Super Hornet News

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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PRick

Re: Super Hornet News

#3811 Mensagem por PRick » Ter Ago 25, 2009 2:40 pm

Santiago escreveu:
Prezado Antunes,

Não há muita informação disponível sobre os modos e capacidades do APG-79.

Sabe-se que o IDECM, o AN/ALR-63(v)3 (que tb utiliza interferometria), AN/ALE-50/55, DIRCM funcionam integrados (em uma rede de fibra ótica) entre si e ao APG-79 que por sua vez pode desempenhar tarefas como ataque eletrônico, transmissão de dados e provavelmente outras.

Esse conceito de ampliar o uso do radar esteve em estudos pela Ericsson no programa NORA (not only a radar), o radar AESA do Gripen que não vingou.

Em 2007 foi publicado um artigo sobre algumas novas capacidade do APG-79. Naqueles dias muitas dessas coisas eram vistas com ceticismo. Hoje fazem sentido, ainda que envoltas em confidencialidades.

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Navy Details New Super Hornet Capabilities[/b]
Aviation Week and Space Technology
http://www.aviationweek.com/aw/search/a ... 2607p2.xml


Feb 25, 2007

By David A. Fulghum

The U.S. Navy's "Advanced Super Hornet" will tie together an electronic attack system with a powerful new radar that would allow the aircraft to find, deceive and, perhaps, disable sophisticated, radar-guided air-to-air, surface-to-air and cruise missiles. Moreover, it could do so at ranges greater than that of new U.S. air-to-air and air-to-ground weapons...
....
A propaganda é a alma do negócio, agora tem até radar de 5ª geração :D :D , já inventaram!! A verdade é que o SH, como o Typhoon, Gripen, F-16, F-15 possuem uma arquitetura de sistemas da 4ª geração ou anterior, caracterizada pelo uso de computadores e sistemas independentes atuando através de data bus. O que deixa o sistema menos eficiente, mais complexo de reparo e upgrade.

Somente, os F-22, M-2000 MKII/-9, F-35 e Rafale possuem o conceito mais moderno de Unidade Modular Central de Processamento, que nada mais é um tipo de servidor moderno, uma combinação de computadores que atuam em único conjunto. Tornando dispensável uma complexa rede de databus. Assim, os sistemas como o Spectra, não precisam pesar uma tonelada 8-] 8-] , porque são apenas um conjunto de sensores e antenas, o papel do processamento dos dados é feito pela central.

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Essa capacidade requer uma arquitura que pode ser chamada de 5ª geração, porém, como os radares AESA, âmbas estão presentes em alguns caças de geração anteriores como o Mig-31(radar) e M-2000 MKII(MDPU e o ICMS MK III, ancestral do Spectra). Assim, essa denominação é apenas uma boa propaganda.

No caso do M-2000 MKII, são 18 placas/computadores atuando em conjunto na Central, a do Rafale não foi revelada.

O Rafale foi o primeiro caça de 4ª a ter Radar AESA e aquitetura de sistema CORE e ECM com tecnologia interferometry, que no caso tem antenas independentes do radar. A grande vantagem do sistema MDPU é que apresenta uma capacidade de fusão de dados e upgrade de hardware, inigualável por outros sistemas, a capacidade do sistema pode ser melhorada apenas com uma nova placa modular.

Porém, me parece que aí também aponta para um problema, o conceito de fusão de dados completa, pode apresentar um entrave em face a novos sensores e dispositivos de hardware, para software de gerenciamento, o que explica em muito a dificuldade do F-22 ou do Rafale em introduzir alguns avanços em sensores. Afinal, apenas fazer o mesmo funcionar não é o suficiente. É preciso uma integração total com o resto do sistema, caso contrário ficará degradada a capacidade do sensor ou do sistema. Entretanto, trata-se de um avanço significativo em relação a arquitetura anterior. Como podemos observar a MDPU é um caixa que pode ser retirada e instalada outra em pouco tempo e a troca de uma placa é ainda mais simples, em poucos segundos é feita, e carrega toda a inteligência de um caça realmente no Estado da Arte. E deve poder funcionar com apenas uma de suas placas ativas.

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Antunes
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Re: Super Hornet News

#3812 Mensagem por Antunes » Ter Ago 25, 2009 2:47 pm

Obrigado Santiago, muito legal seu post. Apesar que minha falta de conhecimento técnico especifico compromete a minha capacidade de julgar tudo que foi descrito. Isso com certeza leva o Super Hornet a outro nivel, bem legal.

Essa integração de sistemas estaria diponivel para o Brasil já no F-X2? Ou seriam melhorias futuras? Não é por que teriamos o APG-79 nos SH que teriamos tais capacidades certo?

Sem querer entrar e argumentos de qual é melhor. Por que não só para mim, mas para qualquer um imagino, seja dificil comparar com precisão com as informações disponiveis. Mas algumas coisas que lí me lembram de capacidades ditas estarem disponíveis no Rafale atravez do SPECTRA, localizar a elevação e azimute do alvo muito além do alcance do radar, e também não só "jamear" mas atuar ativamente contra o radar inimigo.

Bom isso é só algo que me veio a mente, como já disse, estou muito longe de ser especialista. Mas se alguem tiver algo a contribuir nesse sentido seria otimo.

Grande Abraço




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Re: Super Hornet News

#3813 Mensagem por GDA_Fear » Ter Ago 25, 2009 2:49 pm

Bom o post do Santiago, desmente o que você diz, ALR-69, APG-79, E IDECM E ALE-50/55 atuando juntos e não como sensores separados, eu mesmo sem provas já suspeitava que pelo menos IDECM e ALE-50/55 atuavam juntos, inclusive eu postei isso(como opinião minha). e o fato do F-35,F-22,Rafale etc. terem um servidor mais moderno não quer dizer que o SH não tenha sensores que operem juntos.




