MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Moderador: Conselho de Moderação
Exportações contrariam previsões e seguem em alta
A despeito da redução gradual do saldo da balança comercial, as exportações seguem em expansão acima do esperado e não vai ser surpresa chegar ao fim do ano com as vendas destinadas ao exterior com receita superior a US$ 156 bilhões.
A primeira estimativa do governo, feita em janeiro, previa exportações de US$ 152 bilhões. Posteriormente, em agosto, a projeção foi atualizada para US$ 155 bilhões.
No entanto, já nos 12 meses encerrados em outubro o volume está em US$ 156,4 bilhões, correspondendo a uma alta de 15,6% em comparação a igual período de 2006.
Nos dados de outubro, quando as vendas foram de US$ 15,8 bilhões, chama a atenção as seguintes performances: exportação de milho em grão aumentou 606% (US$ 333 milhões), de gasolina teve alta de 230% (US$ 169 milhões); de óleos combustíveis teve expansão de 150% (US$ 257 milhões) e de aviões de 96% (US$ 374 milhões).
No acumulado dos 10 primeiros meses do ano, as três categorias de produtos registraram valores recordes: manufaturados (US$ 69,194 bilhões), básicos (US$ 42,443 bilhões) e semimanufaturados (US$ 18,071 bilhões). Um dos fatores que explicam a expansão das exportações é o aumento das quantidades embarcadas.
(Luciana Otoni - comentário sobre economia)
enviada por Etevaldo Dias
A despeito da redução gradual do saldo da balança comercial, as exportações seguem em expansão acima do esperado e não vai ser surpresa chegar ao fim do ano com as vendas destinadas ao exterior com receita superior a US$ 156 bilhões.
A primeira estimativa do governo, feita em janeiro, previa exportações de US$ 152 bilhões. Posteriormente, em agosto, a projeção foi atualizada para US$ 155 bilhões.
No entanto, já nos 12 meses encerrados em outubro o volume está em US$ 156,4 bilhões, correspondendo a uma alta de 15,6% em comparação a igual período de 2006.
Nos dados de outubro, quando as vendas foram de US$ 15,8 bilhões, chama a atenção as seguintes performances: exportação de milho em grão aumentou 606% (US$ 333 milhões), de gasolina teve alta de 230% (US$ 169 milhões); de óleos combustíveis teve expansão de 150% (US$ 257 milhões) e de aviões de 96% (US$ 374 milhões).
No acumulado dos 10 primeiros meses do ano, as três categorias de produtos registraram valores recordes: manufaturados (US$ 69,194 bilhões), básicos (US$ 42,443 bilhões) e semimanufaturados (US$ 18,071 bilhões). Um dos fatores que explicam a expansão das exportações é o aumento das quantidades embarcadas.
(Luciana Otoni - comentário sobre economia)
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O risco da nova chuva de dólares
5 de Novembro de 2007 - O ex-presidente do Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, Alan Greenspan, afirmou em palestra para investidores internacionais que o Brasil "é o país mais bem- sucedido da região". Greenspan justificou sua análise lembrando que os indicadores econômicos brasileiros são "estáveis e a economia está crescendo", concluindo: "Está muito melhor do que se esperava". Afirmação tão enfática, de observador tão autorizado, é sinal mais do que consistente de que o Brasil passou a exercer forte atração para os capitais externos. Esse quadro coincide com o momento em que a redução dos juros americanos agrava a enfraquecimento do dólar, fato que levará o investidor a buscar rendimentos melhores em outros mercados.
O presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles, cautelosamente reconheceu que a decisão do Fed terá forte impacto sobre o dólar "no mundo todo". Ele foi incisivo ao lembrar que o objetivo do corte de 0,25 ponto percentual não é a taxa de câmbio, mas "alcançar um balanço de risco adequado" entre o nível da atividade econômica e a inflação nos EUA, atendendo "às circunstâncias específicas da economia norte-americana".
