ARTILHARIA DA F TERRESTRE
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Lendo com mais calma e atenção o documento acima, nota-se as seguintes iniciativas em relação a atilharia de campanha do EB.
PORTARIA Nº 232-EME, DE 18 DE OUTUBRO DE 2018 Aprova os Requisitos Operacionais da Viatura Blindada de Combate Obus Autopropulsado de 155 mm do Sistema de Artilharia de Campanha (EB20-RO-04.018), 1ª Edição, 2018.
M-109A5 BR(?)
PORTARIA Nº 233-EME, DE 18 DE OUTUBRO DE 2018 Aprova os Requisitos Operacionais da Viatura Blindada Especial de Direção de Tiro do Subsistema Linha de Fogo das Brigadas Blindadas (EB20-RO04.019), 1ª Edição, 2018, 1ª Edição, 2018
Nova viatura ou conversão das M992 (remunicadora) ou M577 (M113 C2)?
PORTARIA Nº 234-EME, DE 18 DE OUTUBRO DE 2018 Aprova os Requisitos Operacionais da Viatura Blindada Especializada Remuniciadora do Subsistema Linha de Fogo das Brigadas Blindadas (EB20-RO-04.020), 1ª Edição, 2018
M992(?)
PORTARIA Nº 235-EME, DE 18 DE OUTUBRO DE 2018 Aprova os Requisitos Operacionais da Viatura Blindada de Combate Obus Autopropulsado Sobre Rodas de 155 mm do Subsistema Linha de Fogo das Brigadas Mecanizadas (EB20-RO-04.021), 1ª Edição, 2018.
Concorrência internacional ou processo seletivo simplificado com dispensa de licitação?
PORTARIA Nº 236-EME, DE 18 DE OUTUBRO DE 2018
PORTARIA Nº 237-EME, DE 18 DE OUTUBRO DE 2018
PORTARIA Nº 238-EME, DE 18 DE OUTUBRO DE 2018
PORTARIA Nº 239-EME, DE 18 DE OUTUBRO DE 2018... Aprova os Requisitos Técnicos, Logísticos e Industriais
As portarias acima aprovam os requisitos das respectivas viaturas mencionadas anteriormente.
Não há novidades sobre a substituição dos M-114 e/ou M-101 dos GAC das bdas inf mtz e nem das AD.
Por enquanto o que existe de fato, parece ser a intenção do exército em fazer avançar o processo de atualização da artilharia em relação a mecanização da infantaria e a modernização da cav mec e blda.
No mais, vamos ver se eventualmente uma vez posto a termo as iniciativas acima, elas tenham como consequência natural a indicação de um obuseiro AR 155 homólogo ao da inf mecanizada. Esta pode ser uma opção lógica, dado que facilitaria em muito a logística e manutenção das peças, diminuindo custos.
abs.
PORTARIA Nº 232-EME, DE 18 DE OUTUBRO DE 2018 Aprova os Requisitos Operacionais da Viatura Blindada de Combate Obus Autopropulsado de 155 mm do Sistema de Artilharia de Campanha (EB20-RO-04.018), 1ª Edição, 2018.
M-109A5 BR(?)
PORTARIA Nº 233-EME, DE 18 DE OUTUBRO DE 2018 Aprova os Requisitos Operacionais da Viatura Blindada Especial de Direção de Tiro do Subsistema Linha de Fogo das Brigadas Blindadas (EB20-RO04.019), 1ª Edição, 2018, 1ª Edição, 2018
Nova viatura ou conversão das M992 (remunicadora) ou M577 (M113 C2)?
PORTARIA Nº 234-EME, DE 18 DE OUTUBRO DE 2018 Aprova os Requisitos Operacionais da Viatura Blindada Especializada Remuniciadora do Subsistema Linha de Fogo das Brigadas Blindadas (EB20-RO-04.020), 1ª Edição, 2018
M992(?)
PORTARIA Nº 235-EME, DE 18 DE OUTUBRO DE 2018 Aprova os Requisitos Operacionais da Viatura Blindada de Combate Obus Autopropulsado Sobre Rodas de 155 mm do Subsistema Linha de Fogo das Brigadas Mecanizadas (EB20-RO-04.021), 1ª Edição, 2018.
Concorrência internacional ou processo seletivo simplificado com dispensa de licitação?
PORTARIA Nº 236-EME, DE 18 DE OUTUBRO DE 2018
PORTARIA Nº 237-EME, DE 18 DE OUTUBRO DE 2018
PORTARIA Nº 238-EME, DE 18 DE OUTUBRO DE 2018
PORTARIA Nº 239-EME, DE 18 DE OUTUBRO DE 2018... Aprova os Requisitos Técnicos, Logísticos e Industriais
As portarias acima aprovam os requisitos das respectivas viaturas mencionadas anteriormente.
Não há novidades sobre a substituição dos M-114 e/ou M-101 dos GAC das bdas inf mtz e nem das AD.
Por enquanto o que existe de fato, parece ser a intenção do exército em fazer avançar o processo de atualização da artilharia em relação a mecanização da infantaria e a modernização da cav mec e blda.
No mais, vamos ver se eventualmente uma vez posto a termo as iniciativas acima, elas tenham como consequência natural a indicação de um obuseiro AR 155 homólogo ao da inf mecanizada. Esta pode ser uma opção lógica, dado que facilitaria em muito a logística e manutenção das peças, diminuindo custos.
abs.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
http://www.cibld.eb.mil.br/index.php/pe ... ecanizadas
Dentro do processo de transformação do Exército, surgiu em 2010 a intenção da implantação da Infantaria Mecanizada visando atender à necessidade de possuir uma força média, com uma relativa proteção blindada procurando se adaptar às exigências do combate moderno.