PRick

Re: Super Hornet News

#3814 Mensagem por PRick » Ter Ago 25, 2009 3:20 pm

GDA_Fear escreveu:Bom o post do Santiago, desmente o que você diz, ALR-69, APG-79, E IDECM E ALE-50/55 atuando juntos e não como sensores separados, eu mesmo sem provas já suspeitava que pelo menos IDECM e ALE-50/55 atuavam juntos, inclusive eu postei isso(como opinião minha). e o fato do F-35,F-22,Rafale etc. terem um servidor mais moderno não quer dizer que o SH não tenha sensores que operem juntos.
Infelizmente, não posso ir mais adiante aqui, mas pense o seguinte, o conjunto de sensores, sistemas e antenas do Rafale, não são modulares, no sentido que podem funcionar separados em outra plataforma. Antes eu não tinha idéia real do conceito geral do Rafale, porém, depois de receber algumas informações que não posso repassar, comecei pensar adiante, em vez de ver um conjunto de sistemas numa plataforma, tente imaginar um conjunto onde a globalidade dos sistemas e a parte física da plataforma forma uma unidade, de tal forma fazem com que o Rafale seja adversário para qualquer caça de 5ª geração. Se de fato os croassantes conseguiram fazer esse conjundo funcionar num alto grau de interação, o Rafale é um caça de 5ª geração, com aparência de um caça de 4ª geração. Pense como isso seria traduzido na prática.

Em regra, os maiores entendidos no sistema Spectra, dizem que existe 03 modos de operação do sistema, cada uma superior a outra. Os pilotos franceses estão proibidos de usar o terceiro modo fora da França, e apenas quando tem permissão expressa. Acredito mesmo que nem esteja implementado de forma permanente nos caças, devendo haver algum bloqueio, do tipo uma chave. Alguns acham que seria o Concelamento Ativo de Radar, na verdade seria algo muito mais interessante... :wink: .

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Antunes
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Re: Super Hornet News

#3815 Mensagem por Antunes » Ter Ago 25, 2009 3:33 pm

PRick escreveu:
GDA_Fear escreveu:Bom o post do Santiago, desmente o que você diz, ALR-69, APG-79, E IDECM E ALE-50/55 atuando juntos e não como sensores separados, eu mesmo sem provas já suspeitava que pelo menos IDECM e ALE-50/55 atuavam juntos, inclusive eu postei isso(como opinião minha). e o fato do F-35,F-22,Rafale etc. terem um servidor mais moderno não quer dizer que o SH não tenha sensores que operem juntos.
Infelizmente, não posso ir mais adiante aqui, mas pense o seguinte, o conjunto de sensores, sistemas e antenas do Rafale, não são modulares, no sentido que podem funcionar separados em outra plataforma. Antes eu não tinha idéia real do conceito geral do Rafale, porém, depois de receber algumas informações que não posso repassar, comecei pensar adiante, em vez de ver um conjunto de sistemas numa plataforma, tente imaginar um conjunto onde a globalidade dos sistemas e a parte física da plataforma forma uma unidade, de tal forma fazem com que o Rafale seja adversário para qualquer caça de 5ª geração. Se de fato os croassantes conseguiram fazer esse conjundo funcionar num alto grau de interação, o Rafale é um caça de 5ª geração, com aparência de um caça de 4ª geração. Pense como isso seria traduzido na prática.

Em regra, os maiores entendidos no sistema Spectra, dizem que existe 03 modos de operação do sistema, cada uma superior a outra. Os pilotos franceses estão proibidos de usar o terceiro modo fora da França, e apenas quando tem permissão expressa. Acredito mesmo que nem esteja implementado de forma permanente nos caças, devendo haver algum bloqueio, do tipo uma chave. Alguns acham que seria o Concelamento Ativo de Radar, na verdade seria algo muito mais interessante... :wink: .

[]´s
Olá PRick, já li sobre essa possibilidade de "Concelamento Ativo de Radar", isso quer dizer que mesmo não sendo "stealth" como F-22 ele não seria percebido por radares por suas "medidas ativas", é isso? Se é mais interessante que isso já é quase de 6ª geração então rs rs... Para de pano preto vai PRick.... :P

Grande abraço




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gaitero
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Re: Super Hornet News

#3816 Mensagem por gaitero » Ter Ago 25, 2009 3:38 pm

Antunes escreveu:
PRick escreveu: Infelizmente, não posso ir mais adiante aqui, mas pense o seguinte, o conjunto de sensores, sistemas e antenas do Rafale, não são modulares, no sentido que podem funcionar separados em outra plataforma. Antes eu não tinha idéia real do conceito geral do Rafale, porém, depois de receber algumas informações que não posso repassar, comecei pensar adiante, em vez de ver um conjunto de sistemas numa plataforma, tente imaginar um conjunto onde a globalidade dos sistemas e a parte física da plataforma forma uma unidade, de tal forma fazem com que o Rafale seja adversário para qualquer caça de 5ª geração. Se de fato os croassantes conseguiram fazer esse conjundo funcionar num alto grau de interação, o Rafale é um caça de 5ª geração, com aparência de um caça de 4ª geração. Pense como isso seria traduzido na prática.

Em regra, os maiores entendidos no sistema Spectra, dizem que existe 03 modos de operação do sistema, cada uma superior a outra. Os pilotos franceses estão proibidos de usar o terceiro modo fora da França, e apenas quando tem permissão expressa. Acredito mesmo que nem esteja implementado de forma permanente nos caças, devendo haver algum bloqueio, do tipo uma chave. Alguns acham que seria o Concelamento Ativo de Radar, na verdade seria algo muito mais interessante... :wink: .

