Marinha dos EUA

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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Re: Marinha dos EUA

#361 Mensagem por Andre Correa » Dom Jul 22, 2012 3:36 pm

USS Harry S. Truman (CVN 75) recebeu essa semana a certificação para operações no convoo, e realizou seu primeiro reabastecimento em alto-mar, após 19 meses, e está próximo de ser re-incorporado.

Para receber a certificação para operações no convoo, foram necessários 120 lançamentos e recuperações, durante o dia, e 40 a noite, num espaço de 3 dias. Participou da certificação o Ala Aérea Embarcada CVW-3.

O USS Truman recebeu mais de 1 milhão de galões de JP-5 (3.785.411 litros) do Navio-Tanque USNS Leroy Grumman (T-AO 195) durante as suas certificações em alto-mar.

"Com as nossas recentes operações de voo, Truman usou entre 150.000 a 190.000 litros de JP-5, diariamente," disse o Chief Aviation Boatswain's Mate (Fuels) (AW/SW) Matthew Altekruse, chefe combustível de aviação para divisão de combustíveis. Apesar do Truman ser capaz de levar até 11.356.235 litros de combustível de uma só vez, a ala aérea embarcada consegue facilmente utilizar todo combustível em pouquíssimo tempo. O Combustível precisa estar sempre a fluir, e o Reabastecimento em Alto Mar é a melhor maneira de tê-lo sempre aqui."
Imagem
120708-N-UK248-053
ATLANTIC OCEAN (July 8, 2012) The aircraft carrier USS Harry S. Truman (CVN 75) performs a full power run during sea trials. Truman is conducting sea trials in collaboration with Norfolk Naval Shipyard to train Sailors and ensure operability of equipment and systems while at sea. (U.S. Navy photo by Mass Communication Specialist 3rd Class Kristina Young/Released)
Imagem
120718-N-XL102-151
ATLANTIC OCEAN (July 18, 2012) An F/A-18C Hornet assigned to the Bulls of Fighter Attack Squadron (VFA) 37 launches from the the aircraft carrier USS Harry S. Truman (CVN 75). Harry S. Truman is underway conducting flight deck certification. (U.S. Navy photo by Mass Communication Specialist 3rd Class Tyler Caswell/Released)
Fonte: http://www.navy.mil/local/cvn75/




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Re: Marinha dos EUA

#362 Mensagem por Andre Correa » Qua Jul 25, 2012 8:38 pm

Imagem
Gas Turbine System Technician (Mechanical) 3rd Class Taylor Tomlinson conducts maintenance on a gas turbine engine aboard the Ticonderoga-class guided-missile cruiser USS Cape St. George (CG 71). (U.S. Navy photo by Mass Communication Specialist 3rd Class Christopher S. Johnson/Released)




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Re: Marinha dos EUA

#363 Mensagem por Andre Correa » Dom Jul 29, 2012 11:23 am

Imagem
PUGET SOUND, Wash. (July 23, 2012) Aviation Ordnanceman Airman Breanna Heidel, from Neosho, Wisc., fires the messenger line to the pier from the Nimitz-class aircraft carrier USS John C. Stennis (CVN 74) as the ship pulls into Bremerton, Wash. Stennis is returning to its homeport after conducting sustainment exercises off the coast of California. (U.S. Navy photo by Mass Communication Specialist 3rd Class Kenneth Abbate/Released)




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Re: Marinha dos EUA

#364 Mensagem por Andre Correa » Dom Jul 29, 2012 11:24 am

Imagem
PHILIPPINE SEA (July 25, 2012) Sailors clean the flight deck aboard the aircraft carrier USS George Washington (CVN 73) during a scrub exercise. George Washington is underway for its 2012 patrol. (U.S. Navy photo by Mass Communication Specialist 3rd Class David A. Cox/Released)




