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Re: Ameaça REAL ao Brasil
Enviado: Qua Mai 19, 2010 9:13 am
por Marino
TENDÊNCIAS/DEBATES
Belo Monte, a floresta e a árvore
ROGÉRIO CEZAR DE CERQUEIRA LEITE
Se o Brasil for impedido de ampliar o aproveitamento do potencial hidroelétrico, então será forçado a recorrer ao uso de combustível fóssil
QUE CARNAVAL estão fazendo os ambientalistas e ecopalermas em torno da futura usina de Belo Monte, a ser implantada no médio Xingu, na Amazônia.
O primeiro crime, segundo eles, seria o sacrifício de 500 km 2 de mata, ou seja, a mesma área que, em média, tem sido desmatada a cada dois dias neses últimos anos, devido ao comércio de madeiras e à invasão da soja e do gado na Amazônia.
Esse exército extemporâneo de Brancaleone é composto de conservacionistas de diversas espécies.
Além de uma tribo de índios locais e de bem-intencionados, porém mal informados, estudantes e intelectuais, veem-se artistas de Hollywood e de outras culturas, malabaristas, fanfarrões e pseudointelectuais.
Será que esses senhores deixaram de comprar móveis de mogno, ou se manifestaram perante seus governos, ou boicotaram a carne e a soja produzidas na Amazônia?
Será que percebem que a área alagada pelo projeto Belo Monte corresponde a tão somente 0,01% da Amazônia brasileira e que bastariam 0,025% do rebanho nacional de gado para invadi-la, dentro da média atual de ocupação?
Ou seja, da maneira como está planejada Belo Monte, usina de fio d'água, não há no Brasil melhor opção do ponto de vista de sustentabilidade, que combine condições ecológicas e também financeiras.
Alguns talvez argumentem que, somando vários 0,01% do território da Amazônia, então se ocuparia parcela apreciável do território amazônico.
Ah, que bênção seria se tivéssemos mais uma meia dúzia de Belo Montes! Mas, infelizmente, não existem tais riquezas. Tudo bem, vão dizer os mais inteligentes e bem-intencionados "ignocentes" (neologismo composto por 50% de inocência + 50% de ignorância), mas e a biodiversidade?
Ora, qualquer espécie que esteja espontaneamente restrita a um território de 500 km 2, excetuando-se algumas confinadas a pequenas ilhas, já está em extinção. Só um ignorante pode pensar em perda de biodiversidade nessas circunstâncias.
E é claro que muitos espécimes vão sucumbir, milhares, se não milhões de formigas, carunchos e talvez até alguns mamíferos. Em compensação, 20 milhões de brasileiros poderão ter luz em suas casas, muitos outros locais passarão a ter benefícios do progresso, poderão ver pela TV o "Programa do Ratinho".
Indústrias geradoras de emprego serão implantadas. É isso que os "ignocentes" não percebem. Eles veem a árvore, mas não percebem a floresta onde ela está inserida, sem a qual não pode a árvore sobreviver.
Quanto à questão social, é preciso lembrar que o caso de Belo Monte é muito diferente do de Três Gargantas, na China, onde a densidade da população ribeirinha era extremamente elevada. O governo chinês admite que precisou realocar 1 milhão de habitantes; outras organizações falam em 2 e até 3 milhões.
Em contraste, considera-se que, em Belo Monte, apenas dois ou três milhares de habitantes são computados e que, na mudança, ganhariam significativamente quanto a infraestrutura e conforto pessoal. Os índios da região amazônica são, em origem, seminômades, deslocando-se periodicamente sempre que recursos naturais se escasseiem devido ao extrativismo a que eles mesmos recorrem.
Portanto, dos pontos de vista cultural, psicológico e até mesmo material, contrariamente ao que pretendem alguns ambientalistas, o índio pouco ou nada sofrerá.
Vejamos por que são tão ingênuos esses bem-intencionados verdolengos. Se o Brasil for impedido de ampliar o aproveitamento do seu potencial hidroelétrico, será forçado a recorrer ao combustível fóssil, pois a energia eólica, embora desejável sob vários aspectos de sustentabilidade, não oferece segurança de fornecimento acima de certo nível de participação em um sistema integrado.
