Fórum Defesa Brasil

FCarvalho escreveu:É uma solução de consenso e possível. Mas não resolve a questão principal que vejo, que é a manutenção de uma linha de produção de caças de 4,5a G para depois de 2030, quando a realidade já será totalmente outra. Vale a pena? Temos que responder a isso antes de chegarmos lá.
Não dá para fazermos como sempre se faz por aqui, e deixar tudo para depois.
Ou ficamos nestas 36 iniciais, e obtemos tudo e mais um pouco que pudermos em matéria de tot's e offset para darmos o próximo passo, e partimos de uma vez para uma 5a G, objetivando os próximos lotes pós-2025, tanto para a FAB quanto para a MB, ou fica tudo como está e vamos pensar no assunto quando 2030 chegar. E quando isso acontecer, arcar com as conseguências do nosso nanismo em matéria de planejamento.
abs.

Os F-5's deverão começar a ser retirados a partir de 2020/2023 e os A-1's após 2025. não é isso?
Penso que se tiverem a responsabilidade de iniciar o projeto de 5ª geração, no mais tardar logo após a assinatura do contrato dos NG's, deverão receber os mesmos após 2025. Serão 10 a 15 anos se não acontecer grandes traumas financeiros. Neste caso os F-5's e A-1's deveriam ser substituídos pelos NG's sem prejuízo do desenvolvimento do 5ª geração. Mesmo porque os NG's já estarão sendo montados no Brasil.
É só seguir o exemplo do ProSub, que está desenvolvendo dentro do cronograma.
Só tenho receio do resultado de eleições. Cancelar os projetos acho que não irá acontecer, pois, os mesmos são projetos de estado. Mas, desviar verbas... toc, toc, toc... Ôôôô raça desgraçada!!!

F-5 em 2017 ou 2018 e AMX-M após 2030!!!

GRIPEN NG - INFOGRÁFICO
http://portaldefesa.com/site/index.php/ ... afico.html
Parabéns pelo Infográfico Sky véio. Por isso que o Portal Defesa é leitura diária obrigatória.

FCarvalho escreveu:

knigh7 escreveu:Desde quando saiu o novo cronograma da MB para seu futuro NAe nem ocupo meu tempo sobre a hipótese de um caça naval para a MB de 4,5 Geração.
Não faz sentido pensar numa aeronave dessa geração entrando em operação daqui há 15 anos...
Aliás, provavelmente nem deva mais existir a linha de produção do Rafale, Flanker (e suas cópias chinesas), Gripen, etc..nessa época.

Isto é o que teremos de saber de parte da FAB e MB. Pois um projeto de caça leva, no mínimo, uns 10 anos entre os primeiros desenhos e conceitualização e o voo do protótipo, e posterior IOC/IOF. É só ver o Programa do KC-390. Não seira diferente com um caça de 5a G naval e nacional para 2028 e após.

Tomara, simplesmente não deixem para só pensar no assunto quando dezembro de 2028 chegar...

abs.

Olá, Carvalho.

Mas esse cenário que vc traçou de grande demora para a aquisição de caça de 5a geração apenas seria para o caso da FAB ingressar num projeto novo e, mesmo assim a MB atrelar seu caça com o da FAB.

Se a FAB optar por participar do PakFa ou da MiG, por exemplo, não terá esse demora. E se a FAB entrar no projeto da SAAB, a MB pode muito bem adquiri um F-35 C, um dos 2 citados, etc...

Adquirir um caça de 4,5G para operar de 2030, seria uma decisão extremamente criticável.

Mas o novo NAe, na pior das hipóteses da MB, chega em 2025. O A-12 será aposentado em 2028.

Então um Sea Gripen BR poderia operar em ambos.

Mas caso tenhamos dinheiro e a MB querer o mesmo caça da FAB, é PAK-FA ou é PAK-FA. E isso começando seu desenvolvimento em 2017, com uma divisão maior o desenvolvendo e uma menor, mas não tão pequena, tentando navaliza-lo.

O Mikoyan LMFS ainda não se sabe se haverá versão naval e nem se sabe quando terá seu primeiro protótipo.

O FS2020 é a opção que terá mais demora, seguida de perto pelo LMFS.

Então...

Abs;

gabriel219 escreveu:Mas o novo NAe, na pior das hipóteses da MB, chega em 2025. O A-12 será aposentado em 2028.

Então um Sea Gripen BR poderia operar em ambos.

Mas caso tenhamos dinheiro e a MB querer o mesmo caça da FAB, é PAK-FA ou é PAK-FA. E isso começando seu desenvolvimento em 2017, com uma divisão maior o desenvolvendo e uma menor, mas não tão pequena, tentando navaliza-lo.