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Re: Marinha dos EUA

#365 Mensagem por Andre Correa » Dom Jul 29, 2012 11:26 am

Imagem
ATLANTIC OCEAN (July 8, 2012) The aircraft carrier USS Harry S. Truman (CVN 75) performs a full power run and rudder swing checks during sea trials. Truman is conducting sea trials in collaboration with Norfolk Naval Shipyard to train Sailors and ensure operability of equipment and systems while at sea. (U.S. Navy photo by Mass Communication Specialist 3rd Class Kristina Young/Released)




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Re: Marinha dos EUA

#366 Mensagem por Andre Correa » Seg Jul 30, 2012 4:32 pm

Pentágono anuncia contrato para o 11º NDD da Classe San Antonio
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O Pentágono anunciou, no passado dia 27, que a Huntington Ingalls Inc., Pascagoula, Mississipi, recebeu mais um contrato, no valor de 1,5 mil milhões de dólares, para a construção do 11º Navio de Desembarque de Doca LPD 27, da Classe San Antonio. O contrato estipula a entrega para Julho de 2017.

Este é o 5º Navio da Classe San Antonio a ser construído pela Ingalls Shipbuilding, sendo que, no momento, já estão em construção, simultânea, outros 2 pela mesma empresa, e outros 2 pela Avondale Shipyard, também já responsável pela entrega de 4 NDD da mesma classe. Ambos estaleiros pertecem ao grupo Northrop Grumman Shipbuilding.

http://www.defense-aerospace.com/articl ... pd_27.html#




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Re: Marinha dos EUA

#367 Mensagem por Andre Correa » Seg Jul 30, 2012 4:50 pm

Ingalls Shipbuilding

Para quem não conhece, a Ingalls Shipbuilding é um estaleiro localizado em Pascagoula, Mississippi, EUA, originalmente criado em 1938, e que agora faz parte de Huntington Ingalls Industries, por sua vez, pertencente ao grupo Northrop Grumman. É líder na produção de navios para a Marinha dos EUA, e, com 10.900 empregados, é o maior empregador privado no Mississippi.

Vejam essa foto de de 1985:
Imagem
Da esquerda para direita, no cais, estão o USS Yorktown (CG-48), USS Vincennes (CG-49), USS Valley Forge (CG-50) e o USS Bunker Hill (CG-52). Em construção, nas linhas, estavam o USS Mobile Bay (CG-53) e o USS Antietam (CG-54).
Outra foto interessante:
Imagem
Uma vista de uma seção da empresa de construção naval Ingalls mostrando vários navios da marinha de Estados Unidos em construção. Na foto estão (da esquerda para a direita): USS Boxer (LHD-4), USS Ramage (DDG-61) e USS Benfold (DDG-65) e a Corveta Israelense de Mísseis Guiados, Hanit (503).
Lista de Navios já construídos pela Ingalls:


Submarines

Barbel class:
USS Blueback (SS-581)

Skipjack class:
USS Sculpin (SSN-590)

Thresher/Permit class:
USS Barb (SSN-596)
USS Dace (SSN-607)
USS Haddock (SSN-621)

Sturgeon class:
USS Tautog (SSN-639)
USS Pogy (SSN-647)
USS Aspro (SSN-648)
USS Tunney (SSN-682)

Destroyers

Spruance class:
USS Spruance (DD-963)
USS Paul F. Foster (DD-964)
USS Kinkaid (DD-965)
USS Hewitt (DD-966)
USS Elliot (DD-967)
USS Arthur W. Radford (DD-968)
USS Peterson (DD-969)
USS Caron (DD-970)
USS David R. Ray (DD-971)
USS Oldendorf (DD-972)
USS John Young (DD-973)
USS Comte de Grasse (DD-974)
USS O'Brien (DD-975)
USS Merrill (DD-976)
USS Briscoe (DD-977)
USS Stump (DD-978)
USS Conolly (DD-979)
USS Moosbrugger (DD-980)
USS John Hancock (DD-981)
USS Nicholson (DD-982)
USS John Rodgers (DD-983)
USS Leftwich (DD-984)
USS Cushing (DD-985)
USS Harry W. Hill (DD-986)
USS O'Bannon (DD-987)
USS Thorn (DD-988)
USS Deyo (DD-989)
USS Ingersoll (DD-990)
USS Fife (DD-991)
USS Fletcher (DD-992)
USS Hayler (DD-997)