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Olá PRick, já li sobre essa possibilidade de "Concelamento Ativo de Radar", isso quer dizer que mesmo não sendo "stealth" como F-22 ele não seria percebido por radares por suas "medidas ativas", é isso? Se é mais interessante que isso já é quase de 6ª geração então rs rs... Para de pano preto vai PRick.... :P

Grande abraço
Stealth é uma palavra linda né??

Eu inventei na garagem da minha casa um caça ''Stealth'' que tem um RCS menor que 0.0000000000000001, se alguem quizer financiar, a Suécia parece estar interessada, pelo menos foi o que o Anderson TR deixou transparecer... :roll: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:

Anderson, é brincadeira irmão.. [009]




Aonde estão as Ogivas Nucleares do Brasil???
PRick

Re: Super Hornet News

#3817 Mensagem por PRick » Ter Ago 25, 2009 3:42 pm

Antunes escreveu:
PRick escreveu: Infelizmente, não posso ir mais adiante aqui, mas pense o seguinte, o conjunto de sensores, sistemas e antenas do Rafale, não são modulares, no sentido que podem funcionar separados em outra plataforma. Antes eu não tinha idéia real do conceito geral do Rafale, porém, depois de receber algumas informações que não posso repassar, comecei pensar adiante, em vez de ver um conjunto de sistemas numa plataforma, tente imaginar um conjunto onde a globalidade dos sistemas e a parte física da plataforma forma uma unidade, de tal forma fazem com que o Rafale seja adversário para qualquer caça de 5ª geração. Se de fato os croassantes conseguiram fazer esse conjundo funcionar num alto grau de interação, o Rafale é um caça de 5ª geração, com aparência de um caça de 4ª geração. Pense como isso seria traduzido na prática.

Em regra, os maiores entendidos no sistema Spectra, dizem que existe 03 modos de operação do sistema, cada uma superior a outra. Os pilotos franceses estão proibidos de usar o terceiro modo fora da França, e apenas quando tem permissão expressa. Acredito mesmo que nem esteja implementado de forma permanente nos caças, devendo haver algum bloqueio, do tipo uma chave. Alguns acham que seria o Concelamento Ativo de Radar, na verdade seria algo muito mais interessante... :wink: .

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Olá PRick, já li sobre essa possibilidade de "Concelamento Ativo de Radar", isso quer dizer que mesmo não sendo "stealth" como F-22 ele não seria percebido por radares por suas "medidas ativas", é isso? Se é mais interessante que isso já é quase de 6ª geração então rs rs... Para de pano preto vai PRick.... :P

Grande abraço

Pense de forma diferente, a Teoria do Cancelamento Ativo de Radar, seria a anulação total das ondas de um determinado radar, porém, será mesmo necessário anular inteiramente todas as ondas de um radar para que você fique furtivo? Pense nisso. :wink:

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Re: Super Hornet News

#3818 Mensagem por Antunes » Ter Ago 25, 2009 4:10 pm

PRick escreveu:
Antunes escreveu: Olá PRick, já li sobre essa possibilidade de "Concelamento Ativo de Radar", isso quer dizer que mesmo não sendo "stealth" como F-22 ele não seria percebido por radares por suas "medidas ativas", é isso? Se é mais interessante que isso já é quase de 6ª geração então rs rs... Para de pano preto vai PRick.... :P

Grande abraço

Pense de forma diferente, a Teoria do Cancelamento Ativo de Radar, seria a anulação total das ondas de um determinado radar, porém, será mesmo necessário anular inteiramente todas as ondas de um radar para que você fique furtivo? Pense nisso. :wink:

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Rsrsrs... stealth é bonito demais! Esse seu caça deve ser "super phoda" tem RCS menor que uma andorinha! :P

Não tenho ideia de como fazer isso na pratica mas adoro especular!! :P :idea: Se esse "cancelamento" for angular e ocorrer na fonte, com a distância você só precisaria "cancelar" uma fração muito pequena desde que na direção certa. :oops: rs rs... perdoem meu besteirol! Mas é interessante!

Abraços




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Re: Super Hornet News

#3819 Mensagem por Penguin » Ter Ago 25, 2009 5:41 pm

PRick escreveu:
Santiago escreveu:
Prezado Antunes,

Não há muita informação disponível sobre os modos e capacidades do APG-79.

Sabe-se que o IDECM, o AN/ALR-63(v)3 (que tb utiliza interferometria), AN/ALE-50/55, DIRCM funcionam integrados (em uma rede de fibra ótica) entre si e ao APG-79 que por sua vez pode desempenhar tarefas como ataque eletrônico, transmissão de dados e provavelmente outras.

Esse conceito de ampliar o uso do radar esteve em estudos pela Ericsson no programa NORA (not only a radar), o radar AESA do Gripen que não vingou.

Em 2007 foi publicado um artigo sobre algumas novas capacidade do APG-79. Naqueles dias muitas dessas coisas eram vistas com ceticismo. Hoje fazem sentido, ainda que envoltas em confidencialidades.

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Navy Details New Super Hornet Capabilities[/b]
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http://www.aviationweek.com/aw/search/a ... 2607p2.xml


Feb 25, 2007

By David A. Fulghum

The U.S. Navy's "Advanced Super Hornet" will tie together an electronic attack system with a powerful new radar that would allow the aircraft to find, deceive and, perhaps, disable sophisticated, radar-guided air-to-air, surface-to-air and cruise missiles. Moreover, it could do so at ranges greater than that of new U.S. air-to-air and air-to-ground weapons...
....
A propaganda é a alma do negócio, agora tem até radar de 5ª geração :D :D , já inventaram!! A verdade é que o SH, como o Typhoon, Gripen, F-16, F-15 possuem uma arquitetura de sistemas da 4ª geração ou anterior, caracterizada pelo uso de computadores e sistemas independentes atuando através de data bus. O que deixa o sistema menos eficiente, mais complexo de reparo e upgrade.