Além do mais, a distribuição de ventos pode mudar com as inexoráveis mudanças climáticas, devido ao aquecimento global. E, se jamais o pré-sal vier a se concretizar, não haverá como convencer os líderes governamentais de que usinas termoelétricas a óleo combustível serão prejudiciais à humanidade.
Será que tais ambientalistas não percebem que não deixam alternativa ao país senão o uso de combustíveis fósseis, o que acarretará, inelutavelmente, embora a longo prazo, a desertificação da Amazônia, dentre outras catástrofes?
Com isso, não será apenas a meia dúzia de saimiris que perecerá nos 500 km 2 da usina Belo Monte, mas toda, ou quase toda, a biodiversidade da Amazônia e do resto do planeta.
Não percebem esses "ignocentes" que a usina e suas eventuais congêneres constituem a melhor arma que têm o Brasil e a humanidade para combater o aquecimento global e, com isso, defender a integridade da floresta Amazônica e das demais matas de todo o planeta?
ROGÉRIO CEZAR DE CERQUEIRA LEITE , 78, físico, é professor emérito da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), presidente do Conselho de Administração da ABTLuS (Associação Brasileira de Tecnologia de Luz Síncrotron) e membro do Conselho Editorial da Folha.
Re: Ameaça REAL ao Brasil
Enviado: Qua Mai 19, 2010 7:14 pm
por Marino
ONG britânica diz que usinas do Rio Madeira ameaçam índios isolados
19/05/2010
Luana Lourenço
Repórter da Agência Brasil
Brasília – A construção das hidrelétricas Santo Antônio e Jirau, no Rio Madeira (RO), ameaça grupos indígenas isolados que vivem na região, de acordo com a organização não governamental (ONG) britânica Survival International. Em comunicado divulgado hoje (19), a ONG diz que há pelo menos quatro comunidades de índios isolados que vivem na área afetadas pelas usinas.
A presença dos indígenas na região foi registrada em expedição da Fundação Nacional do Índio (Funai), de acordo com a ONG. Os ativistas argumentam que a abertura de estradas e a presença maciça de trabalhadores para as obras pode prejudicar os índios isolados.
“Os migrantes irão trazer doenças como a gripe e o sarampo, e os índios têm baixa imunidade. Qualquer forma de contato entre as tribos isoladas e pessoas de fora é extremamente perigosa para a saúde dos índios e pode levar à morte de muitos, como já aconteceu muitas vezes no passado”, argumenta a organização.
A Usina de Santo Antônio é construída pelo Consórcio Santo Antônio Energia, que tem a Odebrecht e a Andrade Gutierrez entre os acionistas. O Consórcio Energia Sustentável do Brasil, liderado pela francesa Suez e a construtora Camargo Correa, é o responsável pela obras de Jirau.
Os dois consórcios foram procurados pela Agência Brasil. O grupo Santo Antônio Energia ainda não se manifestou sobre a denúncia da ONG britânica e o Energia Sustentável do Brasil não retornou as tentativas de contato.
Edição: Juliana Andrade
Re: Ameaça REAL ao Brasil
Enviado: Qui Mai 20, 2010 4:09 pm
por thiagokrioca
Marino escreveu:TENDÊNCIAS/DEBATES
Belo Monte, a floresta e a árvore
ROGÉRIO CEZAR DE CERQUEIRA LEITE
Se o Brasil for impedido de ampliar o aproveitamento do potencial hidroelétrico, então será forçado a recorrer ao uso de combustível fóssil
QUE CARNAVAL estão fazendo os ambientalistas e ecopalermas em torno da futura usina de Belo Monte, a ser implantada no médio Xingu, na Amazônia.
O primeiro crime, segundo eles, seria o sacrifício de 500 km 2 de mata, ou seja, a mesma área que, em média, tem sido desmatada a cada dois dias neses últimos anos, devido ao comércio de madeiras e à invasão da soja e do gado na Amazônia.
Esse exército extemporâneo de Brancaleone é composto de conservacionistas de diversas espécies.
Além de uma tribo de índios locais e de bem-intencionados, porém mal informados, estudantes e intelectuais, veem-se artistas de Hollywood e de outras culturas, malabaristas, fanfarrões e pseudointelectuais.
Será que esses senhores deixaram de comprar móveis de mogno, ou se manifestaram perante seus governos, ou boicotaram a carne e a soja produzidas na Amazônia?