Kidd class:
USS Kidd (DD-993)
USS Callaghan (DD-994)
USS Scott (DD-995)
USS Chandler (DD-996)

Arleigh Burke class:
USS Barry (DDG-52)
USS Stout (DDG-55)
USS Mitscher (DDG-57)
USS Russell (DDG-59)
USS Ramage (DDG-61)
USS Stethem (DDG-63)
USS Benfold (DDG-65)
USS Cole (DDG-67)
USS Milius (DDG-69)
USS Ross (DDG-71)
USS McFaul (DDG-74)
USS Porter (DDG-78)
USS Roosevelt (DDG-80)
USS Lassen (DDG-82)
USS Bulkeley (DDG-84)
USS Shoup (DDG-86)
USS Preble (DDG-88)
USS Mustin (DDG-89)
USS Pinckney (DDG-91)
USS Chung-Hoon (DDG-93)
USS James E. Williams (DDG-95)
USS Halsey (DDG-97)
USS Forrest Sherman (DDG-98)
USS Kidd (DDG-100)
USS Truxtun (DDG-103)
USS Dewey (DDG-105)
USS Gravely (DDG-107)
USS William P. Lawrence (DDG-110)

Cruisers

Ticonderoga class:
USS Ticonderoga (CG-47)
USS Yorktown (CG-48)
USS Vincennes (CG-49)
USS Bunker Hill (CG-52)
USS Mobile Bay (CG-53)
USS Antietam (CG-54)
USS Leyte Gulf (CG-55)
USS San Jacinto (CG-56)
USS Lake Champlain (CG-57)
USS Princeton (CG-59)
USS Chancellorsville (CG-62)
USS Chosin (CG-65)
USS Hué City (CG-66)
USS Anzio (CG-68)
USS Vicksburg (CG-69)
USS Cape St. George (CG-71)
USS Vella Gulf (CG-72)
USS Port Royal (CG-73)

Cutters

Legend class:
USCGC Bertholf (WMSL-750)
USCGC Waesche (WMSL-751)
USCGC Stratton (WMSL-752)

Amphibious transport dock

San Antonio class:
USS Mesa Verde (LPD-19)
USS San Diego (LPD-22)
USS Arlington (LPD-24)

Amphibious assault ship

Iwo Jima class:
USS Inchon (LPH-12)

Tarawa class:
USS Tarawa (LHA-1)
USS Saipan (LHA-2)
USS Belleau Wood (LHA-3)
USS Nassau (LHA-4)
USS Peleliu (LHA-5)

Wasp class:
USS Wasp (LHD-1)
USS Essex (LHD-2)
USS Kearsarge (LHD-3)
USS Boxer (LHD-4)
USS Bataan (LHD-5)
USS Bonhomme Richard (LHD-6)
USS Iwo Jima (LHD-7)
USS Makin Island (LHD-8)

America class:
USS America (LHA-6)

Corvette

Sa'ar 5-class:
INS Eilat (501)
INS Lahav (502)
INS Hanit (503)

Liberty Ships
SS Adabelle Lykes

Victory Ships
USAT Sea Marlin

Cruise Ships and Ocean Liners

Pride of America (partially built in Mississippi, then towed to Germany for outfitting)
Santa Rosa

Ships Refitted

USS Iowa (BB-61)
USS Wisconsin (BB-64)

FONTE




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Re: Marinha dos EUA

#368 Mensagem por pafuncio » Seg Jul 30, 2012 11:48 pm

Andre Correa escreveu:
Imagem
PHILIPPINE SEA (July 25, 2012) Sailors clean the flight deck aboard the aircraft carrier USS George Washington (CVN 73) during a scrub exercise. George Washington is underway for its 2012 patrol. (U.S. Navy photo by Mass Communication Specialist 3rd Class David A. Cox/Released)

Taí a importantância de aumentar o contingente feminino na Marinha ...

