Iraque - Noticias de Guerra
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Morrem 10 soldados americanos no Iraque
Morrem 10 soldados americanos no Iraque
Dez soldados americanos morreram nesta terça-feira em cinco ataques da insurgência iraquiana, dois deles com bombas, informou hoje o comando militar dos Estados Unidos.
No primeiro comunicado emitido esta manhã, o comando militar explicou que quatro soldados morreram quando uma bomba explodiu e atingiu o veículo no qual viajavam, numa estrada no oeste do Iraque.
A explosão aconteceu às 6h30 (0h30 de Brasília) de ontem, quando os soldados faziam uma patrulha, informou o comunicado.
Mais três militares morreram e outro foi ferido por uma "ação inimiga" durante uma operação militar na província de Diyala, no leste do país, segundo outro texto oficial.
Em outros dois comunicados, o Exército dos EUA informou a morte de outros dois soldados em ações separadas.
Um dos militares morreu em conseqüência de "um ataque terrorista com armas leves" contra a sua patrulha, no norte de Bagdá, explicou a nota. O outro não resistiu aos ferimentos sofridos "numa ação inimiga" na província de al-Anbar, considerada um dos redutos da insurgência sunita.
No seu último comunicado, o comando militar informou a morte de mais um membro do Exército, vítima de uma bomba que explodiu contra o seu veículo, no norte da capital.
Pelo menos 60 soldados americanos morreram em outubro, o mês mais sangrento para as tropas dos EUA no Iraque desde a invasão do país, em março de 2003. Já são 2.775 os soldados americanos que morreram desde o início do conflito.
EFE
Agência Efe
Dez soldados americanos morreram nesta terça-feira em cinco ataques da insurgência iraquiana, dois deles com bombas, informou hoje o comando militar dos Estados Unidos.
No primeiro comunicado emitido esta manhã, o comando militar explicou que quatro soldados morreram quando uma bomba explodiu e atingiu o veículo no qual viajavam, numa estrada no oeste do Iraque.
A explosão aconteceu às 6h30 (0h30 de Brasília) de ontem, quando os soldados faziam uma patrulha, informou o comunicado.
Mais três militares morreram e outro foi ferido por uma "ação inimiga" durante uma operação militar na província de Diyala, no leste do país, segundo outro texto oficial.
Em outros dois comunicados, o Exército dos EUA informou a morte de outros dois soldados em ações separadas.
Um dos militares morreu em conseqüência de "um ataque terrorista com armas leves" contra a sua patrulha, no norte de Bagdá, explicou a nota. O outro não resistiu aos ferimentos sofridos "numa ação inimiga" na província de al-Anbar, considerada um dos redutos da insurgência sunita.
No seu último comunicado, o comando militar informou a morte de mais um membro do Exército, vítima de uma bomba que explodiu contra o seu veículo, no norte da capital.
Pelo menos 60 soldados americanos morreram em outubro, o mês mais sangrento para as tropas dos EUA no Iraque desde a invasão do país, em março de 2003. Já são 2.775 os soldados americanos que morreram desde o início do conflito.
EFE
Agência Efe
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Um dos militares morreu em conseqüência de "um ataque terrorista com armas leves" contra a sua patrulha, no norte de Bagdá, explicou a nota.
Engraçado isso: primeiro eles invandem um país soberano sobre a acusação deste possuir armas de destruição em massa; matam milhares de inocentes com suas bombas inteligentes; praticamente desintegram o Iraque politicamente; sua política imperialista de dominação está provocando uma guerra civil não declarada neste país entre Sunitas e Shiitas, onde centenas de corpos são encontrados todos os dias nas ruas das cidades e apesar de tudo, quando são atacados, eles denominam os atacantes de "terroristas". Só me resta a rir destas citações!!!
Engraçado isso: primeiro eles invandem um país soberano sobre a acusação deste possuir armas de destruição em massa; matam milhares de inocentes com suas bombas inteligentes; praticamente desintegram o Iraque politicamente; sua política imperialista de dominação está provocando uma guerra civil não declarada neste país entre Sunitas e Shiitas, onde centenas de corpos são encontrados todos os dias nas ruas das cidades e apesar de tudo, quando são atacados, eles denominam os atacantes de "terroristas". Só me resta a rir destas citações!!!
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Os talibans, quando lutavam contra os soviéticos, eram chamados pelos americanos e pela imprensa ocidental de Combatentes da Liberdade. Depois viraram terroristas!
A denominação muda conforme quem o combatente da liberdade/terrorista combate.
A denominação muda conforme quem o combatente da liberdade/terrorista combate.
Não se queixe, não se explique, não se desculpe. Aja ou saia. Faça ou vá embora.
B. Disraeli
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- Rui Elias Maltez
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Ocupação do Iraque
Quatro soldados dos EUA vão a tribunal marcial acusados de violar e matar uma rapariga iraquiana
18.10.2006 - 22h08 AP / http://www.publico.clix.pt/
Quatro soldados da 101ª Divisão Aerotransportada do Exército dos EUA vão ser julgados em tribunal marcial pela alegada violação de uma rapariga iraquiana e pelo assassinato da sua família, e dois deles poderão ser condenados a pena de morte, anunciaram hoje os militares.
As acusações contra os soldados de Fort Campbell resultam da violação e assassinato em Março de Abeer Qassim al-Jananbi, de 14 anos, na casa da sua família em Mahmoudiya, cerca de 30 km a sul de Bagdad – um caso que suscitou indignação internacional e alimentou as alegações de abusos pelas forças dos Estados unidos no Iraque.
