A propaganda é a alma do negócio, agora tem até radar de 5ª geraçãoSantiago escreveu:
Prezado Antunes,
Não há muita informação disponível sobre os modos e capacidades do APG-79.
Sabe-se que o IDECM, o AN/ALR-63(v)3 (que tb utiliza interferometria), AN/ALE-50/55, DIRCM funcionam integrados (em uma rede de fibra ótica) entre si e ao APG-79 que por sua vez pode desempenhar tarefas como ataque eletrônico, transmissão de dados e provavelmente outras.
Esse conceito de ampliar o uso do radar esteve em estudos pela Ericsson no programa NORA (not only a radar), o radar AESA do Gripen que não vingou.
Em 2007 foi publicado um artigo sobre algumas novas capacidade do APG-79. Naqueles dias muitas dessas coisas eram vistas com ceticismo. Hoje fazem sentido, ainda que envoltas em confidencialidades.
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Navy Details New Super Hornet Capabilities[/b]
Aviation Week and Space Technology
http://www.aviationweek.com/aw/search/a ... 2607p2.xml
Feb 25, 2007
By David A. Fulghum
The U.S. Navy's "Advanced Super Hornet" will tie together an electronic attack system with a powerful new radar that would allow the aircraft to find, deceive and, perhaps, disable sophisticated, radar-guided air-to-air, surface-to-air and cruise missiles. Moreover, it could do so at ranges greater than that of new U.S. air-to-air and air-to-ground weapons...
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Somente, os F-22, M-2000 MKII/-9, F-35 e Rafale possuem o conceito mais moderno de Unidade Modular Central de Processamento, que nada mais é um tipo de servidor moderno, uma combinação de computadores que atuam em único conjunto. Tornando dispensável uma complexa rede de databus. Assim, os sistemas como o Spectra, não precisam pesar uma tonelada
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Essa capacidade requer uma arquitura que pode ser chamada de 5ª geração, porém, como os radares AESA, âmbas estão presentes em alguns caças de geração anteriores como o Mig-31(radar) e M-2000 MKII(MDPU e o ICMS MK III, ancestral do Spectra). Assim, essa denominação é apenas uma boa propaganda.
No caso do M-2000 MKII, são 18 placas/computadores atuando em conjunto na Central, a do Rafale não foi revelada.
O Rafale foi o primeiro caça de 4ª a ter Radar AESA e aquitetura de sistema CORE e ECM com tecnologia interferometry, que no caso tem antenas independentes do radar. A grande vantagem do sistema MDPU é que apresenta uma capacidade de fusão de dados e upgrade de hardware, inigualável por outros sistemas, a capacidade do sistema pode ser melhorada apenas com uma nova placa modular.
Porém, me parece que aí também aponta para um problema, o conceito de fusão de dados completa, pode apresentar um entrave em face a novos sensores e dispositivos de hardware, para software de gerenciamento, o que explica em muito a dificuldade do F-22 ou do Rafale em introduzir alguns avanços em sensores. Afinal, apenas fazer o mesmo funcionar não é o suficiente. É preciso uma integração total com o resto do sistema, caso contrário ficará degradada a capacidade do sensor ou do sistema. Entretanto, trata-se de um avanço significativo em relação a arquitetura anterior. Como podemos observar a MDPU é um caixa que pode ser retirada e instalada outra em pouco tempo e a troca de uma placa é ainda mais simples, em poucos segundos é feita, e carrega toda a inteligência de um caça realmente no Estado da Arte. E deve poder funcionar com apenas uma de suas placas ativas.
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