Somente, os F-22, M-2000 MKII/-9, F-35 e Rafale possuem o conceito mais moderno de Unidade Modular Central de Processamento, que nada mais é um tipo de servidor moderno, uma combinação de computadores que atuam em único conjunto. Tornando dispensável uma complexa rede de databus. Assim, os sistemas como o Spectra, não precisam pesar uma tonelada 8-] 8-] , porque são apenas um conjunto de sensores e antenas, o papel do processamento dos dados é feito pela central.

Imagem

Essa capacidade requer uma arquitura que pode ser chamada de 5ª geração, porém, como os radares AESA, âmbas estão presentes em alguns caças de geração anteriores como o Mig-31(radar) e M-2000 MKII(MDPU e o ICMS MK III, ancestral do Spectra). Assim, essa denominação é apenas uma boa propaganda.

No caso do M-2000 MKII, são 18 placas/computadores atuando em conjunto na Central, a do Rafale não foi revelada.

O Rafale foi o primeiro caça de 4ª a ter Radar AESA e aquitetura de sistema CORE e ECM com tecnologia interferometry, que no caso tem antenas independentes do radar. A grande vantagem do sistema MDPU é que apresenta uma capacidade de fusão de dados e upgrade de hardware, inigualável por outros sistemas, a capacidade do sistema pode ser melhorada apenas com uma nova placa modular.

Porém, me parece que aí também aponta para um problema, o conceito de fusão de dados completa, pode apresentar um entrave em face a novos sensores e dispositivos de hardware, para software de gerenciamento, o que explica em muito a dificuldade do F-22 ou do Rafale em introduzir alguns avanços em sensores. Afinal, apenas fazer o mesmo funcionar não é o suficiente. É preciso uma integração total com o resto do sistema, caso contrário ficará degradada a capacidade do sensor ou do sistema. Entretanto, trata-se de um avanço significativo em relação a arquitetura anterior. Como podemos observar a MDPU é um caixa que pode ser retirada e instalada outra em pouco tempo e a troca de uma placa é ainda mais simples, em poucos segundos é feita, e carrega toda a inteligência de um caça realmente no Estado da Arte. E deve poder funcionar com apenas uma de suas placas ativas.

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Prick,

Vc está confundindo arquitetura da unidade de processamento com o data bus...

Essa sua propagandinha escaneada está completamente defasada....de que década ela é? Menciona Mirage 2000! Putz!

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Re: Super Hornet News

#3820 Mensagem por Glauber Prestes » Ter Ago 25, 2009 6:24 pm

PRick escreveu:
Santiago escreveu:
Prezado Antunes,

Não há muita informação disponível sobre os modos e capacidades do APG-79.

Sabe-se que o IDECM, o AN/ALR-63(v)3 (que tb utiliza interferometria), AN/ALE-50/55, DIRCM funcionam integrados (em uma rede de fibra ótica) entre si e ao APG-79 que por sua vez pode desempenhar tarefas como ataque eletrônico, transmissão de dados e provavelmente outras.

Esse conceito de ampliar o uso do radar esteve em estudos pela Ericsson no programa NORA (not only a radar), o radar AESA do Gripen que não vingou.

Em 2007 foi publicado um artigo sobre algumas novas capacidade do APG-79. Naqueles dias muitas dessas coisas eram vistas com ceticismo. Hoje fazem sentido, ainda que envoltas em confidencialidades.

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Navy Details New Super Hornet Capabilities[/b]
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http://www.aviationweek.com/aw/search/a ... 2607p2.xml


Feb 25, 2007

By David A. Fulghum

The U.S. Navy's "Advanced Super Hornet" will tie together an electronic attack system with a powerful new radar that would allow the aircraft to find, deceive and, perhaps, disable sophisticated, radar-guided air-to-air, surface-to-air and cruise missiles. Moreover, it could do so at ranges greater than that of new U.S. air-to-air and air-to-ground weapons...
....
A propaganda é a alma do negócio, agora tem até radar de 5ª geração :D :D , já inventaram!! A verdade é que o SH, como o Typhoon, Gripen, F-16, F-15 possuem uma arquitetura de sistemas da 4ª geração ou anterior, caracterizada pelo uso de computadores e sistemas independentes atuando através de data bus. O que deixa o sistema menos eficiente, mais complexo de reparo e upgrade.

Somente, os F-22, M-2000 MKII/-9, F-35 e Rafale possuem o conceito mais moderno de Unidade Modular Central de Processamento, que nada mais é um tipo de servidor moderno, uma combinação de computadores que atuam em único conjunto. Tornando dispensável uma complexa rede de databus. Assim, os sistemas como o Spectra, não precisam pesar uma tonelada 8-] 8-] , porque são apenas um conjunto de sensores e antenas, o papel do processamento dos dados é feito pela central.

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Essa capacidade requer uma arquitura que pode ser chamada de 5ª geração, porém, como os radares AESA, âmbas estão presentes em alguns caças de geração anteriores como o Mig-31(radar) e M-2000 MKII(MDPU e o ICMS MK III, ancestral do Spectra). Assim, essa denominação é apenas uma boa propaganda.

No caso do M-2000 MKII, são 18 placas/computadores atuando em conjunto na Central, a do Rafale não foi revelada.

O Rafale foi o primeiro caça de 4ª a ter Radar AESA e aquitetura de sistema CORE e ECM com tecnologia interferometry, que no caso tem antenas independentes do radar. A grande vantagem do sistema MDPU é que apresenta uma capacidade de fusão de dados e upgrade de hardware, inigualável por outros sistemas, a capacidade do sistema pode ser melhorada apenas com uma nova placa modular.

