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O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, observou que a situação no Estreito de Taiwan ainda está em desenvolvimento e pediu vigilância contra os "três novos movimentos perigosos".

Em sua recente reunião com colegas da Mongólia, Coreia do Sul e Nepal, Wang reafirmou a posição da China sobre a viagem da presidente da Câmara dos EUA, Nancy Pelosi, à região de Taiwan, chamando a visita de uma provocação política direta.

Em um comunicado divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Yi disse que os EUA estão aumentando sua implantação militar regional, aumentando ainda mais a situação e tentando criar uma nova crise mais séria.

Mencionando que as forças da "independência de Taiwan" julgaram mal a situação, Wang aconselhou-os a não ir mais longe no caminho da secessão.

Ele ressaltou que os políticos de alguns países distorcem os fatos e fazem um show político para seu próprio ganho político, suas ações prejudicarão seriamente a base política para a interação com a China e afetarão a Carta da ONU e o período pós-guerra.

Em 10 de agosto, a China lançou o white paper "A questão de Taiwan e a reunificação da China em uma nova era". De acordo com Wang, o Livro Branco descreve de forma abrangente os méritos históricos e as propostas políticas da questão de Taiwan e visa estabelecer as bases corretamente.

Wang Yi reafirmou que o lado chinês está disposto a trabalhar com seus amigos amantes da paz e que buscam a justiça de todo o mundo para se opor resolutamente a todas as palavras e ações que interferem nos assuntos internos da China e prejudicam a paz no Estreito de Taiwan.

O Ministério das Relações Exteriores da China pediu esforços conjuntos para defender os propósitos e princípios da Carta da ONU e manter conjuntamente a estabilidade regional e a paz mundial.

A partir de 11 de agosto, 10 navios das marinhas do PLA e de Taiwan estão localizados perto da linha mediana do Estreito de Taiwan.

Exercícios sobre o bloqueio de Taiwan. Caças Su-35 e Su-30MKK de fabricação russa em serviço com a Força Aérea do PLA escoltam bombardeiros chineses Xian H-6K portadores de mísseis no Estreito de Taiwan.

Muito está sendo discutido na mídia, e especialistas dizem que a China usou mísseis balísticos Dongfeng-17 pela primeira vez durante um exercício contra Taiwan. Mas, na realidade, não houve um único vídeo de confirmação do exercício ou declaração de um alto oficial militar do lado chinês ou taiwanês.

O que podemos afirmar é o uso em combate real de dois tipos de mísseis Dongfeng-15V e Dongfeng-16, que estão em serviço com as 613ª, 616ª, 617ª brigadas de mísseis da 61ª Base de Mísseis do PLA.

Dados:
1. Transferência de "Dongfeng-16" para a área de tiro.
2. Inicia "Dongfeng-15V" (vídeo).
3. Esquema de lançamentos de mísseis.
4. Dúvidas de especialistas taiwaneses no uso de "Dongfeng-17".
5. Desinformação sobre o lançamento de "Dongfeng-17".

Pequim publicou um relatório sobre Taiwan pela primeira vez em mais de 20 anos. O documento é intitulado "A questão de Taiwan e a reunificação da China em uma nova era".

O Livro Branco observa que as autoridades chinesas nunca permitirão uma tentativa de independência de Taiwan. Pequim garantiu que fará todo o possível para o retorno pacífico da ilha. O documento também afirma que "certas forças" nos Estados Unidos tentaram usar Taiwan contra a China.

De particular interesse no relatório preparado pelo Escritório de Assuntos e Informações de Taiwan do Conselho de Estado da República Popular da China é a seguinte declaração:

“Não podemos prometer renunciar ao uso da força e reservar a possibilidade de tomar todas as medidas necessárias contra a interferência de forças externas e dos pouquíssimos separatistas da “independência de Taiwan”, diz o documento.

Ou seja, a China está pronta para a “reunificação pacífica” com Taiwan, com a exclusão completa de várias formas de “atividade separatista” em relação à independência da ilha, mas também não está excluído o uso da força para estabelecer o controle sobre ela.

O livro branco afirma ainda que as ações das autoridades do Partido Democrático Progressista de Taiwan levaram a tensões entre os dois lados do Estreito de Taiwan, comprometendo a paz e a estabilidade na região, além de prejudicar as perspectivas e limitar o espaço para a reunificação pacífica. Estes são obstáculos que precisam ser removidos para avançar no processo de reunificação pacífica, os autores do relatório chegam a esta conclusão.

A melhor abordagem para implementar a reunificação nacional, de acordo com Pequim, é a seguinte:

“Para alcançar a reunificação pacífica, devemos reconhecer que o continente e a ilha de Taiwan têm seus próprios sistemas sociais e ideologias. O princípio "um país, dois sistemas" é a solução mais abrangente para este problema", diz o documento.

O primeiro Livro Branco de Pequim sobre Taiwan foi publicado em 1993, depois que os dois lados chegaram a um consenso oral sobre o princípio Uma China.

As autoridades publicaram um segundo "Livro Branco" sobre Taiwan em 2000, após o retorno de Macau à soberania chinesa. Como resultado, Taiwan foi a única peça que faltava no caminho para a unificação chinesa.