Esse é, de fato, o problema real: as circunstâncias da economia americana. O corte de 0,25 ponto percentual foi feito pelo receio de um agravamento das expectativas recessivas, como reconheceram muitos analistas, apesar de que, um pouco antes da decisão do Fed ser tomada, o Departamento do Trabalho revelou que o PIB americano no terceiro trimestre cresceu 3,9%, ante 3,8% no trimestre anterior. Foi o melhor desempenho desde os primeiros três meses de 2006, que registraram expansão de 4,8%. Nenhum analista apostava em crescimento maior que 3%.
5 de Novembro de 2007 - O ex-presidente do Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, Alan Greenspan, afirmou em palestra para investidores internacionais que o Brasil "é o país mais bem- sucedido da região". Greenspan justificou sua análise lembrando que os indicadores econômicos brasileiros são "estáveis e a economia está crescendo", concluindo: "Está muito melhor do que se esperava". Afirmação tão enfática, de observador tão autorizado, é sinal mais do que consistente de que o Brasil passou a exercer forte atração para os capitais externos. Esse quadro coincide com o momento em que a redução dos juros americanos agrava a enfraquecimento do dólar, fato que levará o investidor a buscar rendimentos melhores em outros mercados.
O presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles, cautelosamente reconheceu que a decisão do Fed terá forte impacto sobre o dólar "no mundo todo". Ele foi incisivo ao lembrar que o objetivo do corte de 0,25 ponto percentual não é a taxa de câmbio, mas "alcançar um balanço de risco adequado" entre o nível da atividade econômica e a inflação nos EUA, atendendo "às circunstâncias específicas da economia norte-americana".
Esse é, de fato, o problema real: as circunstâncias da economia americana. O corte de 0,25 ponto percentual foi feito pelo receio de um agravamento das expectativas recessivas, como reconheceram muitos analistas, apesar de que, um pouco antes da decisão do Fed ser tomada, o Departamento do Trabalho revelou que o PIB americano no terceiro trimestre cresceu 3,9%, ante 3,8% no trimestre anterior. Foi o melhor desempenho desde os primeiros três meses de 2006, que registraram expansão de 4,8%. Nenhum analista apostava em crescimento maior que 3%.
O perfil desse crescimento é paradoxal. A base da expansão foram os gastos dos consumidores e as fortes exportações apoiadas pela desvalorização do dólar. Os gastos avançaram 3,2% e as vendas externas, 16,5%. A temida retração do consumo apenas não aconteceu. Em paralelo, como o Fed também reconheceu, este aquecimento contém componentes inflacionários, como "as recentes altas nos preços de energia e commodities". Na sexta feira o barril de petróleo ultrapassou a barreira de US$ 94. Diversos analistas apontaram que quanto mais as taxas de juros caem, mais o dólar se deprecia, aumentando a pressão sobre os preços das commodities.
Vale notar que a decisão do Fed foi divulgada no mesmo dia em que a inflação na área do euro alcançou, em outubro, a maior alta dos últimos dois anos, impulsionada principalmente pelo custo da energia e dos alimentos. Nos países do euro os preços subiram 2,6% em outubro, no cálculo anualizado, ante 2,1% em setembro. Essa subida da inflação ficou bem acima da meta do Banco Central Europeu, que é de 2%. Aliás, logo após a decisão do Fed, o euro e o preço do ouro bateram recordes. A moeda européia ultrapassou a barreira de US$ 1,45. Motivo: com o corte dos juros, o rendimento dos títulos lastreados na moeda norte-americana cai e o investidor busca outros ativos com maior rendimento. Esse processo reduz a procura por dólar, acentuando a desvalorização da moeda.
Nesse movimento, a atração pelo mercado brasileiro aumenta em alta velocidade. A redução do juro pelo Fed implica ganhos maiores com as operações de arbitragem no mercado brasileiro. Quanto mais dólares entram no País, em busca de aplicações em reais com juros muito favoráveis, mais a moeda americana perde valor frente ao real. É notório, como alguns analistas financeiros já observaram, que o dólar está procurando o piso de R$ 1,70. As exportações brasileiras de commodities ganham com esse processo porque as cotações em dólares continuarão a subir.