Segundo a Base Doutrinária Experimental existente, a Infantaria Mecanizada possui duas missões precípuas, quais sejam: cerrar sobre o inimigo para destruí-lo, neutralizá-lo ou capturá-lo utilizando o fogo, a manobra e o combate aproximado; e manter o terreno, impedindo, resistindo e repelindo o assalto inimigo por meio do fogo, do combate aproximado e de contraataques.
Para cumprir tais missões essa GU (Grande Unidade) deverá ser 100% móvel, sendo capaz de se deslocar estratégica e taticamente, com suas viaturas orgânicas sobre rodas e com os meios postos à sua disposição. Algumas possibilidades da Inf Mec (Infantaria Mecanizada) que deverão ser levadas em consideração para se determinar qual o material de Artilharia compatível com essa Brigada são: realizar ações que exijam alta mobilidade tática, relativa potência de fogo, proteção blindada e ação de choque realizando operações de grande amplitude.
Sendo assim, pode-se levantar algumas condições técnicas imprescindíveis para os meios de Ap F (Apoio de Fogo) desta Brigada. Traduzindo as possibilidades e características da Inf Mec para as capacidades técnicas da Artilharia observamos que o Ap F deve ser capaz de possuir uma grande mobilidade, compatível com a tropa apoiada e não deve possuir um peso excessivo, haja vista que deve ser capaz de transpor pontes e trafegar nas mesmas vias de acesso dos demais meios orgânicos da Bda (Brigada).
Desta forma, observa-se que o material sobre rodas pode atender as necessidades de Ap F da Bda Inf Mec. No que se refere ao meio de tracionamento, o autorebocado (AR) ou autopropulsado (AP) atende a essas necessidades, entretanto o material AP possui maior velocidade de entrada e saída de posição, se expondo menos aos fogos de contrabateria.
Pode-se verificar também que, os Exércitos em todo o mundo começaram a apostar nas plataformas sobre rodas há algum tempo.
O Maj Gen Virgill Packet, comandante da Força de Estabilização da OTAN na Bósnia, comentou em um artigo em 2004 que: “A necessidade de blindados mais leves, ágeis, com menor silhueta e consumo, em condições de serem rapidamente mobilizados, por navio, aeronave, trem ou mesmo rodando em estradas, de uma parte a outra de vastos territórios, tem levado importantes exércitos no mundo a incrementar o emprego de blindados sobre rodas.”
O Exército Britânico, por exemplo, reestruturouse para realizar operações expedicionárias, como no Iraque e no Afeganistão, adquirindo significativo número de viaturas blindadas sobre rodas, próprias para aquela área operacional e tipo de operação. Iniciou ainda processo de reorganização de suas brigadas, padronizando-as, facilitando assim a substituição no TO, no caso de operações prolongadas.
A Rússia desenvolveu o primeiro obuseiro sobre rodas em 2013. Segundo o Ministério da Defesa, as novas máquinas deverão ser entregues, em primeiro lugar, às brigadas de assalto aéreo e às brigadas leves de montanha, onde se exige mobilidade e alta velocidade durante a circulação pelas estradas.
No que concerne ao alcance e setor de tiro horizontal observa-se que a Infantaria Mecanizada deve ter condições de realizar ações de grande amplitude o que condiciona igualmente o emprego da Artilharia.
Primeiramente, no tocante ao setor de tiro horizontal percebe-se que devido a amplitude da frente da Bda Inf Mec ser maior é importante também que a Artilharia possua um campo de tiro horizontal o mais amplo possível. Isso permitirá o apoio em toda a frente da mesma posição de tiro, diminuindo o tempo de espera da tropa apoiada. Ainda com relação a esse tema, um material com menor amplitude de setor de tiro demandaria um adestramento maior da tropa para um eficiente Ap F, visto que seriam necessárias mais posições de tiro para prestar o apoio em toda a frente.
Já quanto à profundidade, constata-se no cenário internacional que os exércitos do 1º mundo adotam materiais com alcances mínimos acima dos 20km. Conclui-se dessa maneira que o alcance da Artilharia em apoio a essa Bda com tais características estaria compatível com o que existe atualmente. Acrescenta-se ainda que, o aprofundamento é uma das classificações dos fogos em seus aspectos táticos. Tal característica também conduz a necessidade de compatibilidade de material com outros exércitos nos dias de hoje, dado que, com um alcance limitado a Artilharia da Bda Inf Mec seria incapaz de aprofundar o combate.
Nesse sentido, o calibre mais adequado para proporcionar o Ap F a essa Bda é o médio, ou seja, de 120 mm a 160 mm que é o atualmente padronizado pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) para apoio às Brigadas médias e pesadas, devido à maior possibilidade de emassamento de fogos, à maior profundidade e à capacidade de utilização das munições especiais existentes.
Analisadas todas as características e possibilidades da Bda Inf Mec e aquelas que deverão ser parte da Artilharia de sua Bda, observemos o que existe atualmente no cenário internacional.(...)
Pode-se constatar, portanto, que a Artilharia que dotará as Brigadas de Infantaria Mecanizadas deverá possuir grande flexibilidade, alta mobilidade, capacidade de pronta resposta, longo alcance, precisão e letalidade seletiva, a fim de ser capaz de apoiar pelo fogo a manobra da Força apoiada, cumprindo seu papel nos campos de batalha e continuando a ser decisiva para o êxito da operação.
AÇO, BOINA PRETA, BRASIL!