Porém, me parece que aí também aponta para um problema, o conceito de fusão de dados completa, pode apresentar um entrave em face a novos sensores e dispositivos de hardware, para software de gerenciamento, o que explica em muito a dificuldade do F-22 ou do Rafale em introduzir alguns avanços em sensores. Afinal, apenas fazer o mesmo funcionar não é o suficiente. É preciso uma integração total com o resto do sistema, caso contrário ficará degradada a capacidade do sensor ou do sistema. Entretanto, trata-se de um avanço significativo em relação a arquitetura anterior. Como podemos observar a MDPU é um caixa que pode ser retirada e instalada outra em pouco tempo e a troca de uma placa é ainda mais simples, em poucos segundos é feita, e carrega toda a inteligência de um caça realmente no Estado da Arte. E deve poder funcionar com apenas uma de suas placas ativas.

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Realmente, a propaganda é a alma do negócio..... O Prick que o diga! :twisted:




http://www.tireoide.org.br/tireoidite-de-hashimoto/
Cuidado com os sintomas.

Você é responsável pelo ambiente e a qualidade do fórum que participa. Faça sua parte.
PRick

Re: Super Hornet News

#3821 Mensagem por PRick » Ter Ago 25, 2009 7:04 pm

Santiago escreveu:
Prick,

Vc está confundindo arquitetura da unidade de processamento com o data bus...

Essa sua propagandinha escaneada está completamente defasada....de que década ela é? Menciona Mirage 2000! Putz!

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Esse artigo menciona M-2000-9 e MKII, Rafale, F-35 isso é coisa de 2000 para cá. O M-2000-9 e MKII, estavam sendo entregues depois de 2000, por sinal, a Grécia estava recebendo eles até uns 02 anos atrás. O Rafale entrou em serviço pós-2000, e na AdLA em 2005.

Não estou confundindo nada, entre computadores diferentes o sistema depende do DATABUS, além dos sensores e armamento, tudo é databus, o problema é que o databus funciona em velocidade significativamente inferior a capacidade de processamento das CPU´s, quanto mais externo o databus, em geral, mais lento ele é. A arquitetura desse sistema equivaleria a uma rede de computadores. Com a MDPU, não existe databus ligando sistemas de processamento independentes, mas fazendo somente a comunicação entre os sensores e a central, o processamente das informações recebidas é feito dentro dela, quer dizer, uma grande vantagem, dada a diferença nas velocidades. Assim, temos todo o processamento dos diversos sensores feitos de modo centralizado e não uma rede de computadores cooperando entre si, porém, reduntantes em muitas áreas. E ainda por uma central modular, de fácil atualização. Para uso específico de um caça, essa opção é muito mais interessante, e de certa forma oposta as soluções descentralizadas de processamento em outras áreas.

Se estamos pensando em fuzão de dados, é muito mais lógico uma única central de processamento, que o conceito antigo, no qual, seria mais interessante que os dados ficassem no próprio sistema do sensor. Apenas cabendo ao sistema específico enviar o produto de seu processamento para os computadores centrais.

Daí sua idéia defesada de pesar os componentes do Spectra, como maneira de aferir sua capacidade, sem pensar que para o SPECTRA funcionar, ele precisa da MDPU, ao contrário dos sistemas instalados no F-18E ou em caças com a mesma arquitetura, eles funcionam fora do caça, em outra plataforma por exemplo. Como falei acima, o Spectra foi pensado para o Rafale, não tem sentido sem o caça. Se for repassado para outra aeronave a arquitetura do sistema terá que ser igual, ao contrário dos sistemas ditos modulares. E ainda posso acrescentar, ele jamais teria o mesmo desempenho sem uma revisão completa de seu software.

Para um sistema desse tipo funcionar, é preciso conhecer bem os sensores adversários e a plataforma no qual está instalado, quer dizer, o conceito de modularidade de sistemas independentes é perdido, dada a grande vantagem de se ter algo interativo. A modularidade existe nos componentes internos do sistema.

O grande problema é quando temos um novo sensor, e alguns deles ainda tem que dispor de algum tipo de processamento interno, como é o caso do Radar Aesa, por isso os croassantes estão penando para desenvolver determinadas coisas para o Rafale, tem que ser tudo sob medida, por conta da fusão de dados.

Algumas pistas são bem interessante, os EUA acusaram os croassantes de ficarem só monitorando emissões eletromagnéticas durante a última RedFlag. Na verdade, eles deveriam estar estudando o funcionamento dos diversos radares e sensores dos "aliados". E municiando o Rafale com informações. Não existe mais sentido em falar em Spectra, estamos diante de um sistema de armas global, fundido e interativo. :twisted: :twisted:

Isso não quer dizer que o sistema não possa usar sistemas modulares, porém, sem a devida integração, haverá perda de qualidade no conceito.

Em homenagem ao Santiago [000] [000] , ele já deve ter vista um seriado chamado Galática, os caças dos Silônios são quase um organismo vivo. Me parece que esse é o conceito geral que o F-22 inaugurou e o Rafale foi pelo mesmo caminho. O caça deve ser capaz de sentir, agir como um ser, se reconfigurando a cada problema, a cada situação real. Deve ser um conjunto único, e não uma coleção de sistemas modulares, processando informações independentes comandados por computadores centrais usando databus. O que estão fazendo agora com 02 sistemas do F-18E, é feito por todos os sistemas do Rafale, já faz quase dez anos, porém, o processo de desenvolvimento do software foi lento, quase penoso e é fácil entender porque.

