Fórum Defesa Brasil

Essas fragatas ou muito me engano ou precisariam de uma modernização e manutenção tão profundas que mesmo oferecidas seriam caras...

As nossas parecem estar em melhores condições que essas alemãs.

Queria aquelas FREMM Improved Bergamini que o P44 colocou no tópico das FREMM.
Umas 6 unidades.
Vai sonhando...

Abraços

saullo escreveu:Queria aquelas FREMM Improved Bergamini que o P44 colocou no tópico das FREMM.
Umas 6 unidades.
Vai sonhando...

Abraços

Também neste momento tenho a mesma opinião. Caso o Brasil fosse governado por pessoas realmente serias a classe mencionada seria uma solução factível para o PROSUPER. Acredito também que se a Defesa fosse um assunto de relativa importância na agenda nacional um total de oito navios seria perfeitamente adequado a um orçamento perene da MB para que a manutenção e operação destes meios fosse mantida de forma perene. As FREMM Improved e as CV 03 formaria um mix que elevaria sustancialmente as capacidades da Esquadra para o cumprimento de suas missões.

Sds

Lord Nauta

Vamos lá:
2 PA/NPM Juan Carlos I
2 NDD Galicia
2 NApLog Cantabria
8 FREMM Improved Bergamini
10 CV-3 Tamanduá

Se tivesse governo e o mesmo lembrasse de defender o país, essa frota de superfície seria um bom começo.

Abraços

joaolx escreveu:Essas fragatas ou muito me engano ou precisariam de uma modernização e manutenção tão profundas que mesmo oferecidas seriam caras...

ainda há 3 activas, podiam tentar uma "hot-transfer" como Portugal fez com as Karel Doorman. mal saissem do serviço alemão entravam ao serviço do Brasil, não são assim tão antigas, são mais novas que as Niteroi... http://www.naval-technology.com/projects/f122/

a mais antiga é de 1982, a mais recente entrou ao serviço em 1990...

Claro que, se forem como nós com o Siroco, a pôr defeitos em tudo, nunca terão nada, pois nunca nada serve...

P44 escreveu:

joaolx escreveu:Essas fragatas ou muito me engano ou precisariam de uma modernização e manutenção tão profundas que mesmo oferecidas seriam caras...

ainda há 3 activas, podiam tentar uma "hot-transfer" como Portugal fez com as Karel Doorman. mal saissem do serviço alemão entravam ao serviço do Brasil, não são assim tão antigas, são mais novas que as Niteroi... http://www.naval-technology.com/projects/f122/

a mais antiga é de 1982, a mais recente entrou ao serviço em 1990...

Claro que, se forem como nós com o Siroco, a pôr defeitos em tudo, nunca terão nada, pois nunca nada serve...

Até concordo que estes três navios e mesmo as quatro fragatas italianas (ex- Irã), estas dos anos 1990, seriam uma possibilidade aceitável para melhorar as condições operacionais de Esquadra e possibilitar a baixa dos navios cuja relação custo x beneficio já ultrapassaram em muito o aceitável.
Entretanto dificilmente haverá a obtenção de navios escolta de segunda mão. Uma obtenção só acontecera se o Almirantado vislumbrar uma condição excepcional. De segunda mão por enquanto apenas a possibilidade dos MCM.

Sds

Lord Nauta

É claro que eu gostaria de ver de 8 a 12 IMPROVED FREMM no Brasil. Mas eu acho que está na hora da marinha colocar os pés no chão e encomendar de 8 a 12 Tamandaré e depois pensar numa fragata de 3500 a 4000 toneladas que já está mais que bom.

Esse seria na verdade, por agora, a única atitude de bom senso e lógica que a MB poderia tomar.
Os indicadores econômicos só pioram, e o que se comenta é que a tal da crise vai até 2018/2019. E depois disso só Deus sabe.
Então, o nosso mar definitivamente não está para peixes grandes. Talvez umas sardinhas.

abs

Crisaman escreveu:É claro que eu gostaria de ver de 8 a 12 IMPROVED FREMM no Brasil. Mas eu acho que está na hora da marinha colocar os pés no chão e encomendar de 8 a 12 Tamandaré e depois pensar numa fragata de 3500 a 4000 toneladas que já está mais que bom.

