da Abkhazia.
Já os estados do Báltico, não estão exactamente isolados.
Além disso, atacando os bálticos, a Rússia tira dois coelhos da cartola ao mesmo tempo.
Ataca países da NATO, e ao mesmo tempo ataca países da União Europeia.
Os russos, podem até jogar e ganhar, mas é um jogo de Poker. E a Rússia sabe da História, que chega a um ponto em que o saco enche.
No final, todos estes problemas têm uma vantagem. Eles podem acabar por dar à Europa o potêncial inimigo que poderá levar os países europeus a organizar uma política comum de defesa. Uma espécie de exército, que não sendo um exército de uma Nação, será uma força estruturada e organizada de forma a poder agir em conjunto.
A criação de um exército europeu, poderá ser um dos resultados de um renascimento russo. E a Rússia não está interessada nisso.
Uma das coisas que está por entender é a debacle do exército georgiano.
Tem sido adiantado que os georgianos estavam armados com armamento ocidental sofisticadíssimo e que recebiam treino dos americanos.
Na verdade, o equipamento que receberam e o treino que receberam foi para o policiamento armado, do estilo do Iraque e do Afeganistão.
O exército da Georgia era um exército russo em ponto pequeno, com uma organização do tipo soviética, que sem a vantagem do numero entrou em colapso em algumas horas apenas.
Os erros cometidos pela Georgia são de um nível tão catastrófico, que muito ainda terá que ser estudado.
Embora a Rússia tivesse uma grande superioridade, a verdade é que um exército mais pequeno e armado devidamente, e com as tácticas correctas, poderia ter tido mais sucesso.
Quanto aos estados do Báltico, a situação é muito diferente.
Os Russos podem sempre inventar um pretexto par invadir. Eles podemn dizer que a minoria russa num dos estados do Báltico foi mal tratada e podem invadir por isso.
Mas eles vão ter que atacar.
Ao atacar os estados do Báltico, eles vão por exemplo ter que atacar directamente tropas da aliança que não precisam ser chamadas. São simbólicas é certo, mas estão LÁ.
Ainda no inicio deste anos estavam lá F-16A/B e F-16MLU portugueses, antes tinham estado espanhóis e depois foram MiG-21 romenos.
Nos estados do Báltico, a Rússia vai ter que encontrar muito bons argumentos, e pode correr o risco. A Geórgia estava isolada, com uma Turquia pouco interessada em confusões e que afinal apoiou a independência dos muçulmanos da Abkhazia.
Já os estados do Báltico, não estão exactamente isolados.
Além disso, atacando os bálticos, a Rússia tira dois coelhos da cartola ao mesmo tempo.
Ataca países da NATO, e ao mesmo tempo ataca países da União Europeia.
Os russos, podem até jogar e ganhar, mas é um jogo de Poker. E a Rússia sabe da História, que chega a um ponto em que o saco enche.
No final, todos estes problemas têm uma vantagem. Eles podem acabar por dar à Europa o potêncial inimigo que poderá levar os países europeus a organizar uma política comum de defesa. Uma espécie de exército, que não sendo um exército de uma Nação, será uma força estruturada e organizada de forma a poder agir em conjunto.
A criação de um exército europeu, poderá ser um dos resultados de um renascimento russo. E a Rússia não está interessada nisso.
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Ukraine PM speaks against conflict over Russia's Black Sea Fleet
15:24 | 08/ 09/ 2008
KIEV, September 8 (RIA Novosti) - Ukraine's Prime Minister Yulia Tymoshenko pledged on Monday to prevent any conflict over Russia's Black Sea Fleet base in Sevastopol on the Crimean peninsula, despite pressure from the country's president.
"Despite pressure from the president, I will not allow any conflict over the Black Sea Fleet," Tymoshenko told reporters.
Yushchenko announced earlier this year that Ukraine would not extend the lease of the Russian naval base in Sevastopol beyond 2017.