Salu2




"Em geral, as instituições políticas nascem empiricamente na Inglaterra, são sistematizadas na França, aplicadas pragmaticamente nos Estados Unidos e esculhambadas no Brasil"
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Re: Marinha dos EUA

#369 Mensagem por Andre Correa » Qua Ago 01, 2012 3:10 pm

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America's Navy...operates forward, is focused on warfighting first and is always ready. Luck is not something we rely on.




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Re: Marinha dos EUA

#370 Mensagem por Andre Correa » Qua Ago 01, 2012 7:37 pm

What do you give the office that keeps giving? Help us wish the Office of Naval Research a Happy Birthday by SHARING this post!

ONR FIRSTS ---first U.S. intelligence satellite; the development of SEALAB I/II; the validation of the GPS concept and launch of the first GPS satellite; the first global atmospheric prediction model; Overseas Contingency Operation support through various quick-response programs; the Electromagnetic Railgun; Free Electron Laser; energy S&T; and underwater autonomous systems.

Imagem
081120-N-7676W-098 DAHLGREN, Va. (Nov. 20, 2008) A Scan Eagle unmanned aerial vehicle (UAV) launches from the Navy Surface Warfare Center (NSWC) Dahlgren test range. Officials from the Office of Naval Research (ONR), Naval Expeditionary Combat Command (NECC) and various other military commands used the test launch to confirm the Navy Expeditionary Overwatch (NEO) system's ability to deploy a UAV to successfully to detect and engage fictional insurgents. NEO is the collection, integration and demonstration of manned and unmanned engagement systems, platforms, and integrated sensors to enable tactical decision making by agile expeditionary units such as NECC, Special Operations Command and the Marine Corps who conduct distributed operations in both ground and littoral environments. (U.S. Navy photo by John F. Williams/Released) U.S. Navy
[009]




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Re: Marinha dos EUA

#371 Mensagem por Andre Correa » Qui Ago 16, 2012 11:50 pm

Imagem
Wow - 300,000th arresting gear trap since Nimitz was commissioned.
Bravo Zulu USS Nimitz (CVN 68)




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Re: Marinha dos EUA

#372 Mensagem por FoxHound » Qui Ago 30, 2012 2:05 pm

Gastos militares em biocombustíveis e novas tecnologias estão em xeque nos EUA.
Quando a Marinha realizou recentemente manobras com a frota do Pacífico com um coquetel de biocombustíveis de US$ 12 milhões, ela provou que os navios de guerra podiam funcionar com diesel de algas e gordura de frango.

“Funciona nos motores que temos, funciona nas aeronaves que temos, funciona nos navios que temos”, disse Ray Mabus, secretário da Marinha. “Funciona perfeitamente.”

Os combustíveis experimentais também são caros –aproximadamente US$ 27 o galão de combustível usado na demonstração, em comparação a cerca de US$ 3,50 o galão para os combustíveis militares convencionais.

E isso os transformou em mais lenha na fogueira da batalha política maior em torno do financiamento do governo a novas tecnologias de energia.

“Você não é o secretário de Energia”, o deputado Randy Forbes, republicano da Virgínia, disse para Mabus enquanto criticava o programa de biocombustíveis em uma audiência em fevereiro. “Você é o secretário da Marinha.”

A Câmara, controlada pelos republicanos, já aprovou medidas que praticamente encerram os gastos do Pentágono em compra ou investimento em biocombustíveis. Um comitê do Senado, liderado pelos democratas, votou pelo salvamento do programa. O combate se acirrará de novo quando o Congresso for discutir o orçamento do Departamento de Defesa em breve.