As acusações surgiram quando os militares anunciaram que um total de oito soldados serão levados a tribunal marcial. Os outros quatro serão julgados num outro tribunal, devido a acusações de assassinato de prisioneiros iraquianos na província de Salahuddin, no Norte do Iraque durante uma invasão de uma cidade.
No caso de violação e assassinato, as autoridades militares disseram que pediriam a pena de morte para dois dos acusados. Ou outros dois acusados não enfrentam esta pena.
Um outro militar que foi destituído devido a uma desordem de personalidade e preso na Carolina do Norte será julgado por um tribunal federal no Kentucky. Declarou-se inocente de uma acusação de violação e de quatro acusações de assassinato.
- Rui Elias Maltez
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Outubro poderá ser o mês mais sangrento para a coligação em quase dois anos
Iraque: Casa Branca recusa rever estratégia apesar das pesadas baixas
18.10.2006 - 18h26 PUBLICO.PT, AP
A Casa Branca garantiu hoje que George W. Bush não vai rever a sua estratégia para o Iraque apesar das pesadas baixas sofridas pelas forças norte-americanas nas últimas semanas. Só ontem, dez militares dos EUA perderam a vida em ataques e acções de combate.
“Não, a estratégia dele é a vitória. O Presidente compreende a dificuldade disso e sente-se enlutado por aqueles que serviram com bravura”, declarou o porta-voz da Casa Branca, quando confrontado com a possibilidade de uma revisão dos planos militares para o Iraque, no início do próximo ano.
“Mas como todos dizem, e de forma correcta, temos de ganhar e isso implica custos”, sublinhou o porta-voz.
O comando militar norte-americano confirmou a morte dez militares durante o dia de ontem, elevando para 69 o número de baixas sofridas este mês.
A manter-se o actual nível de violência, com uma média de quase quatro baixas por dia, Outubro poderá ser o mês mais sangrento para as forças dos EUA desde Janeiro do ano passado.
Seis das baixas sofridas ontem resultaram de ataques contra colunas militares na região de Bagdad, o mais mortífero dos quais ocorreu quando uma bomba artesanal explodiu à passagem de um veículo blindado, a oeste da capital, vitimando os quatro ocupantes. Outros três militares da 4ª Divisão de Infantaria morreram durante combates na província de Diyala, no Leste do país, e um marine ferido durante confrontos anteriores na região rebelde de Al Anbar sucumbiu aos ferimentos.
Segundo os comandantes militares, o aumento do número de baixas está relacionado com uma maior exposição das tropas que participam em operações conjuntas com as forças iraquianas para tentar suster a onda de violência sectária, em especial na região de Bagdad.
No entanto, o aumento do número de mortes entre as tropas norte-americanas está intensificar o debate em Washington sobre a necessidade de adoptar uma nova estratégia para a gestão do conflito no Iraque.
Ontem, o Grupo de Estudo do Iraque, criado por iniciativa do Congresso e liderado pelo antigo secretário de Estado James Baker, propôs a apresentação de um calendário para a retirada militar norte-americana e o desenvolvimento de iniciativas para convencer o Irão e a Síria a participarem no combate à violência no Iraque.
Caso sejam aprovadas as propostas do grupo – criado para avaliar a eficácia da política da Administração para o Iraque – a Casa Branca poderá ser pressionada a rever os seus planos já no início de 2007.
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Morrem 68 soldados norte-americanos no Iraque até 18 de outubro
BAGDÁ (PL) —Nove soldados estadunidenses morreram no Iraque no dia 18, segundo informou o comando de ocupação, atingindo a 68 o número de seus militares mortos até 18 de outubro.
O primeiro informativo de guerra comunicou que quatro efetivos morreram numa rodovia no oeste da capital, quando o veículo em que viajavam ativou uma bomba ao lado da via.
Uma nota assinala que na província de Diyala, mais três soldados foram abatidos e o quarto foi ferido quando realizavam uma operação contra os guerrilheiros.
No norte de Bagdá, uma patrulha foi atacada e um de seus membros foi morto, enquanto na consulva província de Al Anbar um fuzileiro foi seriamente ferido e depois morreu.
Até 18 de outubro morreram mais 23 norte-americanos que os mortos no mesmo período do mês anterior, e a média diária é de acima de três em cada dia.
As previsões de um alto oficial norte-americano de que no mês sagrado do Ramadã aumentariam as ações dos grupos rebeldes e as ações violentas se cumpriram.
Nas últimas três semanas os confrontos armados e os artefatos de dinamite colocados pela insurgência se incrementaram no país árabe e foram mais fortes na província ocidental de Al Anbar e aqui.
http://www.granma.cu/portugues/2006/oct ... ren-p.html
BAGDÁ (PL) —Nove soldados estadunidenses morreram no Iraque no dia 18, segundo informou o comando de ocupação, atingindo a 68 o número de seus militares mortos até 18 de outubro.
O primeiro informativo de guerra comunicou que quatro efetivos morreram numa rodovia no oeste da capital, quando o veículo em que viajavam ativou uma bomba ao lado da via.
Uma nota assinala que na província de Diyala, mais três soldados foram abatidos e o quarto foi ferido quando realizavam uma operação contra os guerrilheiros.
No norte de Bagdá, uma patrulha foi atacada e um de seus membros foi morto, enquanto na consulva província de Al Anbar um fuzileiro foi seriamente ferido e depois morreu.
Até 18 de outubro morreram mais 23 norte-americanos que os mortos no mesmo período do mês anterior, e a média diária é de acima de três em cada dia.