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Re: Super Hornet News

#3822 Mensagem por Penguin » Ter Ago 25, 2009 8:43 pm

PRick escreveu:
Santiago escreveu:
Prick,

Vc está confundindo arquitetura da unidade de processamento com o data bus...

Essa sua propagandinha escaneada está completamente defasada....de que década ela é? Menciona Mirage 2000! Putz!

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Esse artigo menciona M-2000-9 e MKII, Rafale, F-35 isso é coisa de 2000 para cá. O M-2000-9 e MKII, estavam sendo entregues depois de 2000, por sinal, a Grécia estava recebendo eles até uns 02 anos atrás. O Rafale entrou em serviço pós-2000, e na AdLA em 2005.

Esse texto é de um folheto-propaganda da Dassault sobre o Mirage 2000-9. A propaganda se vangloria da MODULARIDADE. Esse caça ultra-avançado que os EAU querem se desfazer foi desenvolvido na década de 90. De lá para cá a eletrônica embarcada evoluiu sensivelmente. Se vc acredita que além do Mirage 2000-9 somente o Rafale, F-22 e JSF/F-35 possuem AVIÔNICOS E CONTRAMEDIDAS MODULARES, é uma questão pessoal sua.

Para sua ciência os aviônicos do Super Hornet são de arquitetura modular.




Não estou confundindo nada, entre computadores diferentes o sistema depende do DATABUS, além dos sensores e armamento, tudo é databus, o problema é que o databus funciona em velocidade significativamente inferior a capacidade de processamento das CPU´s, quanto mais externo o databus, em geral, mais lento ele é. A arquitetura desse sistema equivaleria a uma rede de computadores. Com a MDPU, não existe databus ligando sistemas de processamento independentes, mas fazendo somente a comunicação entre os sensores e a central, o processamente das informações recebidas é feito dentro dela, quer dizer, uma grande vantagem, dada a diferença nas velocidades. Assim, temos todo o processamento dos diversos sensores feitos de modo centralizado e não uma rede de computadores cooperando entre si, porém, reduntantes em muitas áreas. E ainda por uma central modular, de fácil atualização. Para uso específico de um caça, essa opção é muito mais interessante, e de certa forma oposta as soluções descentralizadas de processamento em outras áreas.

Vc não tem a minima ideia de como seja a configuração das unidades de processamento e sensores nos caças avançados.

O SH Block II a partir do Lot 30 (pós-2007) recebeu o novo Advanced Mission Computer (AMC) General Dynamics Type 3 que dobrou a já alta capacidade de processamento em relação às sub versões anteriores.

Vc não nenhuma ideia de quantas unidades de processamento há no SH (e nem nos demais caças avançados além do Rafale) e nem onde se localizam. Logo vc não pode afirmar nada. Devagar com os chutes!



Se estamos pensando em fuzão de dados, é muito mais lógico uma única central de processamento, que o conceito antigo, no qual, seria mais interessante que os dados ficassem no próprio sistema do sensor. Apenas cabendo ao sistema específico enviar o produto de seu processamento para os computadores centrais.

Vc partindo de pressupostos equivocados... Vc não sabe como é a configuração dos avionicos do SH, do Typhoon, Gripen C/NG, do F-16 Block 60 e nem do Su-35. Menos, muito menos!


Daí sua idéia defesada de pesar os componentes do Spectra, como maneira de aferir sua capacidade, sem pensar que para o SPECTRA funcionar, ele precisa da MDPU, ao contrário dos sistemas instalados no F-18E ou em caças com a mesma arquitetura, eles funcionam fora do caça, em outra plataforma por exemplo. Como falei acima, o Spectra foi pensado para o Rafale, não tem sentido sem o caça. Se for repassado para outra aeronave a arquitetura do sistema terá que ser igual, ao contrário dos sistemas ditos modulares. E ainda posso acrescentar, ele jamais teria o mesmo desempenho sem uma revisão completa de seu software.

Caro amigo, o Spectra foi concebido nos anos 90. Os EAU estão exigindo uma versão modernizada do mesmo para aceitarem o Rafale. A eletrônica embarcada evoluiu muito desde lá. Trocar os processadores e softwares não basta para igualar a sistemas desenvolvidos 10 anos depois. O tempo é implacável com todos, inclusive com sistemas franceses.

Para um sistema desse tipo funcionar, é preciso conhecer bem os sensores adversários e a plataforma no qual está instalado, quer dizer, o conceito de modularidade de sistemas independentes é perdido, dada a grande vantagem de se ter algo interativo. A modularidade existe nos componentes internos do sistema.

Deve ser por isso que o Rafale F-1 está estocado....

O grande problema é quando temos um novo sensor, e alguns deles ainda tem que dispor de algum tipo de processamento interno, como é o caso do Radar Aesa, por isso os croassantes estão penando para desenvolver determinadas coisas para o Rafale, tem que ser tudo sob medida, por conta da fusão de dados.

Os sensores do Rafale estão literamente "colados" do lado externo da fuselagem. A quantidade de protuberâncias pode ser vistas em profusão na sua fuselagem. No SH está quase tudo embutido ("embedded") na fuselagem. Isso sim é sob medida.

Algumas pistas são bem interessante, os EUA acusaram os croassantes de ficarem só monitorando emissões eletromagnéticas durante a última RedFlag. Na verdade, eles deveriam estar estudando o funcionamento dos diversos radares e sensores dos "aliados". E municiando o Rafale com informações. Não existe mais sentido em falar em Spectra, estamos diante de um sistema de armas global, fundido e interativo. :twisted: :twisted:

Isso não quer dizer que o sistema não possa usar sistemas modulares, porém, sem a devida integração, haverá perda de qualidade no conceito.

