PRick escreveu:Santiago escreveu:
Não sei onde vc quer chegar, mas vamos lá.
Eu digo que a configuração modular não tem nada de exclusiva do Rafale. Essa é a tendência. Inclusive em caças que passam por upgrades.
Os computadores modulares possuem chassi com diversos slots, nos quais se encaixam modulos com diversas finalidades: processamento, I/O, etc.
Essa é a arquitetura do último Rafale (F-3):
Por exemplo, a modernização do F-16 CCIP (MLU) troca os três computadores originais por um único Modular Mission Computer (MMC) com chassi de 24 slots para se encaixar módulos de processamento e outros (no caso do modelo MMC7000):
A Defence Avionics Research Establishment (DARE) da India tem desenvolvido uma familia de computadores modulares de missão com diversos slots que equipam Su-30 e Mig-21/Mig-27 modernizados:
No caso do SU-30 há algumas unidades modulares, cada uma com diversos slots para os módulos distintos.
Vc pode perceber que o texto da Dassault era mentiroso.
A arquitetura interna do Super Hornet Block II é completamente nova e recente. Vc sabe como é a configuração dele? Vc sabe quantos slots possui o Advanced Mission Computer Type 3 do Block II? Possui redundância?
"Work under this contract includes the production of AMC Type 3 variants for the F/A-18E, F/A-18F, and EA-18G model aircraft. The AMC Type 3 is the latest of three generations of processors developed by General Dynamics for the F-18. It utilizes the most current PowerPC-based open systems processor for twice the processing power of previous configurations. AMC Type 3 also incorporates image processing system
modules manufactured by Honeywell that provide commonality for various aircraft display requirements."
Quando vc descobrir me avise
[]s
O que está ocorrendo é um tremenda confusão, estou falando de arquitetura dos sistemas do Rafale, e não arquitetura dos sistemas componentes. Não estou falando de como são os computadores, mas como se organiza dos diversos sensores e componentes do sistema de um caça, como é organizado isso.
Vc a cada hora diz uma coisa.
Caças avançados atuais possuem sistemas distribuídos. Todos. Esses sistemas são interconectados através de redes. O data bus conecta os elementos.
O que conta no final é a capacidade de cada sistema.
No caso dos F-18E, eu tenho uma série de sistemas independentes, que se comunicam entre si através de um databus e gerenciados por computadores. O upgrade do F-18E e do F-16 que você mostrou, os computadores de missão foram substituídos por central de processamento modular, porque é composta por módulos independentes e intercambiáveis. Porém, existem outros computadores ou centrais controlando os sistemas do caça. Como o exemplo postado do SU-30, que tem algumas MDPU´s funcionando em rede. No caso do M-2000-9 e Rafale, tudo é feito por uma única MDPU.
Vc não sabe com é a arquitetura e como estão configurados os processadores nos demais caças, incluindo SH.
O que lhe mostrei é que caças mais antigos (F-16 MLU) concentraram a capacidade de processamento em um único computador modular de missão que integra as diversas funções (com diversos slots onde podem ser inseridos processadores específicos), igualzinho ao do Mirage 2000-9 e do Rafale. Alias, disse que essa é uma tendência.
Veja bem o texto, não é uma MDPU de missão, nem computador de missão, mas um cérebro único que faz todo o processamento, o gerenciamento do caça. No Rafale isso ainda é mais desenvolvido. Assim, tenho uma arquitetura de sistema do caça muito mais simples. Não existem aviônicos, computadores de navegação e outros, tudo é feito pela única MDPU.
Se vc ler o texto com atenção, verá que isso é um computador de missão, assim como o MMC do F-16 e dos demais. Todos caça moderno segue esse tendência.
Computador de missão é o cérebro de qualquer caça. Ou vc agora quer dizer que o Rafale não tem computador de missão, tem cérebro? Menos Prick, muito menos!
E as modificações apontadas por você, são recentes, o texto que postei já tem uns 09 anos. Assim, ele não mentiu, fala em pioneirismo.
Outra coisa é a capacidade de processamento dos módulos que compõe a MDPU, ou mesmo a arquitetura das placas de processamento e da própria MDPU. Que não pode ser confundida com o databus externo, que faz a comunicação entre o radar e outros componentes do caça com aos computadores de controle.
O Spectra não é um RWR, LWA, funcionando de forma inpendente e modular, a arquitetura interna de seus componentes é modular, porém, o sistema como um todo, não é modular, não aceita troca, é feito de modo dedicado, para funcionar dentro da arquitetura do Rafale, com uma única central e com interdependência entre eles, quer dizer, as antenas agem em conjunto entre elas e os outros sensores, controlados pela única MDPU. Se você retira uma parte do sistema existe uma quebra do conjunto. O que deve facilitar muito a fusão de dados, porém dificultar uma modificação de sensores. Porque não existe modularidade no sistema.
Spectra é o nome comercial de um sistema de Thales montado com componentes e sensores da própria Thales e de outros fabricantes. Ele possui diversos elementos, a saber, como qualquer sistema equivalente de outros caças avançados: RWR, LWR, IR detector, Jammer interno e flares e chaffs. Cada elemento possui uma função especifica.
Da mesma forma que os demais sistemas equivalentes de outros caças, eles funcionam integrados aos demais sensores (radar, FLIR, data link, etc). E para que isso funcione necessita-se controle e capacidade de processamento que vem do computador de missão (e software, obviamente) que hoje em dia é modular. Tudo integrado através de rede/data buses.
A fusão das informações está presente em todos os caças avançados e está longe de ser uma exclusividade do Rafale.
Abaixo fica claro que o Spectra nada tem de exclusivo e nem de inovador. É um bom sistema, que foi desenvolvido na década de 90, seguindo a tendência de integração de sistemas e fusão de dados/informação o que caracteriza caças de 4a geração.
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O que você postou como um grande feito, 02 sistemas modulares fazendo uma atuação em conjunto, é algo inerente a arquitetura dos sistemas do Rafale, ela é um conjunto interativo. Algo muito complexo de se desenvolver.
Isso está longe de ser um grande feito. Isso é algo corrente.
Vc prece querer mistificar o usual.
[]s
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