As previsões de um alto oficial norte-americano de que no mês sagrado do Ramadã aumentariam as ações dos grupos rebeldes e as ações violentas se cumpriram.
Nas últimas três semanas os confrontos armados e os artefatos de dinamite colocados pela insurgência se incrementaram no país árabe e foram mais fortes na província ocidental de Al Anbar e aqui.
http://www.granma.cu/portugues/2006/oct ... ren-p.html
Triste sina ter nascido português
- Rui Elias Maltez
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Admite George W. Bush
Comparação entre Vietname e Iraque
O presidente norte-americano, George W. Bush, admitiu ontem, pela primeira vez, a possibilidade de uma comparação entre as guerras no Iraque e no Vietname, que os EUA perderam.
Numa entrevista concedida à cadeia de televisão ABC, Bush admitiu que pode fazer-se uma comparação entre os contínuos ataques contra as forças norte-americanas no Iraque e a ofensiva de Têt no Vietname.
A ofensiva do Têt, lançada no início de 1968 e conduzida pelo Vietcong e pelo exército norte-vietnamita contra as tropas sul-vietnamitas e norte-americanas, representou um ponto de viragem na guerra do Vietname.
A entrevista de Bush à ABC ocorreu um dia depois de os EUA sofrerem mais 11 baixas no Iraque num só dia. Desde o início de Outubro, o Exército norte-americano já contabiliza 69 mortos no país.
http://www.correiomanha.pt/noticia
Com as ultimas noticias vindas do Iraque e dos Estados Unidos da America notei num subtil mudança da opinião, do humor de certos meios de comunicação (BBC).
Até agora a guerra no Iraque tem sido vista como uma guerra de "resistencia" legitima face a um invasor, no entanto de alguns meses para cá tornou-se numa "guerra civil". Como é que isto aconteceu?
Certamente não foi o facto de o estado actual do Iraque ter sido criado artificialmente pelos Europeus, não foi por os xiitas e os sunitas estarem em constante conflito desde à seculos, não foi por o regime de Saddame ter morto centenas de milhares de xiitas e curdos!
Não, a razão é muito diferente.
Desde o fim da 1ª Guerra Mundial (onde o meu bisavo lutou, foi ferido (gás), foi feito prisioneiro pelos alemães onde trabalhou como escravo numa mina de carvão) que a Europa se recusa determinadamente a não se envolver em nenhuma guerra. Esta forma de pensar (que é tambem partinhada por outros paises como os E.U.A) tem-se revelado interessante.
A Europa não fez nada em relação ás ditaduras (optando muitas vezes por esta forma de governo (Portugal, Espanha, Alemanha, Italia, Roménia, Russia, Juguslávia, etc...)), nada em relação a guerras civis em antigas colonias (Palestina, Angola, etc...), nem mesmo quando foi atacada (2ª WW).
A vasta maioria dos conflitos do pressente e do passado recente (Palestina), resultaram da fraqueza politica e moral dos Europeus.
É neste contexto que chegamos ao conflito actual do Iraque. Não existe resistencia no Iraque, nem existe nenhuma guerra por parte da Al-Qaeda contra os E.U.A .
O que existe é a continuação da luta pelo poder da região que é conhecida como Iraque entre as suas 3 etnias principais, e a luta da extrema-direita ( atenção eu sou da direita) Islamica não contra os E.U.A mas sim contra as ditaduras de todos os paises islamicos de todo o mundo, com o objectivo da criação de um super-estado que por sua vez consiga conquistar a Europa e a Asia (neste caso os E.U.A. são uma pequena peça neste vasto campo de batalha).
É neste contexto que comecei a notar numa subtil mudança de atitude da imprensa europeia. "Guerra civil", "Vietname", análises mais cuidadas, com mais detalhe, todas com um sentido, a permanencia das forças armadas da America no Iraque é má mas é necessaria. Já não é a urgencia em retirar as tropas, que estavam a provocar massacres diários, que roubavam petroleo, que queriam instalar bases de uma civilização extra-terrestre com o objectivo da colonização da Terra .
Não, a opinião destes "jornalistas mudou, e a razão é simples:
A Europa acordou e percebeu que com um Iraque onde quem manda é a extrema-direita islamica, é a Europa o proximo alvo,não só dos terroristas mas de um possivel ataque convencional por parte deste novo Super-Estado Islamico:
E como a Europa não quer entrar numa nova guerra é necessario atenuar as criticas e deixar os E.U.A., mais uma vez, lutar a nossa guerra .
P.S. O presidente Bush não disse que o Iraque se tinha tornado num novo Vietname, mas sim que a "resistencia" estava a usar uma tactica identica ao VC em aumentar a violencia num periodo religiosso e de eleições na America
Até agora a guerra no Iraque tem sido vista como uma guerra de "resistencia" legitima face a um invasor, no entanto de alguns meses para cá tornou-se numa "guerra civil". Como é que isto aconteceu?
Certamente não foi o facto de o estado actual do Iraque ter sido criado artificialmente pelos Europeus, não foi por os xiitas e os sunitas estarem em constante conflito desde à seculos, não foi por o regime de Saddame ter morto centenas de milhares de xiitas e curdos!
Não, a razão é muito diferente.
Desde o fim da 1ª Guerra Mundial (onde o meu bisavo lutou, foi ferido (gás), foi feito prisioneiro pelos alemães onde trabalhou como escravo numa mina de carvão) que a Europa se recusa determinadamente a não se envolver em nenhuma guerra. Esta forma de pensar (que é tambem partinhada por outros paises como os E.U.A) tem-se revelado interessante.