Eduardo Caldeira de Faria Rodrigues – Cap
Instrutor do CI Bld
Ádamo Luiz Colombo da Silveira – Cel
Comandante do Centro de Instrução de Blindados
Dentro do processo de transformação do Exército, surgiu em 2010 a intenção da implantação da Infantaria Mecanizada visando atender à necessidade de possuir uma força média, com uma relativa proteção blindada procurando se adaptar às exigências do combate moderno.
Segundo a Base Doutrinária Experimental existente, a Infantaria Mecanizada possui duas missões precípuas, quais sejam: cerrar sobre o inimigo para destruí-lo, neutralizá-lo ou capturá-lo utilizando o fogo, a manobra e o combate aproximado; e manter o terreno, impedindo, resistindo e repelindo o assalto inimigo por meio do fogo, do combate aproximado e de contraataques.
Para cumprir tais missões essa GU (Grande Unidade) deverá ser 100% móvel, sendo capaz de se deslocar estratégica e taticamente, com suas viaturas orgânicas sobre rodas e com os meios postos à sua disposição. Algumas possibilidades da Inf Mec (Infantaria Mecanizada) que deverão ser levadas em consideração para se determinar qual o material de Artilharia compatível com essa Brigada são: realizar ações que exijam alta mobilidade tática, relativa potência de fogo, proteção blindada e ação de choque realizando operações de grande amplitude.
Sendo assim, pode-se levantar algumas condições técnicas imprescindíveis para os meios de Ap F (Apoio de Fogo) desta Brigada. Traduzindo as possibilidades e características da Inf Mec para as capacidades técnicas da Artilharia observamos que o Ap F deve ser capaz de possuir uma grande mobilidade, compatível com a tropa apoiada e não deve possuir um peso excessivo, haja vista que deve ser capaz de transpor pontes e trafegar nas mesmas vias de acesso dos demais meios orgânicos da Bda (Brigada).
Desta forma, observa-se que o material sobre rodas pode atender as necessidades de Ap F da Bda Inf Mec. No que se refere ao meio de tracionamento, o autorebocado (AR) ou autopropulsado (AP) atende a essas necessidades, entretanto o material AP possui maior velocidade de entrada e saída de posição, se expondo menos aos fogos de contrabateria.
Pode-se verificar também que, os Exércitos em todo o mundo começaram a apostar nas plataformas sobre rodas há algum tempo.
O Maj Gen Virgill Packet, comandante da Força de Estabilização da OTAN na Bósnia, comentou em um artigo em 2004 que: “A necessidade de blindados mais leves, ágeis, com menor silhueta e consumo, em condições de serem rapidamente mobilizados, por navio, aeronave, trem ou mesmo rodando em estradas, de uma parte a outra de vastos territórios, tem levado importantes exércitos no mundo a incrementar o emprego de blindados sobre rodas.”
O Exército Britânico, por exemplo, reestruturouse para realizar operações expedicionárias, como no Iraque e no Afeganistão, adquirindo significativo número de viaturas blindadas sobre rodas, próprias para aquela área operacional e tipo de operação. Iniciou ainda processo de reorganização de suas brigadas, padronizando-as, facilitando assim a substituição no TO, no caso de operações prolongadas.
A Rússia desenvolveu o primeiro obuseiro sobre rodas em 2013. Segundo o Ministério da Defesa, as novas máquinas deverão ser entregues, em primeiro lugar, às brigadas de assalto aéreo e às brigadas leves de montanha, onde se exige mobilidade e alta velocidade durante a circulação pelas estradas.
No que concerne ao alcance e setor de tiro horizontal observa-se que a Infantaria Mecanizada deve ter condições de realizar ações de grande amplitude o que condiciona igualmente o emprego da Artilharia.
Primeiramente, no tocante ao setor de tiro horizontal percebe-se que devido a amplitude da frente da Bda Inf Mec ser maior é importante também que a Artilharia possua um campo de tiro horizontal o mais amplo possível. Isso permitirá o apoio em toda a frente da mesma posição de tiro, diminuindo o tempo de espera da tropa apoiada. Ainda com relação a esse tema, um material com menor amplitude de setor de tiro demandaria um adestramento maior da tropa para um eficiente Ap F, visto que seriam necessárias mais posições de tiro para prestar o apoio em toda a frente.
Já quanto à profundidade, constata-se no cenário internacional que os exércitos do 1º mundo adotam materiais com alcances mínimos acima dos 20km. Conclui-se dessa maneira que o alcance da Artilharia em apoio a essa Bda com tais características estaria compatível com o que existe atualmente. Acrescenta-se ainda que, o aprofundamento é uma das classificações dos fogos em seus aspectos táticos. Tal característica também conduz a necessidade de compatibilidade de material com outros exércitos nos dias de hoje, dado que, com um alcance limitado a Artilharia da Bda Inf Mec seria incapaz de aprofundar o combate.
Nesse sentido, o calibre mais adequado para proporcionar o Ap F a essa Bda é o médio, ou seja, de 120 mm a 160 mm que é o atualmente padronizado pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) para apoio às Brigadas médias e pesadas, devido à maior possibilidade de emassamento de fogos, à maior profundidade e à capacidade de utilização das munições especiais existentes.
Analisadas todas as características e possibilidades da Bda Inf Mec e aquelas que deverão ser parte da Artilharia de sua Bda, observemos o que existe atualmente no cenário internacional.(...)
Pode-se constatar, portanto, que a Artilharia que dotará as Brigadas de Infantaria Mecanizadas deverá possuir grande flexibilidade, alta mobilidade, capacidade de pronta resposta, longo alcance, precisão e letalidade seletiva, a fim de ser capaz de apoiar pelo fogo a manobra da Força apoiada, cumprindo seu papel nos campos de batalha e continuando a ser decisiva para o êxito da operação.