After several ships from the fleet left the base in August to support Russia's operation to "force Georgia to peace," following an attack by Georgian forces on breakaway South Ossetia, Ukrainian President Viktor Yushchenko took an "aggressive stand" and signed a decree requiring prior notification from Russia of all movements by naval vessels and aircraft from Sevastopol.
Russia immediately responded to this move by saying Yushchenko's decree violated prior bilateral agreements on the deployment of the fleet in the Black Sea and Ukrainian territory.
Tymoshenko said that by opposing Russia, Yushchenko was trying to win over Ukrainian voters in the run up to presidential elections slated for the end of 2009.
According to Ukrainian popularity polls, Tymoshenko currently enjoys at least 25% of voter support. Leader of the oppositional Party of Regions Viktor Yanukovych is trailing with 20%, while President Viktor Yushchenko's popularity rating has plummeted to a mere 5%.
Relations between President Viktor Yushchenko and Tymoshenko have become strained recently after the prime minister failed to condemn Russia's actions in the conflict in South Ossetia, and back the president in his support for Georgia.
The premier, who was accused by the president of "treason and political corruption," was widely expected to run against Yushchenko at the next presidential election, but last week she said in a televised address to the nation that she was prepared to back out of the presidential elections "to support a single [democratic] candidate" in order to save Ukraine from further political turmoil.
http://www.en.rian.ru/world/20080908/116616417.html
15:24 | 08/ 09/ 2008
KIEV, September 8 (RIA Novosti) - Ukraine's Prime Minister Yulia Tymoshenko pledged on Monday to prevent any conflict over Russia's Black Sea Fleet base in Sevastopol on the Crimean peninsula, despite pressure from the country's president.
"Despite pressure from the president, I will not allow any conflict over the Black Sea Fleet," Tymoshenko told reporters.
Yushchenko announced earlier this year that Ukraine would not extend the lease of the Russian naval base in Sevastopol beyond 2017.
After several ships from the fleet left the base in August to support Russia's operation to "force Georgia to peace," following an attack by Georgian forces on breakaway South Ossetia, Ukrainian President Viktor Yushchenko took an "aggressive stand" and signed a decree requiring prior notification from Russia of all movements by naval vessels and aircraft from Sevastopol.
Russia immediately responded to this move by saying Yushchenko's decree violated prior bilateral agreements on the deployment of the fleet in the Black Sea and Ukrainian territory.
Tymoshenko said that by opposing Russia, Yushchenko was trying to win over Ukrainian voters in the run up to presidential elections slated for the end of 2009.
According to Ukrainian popularity polls, Tymoshenko currently enjoys at least 25% of voter support. Leader of the oppositional Party of Regions Viktor Yanukovych is trailing with 20%, while President Viktor Yushchenko's popularity rating has plummeted to a mere 5%.
Relations between President Viktor Yushchenko and Tymoshenko have become strained recently after the prime minister failed to condemn Russia's actions in the conflict in South Ossetia, and back the president in his support for Georgia.
The premier, who was accused by the president of "treason and political corruption," was widely expected to run against Yushchenko at the next presidential election, but last week she said in a televised address to the nation that she was prepared to back out of the presidential elections "to support a single [democratic] candidate" in order to save Ukraine from further political turmoil.
http://www.en.rian.ru/world/20080908/116616417.html
Triste sina ter nascido português
Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
10/09/2008 - 17h04
Chávez confirma chegada de bombardeiros supersônicos russos à Venezuela
Caracas, 10 set (EFE).- O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, confirmou hoje a chegada a seu país de dois bombardeiros supersônicos russos TU-160 e afirmou que a colaboração militar venezuelana com a Rússia obedece à busca de "um mundo multipolar".
"Estes supersônicos já não davam a volta por aqui há algum tempo. A Rússia decidiu lançar seu programa de aviação estratégica" por todo o mundo e "vou conduzir um destes animais", declarou Chávez em um discurso transmitido em cadeia de rádio e TV.