A Europa não fez nada em relação ás ditaduras (optando muitas vezes por esta forma de governo (Portugal, Espanha, Alemanha, Italia, Roménia, Russia, Juguslávia, etc...)), nada em relação a guerras civis em antigas colonias (Palestina, Angola, etc...), nem mesmo quando foi atacada (2ª WW).
A vasta maioria dos conflitos do pressente e do passado recente (Palestina), resultaram da fraqueza politica e moral dos Europeus.
É neste contexto que chegamos ao conflito actual do Iraque. Não existe resistencia no Iraque, nem existe nenhuma guerra por parte da Al-Qaeda contra os E.U.A .
O que existe é a continuação da luta pelo poder da região que é conhecida como Iraque entre as suas 3 etnias principais, e a luta da extrema-direita ( atenção eu sou da direita) Islamica não contra os E.U.A mas sim contra as ditaduras de todos os paises islamicos de todo o mundo, com o objectivo da criação de um super-estado que por sua vez consiga conquistar a Europa e a Asia (neste caso os E.U.A. são uma pequena peça neste vasto campo de batalha).
É neste contexto que comecei a notar numa subtil mudança de atitude da imprensa europeia. "Guerra civil", "Vietname", análises mais cuidadas, com mais detalhe, todas com um sentido, a permanencia das forças armadas da America no Iraque é má mas é necessaria. Já não é a urgencia em retirar as tropas, que estavam a provocar massacres diários, que roubavam petroleo, que queriam instalar bases de uma civilização extra-terrestre com o objectivo da colonização da Terra .
Não, a opinião destes "jornalistas mudou, e a razão é simples:
A Europa acordou e percebeu que com um Iraque onde quem manda é a extrema-direita islamica, é a Europa o proximo alvo,não só dos terroristas mas de um possivel ataque convencional por parte deste novo Super-Estado Islamico:
E como a Europa não quer entrar numa nova guerra é necessario atenuar as criticas e deixar os E.U.A., mais uma vez, lutar a nossa guerra .
P.S. O presidente Bush não disse que o Iraque se tinha tornado num novo Vietname, mas sim que a "resistencia" estava a usar uma tactica identica ao VC em aumentar a violencia num periodo religiosso e de eleições na America
- Sintra
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Mau texto, análise simplista, completamente ignorante da história do século XX e de uma meia duzia de factos que arrumam de uma ponta à outra com a conclusão final...
"Desde o fim da 1ª Guerra Mundial (onde o meu bisavo lutou, foi ferido (gás), foi feito prisioneiro pelos alemães onde trabalhou como escravo numa mina de carvão) que a Europa se recusa determinadamente a não se envolver em nenhuma guerra."
Esta é simplesmente fantástica...
Hmmmm, a "Europa" (ou os seus paises) envolveu-se em dezenas de conflitos coloniais durante os anos vinte e trinta, a "Europa" despoletou a Segunda Guerra Mundial sem qualquer ajuda exterior, a "Europa" voltou-se a envolver em dezenas de conflitos coloniais APÓS a segunda Guerra mundial, já se esqueceram do Canal do Suez, das guerras da Indochina, das nossas guerras coloniais, etc, etc, etc... E já agora a antiga União Soviética era o quê e ficava aonde?- Na América do Sul?
O mundo Árabe por muito que gostasse, não é um concorrente estratégico em relação ao Ocidente, não é e não o será enquanto mantiver uma boa parte da sua população (a parte feminina) afastada do tecido produtivo e dos seus centros de decisão, não é e não o será enquanto tiver meio século de atraso tecnológico em relação à Europa e aos EUA e não é e não será enquanto o PIB conjunto de todo o mundo Islâmico for inferior ao Espanhol, que é o que se passa actualmente.
O concorrente existe e está a Oriente...
"Desde o fim da 1ª Guerra Mundial (onde o meu bisavo lutou, foi ferido (gás), foi feito prisioneiro pelos alemães onde trabalhou como escravo numa mina de carvão) que a Europa se recusa determinadamente a não se envolver em nenhuma guerra."
Esta é simplesmente fantástica...
Hmmmm, a "Europa" (ou os seus paises) envolveu-se em dezenas de conflitos coloniais durante os anos vinte e trinta, a "Europa" despoletou a Segunda Guerra Mundial sem qualquer ajuda exterior, a "Europa" voltou-se a envolver em dezenas de conflitos coloniais APÓS a segunda Guerra mundial, já se esqueceram do Canal do Suez, das guerras da Indochina, das nossas guerras coloniais, etc, etc, etc... E já agora a antiga União Soviética era o quê e ficava aonde?- Na América do Sul?
O mundo Árabe por muito que gostasse, não é um concorrente estratégico em relação ao Ocidente, não é e não o será enquanto mantiver uma boa parte da sua população (a parte feminina) afastada do tecido produtivo e dos seus centros de decisão, não é e não o será enquanto tiver meio século de atraso tecnológico em relação à Europa e aos EUA e não é e não será enquanto o PIB conjunto de todo o mundo Islâmico for inferior ao Espanhol, que é o que se passa actualmente.
O concorrente existe e está a Oriente...
- P44
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Sintra escreveu:Mau texto, análise simplista, completamente ignorante da história do século XX e de uma meia duzia de factos que arrumam de uma ponta à outra com a conclusão final...
