Re: F35: FX DE 5A. GERAÇÃO? DE 4A. MESMO ???? OH INDECISÃO !!!
Enviado: Seg Jun 09, 2008 3:17 pm
Pode até ser um F-16 daqueles oferecidos à India, mas eu preferiria um F-18E.
Os EUA deixam bem claro que não transferem nada, pelo menos não nessa comprinha mirrada que a gente quer fazer.cb_lima escreveu:Ola
Ate agora eu acho que os EUA ainda sao o que sempre foram... 'uma possibilidade' e somente isso.
Ao que parece a FAB iria submeter um RFP em algum momento nesses proximos meses (pelo menos 'e o que foi dito a um tempo atras por aqui). Acho que os caras nao sao bobos de fecharem as portas sem ao menos ter a absoluta certesa de que quaisquer outras propostas sejam realistas e concretas.
Sem transferencia de tecnologia a longo prazo e permissao para integracao de armamentos/instrumentos nacionais acho que nao 'e facil os EUA levarem nada por aqui, mas se eles permitirem, nao da para negar que os caras tem uma infra-estrutura absurda para ajuda-los.
No fim das contas, temos que ficar muito de olho mesmo, e estudar com muito carinho esse nosso proximo 'relacionamento'.
[]s
CB_Lima
Integrar um SU-27 aos nossos armamentos e realidade pode ser mais díficil do que imaginamos.P. Henrique escreveu:não creio que eles são a melhor opção para compra de prateleira, podemos ter su-27 que e tão bom quanto os f-18/f-16 e ainda com integração de nossos armamentos e tudo isso por um preço bem menor...
orestespf escreveu:Estou de volta, cheguei depois de meia-noite de ontem do Haiti, com muitas novidades, boas e ruins. Aos poucos as coisas virão à tona, por "acordo de cavalheiros", não poderei falar de tudo abertamente, mas...
Sobre o assunto abordado neste tópico, fiquei sabendo bastante, mas falarei o mínimo. Na última quinta-feira a noite houve mudança de comando no Haiti, várias autoridades saíram do Brasil rumo a Porto Príncipe, como eu estava na base dos FN, tive contato com o almirantado que lá também ficou (inclusive retornamos no mesmo vôo ontem).
Bem, onde quero chegar? Dentre os convidados estava o almirante responsável por todas as compras da MB (repito, todas). Falamos de tudo, em particular, sobre o SH-70B. O que ouvi dele: o principal objetivo da MB, em termos de compras de equipamentos, é adquirir um meio que esteja 100% operacional pelo país fabricante e por outros países também. A MB não compra um equipamento sem testá-lo amplamente, sem que o mesmo não cumpra as missões previstas dentro das doutrinas já traçadas.
O SH é um héli que a MB já estava analisando durante muito tempo e que sem dúvida foi o que cumpria exatamente o desejado, já o Merlin... Não! (Não posso falar o que ouvi, sinto por isso). Perguntei sobre o "Super Cougar", mas ouvi isso: se for um "extra" bancado pelo Governo, ok, o receberemos de braços abertos. Se depender da nossa escolha e vontade, o caminho já está traçado (percebam bem as entrelinhas deste "final").
A quantidade de SH é 4 com opção de mais 2, mas esta opção poderá ser de mais 4 (e não de 2). O objetivo é um total de 12, por isso a idéia de 6 agora e mais pra diante, mais 6. Os FN terão novos hélis de transporte, a decisão não foi apontada ainda por causa da "proposta" da Eurocopter. Aguardemos, pois a coisa já está definida, pelo menos dentro da MB.
Observem bem, a escolha não foi política, pelo contrário, foi 100% técnica, a MB comprou o que queria, não houve imposição, na verdade houve apoio dos "conselheiros políticos".
O resto eu comentarei no devido momento, por hora só digo uma coisa: parabéns Marinha do Brasil pela seleção/escolha/compra deste héli, parabéns pelo belíssimo profissionalismo exercido pelos homens que pensam e fazem esta Força. (Deixo claro que não estou sendo "puxa-saco" da MB, se não gostasse das escolhas seria o primeiro e mais feroz dos críticos).
Saudações a todos,
Orestes
Orestes
PS: mais uma vez, leiam as entrelinhas da compra dos SH-70B, o "sinal" foi dado. Estas "ações" implicam nas decisões fabianas, mas parece haver "peito".
Carlos Mathias escreveu:
Citação:
PS: mais uma vez, leiam as entrelinhas da compra dos SH-70B, o "sinal" foi dado. Estas "ações" implicam nas decisões fabianas, mas parece haver "peito".
Semana do F-18E, só que dessa vez mais forte. E o F-35BR volta prá EMBRAER. Acomodar-me-ei na varanda.
Não me referi aos caças, Carlos, estava falando de asas rotativas pra MB.
Abração,
Orestes
`chm0d escreveu:
Bom, encontrei um piloto de C-130 esses dias em um posto e ele me deixou preocupado(hehehe), disse que o Brasil deve fechar a compra do F-X com os EUA.