AÇO, BOINA PRETA, BRASIL!
Eduardo Caldeira de Faria Rodrigues – Cap
Instrutor do CI Bld
Ádamo Luiz Colombo da Silveira – Cel
Comandante do Centro de Instrução de Blindados
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
A REESTRUTURAÇÃO DO SISTEMA DE ARTILHARIA DE CAMPANHA (SAC)
– IMPLANTAÇÃO DAS VBCOAP M109 A5 e M109 A5+ BR –
Ten Cel Art Ângelo de Oliveira Alves¹, com a colaboração do Cel Art R1 Fernando
Gomes Ferreira² e do Maj Art Michel de Souza Dias³
http://ompv.eceme.eb.mil.br/docs/sistem ... 109_BR.pdf
abs
– IMPLANTAÇÃO DAS VBCOAP M109 A5 e M109 A5+ BR –
Ten Cel Art Ângelo de Oliveira Alves¹, com a colaboração do Cel Art R1 Fernando
Gomes Ferreira² e do Maj Art Michel de Souza Dias³
http://ompv.eceme.eb.mil.br/docs/sistem ... 109_BR.pdf
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Apresento os requisitos absolutos da viatura de artilharia AP sobre rodas divididos de acordo com o peso dos mesmos.
DESCRIÇÃO DOS REQUISITOS OPERACIONAIS
REQUISITOS OPERACIONAIS ABSOLUTOS (ROA) – PESO 10 (18 requisitos)
ROA 1 - Possuir como armamento principal obuseiro de calibre 155 mm (cento e cinquenta e cinco milímetros), no padrão da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
ROA 2 - Possuir tubo de comprimento igual ou superior a 39 (trinta e nove) vezes a medida do calibre.
ROA 3 - Possuir o armamento a capacidade de atingir alvos com precisão de área (CEP) menor que 80 m (oitenta metros), no alcance igual ou superior a 20 km (vinte quilômetros), utilizando munição convencional.
ROA 4 - Possuir o armamento principal a capacidade de atingir com CEP menor que 120 m alvos no alcance igual ou superior a 30 km, utilizando munição assistida.
ROA 6 - Realizar o disparo, sem conteiramento, num setor de tiro de 600 (seiscentos) milésimos ou 34 (trinta e quatro) graus.
ROA 18 - Ter alta mobilidade tática, expressa pela capacidade de deslocamento através campo, em terrenos levemente acidentados, compatível com a tropa mecanizada.
ROA 19 - Possuir tração em todas as rodas, facilitando trafegar em todo tipo de terreno.
ROA 22 - Possuir condições de ser embarcado em navios orgânicos da Marinha do Brasil.
ROA 27 - Possuir sistema de guincho próprio, permitindo executar manobra de força quando necessário.
ROA 29 - Possuir, para viatura e armamento principal, manual de operação, manual de manutenção em todos os escalões previstos, carta-guia de lubrificação e catálogo de peças, além do livro de registro da viatura, todos escritos em língua portuguesa.
ROA 30 - Ter capacidade de entrar em posição e realizar o disparo em menos de 3 mim.
ROA 31 - Movimentar-se (sair de posição) após o disparo, em menos de 2 minutos.
ROA 32 - Ser guarnecido pelo motorista, Chefe de Peça (CP) e até 4 serventes.
ROA 34 - Possuir cadência de tiro contínua de, pelo menos, 4 tiros por minuto (TPM).
ROA 35 - Executar diversos tipos de tiro e métodos de tiro com diferentes tipos de granadas e espoletas, conforme previsto no Manual C 6-40 - Técnica de Tiro de Artilharia de Campanha, Volumes I e II (EME, 5ª Edição, 2001) ou correspondente.
ROA 36 - Ter condições de receber dispositivo de pontaria automático e independente para cada peça, dotado de busca de norte verdadeiro e um meio alternativo de inserção manual, com uso de lunetas, em caso de falha da transmissão de dados.
ROA 40 - Ser pintada nas cores e padrão estabelecidos pelo Exército Brasileiro.
ROA 43 - Possuir, no mínimo, 2 baterias, com, pelo menos, 1 para o sistema veicular e outra para os componentes eletrônicos, podendo esta última funcionar como bateria emergencial para uma eventual falha na ignição.
3.1 REQUISITOS OPERACIONAIS ABSOLUTOS (ROA) – PESO 9 (15 requisitos)
ROA 5 - Operar e ser manutenida em qualquer Área Operacional do Continente (AOC), sob quaisquer condições climáticas, de dia e de noite.
ROA 7 - Possuir sistema de pontaria em direção e alcance, com as seguintes características:
a) ser utilizado tanto para o tiro direto como para o tiro indireto;
ROA 8 - Possuir o armamento principal capacidade de utilizar munição padrão OTAN, bem como munições especiais, que proporcionem maior alcance e precisão.
ROA 10 - Possuir capacidade mínima de armazenamento e transporte para 16 tiros completos de munição 155 mm.
ROA 11 - Possuir autonomia, em estrada pavimentada, superior a 500 km, sem utilização de reservatórios complementares.
ROA 12 - Possuir capacidade de conduzir e abrigar toda guarnição, equipada e armada, durante os deslocamentos.
ROA 13 - Possuir sistema de iluminação externa e interna, com adequada proteção física.
ROA 24 - Ser transportada por meios rodoferroviários na AOC.
ROA 25 - Possuir blindagem básica que ofereça proteção para o compartimento habitado à penetração de projéteis de calibres 7,62 x 51 mm.
ROA 26 - Possuir meios de comunicações compatível com o do subsistema de comunicações do Sistema de Artilharia de Campanha (SAC).