O Mikoyan LMFS ainda não se sabe se haverá versão naval e nem se sabe quando terá seu primeiro protótipo.

O FS2020 é a opção que terá mais demora, seguida de perto pelo LMFS.

Então...

Abs;

No meu entender, 2025 é a melhor da melhor hipótese. 2030 seria uma data realista, e sendo otimista.

[]'s

No cronograma da MB não.

E mais, se a MB antecipou o cronograma do PRONAe, é que alguma coisa deve estar encaminhada.

Lembrando que, os NAe's do PRONAe serão construídos aqui, o gerará milhares de empregos. Até mais que no PROSUB. É uma boa desculpa para conseguir finaliza-lo, assim como foi o PROSUB.

Isso também vale para o PROSUPER.

Nosso Governo preferiu e prefere adquirir equipamentos de defesa que sejam desenvolvidos por nós, seja em conjunto ou sozinhos, e o mais importante é que sejam construídos aqui.

Se juntar o PROSUPER e PRONAe, ambos devem ser construídos no mesmo estaleiro que deveria ser construído ou não, os Empregos diretos e indiretos podem chegar a mais de 10 mil.

Isso é uma boa desculpa, fora a desculpa da proteção do Pré-Sal que ainda tem para ser descoberto, segundo estudiosos no assunto.

Não temos que pensar se irá sair, mas pensar: porque F-X2 e PROSUB saiu?

Gabriel,

O horizonte temporal para a construção do NAe para a MB é de 10 anos. O tempo de construção de um navio aeródromo, e ressaltando que ele não será relativamente pequeno (50 mil ton.) não se compara ao de uma fragata ou submarino, por exemplo.

gabriel219 escreveu:GRIPEN NG - INFOGRÁFICO
http://portaldefesa.com/site/index.php/ ... afico.html
Parabéns pelo Infográfico Sky véio. Por isso que o Portal Defesa é leitura diária obrigatória.

Uma pequena correção: é Britecloud e não Briteclound.

knigh7 escreveu:Gabriel,

O horizonte temporal para a construção do NAe para a MB é de 10 anos. O tempo de construção de um navio aeródromo, e ressaltando que ele não será relativamente pequeno (50 mil ton.) não se compara ao de uma fragata ou submarino, por exemplo.

10 anos para construção de UM NAe?

Não é assim não. A não ser que esteja sendo considerado a construção estaleiro e desenvolvimento do Sea Gripen.

O CVF começou a ser construído em Julho de 2009 e vai ser lançado em Julho desse ano. Ou seja, um navio com 20.600 toneladas a mais do que queremos vai ser construído e lançado ao mar em 5 anos.

Tudo bem, talvez não teremos todo o maquinário que eles tenham, mas é um navio com 20.600 toneladas a mais.

10 anos é MUITA coisa para construir um NAe.

O Gerald Ford começou a ser construído em 2007 e está previsto para ir ao mar em 2015, ou seja, 8 anos para construção de um NAe com mais que o dobro do NAe que desejamos.

Será mesmo que levaria 10 anos para construir um NAe de 50.000 toneladas???

gabriel219 escreveu:No cronograma da MB não.

E mais, se a MB antecipou o cronograma do PRONAe, é que alguma coisa deve estar encaminhada.

Lembrando que, os NAe's do PRONAe serão construídos aqui, o gerará milhares de empregos. Até mais que no PROSUB. É uma boa desculpa para conseguir finaliza-lo, assim como foi o PROSUB.

Isso também vale para o PROSUPER.

Nosso Governo preferiu e prefere adquirir equipamentos de defesa que sejam desenvolvidos por nós, seja em conjunto ou sozinhos, e o mais importante é que sejam construídos aqui.

Se juntar o PROSUPER e PRONAe, ambos devem ser construídos no mesmo estaleiro que deveria ser construído ou não, os Empregos diretos e indiretos podem chegar a mais de 10 mil.

Isso é uma boa desculpa, fora a desculpa da proteção do Pré-Sal que ainda tem para ser descoberto, segundo estudiosos no assunto.

Não temos que pensar se irá sair, mas pensar: porque F-X2 e PROSUB saiu?

Caro Gabriel,

Entre o 1º corte do aço, e inicio de provas em mar, são praticamente 10 anos. Some-se à isso mais 2 anos entre o anúncio do vencedor do PRONAE e o detalhamento do contrato e sua assinatura. Teremos 12 anos. Ou seja, para ter o sucessor do A-12 operacional em 2025/26, no mínimo já deveríamos ter o detalhamento do contrato em andamento. Estamos em 2014, à 9 anos de 2025. Se anunciarem o PRONAE esse ano, e somando mais um ano no mínimo de negociações teremos 2016/17 para assinatura e talvez mais um ou 2 anos para início da construção do NAE, 6 a 7 construindo e mais 3 anos em provas e finalização. Acho difícil 2025, para não dizer impossível.