E disse tb que o C-390 esta indo de vento em poupa.
Abs.
Ainda não vou entrar neste mérito, até porque é off topic, mas existem preocupações relacionadas a compra de prateleira, se este for o caso... Se for necessário compra de prateleira, então é pra lá de razoável comprar de quem possua uma melhor estrutura para uma efetiva logística e manutenção dos meios adquiridos, portanto...
Abraços,
Orestes,
Alguma notícia sobre avanços no acordo com a Russia-caça de 5a geração?
[]´s
Olá Jacques,
não escutei nada de novo recentemente, apenas opiniões de militares que estão de fora do processo de análise/escolha/compra. Todos são unânimes em dizer que devemos fabricar nossos equipamentos e munição, mas no caso dos caças, dizem que seria interessante comprar diretamente e depois negociar a produção local. Ainda não ficou claro pra mim se foi uma "dica" na forma de opinião ou apenas um achismo mesmo, mas ouvi isso de três comandantes de bases fabianas (entre outros das três Forças).
Abração,
Orestes
Carlos Mathias escreveu:O Orestes não vai dizer isso explicitamente, mas acho que rodamos, rodamos e vamos parar na mesma freguesia de sempre, os EUA.
Toda a celeuma em torno de tecnologia pode não ter passado de um blefe, prá forçar alguma negociação. Como devem ter conseguido algo, dão-se por satisfeitos.
Apostaria nos F-16 e F-18E, mais no primeiro, porque seguindo a linha pragmática que parece ter sido a escolhida seria a escolha mais natural.
Nada de muito novo, nada de sobressaltos, a nave navega tranquila sem ninguém se sacudir. É o caminho mais fácil.
Mais uma vez, vamos debater o caça da semana.
Olá Jacques,
não escutei nada de novo recentemente, apenas opiniões de militares que estão de fora do processo de análise/escolha/compra. Todos são unânimes em dizer que devemos fabricar nossos equipamentos e munição, mas no caso dos caças, dizem que seria interessante comprar diretamente e depois negociar a produção local. Ainda não ficou claro pra mim se foi uma "dica" na forma de opinião ou apenas um achismo mesmo, mas ouvi isso de três comandantes de bases fabianas (entre outros das três Forças).
Abração,
Orestes
CM,Carlos Mathias escreveu:Caixeiro, todas as opções americanas quando aventadas aqui, o foram com produção local sob licença. Portanto, a menos que não tenha passado de especulação, as chances são iguais, além de nossos colegas de fórum insistir que é tudo a mesma coisa, então dá no mesmo se é russo, francês ou americano.
-----------------------X-------------------------
CB, as compras pingadas de armas americanas pela MB podem sim indicar um caminho. Helis completamente diferentes de qualquer coisa que a MB opera hoje(sem contar os museus SH-3), armas diferentes de tudo, e etc, etc, etc.
Ora, se formos de algo de outra procedência, vai tudo pro ralo, pois as palavras agora são unificação de meios e tudo o mais que for possível.
Não creio que compremos um penca de Penguins e Harpoons para logo depois vir outra penca de Exocets. Dos russos eu nem falo mais, o rumo é diametralmente oposto.
A menos que surja um fato novo, essa é a direção. Uns F-18 usados na MB usando os Harpoon, F-16 alguma-coisa na FAB ou F-18E idem, tudo com as mesmas armas.
Eu preferiria simplicar então com uns Typhoons,Lima!cb_lima escreveu:Integrar um SU-27 aos nossos armamentos e realidade pode ser mais díficil do que imaginamos.P. Henrique escreveu:não creio que eles são a melhor opção para compra de prateleira, podemos ter su-27 que e tão bom quanto os f-18/f-16 e ainda com integração de nossos armamentos e tudo isso por um preço bem menor...
Eu acharia fantástico, mas acho que pode ser o barato que eventualmente sairá calmo.
Se é para simplificar, compremos uns Gripens e a vida é bela![]()
[]s
CB_Lima
Carlos Mathias escreveu:Caixeiro, todas as opções americanas quando aventadas aqui, o foram com produção local sob licença. Portanto, a menos que não tenha passado de especulação, as chances são iguais, além de nossos colegas de fórum insistir que é tudo a mesma coisa, então dá no mesmo se é russo, francês ou americano.
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CB, as compras pingadas de armas americanas pela MB podem sim indicar um caminho. Helis completamente diferentes de qualquer coisa que a MB opera hoje(sem contar os museus SH-3), armas diferentes de tudo, e etc, etc, etc.
Ora, se formos de algo de outra procedência, vai tudo pro ralo, pois as palavras agora são unificação de meios e tudo o mais que for possível.
Não creio que compremos um penca de Penguins e Harpoons para logo depois vir outra penca de Exocets. Dos russos eu nem falo mais, o rumo é diametralmente oposto.
A menos que surja um fato novo, essa é a direção. Uns F-18 usados na MB usando os Harpoon, F-16 alguma-coisa na FAB ou F-18E idem, tudo com as mesmas armas.