Será que percebem que a área alagada pelo projeto Belo Monte corresponde a tão somente 0,01% da Amazônia brasileira e que bastariam 0,025% do rebanho nacional de gado para invadi-la, dentro da média atual de ocupação?
Ou seja, da maneira como está planejada Belo Monte, usina de fio d'água, não há no Brasil melhor opção do ponto de vista de sustentabilidade, que combine condições ecológicas e também financeiras.
Alguns talvez argumentem que, somando vários 0,01% do território da Amazônia, então se ocuparia parcela apreciável do território amazônico.
Ah, que bênção seria se tivéssemos mais uma meia dúzia de Belo Montes! Mas, infelizmente, não existem tais riquezas. Tudo bem, vão dizer os mais inteligentes e bem-intencionados "ignocentes" (neologismo composto por 50% de inocência + 50% de ignorância), mas e a biodiversidade?
Ora, qualquer espécie que esteja espontaneamente restrita a um território de 500 km 2, excetuando-se algumas confinadas a pequenas ilhas, já está em extinção. Só um ignorante pode pensar em perda de biodiversidade nessas circunstâncias.
E é claro que muitos espécimes vão sucumbir, milhares, se não milhões de formigas, carunchos e talvez até alguns mamíferos. Em compensação, 20 milhões de brasileiros poderão ter luz em suas casas, muitos outros locais passarão a ter benefícios do progresso, poderão ver pela TV o "Programa do Ratinho".
Indústrias geradoras de emprego serão implantadas. É isso que os "ignocentes" não percebem. Eles veem a árvore, mas não percebem a floresta onde ela está inserida, sem a qual não pode a árvore sobreviver.
Quanto à questão social, é preciso lembrar que o caso de Belo Monte é muito diferente do de Três Gargantas, na China, onde a densidade da população ribeirinha era extremamente elevada. O governo chinês admite que precisou realocar 1 milhão de habitantes; outras organizações falam em 2 e até 3 milhões.
Em contraste, considera-se que, em Belo Monte, apenas dois ou três milhares de habitantes são computados e que, na mudança, ganhariam significativamente quanto a infraestrutura e conforto pessoal. Os índios da região amazônica são, em origem, seminômades, deslocando-se periodicamente sempre que recursos naturais se escasseiem devido ao extrativismo a que eles mesmos recorrem.
Portanto, dos pontos de vista cultural, psicológico e até mesmo material, contrariamente ao que pretendem alguns ambientalistas, o índio pouco ou nada sofrerá.
Vejamos por que são tão ingênuos esses bem-intencionados verdolengos. Se o Brasil for impedido de ampliar o aproveitamento do seu potencial hidroelétrico, será forçado a recorrer ao combustível fóssil, pois a energia eólica, embora desejável sob vários aspectos de sustentabilidade, não oferece segurança de fornecimento acima de certo nível de participação em um sistema integrado.
Além do mais, a distribuição de ventos pode mudar com as inexoráveis mudanças climáticas, devido ao aquecimento global. E, se jamais o pré-sal vier a se concretizar, não haverá como convencer os líderes governamentais de que usinas termoelétricas a óleo combustível serão prejudiciais à humanidade.
Será que tais ambientalistas não percebem que não deixam alternativa ao país senão o uso de combustíveis fósseis, o que acarretará, inelutavelmente, embora a longo prazo, a desertificação da Amazônia, dentre outras catástrofes?
Com isso, não será apenas a meia dúzia de saimiris que perecerá nos 500 km 2 da usina Belo Monte, mas toda, ou quase toda, a biodiversidade da Amazônia e do resto do planeta.
Não percebem esses "ignocentes" que a usina e suas eventuais congêneres constituem a melhor arma que têm o Brasil e a humanidade para combater o aquecimento global e, com isso, defender a integridade da floresta Amazônica e das demais matas de todo o planeta?
ROGÉRIO CEZAR DE CERQUEIRA LEITE , 78, físico, é professor emérito da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), presidente do Conselho de Administração da ABTLuS (Associação Brasileira de Tecnologia de Luz Síncrotron) e membro do Conselho Editorial da Folha.
Muito boa a matéria deste senhor...
abraço...