8 a 12 Tamandaré !?!?!

Este tipo de coisa é que acaba com a MB. Além de nem se saber a Tamandaré será realmente um projeto bem sucedido (e consequentemente encomendar mais do que uma ou duas seria assumir um risco enorme), já se term certeza que mal haverá dinheiro para a primeira unidade. Imagine então tentar aprovar a compra destas quantidades. Fora o fato de que quando a última estivesse ficando pronta já estaria praticamente obsoleta e precisando de uma modernização de meia-vida .

A menos que a MB queira rivalizar com as marinhas dos EUA, da China ou do Japão, comprar 8 a 12 navios de uma vez seria loucura. No máximo 4 ou 5 unidades quando muito, e depois já partir para a próxima classe.


Leandro G. Card

LeandroGCard escreveu:

Crisaman escreveu:É claro que eu gostaria de ver de 8 a 12 IMPROVED FREMM no Brasil. Mas eu acho que está na hora da marinha colocar os pés no chão e encomendar de 8 a 12 Tamandaré e depois pensar numa fragata de 3500 a 4000 toneladas que já está mais que bom.

8 a 12 Tamandaré !?!?!

Este tipo de coisa é que acaba com a MB. Além de nem se saber a Tamandaré será realmente um projeto bem sucedido (e consequentemente encomendar mais do que uma ou duas seria assumir um risco enorme), já se term certeza que mal haverá dinheiro para a primeira unidade. Imagine então tentar aprovar a compra destas quantidades. Fora o fato de que quando a última estivesse ficando pronta já estaria praticamente obsoleta e precisando de uma modernização de meia-vida .

A menos que a MB queira rivalizar com as marinas dos EUA, da China ou do Japão, comprar 8 a 12 navios de uma vez seria loucura. No máximo 4 ou 5 unidades quando muito, e depois já partir para a próxima classe.


Leandro G. Card

Caro Leandro permite-me discordar contigo, neste momento pode até nem ser adequado dado o momento económico e politico que se vive, mas 5 fragatas é o que a Marinha Portuguesa dispõe e Portugal cabe inteiro dentro da cidade de S. Paulo...

Para um pais do tamanho de um continente e que ambiciona ser um player regional a nível de segurança até as faladas 12 corvetas seriam pouco não?

joaolx escreveu:Caro Leandro permite-me discordar contigo, neste momento pode até nem ser adequado dado o momento económico e politico que se vive, mas 5 fragatas é o que a Marinha Portuguesa dispõe e Portugal cabe inteiro dentro da cidade de S. Paulo...

Para um pais do tamanho de um continente e que ambiciona ser um player regional a nível de segurança até as faladas 12 seriam pouco não?

Acho que não me fiz entender.

Não estou dizendo que a MB deve se limitar a 5 navios de escolta. O que digo é que é absurdo pensar em adquirir 12 unidades da mesma classe, ainda mais sendo um projeto não testado e que foi desde o princípio imaginado para complementar escoltas maiores e não substituí-las.

Mesmo que fosse imaginável existir $$$ para isso seria uma decisão muito, muito errada, em diversos sentidos. O máximo que se poderia fazer devido à obsolescência em massa do restante da frota seria apressar a construção da primeira unidade e talvez construir duas em paralelo, e depois ir colocando encomendas paulatinas de maiores quantidades conforme fosse o caso.

Pode até ser que o número total final chegasse a 12 ou mesmo mais, mas isso não pode ser decidido em um único momento, deveria ser consequência da observação da evolução da economia, da geopolítica e até da tecnologia ao longo dos anos ou décadas que levaria para que todas as unidades estivessem construídas e incorporadas.