"Desde o fim da 1ª Guerra Mundial (onde o meu bisavo lutou, foi ferido (gás), foi feito prisioneiro pelos alemães onde trabalhou como escravo numa mina de carvão) que a Europa se recusa determinadamente a não se envolver em nenhuma guerra."
Esta é simplesmente fantástica...
Hmmmm, a "Europa" (ou os seus paises) envolveu-se em dezenas de conflitos coloniais durante os anos vinte e trinta, a "Europa" despoletou a Segunda Guerra Mundial sem qualquer ajuda exterior, a "Europa" voltou-se a envolver em dezenas de conflitos coloniais APÓS a segunda Guerra mundial, já se esqueceram do Canal do Suez, das guerras da Indochina, das nossas guerras coloniais, etc, etc, etc... E já agora a antiga União Soviética era o quê e ficava aonde?- Na América do Sul?
O mundo Árabe por muito que gostasse, não é um concorrente estratégico em relação ao Ocidente, não é e não o será enquanto mantiver uma boa parte da sua população (a parte feminina) afastada do tecido produtivo e dos seus centros de decisão, não é e não o será enquanto tiver meio século de atraso tecnológico em relação à Europa e aos EUA e não é e não será enquanto o PIB conjunto de todo o mundo Islâmico for inferior ao Espanhol, que é o que se passa actualmente.
O concorrente existe e está a Oriente...
Perfeito , Sintra!
Esse texto acima é pura demagogia propagandistica a tentar justificar o INJUSTICÁVEL
Na capa da "guerra contra o terrorismo" a América tem vindo lentamente a mostrar a sua verdadeira faceta de tentativa de dominio imperial.
Como as coisas lhes têm saido para o torto, voltam-se mais uma vez para quem sempre lhes foi um "Ódio de estimação"...
Por alguma razão os EUA só entraram na WWII após Pearl Hoarbour, aliás se calhar, SE não fosse Pearl Harbour e terem-lhes atacado o "quintal das traseiras", se calhar falávamos todos Alemão , hoje (Ou Russo...)
a Europa sempre foi usada e manipulada pelos americanos desde o início do séc.XX, fomos a guarda-avançada após a WWII (ou a carne para canhão), a Europa não era mais do que um "muro" que os americanos queriam para se protegerem ( a ELES só, não aos Europeus, do avanço Soviético)
Agora, a Europa é a Má da fita por não ter alinhado nas "aventuras militaristas" dos Cowboys....
Triste sina ter nascido português
Desde o final da 1ªWW na Europa existe um sentimento de total desconfiança em relação à classe politica europeia, aos E.U.A., ao capitalismo e à guerra EM GERAL.
Foi devido ao elevado nº de mortos, por uma causa esquecida, que na Europa nasceram todos estes sentimentos.
Todas as guerras que foram referidas pelo caro Sintra, foram guerras iniciadas por ditadores (2ªww, Guerra colonial portuguesa, ocupação do leste da Europa por parte da URSS) ou com o apoio da população (Suez, etc), no entanto quando o conflito se mostrou demorado e com elevadas perdas humanas, todos os governos que iniciaram estes conflitos cairam.
Sintra referiu todos estes conflitos, mas eu refiro todos os outros em que a Europa simplesmente olhou para o lado e retirou, exemplos:
-Guerra civil Espanhola
-Ocupação da Austria por parte da Alemanha
-Guerras coloniais Italianas dos anos 30
-Guerra civil na palestina, entre judeus e árabes (a Inglaterra retirou por razões identicas ao do actual conflito no Iraque)
-Guerras civis em África, desde os anos 50 até hoje
-Guerra do Vietname (quem criou a divisão entre o Sul e o Norte foi em boa parte a Europa)
O que quero dizer e´que a Europa não é a unica responsavel por estes conflitos mas se aplicarmos a mesma moralidade que exigimos á America aos paises europeus então temos o dever de nos envolver em muitos conflitos.
O anti-America que existe na Europa, e que se reflecte nos meios de comunicação, deve-se, na minha opinião a 2 factos. 1º a Europa tem inveja do crescimento económico, militar dos E.U.A. Ela foi sempre a dona do mundo e agora existe um país (região) que é mais forte. A 2ª razão deve-se a uma politica de emprego que existe nos E.U.A que na Europa (em geral) nem se pode mencionar que estala imediatamente uma verdadeira guerra civil. O liberalismo do mercado de trabalho na America é visto como uma politica de um pais inferior a nivel cultural.
Em relação à guerra contra o terrorismo, o que os terroristas dizem é que não querem ocupar os E.U.A., mas sim a Europa, mais concretamente Portugal e Espanha. A razão pela qual a Europa não quer enfrentar este movimento politico é porque tem medo de sofrer baixas em combate e porque tem a America disposta a fazer a guerra.
Daqui a algumas semanas o Congresso Norte-americano vai mudar de cor politica, se daqui a 3 anos for eleito um Presidente anti-guerra e ordenar a retirada geral do Iraque e do Afeganistão levando assim à queda dos governos pró-ocidente destes dois paises e à instalação de governos de ditaduras islamicas, o que pensão que será reacção dos terroristas, será que continuaram a atacar os E.U.A. sabendo que esta já se retirou da guerra?
O proximo passo será a criação de uma nova frente na Europa, onde vivem milhões de mulçumanos, insatisfeitos com a nossa cultura ocidental, com as nossas politicas economicas, e de inclusão social.
O objectivo dos terroristas não é a simples destruição dos E.U.A., mas sim a expansão das suas ideias de sociedade á Europa, Médio-oriente, Africa e Asia.