ROA 33 - O armamento principal deve possuir um sistema de carregamento com acionamento semiautomático ou automático.
ROA 37 - Ter condições de receber sistemas de navegação inercial e de posicionamento global por satélite (GPS ou equivalente), integrados a equipamentos capazes de fornecer dados, por rede sem fio, da posição e condições da peça.
ROA 39 - Transpor rampa longitudinal de pelo menos 60% (sessenta por cento) e rampa lateral de, pelo menos, 30% (trinta por cento).
ROA 41 - Possuir sistema de combate a incêndio, de fácil localização e manuseio, com capacidade para debelar início de incêndio na viatura ou carga transportada.
ROA 42 - Seu tubo deve possuir vida útil de, no mínimo, 2.000 (dois mil) tiros em carga máxima.
REQUISITOS OPERACIONAIS ABSOLUTOS (ROA) – PESO 8 (11 requisitos)
ROA 7 - Possuir sistema de pontaria em direção e alcance, com as seguintes características:
b) permitir a realização de tiros diretos à noite pelo armamento principal;
c) permitir a realização da pontaria do interior da viatura.
ROA 9 - Possuir sistema de ventilação e exaustão dos gases resultantes da combustão das cargas de projeção dos projetis disparados pelo armamento principal.
ROA 20 - Possuir sistema de direção, freios e amortecimento adequados para atingir a velocidade máxima de 70 km/h (setenta quilômetros por hora) em estradas pavimentadas.
ROA 21 - Possuir condições de ser embarcado em balsas chatas orgânicas do Exército Brasileiro e da Marinha do Brasil.
ROA 23 - Possuir condições de ser embarcado em aeronaves de transporte orgânicas da
Força Aérea Brasileira.
ROA 28 - Possuir dispositivo montado em todas as rodas, que permita o deslocamento da viatura, em condições de segurança, mesmo quando os pneus forem perfurados.
ROA 38 - Possuir radar de medição instantânea da velocidade inicial.
REQUISITOS OPERACIONAIS ABSOLUTOS (ROA) – PESO 7 (4 requisitos)
ROA 14 - Possuir sistema de iluminação militar, que permita o deslocamento da viatura com disciplina de luzes.
ROA 15 - Possuir capacidade de transporte para todo o ferramental de 1º Escalão.
ROA 16 - Possuir, fixados em local adequado, ferramentas de sapa e cabos de aço ou outro dispositivo compatível para realizar manobra de força.
ROA 17 - Possuir apoio para o tubo do armamento principal, a ser utilizado nos deslocamentos.
abs.
DESCRIÇÃO DOS REQUISITOS OPERACIONAIS
REQUISITOS OPERACIONAIS ABSOLUTOS (ROA) – PESO 10 (18 requisitos)
ROA 1 - Possuir como armamento principal obuseiro de calibre 155 mm (cento e cinquenta e cinco milímetros), no padrão da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
ROA 2 - Possuir tubo de comprimento igual ou superior a 39 (trinta e nove) vezes a medida do calibre.
ROA 3 - Possuir o armamento a capacidade de atingir alvos com precisão de área (CEP) menor que 80 m (oitenta metros), no alcance igual ou superior a 20 km (vinte quilômetros), utilizando munição convencional.
ROA 4 - Possuir o armamento principal a capacidade de atingir com CEP menor que 120 m alvos no alcance igual ou superior a 30 km, utilizando munição assistida.
ROA 6 - Realizar o disparo, sem conteiramento, num setor de tiro de 600 (seiscentos) milésimos ou 34 (trinta e quatro) graus.
ROA 18 - Ter alta mobilidade tática, expressa pela capacidade de deslocamento através campo, em terrenos levemente acidentados, compatível com a tropa mecanizada.
ROA 19 - Possuir tração em todas as rodas, facilitando trafegar em todo tipo de terreno.
ROA 22 - Possuir condições de ser embarcado em navios orgânicos da Marinha do Brasil.
ROA 27 - Possuir sistema de guincho próprio, permitindo executar manobra de força quando necessário.
ROA 29 - Possuir, para viatura e armamento principal, manual de operação, manual de manutenção em todos os escalões previstos, carta-guia de lubrificação e catálogo de peças, além do livro de registro da viatura, todos escritos em língua portuguesa.
ROA 30 - Ter capacidade de entrar em posição e realizar o disparo em menos de 3 mim.
ROA 31 - Movimentar-se (sair de posição) após o disparo, em menos de 2 minutos.
ROA 32 - Ser guarnecido pelo motorista, Chefe de Peça (CP) e até 4 serventes.
ROA 34 - Possuir cadência de tiro contínua de, pelo menos, 4 tiros por minuto (TPM).
ROA 35 - Executar diversos tipos de tiro e métodos de tiro com diferentes tipos de granadas e espoletas, conforme previsto no Manual C 6-40 - Técnica de Tiro de Artilharia de Campanha, Volumes I e II (EME, 5ª Edição, 2001) ou correspondente.
ROA 36 - Ter condições de receber dispositivo de pontaria automático e independente para cada peça, dotado de busca de norte verdadeiro e um meio alternativo de inserção manual, com uso de lunetas, em caso de falha da transmissão de dados.
ROA 40 - Ser pintada nas cores e padrão estabelecidos pelo Exército Brasileiro.
ROA 43 - Possuir, no mínimo, 2 baterias, com, pelo menos, 1 para o sistema veicular e outra para os componentes eletrônicos, podendo esta última funcionar como bateria emergencial para uma eventual falha na ignição.
