Re: Su-35 News
Enviado: Ter Set 06, 2011 6:47 pm
Tom depreceativo seria chamar de super-horneteiro.
Ai, ai, ai...jp escreveu:Cara Delta, o hibrido não é "uma coisa".
Mas, dizem, começa a piar. Não me espanto se um dia gorgear (quem sabe).
O que sei é que mudaram-se os pios mas o ninho é o mesmo.
Se congressistas fizeram isso eles falharam, pois está havendo falta de transparência no processo. E nos 2 FX anteriores, os comandantes (aliás, houve uma vez que até um dos chefes da COPAC foi.) foram a Comissão não uma, nem 2 vezes discutir sobre o assunto.Pepê Rezende escreveu:
Durante o tempo em que estive na CRE o ex-ministro Jobim apareceu pelo menos quatro vezes. Algumas vezes acompanhado de comandantes das forças. É preciso que vc entenda o funcionamento da Casa. É preciso a aprovação de um requerimento para ouvir alguém. Os ministros podem ser convocados e obrigados a aparecer, quem está abaixo não. É convidado. NINGUÉM, nem defensores fanáticos do F/A-18E/F ou do Gripen NG, quis convidar o tenente-brigadeiro Saito nos dois anos que estive no Senado.
Você tem um comportamento de alimentar com noticias favoráveis o que lhe agrada, como alguns jornalistas fazem, manipulando informacões para inflar, e que após são constatadas que não são verdades. Isto pode ser constatado inclusive no FX2:Pepê Rezende escreveu:
Quem está lhe alimentando, e sabemos quem é, está fora do processo há mais de dois anos e foi um dos que optaram pelo Gripen NG na força. As propostas mudaram nesse período. A hora voo do Rafale, por exemplo, agora tem valor máximo fixado e o dado é aberto. A propósito, a única empresa a NÃO MELHORAR SUA PROPOSTA FOI A SAAB. Vou me retirar desse debate porque estou no MD e não posso me aprofundar mais.
Pepê Rezende escreveu:Durante o tempo em que estive na CRE o ex-ministro Jobim apareceu pelo menos quatro vezes. Algumas vezes acompanhado de comandantes das forças. É preciso que vc entenda o funcionamento da Casa. É preciso a aprovação de um requerimento para ouvir alguém. Os ministros podem ser convocados e obrigados a aparecer, quem está abaixo não. É convidado. NINGUÉM, nem defensores fanáticos do F/A-18E/F ou do Gripen NG, quis convidar o tenente-brigadeiro Saito nos dois anos que estive no Senado.
Já lhe disse que o Senado não é a Câmara. É uma casa muito mais formal. Aliás, já sugeri a assessores do ministro que peçam uma sessão secreta quando ele for discutir o F-X2 na CRE e/ou na CREDN para abrir o pacote para os parlamentares e acabar de vez com as fofocas. Muita mentira já foi publicada aqui. Disseram que o Jobim alterou o relatório, o que não é verdade. Ele estava em seu papel ao exigir que os pesos se adequassem à Estratégia Nacional de Defesa e foi por isso que devolveu o relatório para o Comando da Aeronáutica no dia 12 de dezembro. Quem mudou os pesos foi a COPAC e é mais que óbvio que os critérios da Gerência F-X2 não atendiam a END. Qual o sentido de se manter peso 9 para ToT e 30 para custo de operação quando o que se quer é tecnologia?knigh7 escreveu:Se eles fizeram isso eles falharam porque está havendo falta de transparência no processo e nos 2 FX anteriores os comandantes (aliás, houve uma vez que até um dos chefes da COPAC foi).
Pepê Rezende escreveu: Quem está lhe alimentando, e sabemos quem é, está fora do processo há mais de dois anos e foi um dos que optaram pelo Gripen NG na força. As propostas mudaram nesse período. A hora voo do Rafale, por exemplo, agora tem valor máximo fixado e o dado é aberto. A propósito, a única empresa a NÃO MELHORAR SUA PROPOSTA FOI A SAAB. Vou me retirar desse debate porque estou no MD e não posso me aprofundar mais.