Paralelamente se informou em Moscou que estes "dois bombardeiros estratégicos das Forças Aéreas da Rússia realizarão durante os próximos dias várias manobras de vôo em águas neutras, após o que retornarão para suas bases na Rússia".
Os TU-160 aterrissaram em um aeroporto da Venezuela após atravessarem o Oceano Atlântico em 13 horas, travessia durante a qual foram escoltados por caças russos SU-27 e, durante certo tempo, foram vigiados por aviões da Otan.
O líder venezuelano revelou que uma visita recente à Rússia decidiu com as autoridades deste país a realização de manobras militares conjuntas.
As manobras obedecem, segundo Chávez, ao fato de se "interessar muito" em preparar as forças militares venezuelanas, em momentos em que, segundo afirmou, se reativaram os planos americanos contra seu Governo.
Além disso, Chávez disse que está "estudando a possibilidade de adquirir submarinos russos" como parte de um programa de "defesa" que inclui a obtenção de equipamentos de defesa antiaérea "com seus respectivos foguetes".
"Uma nova ofensiva imperial está em andamento. De dentro e de fora. Os planos de magnicídio voltam a aparecer. Os planos de golpe de Estado voltam a aparecer. Porém, não vão poder com esta revolução, não vão poder com nosso povo", concluiu.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2 ... 26168.jhtm
Chávez confirma chegada de bombardeiros supersônicos russos à Venezuela
Caracas, 10 set (EFE).- O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, confirmou hoje a chegada a seu país de dois bombardeiros supersônicos russos TU-160 e afirmou que a colaboração militar venezuelana com a Rússia obedece à busca de "um mundo multipolar".
"Estes supersônicos já não davam a volta por aqui há algum tempo. A Rússia decidiu lançar seu programa de aviação estratégica" por todo o mundo e "vou conduzir um destes animais", declarou Chávez em um discurso transmitido em cadeia de rádio e TV.
Paralelamente se informou em Moscou que estes "dois bombardeiros estratégicos das Forças Aéreas da Rússia realizarão durante os próximos dias várias manobras de vôo em águas neutras, após o que retornarão para suas bases na Rússia".
Os TU-160 aterrissaram em um aeroporto da Venezuela após atravessarem o Oceano Atlântico em 13 horas, travessia durante a qual foram escoltados por caças russos SU-27 e, durante certo tempo, foram vigiados por aviões da Otan.
O líder venezuelano revelou que uma visita recente à Rússia decidiu com as autoridades deste país a realização de manobras militares conjuntas.
As manobras obedecem, segundo Chávez, ao fato de se "interessar muito" em preparar as forças militares venezuelanas, em momentos em que, segundo afirmou, se reativaram os planos americanos contra seu Governo.
Além disso, Chávez disse que está "estudando a possibilidade de adquirir submarinos russos" como parte de um programa de "defesa" que inclui a obtenção de equipamentos de defesa antiaérea "com seus respectivos foguetes".
"Uma nova ofensiva imperial está em andamento. De dentro e de fora. Os planos de magnicídio voltam a aparecer. Os planos de golpe de Estado voltam a aparecer. Porém, não vão poder com esta revolução, não vão poder com nosso povo", concluiu.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2 ... 26168.jhtm
Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Já estava demorando.
Um mundo sem concorrência é um mundo sem rumo!
È da negociação entre iguais que se chega a um meio termo, do contrário e só autoritarismo.
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
http://www.ynetnews.com/articles/0,7340 ... 97,00.htmlSyria-Russia naval cooperation grows
Russia says it is renovating Syrian port for use by its fleet; two countries' naval chiefs meet
Associated Press Published: 09.12.08, 23:43 / Israel News
Russia announced Friday it was renovating a Syrian port for use by the Russian fleet in what could signal an effort for a better foothold in the Mediterranean amid the rift with the United States over Georgia.