Leandro G. Card

LeandroGCard escreveu:

joaolx escreveu:Caro Leandro permite-me discordar contigo, neste momento pode até nem ser adequado dado o momento económico e politico que se vive, mas 5 fragatas é o que a Marinha Portuguesa dispõe e Portugal cabe inteiro dentro da cidade de S. Paulo...

Para um pais do tamanho de um continente e que ambiciona ser um player regional a nível de segurança até as faladas 12 seriam pouco não?

Acho que não me fiz entender.

Não estou dizendo que a MB deve se limitar a 5 navios de escolta. O que digo é que é absurdo pensar em adquirir 12 unidades da mesma classe, ainda mais sendo um projeto não testado e que foi desde o princípio imaginado para complementar escoltas maiores e não substituí-las.

Mesmo que fosse imaginável existir $$$ para isso seria uma decisão muito, muito errada, em diversos sentidos. O máximo que se poderia fazer devido à obsolescência em massa do restante da frota seria apressar a construção da primeira unidade e talvez construir duas em paralelo, e depois ir colocando encomendas paulatinas de maiores quantidades.

Pode até ser que o número total final chegasse a 12 ou mesmo mais, mas isso não pode ser decidido em um único momento, deveria ser consequência da observação da evolução da economia, da geopolítica e até da tecnologia ao longo dos anos ou décadas que levaria para que todas as unidades estivessem construídas e incorporadas.


Leandro G. Card

Sem duvida nesses pontos concordo e digo mais o Brasil deveria começar a modernização da sua marinha primeiro pelos OPV , só depois passando as classes seguintes

Sou da mesma opinião é acho que é única viável na atual conjuntura.

joaolx escreveu:

LeandroGCard escreveu:Acho que não me fiz entender.

Não estou dizendo que a MB deve se limitar a 5 navios de escolta. O que digo é que é absurdo pensar em adquirir 12 unidades da mesma classe, ainda mais sendo um projeto não testado e que foi desde o princípio imaginado para complementar escoltas maiores e não substituí-las.

Mesmo que fosse imaginável existir $$$ para isso seria uma decisão muito, muito errada, em diversos sentidos. O máximo que se poderia fazer devido à obsolescência em massa do restante da frota seria apressar a construção da primeira unidade e talvez construir duas em paralelo, e depois ir colocando encomendas paulatinas de maiores quantidades.

Pode até ser que o número total final chegasse a 12 ou mesmo mais, mas isso não pode ser decidido em um único momento, deveria ser consequência da observação da evolução da economia, da geopolítica e até da tecnologia ao longo dos anos ou décadas que levaria para que todas as unidades estivessem construídas e incorporadas.


Leandro G. Card

Sem duvida nesses pontos concordo e digo mais o Brasil deveria começar a modernização da sua marinha primeiro pelos OPV , só depois passando as classes seguintes

Ótimos pontos de vista. Em relação a este tema tenho as seguintes opiniões:

1. OPV's: Obtenção de 5 navios da classe Amazonas modificados (com hangar) com construção na Inglaterra ( 3 unidades) e no Brasil ( 2 unidades); e

2. Fragatas classe Tamandaré: Obtenção de 5 navios: - Construção do primeiro da classe inicialmente. Este navio deveria ser construído em uma meta que contemplasse sua incorporação em três anos a partir do batimento da quilha. Após a incorporação haveria em um prazo de 12 meses a realização de uma intensiva avaliação operacional. Concluída a avaliação o resultado da mesma seria utilizado para construção dos demais navios, que seriam produzidos aos pares, além de eventuais correções no navio protótipo. Um segundo lote de navios (CV 03 ou já FT 01) seria já uma nova classe em processo evolutivo. Para a construção de cada navio em três anos e preciso ter os R$ necessários a compra dos materiais, pagamento de pessoal incluindo turnos de revezamento e investimento em processos construtivos modernos. Entretanto para que isto aconteça e necessário vontade politica. Ai fica a pergunta: - será que esta vontade existira em algum momento?

Sds


Lord Nauta