Tanto era verdade que dois ministros, Mangabeira Unger e Valentin Alekseevitch, falaram em ON a respeito disso. A matéria, inclusive, é sobre a assinatura de um acordo-quadro que está disponível no Itamaraty.knigh7 escreveu:Não, vc tem um comportamento de alimentar com noticias favoráveis o que lhe agrada, como alguns jornalistas fazem, manipulando informacões para inflar, e que após são constatadas que não são verdades. Isto pode ser constatado inclusive no FX2:
-Com a matéria "Sócios no Céu e em Orbita" de 18 de abril de 2008, no qual afirmava que o Brasil iria entrar no Pak Fa. Nenhum outro jornmalista corroborou deu in formacão semelhante. Aliás, só houve reproducão do que vc escreveu. E após foi cosntatado qeu não era verdade.
Era o que se dizia no próprio Comando da Aeronáutica e no Itamaraty. A entrada do Gripen NG foi uma ENORME surpresa para todos, inclusive porque o RFI era explícito em um ponto: deveria ser um avião ADOTADO pelo país de rigem.knigh7 escreveu:E até a data do anúncio da Short List onde vc dizia que o Su35 BM era o favorito junto com o Rafale.
Os custos da hora voo do Rafale foram divulgados abertamente pelo Jobim na CRE. Estão em ON e constam do relatório. Os preços são das células básicas e os uso para os três porque são os únicos que permitem uma avaliação crua. Quanto a sua fonte, pergunte-lhe porque defendeu um aparelho que, segundo o relatório que preparou, "tem menos de 18% de peças compatíveis" com seu antecessor. Pergunte-lhe também se uma encomenda de 10 aviões pelo país de origem é garantia suficiente para a FAB, que pretende usar o F-X2 pelos próximos 40 anos.knigh7 escreveu:Vc não sabe sobre onde minha fonte está, esse valor da hora voo do Rafale assegurado se refere a parte francesa, o valor da célula que vc deu chega a ser absurdo de tão pouco. Aliás, nem precisa ter fonte para perceber essas coisas.
Até Jesus Cristo errou e incorreu em ira. Não sou diferente. Ressalto, Jobim não agiu fora de suas atribuições ao devolver o relatório para que se privilegiasse ToT e offset. Aliás, a média do Gripen NG subiu ao final. O ponto decisivo na pontuação foi a possibilidade de exportar 10 KC-390, o que outros concorrentes não ofereceram.knigh7 escreveu:Vc tem grandes virtudes, já te defendi várias vezes. Mas vejo algumas coisas que vc comete erros também.
Pepê,Pepê Rezende escreveu:Pepê Rezende escreveu:Durante o tempo em que estive na CRE o ex-ministro Jobim apareceu pelo menos quatro vezes. Algumas vezes acompanhado de comandantes das forças. É preciso que vc entenda o funcionamento da Casa. É preciso a aprovação de um requerimento para ouvir alguém. Os ministros podem ser convocados e obrigados a aparecer, quem está abaixo não. É convidado. NINGUÉM, nem defensores fanáticos do F/A-18E/F ou do Gripen NG, quis convidar o tenente-brigadeiro Saito nos dois anos que estive no Senado.Já lhe disse que o Senado não é a Câmara. É uma casa muito mais formal. Aliás, já sugeri a assessores do ministro que peçam uma sessão secreta quando ele for discutir o F-X2 na CRE e/ou na CREDN para abrir o pacote para os parlamentares e acabar de vez com as fofocas. Muita mentira já foi publicada aqui. Disseram que o Jobim alterou o relatório, o que não é verdade. Ele estava em seu papel ao exigir que os pesos se adequassem à Estratégia Nacional de Defesa e foi por isso que devolveu o relatório para o Comando da Aeronáutica no dia 12 de dezembro. Quem mudou os pesos foi a COPAC e é mais que óbvio que os critérios da Gerência F-X2 não atendiam a END. Qual o sentido de se manter peso 9 para ToT e 30 para custo de operação quando o que se quer é tecnologia?knigh7 escreveu:Se eles fizeram isso eles falharam porque está havendo falta de transparência no processo e nos 2 FX anteriores os comandantes (aliás, houve uma vez que até um dos chefes da COPAC foi).