Syria was Moscow's strongest Mideast ally during the Cold War. The alliance largely waned after the 1991 fall of the Soviet Union, though Russia has continued some weapons sales to Damascus. Syrian President Bashar Assad has increasingly reached out to Russia recently, including Seeking weapons and offering broader military cooperation
Friday's announcement was the first tangible sign of any new cooperation. The Itar-Tass news agency said Friday that a vessel from Russia's Black Sea fleet had begun restoring facilities at Syria's Mediterranean port of Tartus for use by the Russian military.
'Great geopolitical significance'
The two countries' naval chiefs also met in Moscow on Friday and discussed "further strengthening mutual trust and mutual understanding between the two states' fleets," A Russian naval official, Igor Dygalo, told Itar-Tass. The Tartus renovations could signal an intention to have a long-term Russian naval presence there.
In late August, Russia's ambassador to Damascus, Igor Belyev, said that Russian ships already patrol the area, but "a new development is that the Russian presence in the Mediterranean will become permanent."
Syrian media made no mention of the Russian announcement Friday, and Syrian officials could not be reached for comment.
Russian military experts said Tartus would be a considerable boost for operations in the Mediterranean. "It is much more advantageous to have such a facility than to return ships patrolling the Mediterranean to their home bases," Former Black Sea Fleet commander Adm. Eduard Baltin said, according to the Russian Interfax-AVN service. The former first deputy commander the Russian Navy, Adm. Igor Kasatonov, said Tartus "is of great geopolitical significance considering that it is the only such Russian facility abroad."
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Os rusos estam planejandou gastar por volta de US$48.000milhões (1.200.000 milh de rubros) em todos os itens de defesa o 2009.
Eu fez o seguinte cúlculo: 1.200.000 x 1.7(compensação par alcanzar o PPC)= 2.040.000:24 (cambio atual arredondado)=85.000. Ou seja, ao cambio atual o orçamento é de US$85.000 milhões.
Eles estam de regreso mesmo
Eu fez o seguinte cúlculo: 1.200.000 x 1.7(compensação par alcanzar o PPC)= 2.040.000:24 (cambio atual arredondado)=85.000. Ou seja, ao cambio atual o orçamento é de US$85.000 milhões.
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
O orçamento de Defesa Russo de 2008 é de cerca de 40 Biliões de dolares, menos de metade dos valores dos seus calculos.Guillermo Muñoz escreveu:Os rusos estam planejandou gastar por volta de US$48.000milhões (1.200.000 milh de rubros) em todos os itens de defesa o 2009.
Eu fez o seguinte cúlculo: 1.200.000 x 1.7(compensação par alcanzar o PPC)= 2.040.000:24 (cambio atual arredondado)=85.000. Ou seja, ao cambio atual o orçamento é de US$85.000 milhões.
Eles estam de regreso mesmo
http://en.rian.ru/russia/20080226/100080440.html
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Meu amigo, os dados em rublos para 2009 já foram publicitados (R$1.200.000milh) e, no cambio simples de mercado, suman mais de US$48.000milh. À cifra em rublos aplicou o PPC que você não esta conciderando no cálculo de US$40.000milh para este ano. Aí o orçamento pula para 2.040.000milh. Entonces, em paridade de poder de compra, meu cálculo não esta longe da realidade não. A última cifra, divida ela por o cambio oficial atual arredondado e dara os US$85 mil milhões, goste o senhor o não goste. Aplicar o PPC a Rusia é absolutamente razonavel, por que eles auto-abastecem-se de tudo no referente a Defesa.
Saudos!