Culpar Bush é facil, barato, e traz dividendos politicos, no entanto a realidade não se altera e o "fascismo islamico" vai continuar muito depois de Bush ter saido da Casa Branca, e vai caber a todos nós se queremos lutar ou a rendição da nossa cultura, dos nossos ideais de liberdade, da nossa independencia.
E é isto que a comunicação social europeia se apercebeu quando começaram a surgir limitações à liberdade de expressão como a opera em Berlim, os cartoons, o discurso do Papa ou o uso do véu.
Sintra falou que é do Oriente e não do mundo Árabe que vem a maior ameaça estratégica para a Europa. Discordo totalmente, por uma simples razão, não são os chineses que estão a matar centemas de europeus na Europa, alêm disso segundo a opinião de muitos europeus é preferivel a substituição dos E.U.A como unica Super-potência mundial pela China. É claro que a nivel economico a China é a maior ameaça para a Europa, mas entre uma ameaça económica e uma ameaça militar eu escolho a ultima.
Quando falo em ameaça militar, não estou a falar em tanques, aviões, navios, estou a falar em guerra de guerrilha dentro das nossas cidades, como acontece no Iraque. E no Iraque está provado que esta forma de guerra consegue derrotar, não só exercitos, como tambêm politicas que nós ocidentais temos como garantidas (a democracia).
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Foi devido ao elevado nº de mortos, por uma causa esquecida, que na Europa nasceram todos estes sentimentos.
Todas as guerras que foram referidas pelo caro Sintra, foram guerras iniciadas por ditadores (2ªww, Guerra colonial portuguesa, ocupação do leste da Europa por parte da URSS) ou com o apoio da população (Suez, etc), no entanto quando o conflito se mostrou demorado e com elevadas perdas humanas, todos os governos que iniciaram estes conflitos cairam.
Sintra referiu todos estes conflitos, mas eu refiro todos os outros em que a Europa simplesmente olhou para o lado e retirou, exemplos:
-Guerra civil Espanhola
-Ocupação da Austria por parte da Alemanha
-Guerras coloniais Italianas dos anos 30
-Guerra civil na palestina, entre judeus e árabes (a Inglaterra retirou por razões identicas ao do actual conflito no Iraque)
-Guerras civis em África, desde os anos 50 até hoje
-Guerra do Vietname (quem criou a divisão entre o Sul e o Norte foi em boa parte a Europa)
O que quero dizer e´que a Europa não é a unica responsavel por estes conflitos mas se aplicarmos a mesma moralidade que exigimos á America aos paises europeus então temos o dever de nos envolver em muitos conflitos.
O anti-America que existe na Europa, e que se reflecte nos meios de comunicação, deve-se, na minha opinião a 2 factos. 1º a Europa tem inveja do crescimento económico, militar dos E.U.A. Ela foi sempre a dona do mundo e agora existe um país (região) que é mais forte. A 2ª razão deve-se a uma politica de emprego que existe nos E.U.A que na Europa (em geral) nem se pode mencionar que estala imediatamente uma verdadeira guerra civil. O liberalismo do mercado de trabalho na America é visto como uma politica de um pais inferior a nivel cultural.
Em relação à guerra contra o terrorismo, o que os terroristas dizem é que não querem ocupar os E.U.A., mas sim a Europa, mais concretamente Portugal e Espanha. A razão pela qual a Europa não quer enfrentar este movimento politico é porque tem medo de sofrer baixas em combate e porque tem a America disposta a fazer a guerra.
Daqui a algumas semanas o Congresso Norte-americano vai mudar de cor politica, se daqui a 3 anos for eleito um Presidente anti-guerra e ordenar a retirada geral do Iraque e do Afeganistão levando assim à queda dos governos pró-ocidente destes dois paises e à instalação de governos de ditaduras islamicas, o que pensão que será reacção dos terroristas, será que continuaram a atacar os E.U.A. sabendo que esta já se retirou da guerra?
O proximo passo será a criação de uma nova frente na Europa, onde vivem milhões de mulçumanos, insatisfeitos com a nossa cultura ocidental, com as nossas politicas economicas, e de inclusão social.
O objectivo dos terroristas não é a simples destruição dos E.U.A., mas sim a expansão das suas ideias de sociedade á Europa, Médio-oriente, Africa e Asia.
Culpar Bush é facil, barato, e traz dividendos politicos, no entanto a realidade não se altera e o "fascismo islamico" vai continuar muito depois de Bush ter saido da Casa Branca, e vai caber a todos nós se queremos lutar ou a rendição da nossa cultura, dos nossos ideais de liberdade, da nossa independencia.
E é isto que a comunicação social europeia se apercebeu quando começaram a surgir limitações à liberdade de expressão como a opera em Berlim, os cartoons, o discurso do Papa ou o uso do véu.
Sintra falou que é do Oriente e não do mundo Árabe que vem a maior ameaça estratégica para a Europa. Discordo totalmente, por uma simples razão, não são os chineses que estão a matar centemas de europeus na Europa, alêm disso segundo a opinião de muitos europeus é preferivel a substituição dos E.U.A como unica Super-potência mundial pela China. É claro que a nivel economico a China é a maior ameaça para a Europa, mas entre uma ameaça económica e uma ameaça militar eu escolho a ultima.
Quando falo em ameaça militar, não estou a falar em tanques, aviões, navios, estou a falar em guerra de guerrilha dentro das nossas cidades, como acontece no Iraque. E no Iraque está provado que esta forma de guerra consegue derrotar, não só exercitos, como tambêm politicas que nós ocidentais temos como garantidas (a democracia).