Re: Ameaça REAL ao Brasil
Enviado: Sex Mai 21, 2010 9:58 am
por Marino
General aponta problemas da Amazônia
Um dos temas debatidos na noite de ontem foi a questão da internacionalização da Amazônia. O
general Gonzaga Schroeder Lessa abordou o tema e apontou as ameaças externas e a ausência do
estado como os principais problemas da Amazônia.
Em seu discurso, Lessa disse que se preocupa com o Comando Militar da Amazônia “por ver
coisas mal resolvidas” e ressaltou que a responsabilidade de mantê-la cabe ao brasileiro. Ele declarou
que o “Exército não possui armamentos avançados para cuidar da segurança ambiental e o estado é
ausente, daí surgem as questões indígenas, ambiental e fundiária, internacionalização criada pela ONU
(Organização das Nações Unidas) e ilícitos transnacionais”.
Ele mencionou que quando há qualquer problema identificado dentro da Amazônia, logo
intervenções militares estrangeiras querem tomar partido. Relatou ainda que esse conceito “de
internacionalização da Amazônia” domina a Europa e o que mais chama a atenção dos estrangeiros é o
imenso vazio demográfico.
“Na época em que Roraima pegava fogo, a pressão era grande para que a gente recebesse
ajuda de militares estrangeiros. Depois de muita resistência, recebemos 40 militares argentinos e oito
inspetores da ONU. Será que quando pega fogo na Califórnia e inclusive morre muita gente, eles querem
intervenções de outros países?”, questionou.
Lessa sugere que os aspectos ambientais, indígenas, ilícitos e de organizações internacionais
devam ser tratados pelo Estado como questões estratégicas. Também levantou assuntos polêmicos para
debate como “Integrar ou segregar índios? Qual deve ser a extensão das terras indígenas? Demarcação
contínua ou em ilha? Como fica a segurança nacional nas terras indígenas?”.
O general apontou a relevância da Amazônia e suas riquezas: “Dois terços do potencial
hidrelétrico do Brasil estão na Amazônia; 20% da água doce da superfície do planeta está no Brasil,
sendo que 80% se encontra na bacia Amazônia, além disso possui uma biodiversidade incomparável, 1/5
da disponibilidade de água doce do planeta; 1/3 de florestas tropicais do mundo e riquezas incalculáveis
no subsolo”.
Outro tema debatido foi em relação a “Justa indenização x Desapropriação”, com o
desembargador Fernando Tourinho Neto, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília. Os
debatedores foram os professores Edson Damas e Haroldo Amoras, que no final da conferência fez a
apresentação de lançamento da revista do Necar, com um coquetel aos participantes.
CONGRESSO JURÍDICO
O general Lessa e o desembargador Tourinho também participaram ontem, após o seminário, da
terceira edição do Congresso Jurí¬dico do Estado de Roraima, promovido pela Faculdade Atual da
Amazônia e Centro de
Estudos Jurí¬dicos de Roraima (Cejurr). Esse ano o eixo temático da programação foi
internacionalização da Amazônia e os interesses no Estado de Roraima.
Re: Ameaça REAL ao Brasil
Enviado: Dom Mai 23, 2010 12:11 pm
por Marino
O Brasil e sua biodiversidade
ALAN CHARLTON
O maior desafio no Brasil é o gerenciamento sustentável do uso da terra, o que inclui também a sustentabilidade do setor agrícola nacional
O Brasil está emergindo no cenário global e pode ser mais que uma potência convencional. Ele abriga um quinto de todas as espécies conhecidas e dois terços das florestas tropicais existentes. Essa rica variedade de plantas e animais, ou a biodiversidade, pode fazer do Brasil uma potência verde.
O que é essa tal de biodiversidade? Em poucas palavras, é a vida que nos rodeia, de organismos que fertilizam o solo a florestas que fornecem chuva para regar culturas agrícolas. Essa complexa rede de vida nos nutre, nos veste e provê a base para nossas economias. Somos totalmente dependentes dela.
A biodiversidade está em risco. O mundo não conseguirá atingir a meta global de conter a perda de biodiversidade até 2010.
Continuamos a perder espécies a taxas nunca antes vistas. Se formos reverter essa tendência, precisamos trabalhar contra os vetores de perda e transversalizar o tema em políticas públicas.