3.1 REQUISITOS OPERACIONAIS ABSOLUTOS (ROA) – PESO 9 (15 requisitos)
ROA 5 - Operar e ser manutenida em qualquer Área Operacional do Continente (AOC), sob quaisquer condições climáticas, de dia e de noite.
ROA 7 - Possuir sistema de pontaria em direção e alcance, com as seguintes características:
a) ser utilizado tanto para o tiro direto como para o tiro indireto;
ROA 8 - Possuir o armamento principal capacidade de utilizar munição padrão OTAN, bem como munições especiais, que proporcionem maior alcance e precisão.
ROA 10 - Possuir capacidade mínima de armazenamento e transporte para 16 tiros completos de munição 155 mm.
ROA 11 - Possuir autonomia, em estrada pavimentada, superior a 500 km, sem utilização de reservatórios complementares.
ROA 12 - Possuir capacidade de conduzir e abrigar toda guarnição, equipada e armada, durante os deslocamentos.
ROA 13 - Possuir sistema de iluminação externa e interna, com adequada proteção física.
ROA 24 - Ser transportada por meios rodoferroviários na AOC.
ROA 25 - Possuir blindagem básica que ofereça proteção para o compartimento habitado à penetração de projéteis de calibres 7,62 x 51 mm.
ROA 26 - Possuir meios de comunicações compatível com o do subsistema de comunicações do Sistema de Artilharia de Campanha (SAC).
ROA 33 - O armamento principal deve possuir um sistema de carregamento com acionamento semiautomático ou automático.
ROA 37 - Ter condições de receber sistemas de navegação inercial e de posicionamento global por satélite (GPS ou equivalente), integrados a equipamentos capazes de fornecer dados, por rede sem fio, da posição e condições da peça.
ROA 39 - Transpor rampa longitudinal de pelo menos 60% (sessenta por cento) e rampa lateral de, pelo menos, 30% (trinta por cento).
ROA 41 - Possuir sistema de combate a incêndio, de fácil localização e manuseio, com capacidade para debelar início de incêndio na viatura ou carga transportada.
ROA 42 - Seu tubo deve possuir vida útil de, no mínimo, 2.000 (dois mil) tiros em carga máxima.
REQUISITOS OPERACIONAIS ABSOLUTOS (ROA) – PESO 8 (11 requisitos)
ROA 7 - Possuir sistema de pontaria em direção e alcance, com as seguintes características:
b) permitir a realização de tiros diretos à noite pelo armamento principal;
c) permitir a realização da pontaria do interior da viatura.
ROA 9 - Possuir sistema de ventilação e exaustão dos gases resultantes da combustão das cargas de projeção dos projetis disparados pelo armamento principal.
ROA 20 - Possuir sistema de direção, freios e amortecimento adequados para atingir a velocidade máxima de 70 km/h (setenta quilômetros por hora) em estradas pavimentadas.
ROA 21 - Possuir condições de ser embarcado em balsas chatas orgânicas do Exército Brasileiro e da Marinha do Brasil.
ROA 23 - Possuir condições de ser embarcado em aeronaves de transporte orgânicas da
Força Aérea Brasileira.
ROA 28 - Possuir dispositivo montado em todas as rodas, que permita o deslocamento da viatura, em condições de segurança, mesmo quando os pneus forem perfurados.
ROA 38 - Possuir radar de medição instantânea da velocidade inicial.
REQUISITOS OPERACIONAIS ABSOLUTOS (ROA) – PESO 7 (4 requisitos)
ROA 14 - Possuir sistema de iluminação militar, que permita o deslocamento da viatura com disciplina de luzes.
ROA 15 - Possuir capacidade de transporte para todo o ferramental de 1º Escalão.
ROA 16 - Possuir, fixados em local adequado, ferramentas de sapa e cabos de aço ou outro dispositivo compatível para realizar manobra de força.
ROA 17 - Possuir apoio para o tubo do armamento principal, a ser utilizado nos deslocamentos.
abs.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Aqui os requisitos desejáveis. Notar que embora com menos peso, tais requisitos são detalhes muito importantes na hora de se escolher um determinado produto, pois não raras vezes eles fazem exatamente a diferença entre o possível, o necessário e o que dá pra fazer.
REQUISITOS OPERACIONAIS DESEJÁVEIS (ROD)
Peso 9
ROD 17 - Possuir sistema de navegação inercial e de posicionamento global por satélite (GPS ou equivalente), integrados a equipamentos capazes de fornecer dados, por rádio criptografado, da posição e condições da peça. (Peso nove)
Peso 6
ROD 1 - Entrar em posição e realizar o disparo em menos de 1 min 30 s.
ROD 2 - Movimentar-se (sair de posição) após o disparo em menos de 1 min 40 s.
ROD 3 - Possuir sistema de direção, freios e amortecimento adequados para atingir a velocidade de 90 km/h em estradas pavimentadas.
ROD 4 - Desenvolver, com segurança, a velocidade de 12 km/h através campo.
ROD 8 - Possuir sistema de comunicações que permita:
a) a intercomunicação entre o motorista e o CP;
b) ligação com os demais subsistemas.
ROD 9 - Possuir rede de camuflagem (proteção visual, térmica e contra detecção de radar).
ROD 10 - Possuir proteção contra a explosão de minas anti-carro, evitando danos diretos sobre a guarnição.
ROD 13 - Possuir capacidade de rebocar outro conjunto similar.
ROD 14 - Possuir dispositivo automático que permita à guarnição controlar a pressão dos pneus.
ROD 16 - Possuir sistema de ar-condicionado capaz de manter, no interior dos compartimentos habitados, as condições de conforto térmico da guarnição e de funcionamento eficiente dos equipamentos eletrônicos.