O presidente do BC reagiu a este quadro, seguindo a cartilha do otimismo, garantindo que o importante é que a economia está "sólida", mostrando a força do "crescimento industrial, do emprego e dos investimentos". Meirelles reafirmou, com muita ênfase, que a economia brasileira vive momento muito favorável, sem temer a chuva de dólares, produto da queda dos juros nos EUA. É uma tranqüilidade invejável que apenas não existe entre seus congêneres, tanto o americano como o europeu.
kicker: Segundo Alan Greenspan, o Brasil é o país mais bem-sucedido da região, uma análise que o investidor externo confia e adota
(Gazeta Mercantil/Caderno A - Pág. 2)
http://gazetamercantil.com.br/integraNo ... 281%2cUIOU
Tenho que dar meu braço a torcer . Achava que este ano haveria uma crise na economia brasileira impulsionada pela bolha imobiliária nos EUA . Lula tem dado muita sorte mas tem seu mérito ao continuar a política de FHC . Pena que na política externa seja um fiasco por questões ideológicas vide o problema do gás na Bolívia e sua complacência aos movimentos "sociais" agrícolas . Sem falar na tentação de alguns de seus setores de buscar um terceiro mandato . Os próximos anos podem ser gloriosos ou penosos , só depende dele .
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Malandro escreveu:Tenho que dar meu braço a torcer . Achava que este ano haveria uma crise na economia brasileira impulsionada pela bolha imobiliária nos EUA . Lula tem dado muita sorte mas tem seu mérito ao continuar a política de FHC . Pena que na política externa seja um fiasco por questões ideológicas vide o problema do gás na Bolívia e sua complacência aos movimentos "sociais" agrícolas . Sem falar na tentação de alguns de seus setores de buscar um terceiro mandato . Os próximos anos podem ser gloriosos ou penosos , só depende dele .
Economicamente, até agora, está saindo melhor do que a encomenda. Bom para o nosso país. Que o governo não durma sobre os louros e entenda que o corte de gastos públicos, investimento em infra-estrutura e as reformas são necessárias para permitir o país continuar crescendo nesse ritmo ou até mesmo em um ritmo maior, após 2009.
Vendas do comércio brasileiro acumulam crescimento de quase 10%
14/11 - 14:19, atualizada às 14:56 14/11 - EFE
ImprimirEnviarCorrigirFale ConoscoRio de Janeiro - O volume de vendas dos comerciantes brasileiros acumulou nos nove primeiros meses de 2007 um crescimento de 9,6%, o melhor desempenho para o período nos últimos anos, informou hoje o Governo.
O crescimento acumulado das vendas, em valores, durante os três primeiros trimestres do ano foi de 11,2% em termos reais, ou seja sem levar em conta a inflação do período.
As vendas dos estabelecimentos comerciais em setembro cresceram em volume 1,4% em comparação com agosto e 8,5% em relação ao mesmo mês do ano passado, segundo o boletim divulgado Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O Brasil registrou em setembro o nono mês consecutivo de crescimento das vendas.
O setor que mais impulsionou o bom desempenho do comércio nos nove primeiros meses do ano foi o de alimentos e supermercados, cujo volume de vendas se expandiu em 6,6% até setembro.
"Este desempenho reflete o aumento do poder de compra da população e a expansão do crédito", segundo o IBGE.
O volume de vendas de móveis e eletrodomésticos acumula um crescimento de 16,3% nos nove primeiros meses do ano.
"Este resultado, superior à média de todo o comércio, obedece à expansão do crédito, à redução dos preços e à melhoria dos salários e do nível de emprego", segundo o organismo.