Quem chora, não apresenta provas contra o Jobim. Aliás, nem soube informar o custo operacional da turbina que usa em seu avião no RFP. O resultado da Índia deixa claro quem oferece mais vantagens tecnológicas para o comprador. Aliás, a pessoa que está lhe envenenando garantia que o Gripen NG seria o vencedor do MMRCA...
Pepê Rezende escreveu: Quem está lhe alimentando, e sabemos quem é, está fora do processo há mais de dois anos e foi um dos que optaram pelo Gripen NG na força. As propostas mudaram nesse período. A hora voo do Rafale, por exemplo, agora tem valor máximo fixado e o dado é aberto. A propósito, a única empresa a NÃO MELHORAR SUA PROPOSTA FOI A SAAB. Vou me retirar desse debate porque estou no MD e não posso me aprofundar mais.Tanto era verdade que dois ministros, Mangabeira Unger e Valentin Alekseevitch, falaram em ON a respeito disso. A matéria, inclusive, é sobre a assinatura de um acordo-quadro que está disponível no Itamaraty.knigh7 escreveu:Não, vc tem um comportamento de alimentar com noticias favoráveis o que lhe agrada, como alguns jornalistas fazem, manipulando informacões para inflar, e que após são constatadas que não são verdades. Isto pode ser constatado inclusive no FX2:
-Com a matéria "Sócios no Céu e em Orbita" de 18 de abril de 2008, no qual afirmava que o Brasil iria entrar no Pak Fa. Nenhum outro jornmalista corroborou deu in formacão semelhante. Aliás, só houve reproducão do que vc escreveu. E após foi cosntatado qeu não era verdade.
Era o que se dizia no próprio Comando da Aeronáutica e no Itamaraty. A entrada do Gripen NG foi uma ENORME surpresa para todos, inclusive porque o RFI era explícito em um ponto: deveria ser um avião ADOTADO pelo país de rigem.knigh7 escreveu:E até a data do anúncio da Short List onde vc dizia que o Su35 BM era o favorito junto com o Rafale.
Os custos da hora voo do Rafale foram divulgados abertamente pelo Jobim na CRE. Estão em ON e constam do relatório. Os preços são das células básicas e os uso para os três porque são os únicos que permitem uma avaliação crua. Quanto a sua fonte, pergunte-lhe porque defendeu um aparelho que, segundo o relatório que preparou, "tem menos de 18% de peças compatíveis" com seu antecessor. Pergunte-lhe também se uma encomenda de 10 aviões pelo país de origem é garantia suficiente para a FAB, que pretende usar o F-X2 pelos próximos 40 anos.knigh7 escreveu:Vc não sabe sobre onde minha fonte está, esse valor da hora voo do Rafale assegurado se refere a parte francesa, o valor da célula que vc deu chega a ser absurdo de tão pouco. Aliás, nem precisa ter fonte para perceber essas coisas.
Como falei antes, em meu cargo atual não posso me expor e disse mais do que pretendia. Vc é um grande cara, mas emprenha pelo ouvido.
Até Jesus Cristo errou e incorreu em ira. Não sou diferente. Ressalto, Jobim não agiu fora de suas atribuições ao devolver o relatório para que se privilegiasse ToT e offset. Aliás, a média do Gripen NG subiu ao final. O ponto decisivo na pontuação foi a possibilidade de exportar 10 KC-390, o que outros concorrentes não ofereceram.knigh7 escreveu:Vc tem grandes virtudes, já te defendi várias vezes. Mas vejo algumas coisas que vc comete erros também.
Foi alucinação coletiva?A Rússia assinou ontem um memorando de entendimentos, com o governo brasileiro, em que manifesta disposição para colaborar no desenvolvimento de um caça supersônico de quinta geração e construir material bélico com transferência de tecnologia. O documento foi firmado durante a visita ao país do general Valentin Sobolev, secretário-adjunto do Conselho de Segurança Nacional da Rússia. O militar reuniu-se com os ministros da Defesa, Nelson Jobim, e de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger.
