Olá camarada, achei e parece que o conceito é levar uma base americana quase inteira para próximo da área de operações

já não bastasse os grandes porta aviões

:
A marinha norte-americana considera a possibilidade de em vez de criar uma única e poderosa força de choque destinada a operações militares de alto nível em regiões costeiras (com a utilização de forças dos fuzileiros navais), dar mais ênfase à criação de três forças que deverão utilizar meios em cooperação com o exército, operando de forma mais coordenada em conjunto com navios de transporte derivados de cascos comerciais mais baratos que vão servir de bases flutuantes. Paralelamente, navios logísticos de alta velocidade farão a ligação entre as tropas e essas bases flutuantes.
O apoio a forças desembarcadas terá também que ser racionalizado, operando apenas dois tipos de navios para apoio logístico em operações de combate:
- As plataformas móveis de desembarque MLP (navios que podem por exemplo ser construídos a partir de cascos de navios de transporte de combustível e as quais terão capacidade para transportar até dois batalhões completamente armados. Estes navios funcionarão como grandes «navios Mãe»
- Os navios de suporte logístico, que combinam o transporte de grande quantidade de combustível com o transporte de mantimentos e munições e que terão como função abastecer os navios Mãe.
Os dois navios de comando do tipo «Blue Ridge» que entraram ao serviço em 1970 e 1971 não deverão ser substituídos e em vez disso serão submetidos a um processo de modernização.
A marinha norte-americana espera obter reduções de custos com o futuro LCS (que será bastante mais barato de manter), com a modernização de contra-torpedeiros e navios logísticos já existentes e com a utilização de meios do tipo comercial para transporte. No entanto, vai igualmente investir no conceito de navio logístico de alta velocidade, um catamarã, capaz de atingir velocidades sustentadas de 38 nós e que deverá permitir apoiar as forças americanas a partir de bases flutuantes colocadas a pelo menos 500km da costa.
Bases flutuantes
A visão futura da marinha dos Estados Unidos passa portanto pelo desenvolvimento do conceito de bases flutuantes, que podem ser utilizadas em caso de conflito, tornando as forças americanas relativamente independentes da necessidade de dispor de bases em terra.
Se o conceito vingar e os testes com navios mais pequenos tiverem sucesso, existem visões ainda mais revolucionárias, que passam por grandes plataformas logísticas flutuantes, com tecnologia derivada daquela que é utilizada para as plataformas de exploração de petróleo.
As bases flutuantes, podem ser colocadas em qualquer ponto do globo, fora da Zona Económica Exclusiva de qualquer país, suficientemente longe da costa para poderem ser atacados de forma eficaz desde terra e protegidas pelos aviões dos porta-aviões, pelos mísseis anti-míssil SM-2 e SM-3 dos contra-torpedeiros e pelos submarinos de ataque.
Esta opção é considerada polémica, pois ameaça colocar em perigo a soberania de países costeiros. Do ponto de vista legal, nada impede uma marinha de colocar uma base flutuante em qualquer ponto do globo. Elas podem até ser colocadas bem dentro da Zona Económica Exclusiva de qualquer país, dado que bases militares não se destinam a exploração comercial.
As necessidades da marinha norte-americana para responder a esta reestruturação apontam para um orçamento anual de 15.000 a 18.000 milhões de dólares americanos para novas construções. O orçamento de defesa dos Estados Unidos é estimada em cerca de 735.000 milhões de dólares, dos quais 143.000 milhões para aquisições de material, 241.000 milhões para as necessidades operacionais e 79.000 milhões para desenvolvimento de novos sistemas.
ADSUMUS