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Iraqi Prime Minister Nouri Al-Maliki and a radical anti-U.S. Shiite cleric Muqtada al-Sadr emerge from their meeting in Najaf, 160 kilometers (100 miles) south of Baghdad, Wednesday Oct. 18, 2006. Al-Sadr is the founder and leader of Iraq's most feared militia, the Mahdi Army, which is blamed for much of the sectarian violence in Iraq. (AP Photo/Alaa al-Marjani)
Shiite militia takes over Iraqi city
By CHRISTOPHER BODEEN, Associated Press Writer
31 minutes ago
BAGHDAD, Iraq - The Shiite militia run by anti-American cleric Muqtada al-Sadr seized total control of the southern Iraqi city of Amarah on Friday in one of the boldest acts of defiance yet by one of the country's powerful, unofficial armies, witnesses and police said.
Prime Minister Nouri al-Maliki dispatched an emergency security delegation that included the Minister of State for Security Affairs and top officials from the Interior and Defense ministries, Yassin Majid, the prime minister's media adviser, told The Associated Press.
The Mahdi Army fighters stormed three main police stations Friday morning, planting explosives that flattened the buildings, residents said.
About 800 black-clad militiamen with Kalashnikov rifles and rocket-propelled grenade launchers were patrolling city streets in commandeered police vehicles, eyewitnesses said. Other fighters had set up roadblocks on routes into the city and sound trucks circulated telling residents to stay indoors.
Fighting broke out in Amara on Thursday after the head of police intelligence in the surrounding province, a member of the rival Shiite Badr Brigade militia, was killed by a roadside bomb, prompting his family to kidnap the teenage brother of the local head of the a-Madhi Army.
The Mahdi Army seized several police stations and clamped a curfew on the city in retaliation.
At least 15 people, including five militiamen, one policeman and two bystanders, have been killed in clashes since Friday, Dr. Zamil Shia, director of Amarah's department of health, said by telephone from Amarah.
The events in the city highlight the threat of wider violence between rival Shiite factions, who have entrenched themselves among the majority Shiite population and are blamed for killings of rival Sunnis.
Mahdi Army militiamen have long enjoyed a free rein in Amarah, the provincial capital of the southern province of Maysan. The militiamen often summon local government officials for meetings at their offices, and they roam the city with their weapons, manipulate the local police and set up checkpoints at will.
Since British troops left Amarah in August, residents say the militia has been involved in a series of killings, including slayings of merchants suspected of selling alcohol and women alleged to have engaged in behavior deemed immoral by militiamen.
____
Associated Press writer Hamza Hendawi contributed to this report.
http://news.yahoo.com/s/ap/20061020/ap_on_re_mi_ea/iraq
Triste sina ter nascido português
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[/quote]chaimite escreveu:Desde o final da 1ªWW na Europa existe um sentimento de total desconfiança em relação à classe politica europeia, aos E.U.A., ao capitalismo e à guerra EM GERAL.
Foi devido ao elevado nº de mortos, por uma causa esquecida, que na Europa nasceram todos estes sentimentos.
Todas as guerras que foram referidas pelo caro Sintra, foram guerras iniciadas por ditadores (2ªww, Guerra colonial portuguesa, ocupação do leste da Europa por parte da URSS) ou com o apoio da população (Suez, etc), no entanto quando o conflito se mostrou demorado e com elevadas perdas humanas, todos os governos que iniciaram estes conflitos cairam.
Sintra referiu todos estes conflitos, mas eu refiro todos os outros em que a Europa simplesmente olhou para o lado e retirou, exemplos:
-Guerra civil Espanhola
-Ocupação da Austria por parte da Alemanha
-Guerras coloniais Italianas dos anos 30
-Guerra civil na palestina, entre judeus e árabes (a Inglaterra retirou por razões identicas ao do actual conflito no Iraque)
-Guerras civis em África, desde os anos 50 até hoje
-Guerra do Vietname (quem criou a divisão entre o Sul e o Norte foi em boa parte a Europa)
O que quero dizer e´que a Europa não é a unica responsavel por estes conflitos mas se aplicarmos a mesma moralidade que exigimos á America aos paises europeus então temos o dever de nos envolver em muitos conflitos.
O anti-America que existe na Europa, e que se reflecte nos meios de comunicação, deve-se, na minha opinião a 2 factos. 1º a Europa tem inveja do crescimento económico, militar dos E.U.A. Ela foi sempre a dona do mundo e agora existe um país (região) que é mais forte. A 2ª razão deve-se a uma politica de emprego que existe nos E.U.A que na Europa (em geral) nem se pode mencionar que estala imediatamente uma verdadeira guerra civil. O liberalismo do mercado de trabalho na America é visto como uma politica de um pais inferior a nivel cultural.
Em relação à guerra contra o terrorismo, o que os terroristas dizem é que não querem ocupar os E.U.A., mas sim a Europa, mais concretamente Portugal e Espanha. A razão pela qual a Europa não quer enfrentar este movimento politico é porque tem medo de sofrer baixas em combate e porque tem a America disposta a fazer a guerra.
Daqui a algumas semanas o Congresso Norte-americano vai mudar de cor politica, se daqui a 3 anos for eleito um Presidente anti-guerra e ordenar a retirada geral do Iraque e do Afeganistão levando assim à queda dos governos pró-ocidente destes dois paises e à instalação de governos de ditaduras islamicas, o que pensão que será reacção dos terroristas, será que continuaram a atacar os E.U.A. sabendo que esta já se retirou da guerra?
