Fórum Defesa Brasil

PRICK E PEPÊ:

Vamos ver se conseguimos nos entender. Bueno, temos de ter em mente que em primeiro lugar não citei a kill-rate como prova de nada, vejam no post, está como EXEMPLO. Em segundo lugar, estávamos no início dos anos 50 e não no fim dos 70: não haviam ICBMs nerm bombas H (os EUA detonaram uma carga EXPERIMENTAL só em novembro de 1952) a URSS recém havia detonado seu primeiro artefato nuclear (A, não H) em fins de 1949; a China não tinha nada disso; os ianques tinham praticamente o monopólio desse tipo de arma mas ainda não a COMPREENSÃO do que eram, ou seja, armas NÃO-CONVENCIONAIS. MacArthur achava lícito usar a seu bel-prazer do mesmo modo que poderia usar bombas 'de ferro' e projéteis de artilharia. Truman e o Congresso dos EUA, por mais que se os deteste, devem ser creditados como tendo ao menos uma idéia do que poderia significar a banalização do uso desse tipo de arma. Mas o FATO é que naquele conflito isso poderia ter sido feito impunemente. Para desprazer da China e Coréia do Noite...

Creio que o PRICK tocou num ponto importante: desde os anos 30 a China estava em guerra civil, que se misturou a uma guerra externa com o Japão e que abrangeu a Coréia. A guerra civil Chinesa só acabou em 1949, às vésperas da que analisamos. Todos sabemos como fica a economia e a política interna de um País após sua emersão de um conflito assim. Nada saudáveis, diria. Stalin estava próximo da morte, não tendo sequer assistido ao fim da guerra da Coréia, e a economia da URSS ainda estava longe de se recuperar dos efeitos da 2GM. Não eram adversários à altura se houvesse VONTADE POLÍTICA firme de arrasar o comunismo de uma vez por todas. Na verdade, se os ianques realmente quisessem acabar com essa IDEOLOGICE bastaria deixar Russos e Alemães se exterminarem mutuamente sem se meter para nada, nem para fornecer um único jipe. Depois seria apenas acabar com o cambaleante 'vencedor'. Mas não, aparentemente Roosevelt já havia sido devidamente 'aconselhado' a criar seu próprio bicho-papão vermelho e lhe dar credibilidade. Maquiavel explica...

Mas hoje o jogo é outro, ao menos eu acho. AINDA os ianques têm meios para encarar a China mas cada vez mais é esta que lhes financia estes mesmos meios. Ainda a meu ver, ou iriam para o 'tudo ou nada' com o fim de cancelar toda a vasta fortuna que devem (não se paga dívidas a inimigos vencidos, né? Roma pagou Cartago?) enquanto ainda têm musculatura para isso ou se contentam em definhar cada vez mais rápido...

Pepê Rezende escreveu:

FoxTroop escreveu:Já tentou, no Vietname. E partiu os dentes.....

Mas depois bateu firme... e consertou as causas dos problemas.

Perdeu contra unidades vietnamitas de reserva e deu à sola antes que os vietnamitas colocassem as suas bem batidas unidades de linha, na frente de batalha. Quanto ao consertar, acredito que sim, aliás, não aprender com os erros não é coisa daquela gente.

No mar da China, qualquer e quantas forem TF, não têm qualquer hipótese, estão ao alcance de terra. Os misseis, bombardeiros, caças etc não dariam hipóteses.

Se há um cenário em que a poderosa USN é liquidada no Irão, imaginem no mar da China.

hauhauhua pessoal não economiza no anti-americanismo...

Acho que não é meu caso, Alcluiz, tento apenas demonstrar minha visão de um evento Histórico, sem me ater a pró ou contra...

Hehehe...

E pensar que a China tinha comprado um "cassino flutuante"...