Muitas pessoas estão trabalhando para transformar esses desafios em oportunidades.
Em recente visita ao Acre, vi como o Estado busca integrar crescimento econômico, proteção do meio ambiente e inclusão social.
Vi a fábrica de preservativos feitos do látex de seringueiros locais, a produção de pisos e telhas com madeira certificada e projetos de geração de renda por meio da produção de castanhas e frutas -tudo sem desmatar ilegalmente.
Devemos continuar o trabalho para proteger a biodiversidade e os ecossistemas: fortalecer as áreas protegidas, avaliar a contribuição delas para nossas economias e apoiar pesquisa científica para entender melhor como conservá-los.
A preservação da biodiversidade e a estabilidade do clima são intrinsecamente ligadas, especialmente no Brasil. O chamado mecanismo de redução de emissões por desmatamento e degradação (REDD) poderá evitar emissões e ao mesmo tempo conservar a biodiversidade e reduzir a pobreza de pessoas que dependem diretamente das florestas para sua sobrevivência.
O maior desafio no Brasil é o gerenciamento sustentável do uso da terra, o que inclui a sustentabilidade do setor agrícola. Pesquisas de ponta da Embrapa e técnicas como o plantio direto prometem fortalecer a produção agrícola e promover ganhos ambientais.
O desafio será fazê-lo ao mesmo tempo em que se protegem a Amazônia e o cerrado.
Vinte e dois de maio foi o Dia, e 2010 é o Ano Internacional da Biodiversidade. Datas importantes para que reflitamos sobre o valor que atribuímos aos frágeis ecossistemas da Terra. Eles estão sob ameaça. Ao ameaçá-los, estamos colocando em risco nosso bem-estar e nossa prosperidade.
Em outubro, no Japão, haverá a décima reunião da Convenção sobre Diversidade Biológica.
O Reino Unido espera que cheguemos a um acordo quanto a uma nova meta global de redução da perda de biodiversidade e ao estabelecimento de um regime internacional sobre acesso à biodiversidade e repartição dos benefícios que dela derivam.
Esperamos poder continuar trabalhando com o Brasil para assegurar a conservação e o uso sustentável da biodiversidade global.
ALAN CHARLTON é embaixador do Reino Unido no Brasil.
Re: Ameaça REAL ao Brasil
Enviado: Dom Mai 23, 2010 12:20 pm
por Marino
Re: Ameaça REAL ao Brasil
Enviado: Seg Mai 24, 2010 10:37 am
por Quiron
Enquanto um presidente não comprar essa briga e trazer à luz do dia esse debate, estaremos progressivamente perdendo. Chegará o dia em que precisaremos de passaporte para entrar na região norte. A população não leva a sério esse assunto e não é difícil encontrar mesmo quem defenda a internacionalização das florestas. E o fazem na melhor das intenções, fruto de suas consciências corrompidas pela propaganda ideológica. É cool e descolado defender a floresta, ficar ao lado de artistas e cineastas falando mal do homem branco explorador. Perder um pedaço do país não causa uma lágrima, muito menos condenar milhares de ribeirinhos à uma vida de miséria quando se impede o desenvolvimento da região.
O fato é que estamos perdendo a guerra pelos corações e mentes dos brasileiros. Observando as últimas décadas, percebe-se a população sendo educada no sentido de que o bom é uma floresta intocável e intocada. Professores doutrinam as crianças nessa mentalidade desde cedo e a idéia de " recursos naturais - patrimônio da humanidade" já faz parte do inconsciente coletivo, sendo visto de forma esquisita qualquer um que diga o contrário. Até mesmo a idéia de desenvolvimento sustentável para a região norte já está corrompida na cabeça das massas, não indo muito além de transformar comunidades em meras coletoras de castanha ou num mini grupo teatral de danças folclóricas para turista europeu ver. Fale-se em abrir uma estrada e o mundo desaba, uma hidrelétrica então já seria o apocalipse.
Há quantos anos já se sabe para que servem essas ongs fajutas que continuam a atuar livremente? Há quantos anos se flagra estrangeiro nos aeroportos com insetos e plantas escondidos e os liberam por falta de uma lei que os coloque na cadeia? Quantos fóruns internacionais falam livremente no assunto sem que nosso governo se manifeste? E a palhaçada das nações indígenas/quilombolas e suas reservas gigantescas que já atingem quase 90% do território nacional? Alguém imaginaria algo semelhante se a amazônia fosse chinesa/russa/indiana?