Em homenagem ao Santiago [000] [000] , ele já deve ter vista um seriado chamado Galática, os caças dos Silônios são quase um organismo vivo. Me parece que esse é o conceito geral que o F-22 inaugurou e o Rafale foi pelo mesmo caminho. O caça deve ser capaz de sentir, agir como um ser, se reconfigurando a cada problema, a cada situação real. Deve ser um conjunto único, e não uma coleção de sistemas modulares, processando informações independentes comandados por computadores centrais usando databus. O que estão fazendo agora com 02 sistemas do F-18E, é feito por todos os sistemas do Rafale, já faz quase dez anos, porém, o processo de desenvolvimento do software foi lento, quase penoso e é fácil entender porque.

Mais uma vez chutes atrás de chutes e pressupostos equivocados. Os francófilos e sua peculiar presunção. Se acham únicos sem ser.

Realmente, uma maravilha que não conseguiu despertar o interesse de ninguém. Alguma coisa deve estar muito errada.

Espero que os aspectos técnicos prevaleçam sobre os políticos no F-X2.

[]s


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Re: Super Hornet News

#3823 Mensagem por pafuncio » Ter Ago 25, 2009 9:46 pm

Puxa, Jacques, que azedada. Saíste da linha usual.

Quanto ao mérito ( :wink: ), belo post. O Sintra faz pouco falou da absurda capacidade de processamento de dados do Block II. O que estraga é o avião em si ...




"Em geral, as instituições políticas nascem empiricamente na Inglaterra, são sistematizadas na França, aplicadas pragmaticamente nos Estados Unidos e esculhambadas no Brasil"
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Re: Super Hornet News

#3824 Mensagem por PRick » Ter Ago 25, 2009 9:46 pm

Santiago escreveu:
PRick escreveu: Esse artigo menciona M-2000-9 e MKII, Rafale, F-35 isso é coisa de 2000 para cá. O M-2000-9 e MKII, estavam sendo entregues depois de 2000, por sinal, a Grécia estava recebendo eles até uns 02 anos atrás. O Rafale entrou em serviço pós-2000, e na AdLA em 2005.

Esse artigo é de um folheto-propaganda da Dassault sobre o Mirage 2000-9. A propaganda se vangloria da MODULARIDADE. Esse caça ultra-avançado que os EAU querem se desfazer foi desenvolvido na década de 90. De lá para cá a eletrônica embarcada evoluiu sensivelmente. Se vc acredita que além do Mirage 2000-9 somente o Rafale, F-22 e JSF/F-35 possuem AVIÔNICOS E CONTRAMEDIDAS MODULARES, é uma questão pessoal sua.

Para sua ciência os aviônicos do Super Hornet são de arquitetura modular.

Agora, fui eu que não entendi :shock: :shock: , você está dizendo exatamente o que eu disse, o F-18E tem arquitetura de sistema modular, e não é o caso dos outras caças que eu citei. Não estou falando de aviônicos, não misture os canais, estou falando de arquitetura de sistemas. O M-2000-9 tem sistemas muito avançados, no entanto, a plataforma é M-2000, o F-5M tem sistemas muito avançados, mas a plataforma é o F-5M. 8-] 8-]


Não estou confundindo nada, entre computadores diferentes o sistema depende do DATABUS, além dos sensores e armamento, tudo é databus, o problema é que o databus funciona em velocidade significativamente inferior a capacidade de processamento das CPU´s, quanto mais externo o databus, em geral, mais lento ele é. A arquitetura desse sistema equivaleria a uma rede de computadores. Com a MDPU, não existe databus ligando sistemas de processamento independentes, mas fazendo somente a comunicação entre os sensores e a central, o processamente das informações recebidas é feito dentro dela, quer dizer, uma grande vantagem, dada a diferença nas velocidades. Assim, temos todo o processamento dos diversos sensores feitos de modo centralizado e não uma rede de computadores cooperando entre si, porém, reduntantes em muitas áreas. E ainda por uma central modular, de fácil atualização. Para uso específico de um caça, essa opção é muito mais interessante, e de certa forma oposta as soluções descentralizadas de processamento em outras áreas.

Vc não tem a minima ideia de como é a configuração das unidades de processamento e sensores nos caças avançados.

O SH Block II a partir do Lot 30 (pós-2007) recebeu o novo Advanced Mission Computer (AMC) General Dynamics Type 3 que dobrou a já alta capacidade de processamento em relação às sub versões anteriores.

Vc não nenhuma ideia de quantas unidades de processamento há no SH (e nem nos demais caças avançados além do Rafale) e nem onde se localizam. Logo vc não pode afirmar nada. Devagar com os chutes!
Não estou falando em capacidade de processamento, estou falando em arquitetura do sistema, entendeu? Ou você ainda não entendeu, o F-18E tem computadores atuando de forma independente, dentro de um databus! Não estou fazendo contabilidade, nem tenho como apurar a capacidade de processamento, nem você, mas estou apontando para as diferenças da arquitetura do sistema. O Rafale não recebe novos computadores, ele tem uma central modular, que cuida de tudo, e pode ser melhorada sem necessidade de sua mudança, o que muda são as placas internas, não existe arquitetura com computadores em unidades separadas, como você acabou de citar para o F-18E, por sinal, o Typhoon sofreu o mesmo tipo de upgrade na versão tranche 2, porém, mantendo a mesma arquitetura.


Se estamos pensando em fuzão de dados, é muito mais lógico uma única central de processamento, que o conceito antigo, no qual, seria mais interessante que os dados ficassem no próprio sistema do sensor. Apenas cabendo ao sistema específico enviar o produto de seu processamento para os computadores centrais.

Vc partindo de pressupostos equivocados... Vc não sabe como é a configuração dos avionicos do SH, do Typhoon, Gripen C/NG, do F-16 Block 60 e nem do Su-35. Menos, muito menos! Isso é amplamente divulgado, não exite nenhuma supresa na arquitetura, são como falei para você, por sinal, como é a do F-5M.