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Guillermo Muñoz escreveu:Meu amigo, os dados em rublos para 2009 já foram publicitados (R$1.200.000milh) e, no cambio simples de mercado, suman mais de US$48.000milh. À cifra em rublos aplicou o PPC que você não esta conciderando no cálculo de US$40.000milh para este ano. Aí o orçamento pula para 2.040.000milh. Entonces, em paridade de poder de compra, meu cálculo não esta longe da realidade não. A última cifra, divida ela por o cambio oficial atual arredondado e dara os US$85 mil milhões, goste o senhor o não goste. Aplicar o PPC a Rusia é absolutamente razonavel, por que eles auto-abastecem-se de tudo no referente a Defesa.
Saudos!
Guillermo Muñoz escreveu:Meu amigo, os dados em rublos para 2009 já foram publicitados (R$1.200.000milh) e, no cambio simples de mercado, suman mais de US$48.000milh. À cifra em rublos aplicou o PPC que você não esta conciderando no cálculo de US$40.000milh para este ano. Aí o orçamento pula para 2.040.000milh. Entonces, em paridade de poder de compra, meu cálculo não esta longe da realidade não. A última cifra, divida ela por o cambio oficial atual arredondado e dara os US$85 mil milhões, goste o senhor o não goste. Aplicar o PPC a Rusia é absolutamente razonavel, por que eles auto-abastecem-se de tudo no referente a Defesa.
Saudos!
Orçamentos de Defesa calculados em PIB "Paridade de Poder de Compra"!
Você tem alguma ideia de que tipo de custos são utilizados para calcular o PIB PPC? Coisas como o valor da comida, da habitação, do entretenimento, etc...
GARANTIDAMENTE que o PPC não é calculado tendo em conta coisas como a manutenção, aquisição e a produção de armamentos...
De 40 Biliões em 2008 (ou 48 de 2009 se preferir) para 85 vai uma certa diferença...
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Sintra,
Eu compreendo o ponto do Guillermo, a maioria da industria de defesa Russa é estatal e como tal a lógica de investimento é ligeiramente diferente.
[[]]'s
Eu compreendo o ponto do Guillermo, a maioria da industria de defesa Russa é estatal e como tal a lógica de investimento é ligeiramente diferente.
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Oi Soultrainsoultrain escreveu:Sintra,
Eu compreendo o ponto do Guillermo, a maioria da industria de defesa Russa é estatal e como tal a lógica de investimento é ligeiramente diferente.
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Eu também o compreendo, e entendi perfeitamente aonde é que ele queria chegar, basicamente o Guillermo (e Guillermo, corrija-me à vontade se eu tiver falhado o alvo) queria dizer que fica mais barato manter uma estrutura militar na Russia do que no Ocidente, devido aos custos de construção serem menores, idem para os salários. Apesar do orçamento do MOD Britânico ser 1/3 superior ao Russo, na prática é provável que este ultimo seja equivalente ou até um pouco superior.
O problema é que não se pode utilizar o PIB PPC para este tipo de cálculos, os nºs utilizados para chegar-se ao PIB PPC têm muito pouco, ou mesmo nada, a ver com as necessidades/gastos militares, se os valores de um cabaz de compras alimentares ainda têm alguma correlação, o valor de um bilhete de cinema em Moscovo por comparação com Washington não nos diz basicamente nada acerca da comparação dos respectivos gastos militares.
Para se fazer este tipo de comparações seria necessário criar uma nova métrica que correlaciona-se coisas como ordenados dos militares, custos de manutenção de armamento, construção de armamento, aquisição de armamento, deslocação, construção e manutenção de bases, treino, etc, etc, etc (e eventualmente corrupção ), sendo que muito destes dados são secretos (por razões óbvias).
Portanto afirmar-se que os gastos do MOD Russo correspondem a 85 Biliões de dólares está errado, porque a métrica utilizada para o cálculo (PIB PPC) é inaplicável.
De notar que a métrica que eu utilizo não é melhor que a do Guillermo, muito pelo contrário... é o "Olhômetro"...
Cheers
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Existe uma utilização muitas vezes absurda dos preços e dos valores da Paridade do Poder de Compra.