[]s
CB_Lima

O Talha exagera, mas em partes concordo com ele.
Não sobre a força aérea do Japão, que para mim levaria pau da China (maior força aérea do mundo).
Mas a marinha chinesa, mesmo sendo poderosa, precisa comer feijão por mais uns anos para encarar a US Navy.

soultrain escreveu:No mar da China, qualquer e quantas forem TF, não têm qualquer hipótese, estão ao alcance de terra. Os misseis, bombardeiros, caças etc não dariam hipóteses.

Se há um cenário em que a poderosa USN é liquidada no Irão, imaginem no mar da China.

Concordo.

O pessoal já ficou impressionado com os 250 aviões chineses sobre uma FT americana, mas aforça aérea chinesa tem mais de 1600 aviões de combate (fora mais de 250 da marinha chinesa), incluindo várias centenas de SU-27/30, derivados chineses dele e J-10´s, superiores aos poderosíssimos SH que são o melhor que a US navy tem a apresentar. E já se foi o tempo em que os aviões chineses voavam como na segunda guerra mundial, hoje eles tem apoio de aeronaves AWAC´s, de guerra eletrônica, etc... .

Já hoje marinha americana não tem condições de enfrentar isso. E os chineses estão melhorando csds vez mais a qualidade de seus aviões, e bem rápido.


Leandro G. Card

Falta isto aqui pra USN:

Agora deu vontade de chorar: falta é PARA NÓS!!!

Túlio escreveu:Agora deu vontade de chorar: falta é PARA NÓS!!!

Nós??

...

Eu sei que dizem que dias melhores virão, etc etc etc... mas hoje... é só olhar o estado do Arsenal e de Aratu e o fato dos nossos engenheiros não conseguirem realmente projetar um navio patrulha ... e vou parar por aqui

[]s
CB_Lima

Bolovo escreveu:Falta isto aqui pra USN:

Fazia tudo ( ou quase tudo ) que o Mig 31 faz, Bom a no dogfight.. e ainda pousava em porta aviões !!!

Se nos sentimos falta dele imagina os Yankees !!!

FoxTroop escreveu:Já tentou, no Vietname. E partiu os dentes.....

Mas depois bateu firme... e consertou as causas dos problemas.[/quote]

FoxTroop escreveu:Perdeu contra unidades vietnamitas de reserva e deu à sola antes que os vietnamitas colocassem as suas bem batidas unidades de linha, na frente de batalha. Quanto ao consertar, acredito que sim, aliás, não aprender com os erros não é coisa daquela gente.

Isso é o que o Ocidente gosta de contar. Procurando o link do artigo que coloquei abaixo, vi algumas "informações isentas" postadas por norte-americanos e vietnamitas. Vamos à realidade. Os objetivos chineses eram limitados e foram atingidos dentro do tempo previsto. A Força Aérea do PLA nem podia atravessar a fronteira. Suas tropas eram verdes e tinham dois meses de treinamento militar (na época, os primeiros meses de incorporação eram empregados em colheitas). Enfrentaram tropas de primeira linha do Vietnã, artilharia pesada e a milícia, que deu mais trabalho que os regulares graças às técnicas de guerrilha empregadas contra os norte-americanos e franceses por décadas.

Os dados estão aqui:

http://www.viet-studies.info/kinhte/Chi ... ietnam.pdf

Depois disso, houve uma série de escaramuças de fronteira. Havia um artigo excelente na Internet, que não estou encontrando, sobre a segunda fase do conflito. Um dos efeitos foi a substituição das Simonovas por AKs. Os chineses acreditavam na virtude do tiro preciso, viraram fãs do volume de fogo. Deng resolveu promover a modernização das forças armadas da China, que resultaram no atual PLA, bem mais indigesto.