Daí sua idéia defesada de pesar os componentes do Spectra, como maneira de aferir sua capacidade, sem pensar que para o SPECTRA funcionar, ele precisa da MDPU, ao contrário dos sistemas instalados no F-18E ou em caças com a mesma arquitetura, eles funcionam fora do caça, em outra plataforma por exemplo. Como falei acima, o Spectra foi pensado para o Rafale, não tem sentido sem o caça. Se for repassado para outra aeronave a arquitetura do sistema terá que ser igual, ao contrário dos sistemas ditos modulares. E ainda posso acrescentar, ele jamais teria o mesmo desempenho sem uma revisão completa de seu software.

Caro amigo, o Spectra foi concebido nos anos 90. Os EAU estão exigindo uma versão modernizada do mesmo para aceitarem o Rafale. A eletrônica embarcada evoluiu muito desde lá. Trocar os processadores e softwares não basta para igualar a sistemas desenvolvidos 10 anos depois. O tempo é implacável com todos, inclusive com sistemas franceses. Não interesa quando foi concebido, o que interessa é a novidade de sua arquitetura, algo, que todos agora querem fazer igual, oras todos os hardware são atualizados, o que você ainda não quer entender é a concepção do sistema. A modernização do sistema não implica em modificação da arquitetura, para fazer isso, teriam que ser refeita toda a concepção dela.

Para um sistema desse tipo funcionar, é preciso conhecer bem os sensores adversários e a plataforma no qual está instalado, quer dizer, o conceito de modularidade de sistemas independentes é perdido, dada a grande vantagem de se ter algo interativo. A modularidade existe nos componentes internos do sistema.

Deve ser por isso que o Rafale F-1 está estocado....O Rafale está estocado por diversos motivos, do ponto de vista de sistemas, tratou-se da antecipação da entrada de serviço de um conceito, antes dele estarem inteiramente prontos. Eles foram de tal forma aperfeiçoados, que parece existir um distância muito grande entre a versão F-1 das outras, nessa área.

O grande problema é quando temos um novo sensor, e alguns deles ainda tem que dispor de algum tipo de processamento interno, como é o caso do Radar Aesa, por isso os croassantes estão penando para desenvolver determinadas coisas para o Rafale, tem que ser tudo sob medida, por conta da fusão de dados.

Os sensores do Rafale estão literamente "colados" do lado externo da fuselagem. A quantidade de protuberâncias pode ser vistas em profusão na sua fuselagem. No SH está quase tudo embutido ("embedded") na fuselagem. Isso sim é sob medida. Não estou falando do aspecto externo. Isso é secundário, o importante é que o sistema foi concebido como uma unidade, e não como uma colagem independente. Como o F-18E, que recebeu o radar do F-18C, e boa parte dos sistemas eletrônicos e sensores, e depois foram feitos outros.

Algumas pistas são bem interessante, os EUA acusaram os croassantes de ficarem só monitorando emissões eletromagnéticas durante a última RedFlag. Na verdade, eles deveriam estar estudando o funcionamento dos diversos radares e sensores dos "aliados". E municiando o Rafale com informações. Não existe mais sentido em falar em Spectra, estamos diante de um sistema de armas global, fundido e interativo. :twisted: :twisted:

Isso não quer dizer que o sistema não possa usar sistemas modulares, porém, sem a devida integração, haverá perda de qualidade no conceito.

Em homenagem ao Santiago [000] [000] , ele já deve ter vista um seriado chamado Galática, os caças dos Silônios são quase um organismo vivo. Me parece que esse é o conceito geral que o F-22 inaugurou e o Rafale foi pelo mesmo caminho. O caça deve ser capaz de sentir, agir como um ser, se reconfigurando a cada problema, a cada situação real. Deve ser um conjunto único, e não uma coleção de sistemas modulares, processando informações independentes comandados por computadores centrais usando databus. O que estão fazendo agora com 02 sistemas do F-18E, é feito por todos os sistemas do Rafale, já faz quase dez anos, porém, o processo de desenvolvimento do software foi lento, quase penoso e é fácil entender porque.

Mais uma vez chutes atrás de chutes e pressupostos equivocados. Os francófilos e sua peculiar presunção. Se acham únicos sem ser.

Realmente, uma maravilha que não conseguiu despertar o interesse de ninguém. Alguma coisa deve estar muito errada.

Espero que os aspectos técnicos prevaleçam sobre os políticos no F-X2.

[]s


Só você não quer ver a realidade, defende uma coleção de sensores, sistemas e partes de um caça já antigo com outras partes aumentadas do mesmo caça, para juntar tudo numa colagem sem sentido, sem conjunto, que não voa direito e que está fazendo coisas agora, que os outros já desenvolveram uma ou duas décadas atrás, que os próprios financiadores deixaram claro, infelizmente, não tem como melhorar mais, porém, por hora é o que temos. :lol: :lol:

[]´s




PRick

Re: Super Hornet News

#3825 Mensagem por PRick » Ter Ago 25, 2009 9:51 pm

pafuncio escreveu:Puxa, Jacques, que azedada. Saíste da linha usual.

Quanto ao mérito ( :wink: ), belo post. O Sintra faz pouco falou da absurda capacidade de processamento de dados do Block II. O que estraga é o avião em si ...
A capacidade nominal de processamento, não é a capacidade real do sistema, se a arquitetura do sistema não for compatível. Algo muito comum na informática atual. Do mesmo modo, não temos como comparar a capacidade global de cada sistema desses.

Não adianta você colocar um motor mais potente, num chassi que não tem estabilidade ou capacidade de freiar, assim.

[]´s




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