A verdade é que estamos perdendo dia a dia a soberania sobre a região e não se vê reação organizada e decisiva sobre o assunto. E os abutres de todos os cantos do mundo continuam com sua marcha.
Re: Ameaça REAL ao Brasil
Enviado: Seg Mai 24, 2010 11:10 am
por soultrain
Este é o braço "legal" da USAID:
SOS Amazonia
www.sosamazonia.org.br
Re: Ameaça REAL ao Brasil
Enviado: Seg Mai 24, 2010 11:24 am
por Centurião
Na opinião de vocês, quanto tempo temos até que isso fique insustentável? Para mim, precisamos de mais 10 anos de crescimento forte e desenvolvimento em pequisa militar para podermos dissuadir qualquer palhaço, como esse embaixador inglês. Daí podemos começar a falar sobre aquele vetor.
Re: Ameaça REAL ao Brasil
Enviado: Sáb Mai 29, 2010 6:00 pm
por varj
Notícia do site Terra:
"O III Fórum da Aliança de Civilizações terminou hoje no Rio de Janeiro inserido em uma nova dimensão global por ter integrado as perspectivas da América Latina na iniciativa das Nações Unidas.
"Este foi o primeiro fórum fora da zona do euro e da mediterrânea, o que serve para reafirmar a vocação da aliança e lhe confere um perfil mais global", afirmou hoje, no encerramento do fórum, o alto representante da ONU para a Aliança de Civilizações, o ex-presidente de Portugal Jorge ".
Nosso novo e contundente papel na política mundial/Esta incomodando e irá incomodar muito mais.A quebra da dogmática hegemonia Norte Americana fará muito barulho e fumaça.Ninguém gosta de ter seu posto ameaçado.
Re: Ameaça REAL ao Brasil
Enviado: Sáb Mai 29, 2010 6:22 pm
por Paulo Pantanal
.Muito bom os textos , muita informação.
........Muito preocupante todos os fatos citados no fórum..
Acho que o brasileiro teria que descobrir o brasil nesta nova década,
Ou será que todos nossos Governantes vão ficar olhando e deixar o bonde passar?
Re: Ameaça REAL ao Brasil
Enviado: Sáb Mai 29, 2010 10:44 pm
por Carlos Mathias
Re: Ameaça REAL ao Brasil
Enviado: Sáb Mai 29, 2010 10:56 pm
por varj
Eles devastaram quase toda cobertura florestal, colocaram seus indígenas passando fome e tratados como num zoológica bastante espremidos, dizimaram as espécies nativas como os Bisões, dizimaram com bombas atômicas duas cidades Japonesas, dizimaram com agentes químicos o povo do Vietnan, tratam o mundo como um quintal deles....Não tenho pessoalmente nada contra aos nosso primos do norte, mas considero que eles não tem moral para criticar muitas coisas.
Re: Ameaça REAL ao Brasil
Enviado: Sáb Mai 29, 2010 11:01 pm
por Carlos Mathias
Acho que não demora e vão tremer a terra lá em cachimbo.
Re: Ameaça REAL ao Brasil
Enviado: Dom Mai 30, 2010 12:12 am
por varj
Carlos Mathias escreveu:Acho que não demora e vão tremer a terra lá em cachimbo.
Hoje os testes podem ser realizados em grande parte através de simulações de computador.Mas já citei no Fórum que desconfio de alguns tremores no nordeste.Apesar de existir algumas falhas geológicas na região, vários tremores ficaram sem causa definida para os sismólogos.
Na década de 80 estimava-se que o Brasil já possuía 6 artefatos nem todos montados.Se levarmos em conta os 30 anos que se passaram, nossa provável capacidade é bem maior.
Acredito que as explosões de nosso VLS não tenha sido obra do acaso.Mas estamos recuperando o tempo perdido.
Não sou a favor da guerra mas como diz a sabedoria antiga se queres evitar temos de nos prepara para ela.Este provavelmente é a única forma até que a humanidade alcance um novo grau na sua evolução.Ainda somos um povo guerreiro e competitivo por natureza.