Partindo-se do principio de que quando se adquirem ou fabricam armamentos, tem que se entrar em linha de conta com o preço de um kg de manteiga, o custo da farinha, o custo de um bilhete de cinema e o preço de um hamburger no McDonnalds.
O sistema de cálculo da Paridade de Poder de Compra, destina-se unicamente a comparar o nível médio de desenvolvimentos das economias e a riqueza proporcional dos países.
Existe também, para dar o exemplo, a questão do «barateamento».
Vê-se muitas vezes mesmo neste fórum referência à produção no Brasil de equipamentos, conseguindo o famoso «barateamento» com a produção local.
Parte-se do principio de que por o Brasil ter salários mais baixos, isso automaticamente implica uma redução dos custos, mas na prática isto nem sempre é verdade.
Acontece que à medida que vamos aumentando a exigência técnica do pessoal de uma estrutura empresarial, a vantagem brasileira vai-se esbatendo.
Na verdade quando chegamos ao topo, muitas vezes temos no Brasil pessoas que ganham mais dinheiro que uma pessoa com a mesma função que trabalhe nos Estados Unidos ou na Europa.
O desenvolvimento de sistemas ou a simples «nacionalização» desses sistemas pode acabar por ser caríssima. A Rússia também tem os seus problemas. O desenvolvimento de sistemas russos nunca foi eficiente. A tradição russa, é uma tradição de modernizar um sistema continuamente e utilizar continuas derivações de projectos, apresentando-os como novos.
O problema russo, é que nos anos 50 e 60, eles beneficiavam de uma rede de espiões muito eficiente. Eles tinham acesso a pessoas que trabalhavam para a União Soviética como espiões por uma questão política. eles achavam que era a coisa correcta a fazer. Muito do sucesso do desenvolvimento tecnológico da URSS deveu-se a isto.
Nos dias de hoje, a Russia continua a explorar esse filão de «desenvolvimento tecnológico», roubando tecnologia, embora esteja a ter muito mais dificuldades, pois eles já não têm o «Glamour» dos tempos áureos em que a União Soviética se apresentava como a evolução natural para todos os países da terra.
Toda a industria russa está neste momento numa tentativa de reestruturação, mas como ainda não existe uma economia de mercado a sério, os projectos continuam a ser baseados em coisas desenhadas no passado.
Contam-se pelos dedos os sistemas de armamentos russos que são realmente novidade, nos últimos anos.
E o custo do desenvolvimento de novos sistemas, que é neste momento muito, muito urgente, precisa de bastante mais dinheiro que o que presentemente está disponível.
Além disso, evidentemente há o problema da inflação, que está na realidade a reduzir o orçamento disponível.
A Rússia tem acima de tudo um problema que joga contra ela como «Grande Potência».
Segundo as previsões das Nações Unidas no ano de 2050, a população dos Estados Unidos terá atingido 409 milhões de pessoas. Já a população da Rússia terá baixado para 101 milhões.
A Rússia é um dos países que terá a mais dramática queda de população em todo o mundo.
Os países europeus, podem atrair imigrantes (independentemente dos problemas que isso levante), mas a Rússia não tem essa mesma capacidade.
Este problema, mais que qualquer outro, mostra um plano descendente para a Rússia. A actual situação não pode portanto servir de bitola para desenvolvimentos futuros. A Rússia não tem como «ressurgir» como super-potência, quando caminha para ser um país com 7% da população da China, 25% da população dos Estados Unidos ou 39% da população do Brasil, que deverá superar os 260 milhões em 2050.
Os países europeus, já entenderam, que não são grandes países e que a sua importância no mundo depende da sua capacidade de agir em conjunto. A U.E. é uma realidade, não há como escapar a isso, mas é ao mesmo tempo a aceitação das limitações da Europa.
É por isso que as actuais movimentações russas são perigosas. Os russos parecem recusar aceitar o que inevitavelmente vai acabar por acontecer.