[]'s

A concorrência já está ai, o Lorde Nauta postou sobre os ofertantes.

Estou falando em CONSTRUÇÃO de um NAe e não o tempo para comissiona-lo. Em provas no mar, porque não pode operar caças? Pode operar sim.

Agora, construir um NAe em 10 anos e depois lança-lo ao mar é totalmente fora do real, a não ser que coloque o PRONAe em 3ª linha. E porque 2 anos para assinatura de contrato? Precisa de 2 anos para negociar a compra de UM NAe?

gabriel219 escreveu:GRIPEN NG - INFOGRÁFICO
http://portaldefesa.com/site/index.php/ ... afico.html
Parabéns pelo Infográfico Sky véio. Por isso que o Portal Defesa é leitura diária obrigatória.

gabriel219 escreveu:A concorrência já está ai, o Lorde Nauta postou sobre os ofertantes.

Estou falando em CONSTRUÇÃO de um NAe e não o tempo para comissiona-lo. Em provas no mar, porque não pode operar caças? Pode operar sim.

Agora, construir um NAe em 10 anos e depois lança-lo ao mar é totalmente fora do real, a não ser que coloque o PRONAe em 3ª linha. E porque 2 anos para assinatura de contrato? Precisa de 2 anos para negociar a compra de UM NAe?

Caro Gabriel,

Tudo bem que você esteja falando do tempo para construção, mas temos de pensar no tempo que ele levará para estar plenamente operacional. O Quenn Elizabeth começou a ser construído em 2009, e só estará operacional em 2020. E sua contratação foi bem antes disso... por exemplo, em 2007 os motores foram contratados. O nosso A-13 já fizeram a contratação do aço? dos motores? Já temos definido em qual estaleiro vai ser construído? Ou em quais estaleiros? No caso do PA inglês, foram vários e todos grande expertise. E qual a nossa? Ou vamos receber tudo pronto da França, ou da Inglaterra, ou mesmo dos EUA?

UM NAE de 50.000/60.000 envolverá dezenas de empresas fornecedoras. Acredito que um contrato desses não será resolvido em pouco tempo.

[]'s

gabriel219 escreveu:Mas amigo Flávio, a proposta do FS2020, além de não falar NADA em caça naval, não tem opção bi-turbina.
Isso ai seria um ponto a mais até para o PAK-FA, que terá versão naval e é bi-turbina, além do que seria o melhor caça naval.
Poderíamos colocar 2 turbinas no FS2020? Claro, porque não? Mas isso traria severas modificações ao projeto e seria como projetar um caça novo e diferente do que o FS2020 seria. Teria que aumentar a fuselagem, mudar a aerodinâmica, entradas de ar, asa e entre outros.
Abs.

Olá Gabriel.

A definição sobre os requisitos técnico-operacionais deste caça para a FAB, e quiçá para a MB, irá depender justamente das escolhas que fizermos, ou não fizermos, quanto a relação SAAB x Embraer até o final desta década. Se vingar, em relação ao Gripen NG-BR, é possível que ambas as instituições desejem o desenvolvimento de um caça conjunto, aliás como reza a END, há tempos; a partir disso, saberemos se o projeto do FS2020 tal estará em 2018/2020 pode atender ou não os requisitos que serão estabelecidos por ambas as forças. Neste sentido, um caça tanto mono quanto bi-turbina pode ser adequado, ou não, a estes requisitos. O momento e a realidade é que irão definir isso. Lembre-se que o FS2020 é só um conceito, não é, ainda, algo real e/ou concreto. Portanto, ainda temos muito tempo para saber, e dispor, sobre o mesmo, assim como quais características seriam desejáveis para o mesmo.

Quanto ao PAK-FA, penso que as suas chances diminuiram consideravelmente após a definição do FX-2, visto que a idéia sempre foi a busca pela capacidade de desenvolvimento autóctone de um caça de 5a G, fato este que de momento, todos os olhos, inclusive os da FAB/MB estão voltados para o Gripen NG-BR e seus desdobramentos.

Mas vamos ter que esperar pelos primeiros Gripens chegar para saber qual o rumo as coisas vão ter. E em se tratando de Brasil, elas podem ir para qualquer lugar.... ou simplesmente lugar nenhum, ou até nem irem.

abs