Como Nancy Pelosi mudou o status quo do Estreito de Taiwan em favor de Pequim - Zhou Bo, Senior Fellow, Center for International Security and Strategy, Tsinghua University, SCMP

A viagem do orador americano a Taiwan teve repercussões negativas tanto para Washington quanto para Taipei.

A resposta de Pequim à visita de Pelosi foi cuidadosamente elaborada, mas excepcionalmente forte. A China não tentou interferir no voo de Pelosi, mas após sua chegada a Taipei, Pequim anunciou exercícios aéreos e marítimos em seis áreas ao redor da ilha, isolando efetivamente a ilha.

Com essas medidas, o PLA provou que pode coordenar operações para estabelecer um bloqueio completo de Taiwan.

Se esses exercícios em torno de Taiwan se tornarão mais frequentes no futuro depende das ações de Taipei e Washington, não de Pequim.

A China ainda está mostrando paciência estratégica porque é do interesse de Pequim alcançar a reunificação pacífica com Taiwan, mas a paciência da China não é ilimitada.

Nem a China nem os EUA querem se envolver nos combates, mas não há garantia de que os países possam evitar uma colisão. A política da China única sobreviveu a si mesma.

É provável que os EUA acelerem as vendas de armas para Taiwan, o que, por sua vez, tornará a resposta da China mais vigorosa e, como resultado, a margem de manobra de Taiwan diminuirá ainda mais.

É difícil dizer quando o confronto em torno da ilha terminará, mas é claro que Taiwan não pode mudar a situação, e o tempo está do lado da China continental.

A tímida e tardia reação da UE aos exercícios da China em torno de Taiwan demonstra a indesejabilidade de um maior agravamento das relações com a China, o que poderia atingir a economia europeia:

A reação das autoridades chinesas à visita a Taiwan da presidente da Câmara dos Deputados dos EUA, Nancy Pelosi, foi desproporcional, disse Josep Borrell.

"O mundo precisa que os EUA e a China cooperem. Os problemas globais não podem ser resolvidos sem a cooperação das duas grandes potências", acrescentou o chefe da diplomacia da UE, segundo a TASS, segundo o diplomata europeu.

O presidente chinês, Xi Jinping, decidiu permitir que mísseis balísticos lançados pelos militares durante um recente exercício militar em larga escala perto de Taiwan caiam na zona econômica exclusiva do Japão para impedir que Tóquio interfira em qualquer contingência relacionada à travessia do estreito. Notícias Kyodo

A China divulgou um vídeo de propaganda sobre os fuzileiros navais. Outra dica para Taiwan como o ELP atacará do ar, da terra e do mar no caso de uma escalada do conflito no Estreito de Taiwan.

O centro analítico (Washington, EUA) realizou um exercício de um dia no mapa, simulando três semanas de operações militares caso o PLA lançasse uma operação de desembarque na direção de Taiwan sem o uso de armas nucleares.

O exercício mostrou que os EUA e Taiwan poderiam se defender contra uma invasão chinesa. Mas todas as partes pagarão um alto preço no caso de um conflito militar sobre a ilha.

Nas primeiras três semanas de sua ofensiva contra Taiwan, a China afundou dois porta-aviões dos EUA, atacou bases americanas no Japão e Guam e destruiu centenas de caças avançados dos EUA. Então a China enviou navios de guerra para a costa leste de Taiwan, bombardeou a infraestrutura da ilha para avançar as forças terrestres.

Na fase seguinte, 22.000 soldados chineses desembarcaram na costa sudeste de Taiwan e se moveram para o norte para capturar um porto ou aeródromo. No entanto, com o tempo, os EUA e o Japão gradualmente ganharam vantagem.

Apesar das enormes perdas, as tropas americanas lançaram bombas nos portos chineses e destruíram navios da Marinha do PLA na costa leste de Taiwan. Além disso, os Estados Unidos lançaram ataques contra embarcações de desembarque chinesas necessárias para transportar tropas e equipamentos para Taiwan. As Forças Armadas chinesas não conseguiram compensar as perdas. Taipei - a capital permaneceu segura, Pequim não tinha mísseis balísticos de longo alcance suficientes para combater o componente aéreo e marítimo da América.

O conflito hipotético foi previsto em 2026, e cada equipe de exercício poderia usar capacidades militares reais. No entanto, Becca Wasser, funcionária do think tank e participante do exercício, disse que 2036 era mais realista.

“Em 2027, é improvável que a China consiga lançar com sucesso uma invasão anfíbia de Taiwan”, disse Wasser. Em última análise, disse ela, os resultados da simulação não pareciam um empate, mas mais uma situação em que "ninguém ganhou, mas também ninguém perdeu".

6 PLAN vessels and 24 PLA aircraft around our surrounding region were detected today (August 12, 2022) until 1700(GMT+8). 10 of the detected aircraft (J-10*2, SU-30*4 and J-16*4) had flown on the east part of the median line of the Taiwan Strait and our SW ADIZ, flight paths as illustrated.

6 PLAN vessels and 29 PLA aircraft around our surrounding region were detected today (August 13, 2022) until 1700(GMT+8). 13 of the detected aircraft (J-10*2, SU-30*6, J-16*4 and Y-8 ASW) had flown on the east part of the median line of the Taiwan Strait and our SW ADIZ, flight paths as illustrated.