O proximo passo será a criação de uma nova frente na Europa, onde vivem milhões de mulçumanos, insatisfeitos com a nossa cultura ocidental, com as nossas politicas economicas, e de inclusão social.
O objectivo dos terroristas não é a simples destruição dos E.U.A., mas sim a expansão das suas ideias de sociedade á Europa, Médio-oriente, Africa e Asia.
Culpar Bush é facil, barato, e traz dividendos politicos, no entanto a realidade não se altera e o "fascismo islamico" vai continuar muito depois de Bush ter saido da Casa Branca, e vai caber a todos nós se queremos lutar ou a rendição da nossa cultura, dos nossos ideais de liberdade, da nossa independencia.
E é isto que a comunicação social europeia se apercebeu quando começaram a surgir limitações à liberdade de expressão como a opera em Berlim, os cartoons, o discurso do Papa ou o uso do véu.
Sintra falou que é do Oriente e não do mundo Árabe que vem a maior ameaça estratégica para a Europa. Discordo totalmente, por uma simples razão, não são os chineses que estão a matar centemas de europeus na Europa, alêm disso segundo a opinião de muitos europeus é preferivel a substituição dos E.U.A como unica Super-potência mundial pela China. É claro que a nivel economico a China é a maior ameaça para a Europa, mas entre uma ameaça económica e uma ameaça militar eu escolho a ultima.
Quando falo em ameaça militar, não estou a falar em tanques, aviões, navios, estou a falar em guerra de guerrilha dentro das nossas cidades, como acontece no Iraque. E no Iraque está provado que esta forma de guerra consegue derrotar, não só exercitos, como tambêm politicas que nós ocidentais temos como garantidas (a democracia).
Delirante
Então a Europa é de geometria variável?
Se um pais Europeu liderado por um ditador, ou com o apoio da população, iniciar uma guerra essa teoria engraçada já não se aplica, mas se tiver entrado num confronto porque foi obrigado por uma agressão externa falta-lhe fibra moral!!!!!
Os exemplos que apresentou são ainda mais engraçados:
"-Guerra civil Espanhola
-Ocupação da Austria por parte da Alemanha
-Guerras coloniais Italianas dos anos 30
-Guerra civil na palestina, entre judeus e árabes (a Inglaterra retirou por razões identicas ao do actual conflito no Iraque)
-Guerras civis em África, desde os anos 50 até hoje
-Guerra do Vietname (quem criou a divisão entre o Sul e o Norte foi em boa parte a Europa)"
Que eu saiba a guerra civil Espanhola foi travada na Europa, por duas facções apoiadas cada qual por paises Europeus, a Austria fica na Europa e a Alemanha é um pais Europeu, a Italia por curiosidade é Europeia também, a Guerra entre Palestinianos e Israelitas dura à mais de meio século, quase três gerações, culpar o antigo Império Britânico por isto é tão ridiculo que doi, o actual confronto é da exclusiva responsabilidade de Israelitas e Palestinianos, 60 anos são mais que suficientes para se alcançar um acordo de paz, se alguém se mete por esse caminho não tarda nada está a discutir a culpa dos filhos de Adão, as guerras civis em Africa têm de ser resolvidas pelos Africanos, a ideia que "do fardo do homem branco" é do tempo do Rudyard Kipling e culpar os Franceses pelas asneiras cometidas pelos Americanos nos anos 60 e 70 no Sudoeste Asiático é inenarrável.
Portanto era dever os Europeus envolverem-se em praticamente todos os conflitos armados que aconteceram no ultimo século?!- Deus sabe que as várias nações Europeias bem que tentaram...
Adoro a expressão "guerra contra o terrorismo", foi inventada pelos Norte Americanos após o 11 de Setembro. Mas desde quando é que o Ocidente se encontra em guerra?
O 11 de Setembro foi apenas a maior expressão de terrorismo até à data e teve a particularidade de ser no território dos EUA, o que foi um choque para os Americanos, o que os Europeus deveriam ter dito na altura era "bem vindos ao clube, andamos a aturar coisas destas à mais de um século", IRA, ETA, Baader Meinhof, os chanfrados dos Libios a rebentarem com aviões de passageiros, etc, etc, etc, etc, directamente até aos malucos dos Servios que mataram o Arquiduque Francisco de Austria em Sarajevo. Alguém viu os Britânicos a arrasarem Dublin?
Estas coisas resolvem-se com policia, serviços secretos e muita vigilância...
NÃO É INVADINDO UM PAIS QUE NÃO TEM ABSOLUTAMENTE NADA A VER COM O 11 DE SETEMBRO...
Porque se invadimos um país que não tem ponta de corno a ver com o assunto, a unica coisa que conseguinos é alienar os possiveis aliados que existem do outro lado da barreira...
Á única coisa que os Estados Unidos conseguiram com esta TRAMPA aonde se meteram foi enviar uma mensagem muito clara a todos os malditos ditadores deste mundo, e a mensagem é "ARRANJEM UMA BOMBA NUCLEAR O MAIS DEPRESSA POSSÍVEL", a partir do exacto momento em que a tenham são intocáveis, e já agora, tratamos do assunto enquanto o Ocidente enredou-se no Iraque e está completamente impossibilitado de intervir noutros pontos do planeta.
BRAVO...
O espectro politico Americano vai mudar, vão sair do Iraque no meio de uma confusão generalizada, aquilo está perdido, o pior de tudo é que foram avisados que isso ia acontecer...