ROD 18 - Possuir blindagem básica que ofereça proteção para o compartimento habitado à penetração de projéteis de calibres 7,62 x 51 mm perfurantes.
Peso 5
ROD 5 - Transpor vaus de 1,40 m de profundidade, sem preparação.
ROD 6 - Operar em ambientes contaminados por agentes químicos, biológicos, radiológicos e nucleares (QBRN), minimizando possíveis danos físicos sobre a guarnição.
ROD 7 - Possuir sistema de lançamento de granadas fumígenas para mascaramento da viatura, com acionamento comandado de seu interior.
ROD 11 - Possuir sistema de registro dos elementos de tiro (deriva e elevação) automático, por meio de acionamento hidráulico.
ROD 15 - Possuir arranjos ergonômicos internos que possibilitem o máximo de conforto à tripulação e facilidade de acesso aos equipamentos.
abs.
REQUISITOS OPERACIONAIS DESEJÁVEIS (ROD)
Peso 9
ROD 17 - Possuir sistema de navegação inercial e de posicionamento global por satélite (GPS ou equivalente), integrados a equipamentos capazes de fornecer dados, por rádio criptografado, da posição e condições da peça. (Peso nove)
Peso 6
ROD 1 - Entrar em posição e realizar o disparo em menos de 1 min 30 s.
ROD 2 - Movimentar-se (sair de posição) após o disparo em menos de 1 min 40 s.
ROD 3 - Possuir sistema de direção, freios e amortecimento adequados para atingir a velocidade de 90 km/h em estradas pavimentadas.
ROD 4 - Desenvolver, com segurança, a velocidade de 12 km/h através campo.
ROD 8 - Possuir sistema de comunicações que permita:
a) a intercomunicação entre o motorista e o CP;
b) ligação com os demais subsistemas.
ROD 9 - Possuir rede de camuflagem (proteção visual, térmica e contra detecção de radar).
ROD 10 - Possuir proteção contra a explosão de minas anti-carro, evitando danos diretos sobre a guarnição.
ROD 13 - Possuir capacidade de rebocar outro conjunto similar.
ROD 14 - Possuir dispositivo automático que permita à guarnição controlar a pressão dos pneus.
ROD 16 - Possuir sistema de ar-condicionado capaz de manter, no interior dos compartimentos habitados, as condições de conforto térmico da guarnição e de funcionamento eficiente dos equipamentos eletrônicos.
ROD 18 - Possuir blindagem básica que ofereça proteção para o compartimento habitado à penetração de projéteis de calibres 7,62 x 51 mm perfurantes.
Peso 5
ROD 5 - Transpor vaus de 1,40 m de profundidade, sem preparação.
ROD 6 - Operar em ambientes contaminados por agentes químicos, biológicos, radiológicos e nucleares (QBRN), minimizando possíveis danos físicos sobre a guarnição.
ROD 7 - Possuir sistema de lançamento de granadas fumígenas para mascaramento da viatura, com acionamento comandado de seu interior.
ROD 11 - Possuir sistema de registro dos elementos de tiro (deriva e elevação) automático, por meio de acionamento hidráulico.
ROD 15 - Possuir arranjos ergonômicos internos que possibilitem o máximo de conforto à tripulação e facilidade de acesso aos equipamentos.
abs.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Olhando os requsitos expostos acima, o Denel T5-52 155 é um sério candidato. Ele cobre praticamente todos os requisitos e supera a maioria na verdade. O que falta é colocar ele encima de um chassi Tectran.
O peso com o modelo atual da Tatra é um problema, mas algo que pode ser contornado com a adoção do modelo da Avibrás, ou outro nacional que eventualmente não ultrapasse as 26 tons de peso concentrado que o KC-390 pode levar. A ideia é que fique bem abaixo das 23 tons que ele pode levar, algo que a utilização do chassi da Avibrás pode obter.
Essa troca pode inclusive dispensar as sapatas laterais vistas no modelo abaixo - e que devem pesar bastante, já que o obuseiro permite que os tiros sejam executados em 180 graus.
Enfim, é um sério concorrente. Na verdade, acho que se a Avibrás for esperta, fica quietinha no canto dela e deixa o pessoal se pegar para colocar seus modelos no seu veículo.
Depois é colher os louros de qualquer resultado que seja. Afinal, no caso da artilharia, colocar esse novo obuseiro AP sobre o chassi do Astros deve soar para o EB como algo tão lógico quanto desejável. Diria quase uma imposição.
A ver.
abs.
O peso com o modelo atual da Tatra é um problema, mas algo que pode ser contornado com a adoção do modelo da Avibrás, ou outro nacional que eventualmente não ultrapasse as 26 tons de peso concentrado que o KC-390 pode levar. A ideia é que fique bem abaixo das 23 tons que ele pode levar, algo que a utilização do chassi da Avibrás pode obter.
Essa troca pode inclusive dispensar as sapatas laterais vistas no modelo abaixo - e que devem pesar bastante, já que o obuseiro permite que os tiros sejam executados em 180 graus.
Enfim, é um sério concorrente. Na verdade, acho que se a Avibrás for esperta, fica quietinha no canto dela e deixa o pessoal se pegar para colocar seus modelos no seu veículo.
Depois é colher os louros de qualquer resultado que seja. Afinal, no caso da artilharia, colocar esse novo obuseiro AP sobre o chassi do Astros deve soar para o EB como algo tão lógico quanto desejável. Diria quase uma imposição.
A ver.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Por enquanto parece ser só mesmo o sonho de consumo de alguns artilheiros mediante o desespero do quadro atual de pendências materiais e organizacional.