Abraços

Pepê

Túlio escreveu:PRICK E PEPÊ:

Vamos ver se conseguimos nos entender. Bueno, temos de ter em mente que em primeiro lugar não citei a kill-rate como prova de nada, vejam no post, está como EXEMPLO. Em segundo lugar, estávamos no início dos anos 50 e não no fim dos 70: não haviam ICBMs nerm bombas H (os EUA detonaram uma carga EXPERIMENTAL só em novembro de 1952) a URSS recém havia detonado seu primeiro artefato nuclear (A, não H) em fins de 1949; a China não tinha nada disso; os ianques tinham praticamente o monopólio desse tipo de arma mas ainda não a COMPREENSÃO do que eram, ou seja, armas NÃO-CONVENCIONAIS. MacArthur achava lícito usar a seu bel-prazer do mesmo modo que poderia usar bombas 'de ferro' e projéteis de artilharia. Truman e o Congresso dos EUA, por mais que se os deteste, devem ser creditados como tendo ao menos uma idéia do que poderia significar a banalização do uso desse tipo de arma. Mas o FATO é que naquele conflito isso poderia ter sido feito impunemente. Para desprazer da China e Coréia do Noite...

Creio que o PRICK tocou num ponto importante: desde os anos 30 a China estava em guerra civil, que se misturou a uma guerra externa com o Japão e que abrangeu a Coréia. A guerra civil Chinesa só acabou em 1949, às vésperas da que analisamos. Todos sabemos como fica a economia e a política interna de um País após sua emersão de um conflito assim. Nada saudáveis, diria. Stalin estava próximo da morte, não tendo sequer assistido ao fim da guerra da Coréia, e a economia da URSS ainda estava longe de se recuperar dos efeitos da 2GM. Não eram adversários à altura se houvesse VONTADE POLÍTICA firme de arrasar o comunismo de uma vez por todas. Na verdade, se os ianques realmente quisessem acabar com essa IDEOLOGICE bastaria deixar Russos e Alemães se exterminarem mutuamente sem se meter para nada, nem para fornecer um único jipe. Depois seria apenas acabar com o cambaleante 'vencedor'. Mas não, aparentemente Roosevelt já havia sido devidamente 'aconselhado' a criar seu próprio bicho-papão vermelho e lhe dar credibilidade. Maquiavel explica...

Mas hoje o jogo é outro, ao menos eu acho. AINDA os ianques têm meios para encarar a China mas cada vez mais é esta que lhes financia estes mesmos meios. Ainda a meu ver, ou iriam para o 'tudo ou nada' com o fim de cancelar toda a vasta fortuna que devem (não se paga dívidas a inimigos vencidos, né? Roma pagou Cartago?) enquanto ainda têm musculatura para isso ou se contentam em definhar cada vez mais rápido...

A atual fronteira entre as duas Coreias fica cerca de 100 quilômetros AO SUL da original. Isso mostra que Peng Dehuai conseguiu colocar os aliados exatamente onde a China queria. A Rússia, em 1950, tinha capacidade de retaliar e foi clara com Trumman. E continuo reafirmando o que digo. A descrição de um argentino cabe como luva em MacArthur. A vitória no Pacífico deve-se muito mais a Spruance e Nimitz que ao general incompetente que causou uma das derrotas mais vergonhosas das forças armadas norte-americanas... Aliás, general norte-americano competente na Segunda Guerra Mundial apenas um: Patton. Doido de pedra, mas genial. Bradley era inteligente, mas não no grau de George.

A propósito, 70% do material do Lend Lease chegou depois de 1943. Quando os alemães transformaram-se num bando de corredores de maratona que queriam cair o mais rápido possível no colo da mãe pátria...

Abraços

Pepê

Há gente aqui que ADORA viajar na maionese.
Lê-se com cada delirio digno de videojogos que é impressionante.

Os EUA dependem economicamente da China, precisam dela como de PÃO PARA A BOCA.
Tal como na Europa, graças á "UE", a Alemanha conseguiu sem disparar um tiro aquilo que o Kaiser e o tio Adolfo não conseguiram com 2 guerras mundiais, o mesmo vai a China conseguir.
Sem disparar UM TIRO.

A China vai dominar o mundo. Habituem-se!