Também acumulam um grande crescimento durante o ano as vendas de artigos de uso pessoal e doméstico (23,4%), confecções, têxteis e calçados (10,1%), artigos farmacêuticos, médicos e de perfumaria (8,1%) e lubrificantes e combustíveis (5,0%).
As vendas de automóveis, motocicletas e peças de veículos subiram 22,9% nos três primeiros trimestres do ano, graças à "redução das taxas de juros e ao aumento dos prazos de financiamento".
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PRick escreveu:morcego escreveu:41% DOS CARGOS DAS 4/5/6 SÃO OCUPADOS POR SINDICALISTAS;
19% DOS CARGOS DAS 4/5/6 SÃO OCUPADOS POR PETISTAS.
Eu acho que o MORCEGO está PIRANDO! Este tópico é sobre a ECONOMIA, faz lá um tópico sobre cargos de comissionamento político.
[ ]´s
pois é TEM QUE PAGAR ESSE PESSOAL TODO ENTENDE, É ECONOMIA TB.
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Gerdau compra siderúrgica nos EUA por US$ 1,4 bi
A Gerdau anunciou nesta segunda-feira que fechou acordo para compra do grupo siderúrgico norte-americano Quanex Corporation em uma transação avaliada em US$ 1,458 bilhão.
A Gerdau informa que ofereceu US$ 39,20 por ação da Quanex, que é a segunda maior produtora de aços especiais nos Estados Unidos e opera três pequenas usinas por meio da MacSteel.
O pagamento da oferta será feito com o caixa da Gerdau, informou a empresa brasileira em comunicado ao mercado.
http://br.invertia.com/noticias/noticia ... nN19466832
Pouco a pouco as grandes empresas Brasileiras do setor Mineral/Siderúrgico aumentam sua presença na América do Norte. Gerdau, Usiminas, CVRD entre outras já tem vários projetos nos EUA/Canadá.
É realmente um orgulho ver empresas Brasileiras que são grandes "players" em um dos mercados mais importantes do mundo como o mineral/siderúrgico!
A Gerdau anunciou nesta segunda-feira que fechou acordo para compra do grupo siderúrgico norte-americano Quanex Corporation em uma transação avaliada em US$ 1,458 bilhão.
A Gerdau informa que ofereceu US$ 39,20 por ação da Quanex, que é a segunda maior produtora de aços especiais nos Estados Unidos e opera três pequenas usinas por meio da MacSteel.
O pagamento da oferta será feito com o caixa da Gerdau, informou a empresa brasileira em comunicado ao mercado.
http://br.invertia.com/noticias/noticia ... nN19466832
Pouco a pouco as grandes empresas Brasileiras do setor Mineral/Siderúrgico aumentam sua presença na América do Norte. Gerdau, Usiminas, CVRD entre outras já tem vários projetos nos EUA/Canadá.
É realmente um orgulho ver empresas Brasileiras que são grandes "players" em um dos mercados mais importantes do mundo como o mineral/siderúrgico!
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Sniper escreveu:Gerdau compra siderúrgica nos EUA por US$ 1,4 bi
A Gerdau anunciou nesta segunda-feira que fechou acordo para compra do grupo siderúrgico norte-americano Quanex Corporation em uma transação avaliada em US$ 1,458 bilhão.
A Gerdau informa que ofereceu US$ 39,20 por ação da Quanex, que é a segunda maior produtora de aços especiais nos Estados Unidos e opera três pequenas usinas por meio da MacSteel.
O pagamento da oferta será feito com o caixa da Gerdau, informou a empresa brasileira em comunicado ao mercado.
http://br.invertia.com/noticias/noticia ... nN19466832
Pouco a pouco as grandes empresas Brasileiras do setor Mineral/Siderúrgico aumentam sua presença na América do Norte. Gerdau, Usiminas, CVRD entre outras já tem vários projetos nos EUA/Canadá.
É realmente um orgulho ver empresas Brasileiras que são grandes "players" em um dos mercados mais importantes do mundo como o mineral/siderúrgico!