Partindo-se do principio de que quando se adquirem ou fabricam armamentos, tem que se entrar em linha de conta com o preço de um kg de manteiga, o custo da farinha, o custo de um bilhete de cinema e o preço de um hamburger no McDonnalds.
O sistema de cálculo da Paridade de Poder de Compra, destina-se unicamente a comparar o nível médio de desenvolvimentos das economias e a riqueza proporcional dos países.
Existe também, para dar o exemplo, a questão do «barateamento».
Vê-se muitas vezes mesmo neste fórum referência à produção no Brasil de equipamentos, conseguindo o famoso «barateamento» com a produção local.
Parte-se do principio de que por o Brasil ter salários mais baixos, isso automaticamente implica uma redução dos custos, mas na prática isto nem sempre é verdade.
Acontece que à medida que vamos aumentando a exigência técnica do pessoal de uma estrutura empresarial, a vantagem brasileira vai-se esbatendo.
Na verdade quando chegamos ao topo, muitas vezes temos no Brasil pessoas que ganham mais dinheiro que uma pessoa com a mesma função que trabalhe nos Estados Unidos ou na Europa.
O desenvolvimento de sistemas ou a simples «nacionalização» desses sistemas pode acabar por ser caríssima. A Rússia também tem os seus problemas. O desenvolvimento de sistemas russos nunca foi eficiente. A tradição russa, é uma tradição de modernizar um sistema continuamente e utilizar continuas derivações de projectos, apresentando-os como novos.
O problema russo, é que nos anos 50 e 60, eles beneficiavam de uma rede de espiões muito eficiente. Eles tinham acesso a pessoas que trabalhavam para a União Soviética como espiões por uma questão política. eles achavam que era a coisa correcta a fazer. Muito do sucesso do desenvolvimento tecnológico da URSS deveu-se a isto.
Nos dias de hoje, a Russia continua a explorar esse filão de «desenvolvimento tecnológico», roubando tecnologia, embora esteja a ter muito mais dificuldades, pois eles já não têm o «Glamour» dos tempos áureos em que a União Soviética se apresentava como a evolução natural para todos os países da terra.
Toda a industria russa está neste momento numa tentativa de reestruturação, mas como ainda não existe uma economia de mercado a sério, os projectos continuam a ser baseados em coisas desenhadas no passado.
Contam-se pelos dedos os sistemas de armamentos russos que são realmente novidade, nos últimos anos.
E o custo do desenvolvimento de novos sistemas, que é neste momento muito, muito urgente, precisa de bastante mais dinheiro que o que presentemente está disponível.
Além disso, evidentemente há o problema da inflação, que está na realidade a reduzir o orçamento disponível.
A Rússia tem acima de tudo um problema que joga contra ela como «Grande Potência».
Segundo as previsões das Nações Unidas no ano de 2050, a população dos Estados Unidos terá atingido 409 milhões de pessoas. Já a população da Rússia terá baixado para 101 milhões.
A Rússia é um dos países que terá a mais dramática queda de população em todo o mundo.
Os países europeus, podem atrair imigrantes (independentemente dos problemas que isso levante), mas a Rússia não tem essa mesma capacidade.
Este problema, mais que qualquer outro, mostra um plano descendente para a Rússia. A actual situação não pode portanto servir de bitola para desenvolvimentos futuros. A Rússia não tem como «ressurgir» como super-potência, quando caminha para ser um país com 7% da população da China, 25% da população dos Estados Unidos ou 39% da população do Brasil, que deverá superar os 260 milhões em 2050.
Os países europeus, já entenderam, que não são grandes países e que a sua importância no mundo depende da sua capacidade de agir em conjunto. A U.E. é uma realidade, não há como escapar a isso, mas é ao mesmo tempo a aceitação das limitações da Europa.
É por isso que as actuais movimentações russas são perigosas. Os russos parecem recusar aceitar o que inevitavelmente vai acabar por acontecer.