Mas diante da emissão - diria inesperada - dos requisitos acima para um novo obuseiro AP-SR 155, talvez alguém lá dentro do EB esteja pensando na eventual possibilidade de que este negócio, se vingar, possa gerar dividendos no futuro a médio e longo prazo em relação ao reequipamento das AD's, que é onde seriam empregados, principalmente, os substitutos dos M-114.
Como disse aqui outro dia, a artilharia divisionária não precisa obrigatoriamente ser equipada com obuseiros AP, dada suas características e modo de operação. Um obuseiro moderno AR já seria mais que suficiente para prover-lhes a mais que justa e necessária modernização.
Enfim, todos os modelos atuais de obuseiros AP-SR 155 oferecidos hoje no mercado possuem versões auto-rebocadas de 39 a 52 calibres com pesos e medidas variando de acordo com as necessidades e bolso de cada cliente.
É sentar, conversar, se entender e ver o que é melhor para nós.
O AGSP está "reformando" os M-56. Então, manter os M-114 por mais um tempinho aí não deve ser nenhuma coisa de outro mundo. Os M-101 são mais fáceis de substituir, e o L-118/119 é o modelo em questão a ser batido. Se os americanos se provarem tão amigáveis quanto querem parecer ser em relação ao novo governo, pode ser que os M-101 até acabem sendo substituídos antes.
A ver o que se nos aguarda.
De momento, a prioridade é receber dos 32 M-109A5 PLUS BR e a modernização/atualização dos outros 60 A5 recebidos de troco esses dias por aí. Esse serviço deve ser feito por aqui mesmo segundo o próprio EB, já que o material está todo entregue ao Parque de Manutenção 5 em Curitiba.
abs.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
http://l.facebook.com/l.php?u=http%3A%2 ... VMsOy0&s=1
O EB pelo jeito quer mesmo os L119.
Só falta saber como vão substituir 300 obuseiros que precisam ser aposentadoria.
Se considerar as bgdas inf slv que ainda estão nos planos, bem, talvez a coisa seja grande demais para uma compra de oportunidade. Comprar novo então...
Abs
O EB pelo jeito quer mesmo os L119.
Só falta saber como vão substituir 300 obuseiros que precisam ser aposentadoria.
Se considerar as bgdas inf slv que ainda estão nos planos, bem, talvez a coisa seja grande demais para uma compra de oportunidade. Comprar novo então...
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
M-119 não seria a versão americana do L-119 ? M-119 = FMSFCarvalho escreveu: ↑Dom Dez 16, 2018 3:08 pm http://l.facebook.com/l.php?u=http%3A%2 ... VMsOy0&s=1
O EB pelo jeito quer mesmo os L119.
Só falta saber como vão substituir 300 obuseiros que precisam ser aposentadoria.
Se considerar as bgdas inf slv que ainda estão nos planos, bem, talvez a coisa seja grande demais para uma compra de oportunidade. Comprar novo então...
Abs
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Sim. Mas a questão é que não há, presumo, tal quantidade disponível nos estoques americanos. Talvez fosse interessante ao invés de recorrer a velhos expedientes pré concebidos, cujos resultados são bem conhecidos, abrir uma concorrência internacional e vê o que dá.
No mercado internacional há pouquíssimas opções no calibre 105 com as características do L119.
Isso talvez ajudasse inclusive na proposição de melhores condições financeiras para a aquisição, que no final das contas iria ser uma disputa entre americanos, ingleses e franceses. E olhe lá.
Enfim, com uma demanda de mais de três centenas de obuseiros leves, simplesmente se virar para o deserto americano e ir pedir penico mais uma vez pode não ser exatamente a melhor opção.
Mas isso sou eu pensando alto.
Abs
No mercado internacional há pouquíssimas opções no calibre 105 com as características do L119.
Isso talvez ajudasse inclusive na proposição de melhores condições financeiras para a aquisição, que no final das contas iria ser uma disputa entre americanos, ingleses e franceses. E olhe lá.
Enfim, com uma demanda de mais de três centenas de obuseiros leves, simplesmente se virar para o deserto americano e ir pedir penico mais uma vez pode não ser exatamente a melhor opção.
Mas isso sou eu pensando alto.
Abs
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Se o EB tem preferência pelo M_119 ,concerteza já teve avaliação , no caso do FMS ,atende para equipamentos novos ou usados ,acredito que o EB comprará novo em lotes diferentes ,se caso conseguirem substituir ao menos os M-101 já será um grande avanço !
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Até onde sei o AGSP estava fazendo a revisão dos Oto Melara. Não conheço a quantidade ou se todos passarão pelo mesmo procedimento.
Os L-118 é o menor dos problemas.
Então sobra os M-101 para dar conta.
Como por enquanto apenas 4 bgdas inf mtz serão mecanizadas, pode ser que o número atual desses obuseiros possa servir aos objetivos de dotar também a inf slv com os GAC que ainda faltam. Serão ao menos 4 ou 5 grupos disponíveis para transferência para CMA e CMN.
A ver.
Abs
Os L-118 é o menor dos problemas.
Então sobra os M-101 para dar conta.
Como por enquanto apenas 4 bgdas inf mtz serão mecanizadas, pode ser que o número atual desses obuseiros possa servir aos objetivos de dotar também a inf slv com os GAC que ainda faltam. Serão ao menos 4 ou 5 grupos disponíveis para transferência para CMA e CMN.
A ver.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Para uma comparação, o Nexter LG 1 Mk III
https://www.armyrecognition.com/france_ ... a_she.html
Só para o caso de haver um eventual processo seletivo.
abs.
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Só para o caso de haver um eventual processo seletivo.
abs.
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