Isso ocorre em grande parte pela valorização do Real, permitindo que mais empresas trilhem o caminho da internacionalização. Por outro lado, o câmbio no patamar atual não afeta tanto quanto se pensava a balança comercial. Ou seja, se economicamente o Real poderia estar mais valorizado, estrategicamente parece estar no patamar correto.
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Com dois lançamentos por dia, SP vive 'boom' imobiliário
Em outubro, foram lançados 67 empreendimentos na região metropolitana de São Paulo.
Com crescimento, há mais procura também por mão-de-obra.
Não é necessário entender de economia para aperceber que o setor imobiliário está crescendo em São Paulo. Basta olhar para cima para detectar que a construção civil vive seu melhor momento em muitos anos. Em outubro, foram 67 lançamentos na capital paulista, mais de dois por dia.
Isso influencia vários setores, desde a mão-de-obra até os fornecedores de máquinas. De janerio a setembro, a construção civil abriu 197 mil vagas com carteira assinada, de acordo com o Ministério do Trabalho. Em todos os setores, no mesmo período, foram criadas 1,8 milhão de vagas.
Mais crédito
O crescimento está intimamente ligado ao crescimento do crédito imobiliário. De acordo com a Associação Brasileira de Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo já financiou 155,77 mil unidades habitacionais até outubro, ante 92,04 mil nos dez primeiros meses do ano anterior.
A expectativa dos agentes financeiros é de que o número de unidades financiadas supere, em 2007, a marca recorde de 181,8 mil imóveis contratados em 1988.
A contratação de financiamentos imobiliários somou R$ 14,16 bilhões entre janeiro e outubro deste ano, segundo a Abecip, entre os bancos que captam recursos com caderneta de poupança. O volume é 87% superior aos R$ 7,55 bilhões de igual período de 2006. Somente em outubro, as novas operações somaram R$ 1,99 bilhão, aumento de 141,7% sobre os R$ 827 milhões do mesmo mês do ano anterior.
'Democrático'
Além disso, o crédito imobiliário barato está mais "democrático". Desde o fim de outubro, todos os trabalhadores com contas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) há mais de três anos terão acesso a financiamento com recursos do FGTS para compra de imóveis com valor de mercado de até R$ 350 mil a partir de janeiro de 2008 - antes, esse dinheiro era restrito a quem ganhava menos de R$ 4,9 mil por mês.
A vantagem do uso de recursos do FGTS está na taxa de juro. Pelas regras do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), os juros de empréstimos com dinheiro da poupança variam de 9% a 12% ao ano, mais Taxa Referencial (TR). Nos empréstimos com recursos do FGTS, os juros máximos deverão ser de 8,66% ao ano mais TR
http://g1.globo.com/Noticias/Economia_N ... IARIO.html
Em outubro, foram lançados 67 empreendimentos na região metropolitana de São Paulo.
Com crescimento, há mais procura também por mão-de-obra.
Não é necessário entender de economia para aperceber que o setor imobiliário está crescendo em São Paulo. Basta olhar para cima para detectar que a construção civil vive seu melhor momento em muitos anos. Em outubro, foram 67 lançamentos na capital paulista, mais de dois por dia.
Isso influencia vários setores, desde a mão-de-obra até os fornecedores de máquinas. De janerio a setembro, a construção civil abriu 197 mil vagas com carteira assinada, de acordo com o Ministério do Trabalho. Em todos os setores, no mesmo período, foram criadas 1,8 milhão de vagas.
Mais crédito
O crescimento está intimamente ligado ao crescimento do crédito imobiliário. De acordo com a Associação Brasileira de Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo já financiou 155,77 mil unidades habitacionais até outubro, ante 92,04 mil nos dez primeiros meses do ano anterior.
A expectativa dos agentes financeiros é de que o número de unidades financiadas supere, em 2007, a marca recorde de 181,8 mil imóveis contratados em 1988.