Os ministérios esclareceram que o entendimento com os russos não significa nenhum tipo de preferência em relação à cooperação com outro país na área miilitar.
Recentemente, o governo brasileiro consolidou uma aproximação com a França para transferência de tecnologia na indústria de defesa, especialmente na construção de submarinos (a parte não-nuclear do equipamento marítimo, como o caso) e helicópteros de transporte. A cooperação com a Rússia seria uma forma de aumentar as possibilidades de desenvolver projetos conjuntos, segundo informaram assessores do governo.
O Brasil estuda a participação no desenvolvimento de nova geração de caças, com materiais compostos e radares avançados, como alternativa à compra de aviões de quarta geração. Os russos teriam dito a Jobim e a Mangabeira que estão dispostos a fechar parcerias com diversos países, incluindo o Brasil, para desenvolver o projeto.
Também foram mencionadas, como foco para a cooperação bilateral, a construção de veículos lançadores de satélite (VLS) e a transferência de tecnologia na fabricação de helicópteros de ataque. Os veículos de lançamento são usados na Base de Alcântara, no Maranhão, ponto que atrai atenção de países com indústria aeroespecial avançada. Atualmente, o Brasil só tem acordo para a utilização de Alcântara com a Ucrânia, país com o qual montou uma binacional.
Era uma vez um pássaro que não gostava de migrar para o sul no inverno. Então, num certo ano, resolveu que não viajaria. Contou a seus companheiros que, em vão, tentaram demovê-lo da idéia. Chegado o tempo de partir, todos os demais se despediram, ficando ele sozinho.Com o passar dos dias, a temperatura caindo, percebeu que realmente seria impossível ficar e se preparou para viajar. Entretanto, sua decisão fora tardia: começou a voar e, após algum tempo, viu que suas asas congelavam e seu esforço não seria o bastante para continuar. Foi perdendo altura, perdendo altura... até cair num pátio de estrebaria. Quando lançava o que pensava
ser seu último suspiro, um cavalo sai da baia e...enche o pássaro de bosta. Indignado, pensou: vou morrer e, ainda por cima, cheio de cocô de cavalo. Notou, porém, que a cagada quentinha lhe aquecia, o que foi lhe devolvendo à vida.
Cantou de felicidade, cada vez mais alto. Um grande e gordo gato que passava por perto ouviu o seu cantar, pulou o muro, futucou o monte de bosta e... comeu o pássaro.
Moral da história:
1.nem sempre quem te põe na merda é seu inimigo;
2.nem sempre quem te tira da merda é seu amigo;
3.se você está quente e confortável, mesmo que seja na merda, mantenha o bico fechado; e
4.quem está na merda não canta.
Pepê,Pepê Rezende escreveu:Para deixar bem claro que o que EU ouvi não foi alucinação. Saiu no Valor Econômico:
Foi alucinação coletiva?A Rússia assinou ontem um memorando de entendimentos, com o governo brasileiro, em que manifesta disposição para colaborar no desenvolvimento de um caça supersônico de quinta geração e construir material bélico com transferência de tecnologia. O documento foi firmado durante a visita ao país do general Valentin Sobolev, secretário-adjunto do Conselho de Segurança Nacional da Rússia. O militar reuniu-se com os ministros da Defesa, Nelson Jobim, e de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger.
Os ministérios esclareceram que o entendimento com os russos não significa nenhum tipo de preferência em relação à cooperação com outro país na área miilitar.
Recentemente, o governo brasileiro consolidou uma aproximação com a França para transferência de tecnologia na indústria de defesa, especialmente na construção de submarinos (a parte não-nuclear do equipamento marítimo, como o caso) e helicópteros de transporte. A cooperação com a Rússia seria uma forma de aumentar as possibilidades de desenvolver projetos conjuntos, segundo informaram assessores do governo.
O Brasil estuda a participação no desenvolvimento de nova geração de caças, com materiais compostos e radares avançados, como alternativa à compra de aviões de quarta geração. Os russos teriam dito a Jobim e a Mangabeira que estão dispostos a fechar parcerias com diversos países, incluindo o Brasil, para desenvolver o projeto.
