Compras armas não faz de uma nação potência militar, isso começa pela qualidade da própria sociedade, sua economia, tecnologia, etc..Paulo Bastos escreveu:Para ter uma defesa forte e realmente operacional não basta apenas comprar alguns "brinquedos" de segunda mão, mas exige planejamento e investimento, principalmente em logistica e capacitação dos militares, e parece que o Chaves não se preocupa muito com isso.
http://vootatico.com.br/archives/7883
Sobre o "Grande" desfile do bicentenário gostaria de fazer uma pequena analogia: Nos anos 40, um certo ditator (Getulio Vargas) de um certo país (precisa dizer?) recebeu um grande lote de equipamentos militares de um país amigo (EUA), com o intuito de defender uma grande base utilizada por esse pais (Parnamirim-RN). Acontece que quando esses equipamentos chegaram eles não foram para o Nordeste, mas sim para o Porto de Santos, de onde subiram a Serra do Mar, para desfilar em São Paulo no dia do aniversário da cidade, de onde, no dia seguinte, voltaram para santos e embarcaram para Natal, seu destino original. Dentre os equipamentos estavam um grande numero de CCL M3/M3A1 Stuart e do impressionante CCM M3 Lee. Não existia nenhum motivo para Getulio desfilar com esses Monstros (na época os mais poderosos da America Latina) que não fosse apenas impressionar a todos.
Como os historiadores gostam de dizer, "a história é cíclica".![]()
Abraços,
Paulo Bastos
Estamos vendo na Venezuela o mesmo tipo de problema do Iraque de Sadan. Afinal, precisamos de hangares, oficinas, centros de manutenção, peças e mão de obra para isso tudo, caso contrário, em pouco tempo teremos um monte de sucata nas mãos. E os vetores operacionais precisam de tripulantes treinados e capazes.
Falta a Venezuela os fundamentos, então não adianta apenas comprar armamento importado.
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