A contratação de financiamentos imobiliários somou R$ 14,16 bilhões entre janeiro e outubro deste ano, segundo a Abecip, entre os bancos que captam recursos com caderneta de poupança. O volume é 87% superior aos R$ 7,55 bilhões de igual período de 2006. Somente em outubro, as novas operações somaram R$ 1,99 bilhão, aumento de 141,7% sobre os R$ 827 milhões do mesmo mês do ano anterior.
'Democrático'
Além disso, o crédito imobiliário barato está mais "democrático". Desde o fim de outubro, todos os trabalhadores com contas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) há mais de três anos terão acesso a financiamento com recursos do FGTS para compra de imóveis com valor de mercado de até R$ 350 mil a partir de janeiro de 2008 - antes, esse dinheiro era restrito a quem ganhava menos de R$ 4,9 mil por mês.
A vantagem do uso de recursos do FGTS está na taxa de juro. Pelas regras do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), os juros de empréstimos com dinheiro da poupança variam de 9% a 12% ao ano, mais Taxa Referencial (TR). Nos empréstimos com recursos do FGTS, os juros máximos deverão ser de 8,66% ao ano mais TR
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Centurião escreveu:Sniper escreveu:Gerdau compra siderúrgica nos EUA por US$ 1,4 bi
A Gerdau anunciou nesta segunda-feira que fechou acordo para compra do grupo siderúrgico norte-americano Quanex Corporation em uma transação avaliada em US$ 1,458 bilhão.
A Gerdau informa que ofereceu US$ 39,20 por ação da Quanex, que é a segunda maior produtora de aços especiais nos Estados Unidos e opera três pequenas usinas por meio da MacSteel.
O pagamento da oferta será feito com o caixa da Gerdau, informou a empresa brasileira em comunicado ao mercado.
http://br.invertia.com/noticias/noticia ... nN19466832
Pouco a pouco as grandes empresas Brasileiras do setor Mineral/Siderúrgico aumentam sua presença na América do Norte. Gerdau, Usiminas, CVRD entre outras já tem vários projetos nos EUA/Canadá.
É realmente um orgulho ver empresas Brasileiras que são grandes "players" em um dos mercados mais importantes do mundo como o mineral/siderúrgico!
Isso ocorre em grande parte pela valorização do Real, permitindo que mais empresas trilhem o caminho da internacionalização. Por outro lado, o câmbio no patamar atual não afeta tanto quanto se pensava a balança comercial. Ou seja, se economicamente o Real poderia estar mais valorizado, estrategicamente parece estar no patamar correto.
Escrevi besteira aqui.
Eu quis dizer: "Se quanto às exportações o Real poderia estar mais desvalorizado, estrategicamente parece estar no patamar correto."
Falta de descanso dá nisso.
Uma entrevista interessante:
Delfim prevê crescimento de 6% a 7%Publicado no jornal Valor Econômico (26/11/2007). Entrevista concedida a Sergio Lamucci e Denise Neumann. Íntegra para assinantes, clique aqui.
Delfim Neto: “Ninguém quer ser sacrificado hoje, como faziam os incas, para que a colheita seja boa no futuro”
Antônio Delfim Netto acredita que o Brasil pode voltar a crescer, em breve, em um ritmo de 6% a 7%. A última vez em que essa velocidade foi alcançada foi no chamado milagre econômico, nos anos 70, período durante parte do qual ele foi o comandante da área econômica. A chave para essa mudança, diz ele, está na aposta que a União e Estados importantes - entre eles São Paulo e Minas Gerais, comandados pelo PSDB e por potenciais candidatos a sua sucessão - estão fazendo na infra-estrutura. E a aposta, explica, vem junto com a convicção de que agora parte importante deste investimento cabe ao setor privado,
Para Delfim, o BC, apesar de sustentar “o último peru disponível no mundo fora do Dia de Ação de Graças e do Natal”, não tem mais o poder de frear esse crescimento porque o investimento privado não “obedece” à Selic. A seguir, os principais trechos da entrevista.