Também foram mencionadas, como foco para a cooperação bilateral, a construção de veículos lançadores de satélite (VLS) e a transferência de tecnologia na fabricação de helicópteros de ataque. Os veículos de lançamento são usados na Base de Alcântara, no Maranhão, ponto que atrai atenção de países com indústria aeroespecial avançada. Atualmente, o Brasil só tem acordo para a utilização de Alcântara com a Ucrânia, país com o qual montou uma binacional.
Pepê
E veja a diferenca com a sua matéria.MEMORANDO
de entendimento entre o Ministro de Estado Extraordinário de Assuntos Estratégicos da Presidência da República Federativa do Brasil e o Aparelho do Conselho da Segurança da Federação da Rússia sobre a criação do Grupo de Trabalho Conjunto Brasileiro-Russo para consultas em áreas de interesse mútuo
O Ministro de Estado Extraordinário de Assuntos Estratégicos da Presidência da República Federativa do Brasil e o Aparelho do Conselho da Segurança da Federação da Rússia, doravante denominados “as Partes”,
dirigidos pelos interesses superiores da segurança e do desenvolvimento nacionais da República Federativa do Brasil e da Federação da Rússia,
convencidos da importância do fortalecimento da parceria e do diálogo entre a República Federativa do Brasil e a Federação da Rússia sobre as questões de segurança que servirá para os interesses de longo prazo de ambos os países bem como para a causa de manutenção da paz, segurança e estabilidade,
determinados a fortalecer o pluralismo de poder e a multipolaridade no mundo,
aspirando contribuir para o aprofundamento da cooperação nas áreas política, econômica, técnico-militar e humanitária e promover os interesses mútuos,
chegaram aos seguintes entendimentos:
1. As Partes criarão o Grupo de Trabalho Conjunto Brasileiro-Russo para consultas em áreas de interesse mútuo.
2. As tarefas do Grupo incluirão a colaboração por meio de:
troca mútua de informações sobre as questões que se referem às atividades do Ministro de Estado Extraordinário de Assuntos Estratégicos da Presidência da República Federativa do Brasil e do Aparelho do Conselho da Segurança da Federação da Rússia;
consultas sobre amplo espectro de questões de segurança;
organização das visitas de trabalho, encontros e outros eventos que venham a ser considerados úteis e dizem respeito ao resguardo da segurança internacional, regional e nacional.
3. No âmbito do Grupo, as Partes realizarão as consultas sobre os seguintes temas:
prioridades estratégicas da República Federativa do Brasil e da Federação da Rússia;
estratégias de desenvolvimento da República Federativa do Brasil e da Federação da Rússia, sobretudo as que tiverem por objetivo o crescimento econômico com inclusão social;
trabalho conjunto nos assuntos da segurança internacional;
colaboração em promoção do desenvolvimento e da produção de tecnologias de defesa;
cooperação em combate contra desafios à segurança;
outras questões que as Partes considerarem importantes a discutir.
4. O Grupo será composto por altos funcionários e peritos responsáveis pelas áreas acima mencionadas de cooperação.
5. As reuniões do Grupo serão realizadas alternadamente na República Federativa do Brasil e na Federação da Rússia nos prazos mutuamente aceitáveis. Pela concordância mútua das Partes, poderão ser convocados encontros entre reuniões. Se for necessário, serão organizados os contatos de trabalho entre o Ministro de Estado Extraordinário de Assuntos Estratégicos da Presidência da República Federativa do Brasil e os representantes do Aparelho do Conselho da Segurança da Federação da Rússia em outros níveis.
6. A agenda e os temas para discussão serão concordados antecipadamente antes das reuniões do Grupo.
7. Os co-presidentes do Grupo informarão sobre os resultados da sua atividade ao Presidente da República Federativa do Brasil e ao Presidente da Federação da Rússia.
O presente Memorando é feito em Brasília, em 15 de abril de 2008, em dois exemplares cada um nos idiomas português, russo e inglês.