São declarações no mínimo ousadas. Gostaria de saber dos nossos economistas do fórum (Malandro, cadê você?) se essas previsões realmente podem se concretizar.
- Pedro Gilberto
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ArcelorMittal investirá US$ 5 bi em cinco anos no Brasil
Quinta, 29 de novembro de 2007, 14h07
Fonte: Reuters News
Atualizada às 14h58
O presidente mundial da ArcelorMittal, Lakshmi Mittal, anunciou nesta quinta-feira que a empresa vai investir US$ 5 bilhões nos próximos cinco anos nas suas operações no Brasil.
"O Brasil é um ótimo lugar para fabricar aço, pelas suas reservas minerais. Em nenhum lugar somos mais bem sucedidos que no Brasil", afirmou Mittal ao participar da inauguração do terceiro alto-forno da ArcelorMittal Tubarão, no Espírito Santo, que eleva a produção de 5 para 7,5 milhões de toneladas de aço por ano.
Em discurso, o presidente da maior produtora mundial de aço afirmou que os investimentos têm o objetivo de dotar as operações locais de capacidade de atender o crescimento da economia doméstica.
"É importante que o Brasil tenha uma siderurgia forte para dar suporte à sua forte expansão", disse, acrescentando que a ArcelorMittal Brasil é responsável por um terço de todo o aço produzido no País.
"Estamos planejando mais um alto-forno na usina de João Monlevade (ArcelorMittal Belgo), mais uma linha da ArcelorMittal Vega. As perspectivas são de grande crescimento", disse o indiano.
Ele afirmou que o programa de expansão de Tubarão "foi o mais rápido que o grupo já concluiu" e citou que o grupo pretende utilizar algumas iniciativas brasileiras em suas outras operações. "A ArcelorMittal Brasil está estabelecendo padrões de meio ambiente que queremos implantar nas nossas empresas".
http://br.invertia.com/noticias/noticia.aspx?idNoticia=200711291607_RTR_1196351734nN29209762&idtel=
Quinta, 29 de novembro de 2007, 14h07
Fonte: Reuters News
Atualizada às 14h58
O presidente mundial da ArcelorMittal, Lakshmi Mittal, anunciou nesta quinta-feira que a empresa vai investir US$ 5 bilhões nos próximos cinco anos nas suas operações no Brasil.
"O Brasil é um ótimo lugar para fabricar aço, pelas suas reservas minerais. Em nenhum lugar somos mais bem sucedidos que no Brasil", afirmou Mittal ao participar da inauguração do terceiro alto-forno da ArcelorMittal Tubarão, no Espírito Santo, que eleva a produção de 5 para 7,5 milhões de toneladas de aço por ano.
Em discurso, o presidente da maior produtora mundial de aço afirmou que os investimentos têm o objetivo de dotar as operações locais de capacidade de atender o crescimento da economia doméstica.
"É importante que o Brasil tenha uma siderurgia forte para dar suporte à sua forte expansão", disse, acrescentando que a ArcelorMittal Brasil é responsável por um terço de todo o aço produzido no País.
"Estamos planejando mais um alto-forno na usina de João Monlevade (ArcelorMittal Belgo), mais uma linha da ArcelorMittal Vega. As perspectivas são de grande crescimento", disse o indiano.
Ele afirmou que o programa de expansão de Tubarão "foi o mais rápido que o grupo já concluiu" e citou que o grupo pretende utilizar algumas iniciativas brasileiras em suas outras operações. "A ArcelorMittal Brasil está estabelecendo padrões de meio ambiente que queremos implantar nas nossas empresas".
http://br.invertia.com/noticias/noticia.aspx?idNoticia=200711291607_RTR_1196351734nN29209762&idtel=
"O homem erra quando se convence de ver as coisas como não são. O maior erro ainda é quando se persuade de que não as viu, tendo de fato visto." Alexandre Dumas