ROBERTO MANGABEIRA UNGER
Ministro de Estado Extraordinário de Assuntos Estratégicos da Presidência da República Federativa do Brasil
VALENTIN A. SOBOLEV
Secretário Interino do Conselho da Segurança da Federação da Rússia
Brasil - Rússia
Sócios no céu e em órbita
Ministro Mangabeira Unger firma acordo para participação no desenvolvimento de avião militar de última geração. Parceria estratégica envolve também programa espacial
Pedro Paulo Rezende
Da equipe do Correio
O Brasil vai participar do programa de desenvolvimento de um avançado avião de combate, o PAK-FA T-50, que será fabricado pela empresa russa Sukhoi. O aparelho, invisível ao radar, promete desempenho igual ou superior ao caça F-22 Raptor, fabricado pelos Estados Unidos (o mais caro do mundo, ao custo unitário de US$ 225 milhões), e deve fazer seu primeiro vôo em, no máximo, dois anos.
A construção da nova aeronave é apenas parte de um amplo memorando de entendimento, negociado em Moscou em fevereiro e assinado ontem pelo ministro de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger, e pelo secretário do Conselho de Segurança da Federação Russa, Valentin Alekseevitch. O acordo-quadro lança uma ampla cooperação entre os dois países, inclusive de tecnologias consideradas sensíveis. Na área espacial, estão previstas a construção de um novo veículo lançador e de satélites de comunicação e sensoriamento remoto. O uso da Base Aeroespacial de Alcântara por uma nova empresa binacional também será contemplado pelo tratado.
Ao falar do PAK-FA, Mangabeira destacou que "será um caça de quinta geração". O custo total previsto é de cerca de US$ 20 bilhões, a ser dividido em cotas entre Rússia, Brasil e Índia, que também participa do programa. O preço unitário, mais baixo que o dos caças europeus de quarta geração, ficará emUS$ 80 milhões, aproximadamente.
Os aviões de combate de quinta geração, além de invisíveis ao radar, também são capazes de atingir velocidade supersônica usando meia potência do motor, o que reduz o gasto de combustível, amplia o raio de ação e diminui o tempo de engajamento do inimigo. Atualmente, apenas os norte-americanos possuem aparelhos com essas características em operação, os F-22 Raptor. Um modelo mais barato, o F-35 Lightning, que custa US$ 135 milhões, está em fase de certificação. O ministro da Defesa, Nelson Jobim, chegou a ver uma demonstração do caça em sua visita aos EUA, mas o aparelho foi descartado por não oferecer transferência de tecnologia.
"Não estamos interessados em comprar bens acabados, mas em parcerias que possam fortalecer a capacidade tecnológica de ambos", destacou o ministro. Além da Rússia, China e Japão também trabalham em aviões de quinta geração, mas o projeto PAK-FA, que começou há 10 anos, é o que se encontra em estágio mais avançado.
VLS
A Rússia já colabora com o Brasil na área espacial. Um grupo de especialistas encontra-se em São José dos Campos, onde assessora o programa do Veículo Lançador de Satélites (VLS). Os russos participam do projeto de um novo primeiro estágio, a combustível líquido em lugar de sólido, para o foguete, que coleciona uma série de fracassos desde a primeira tentativa de disparo, em 1997. O país mantém ainda programas de transferência tecnológica com a Ucrânia, para a produção de foguetes, e com a França, que pretende fabricar helicópteros médios em Minas Gerais e submarinos no Rio de Janeiro
IdemTúlio escreveu:Como FORISTA, estou curioso: a que leva isso?
Pepê,Pepê Rezende escreveu:
Quem chora, não apresenta provas contra o Jobim. Aliás, nem soube informar o custo operacional da turbina que usa em seu avião no RFP. O resultado da Índia deixa claro quem oferece mais vantagens tecnológicas para o comprador. Aliás, a pessoa que está lhe envenenando garantia que o Gripen NG seria o vencedor do MMRCA...
Mas a minha intencão não é estender o assunto. Mas uns toques é bom dar...Túlio escreveu:Não é tua função, amigo...![]()