A demonstração naval –conhecida como a Grande Frota Verde– fez parte de um programa de três anos, multiagências, no valor de US$ 510 milhões para ajudar os militares a desenvolverem alternativas para os combustíveis convencionais. É uma gota no oceano do orçamento anual do Pentágono, de quase US$ 650 bilhões.

Mas com o Departamento de Defesa enfrentando cortes orçamentários de US$ 259 bilhões ao longo dos próximos cinco anos, alguns legisladores argumentam que as forças armadas não deveriam gastar milhões no desenvolvimento de novos mercados de combustível em um momento em que está comprando cada vez menos equipamentos e considerando cortes salariais.

Essa fase de exploração de combustíveis alternativos pelas forças armadas teve início sob o presidente George W. Bush e nasceu de uma força-tarefa que Donald Rumsfeld, o então secretário de Defesa, formou em 2006 para explorar formas de reduzir a dependência de petróleo. Se os militares tivessem menos necessidade de transportar e proteger o combustível que vem do Oriente Médio, era a ideia, as forças de combate poderiam se tornar mais flexíveis e eficientes, colocando menos vidas em risco.

Além dos biocombustíveis, os esforços iniciais incluíam o desenvolvimento de combustíveis líquidos a partir de carvão e gás natural para a Força Aérea, a maior usuária de energia dentre as forças armadas. Mas os combustíveis a partir de gás e carvão não atenderiam as exigências de custo ou ambientais, disseram as autoridades. O Departamento de Defesa se concentrou em biocombustíveis avançados, geralmente feitos a partir de plantas e matéria-prima animal que não competem com os usos na alimentação, que é uma preocupação com os combustíveis renováveis comuns, como o etanol de milho usado nos carros.

O Padrão de Combustíveis Renováveis federal, que estabelece as metas para a produção de combustíveis renováveis e exige que uma quantidade determinada seja misturada à gasolina e ao diesel convencionais, se transformou no principal catalisador de crescimento para várias empresas que exploram as novas tecnologias.

Os investidores têm hesitado diante da enorme quantidade de dinheiro necessária para levar os combustíveis dos laboratórios para o tanque dos carros. Representantes do setor dizem que ter um grande cliente fixo como as forças armadas pode atrair outros investidores para ajudarem a financiar as grandes refinarias que reduziriam os custos por meio de economia de escala. Os oficiais militares dizem que suas compras de pequenas quantidades para teste já ajudaram a reduzir o custo. Em 2009, o Pentágono gastou aproximadamente US$ 424 pelo galão de óleo de algas da Solazyme.

“Encontrar um usuário como as forças armadas pode ajudar rapidamente nas tecnologias de escala, que então podem ser usadas no mercado civil –se transforma em um catalisador”, disse Bob Johnsen, presidente executivo da Primus Green Energy, está desenvolvendo combustíveis de biomassa e gás natural. “Se as forças armadas se tornam compradoras, isso se transforma em um meio de financiamento para as instalações de produção.”

O Departamento de Defesa está sempre vulnerável às acusações de excesso de gastos –alguém se recorda da máquina de café de US$ 7.600?– mas os líderes militares argumentam que o que estão gastando em biocombustíveis é uma ninharia diante dos benefícios potenciais de redução de sua necessidade de petróleo do Oriente Médio, com todas as suas volatilidades.

“Nosso argumento principal não é econômico”, disse Sharon E. Burke, secretária-assistente de Defesa para planos e programas de energia operacional. “Nosso trabalho é defender o país.”

Ela disse que o gasto em biocombustível foi de apenas 4% do orçamento de US$ 1,6 bilhão pedido pelas forças armadas para os esforços para melhorar o uso de energia nas operações em campo no próximo ano fiscal. A maioria das medidas visa em primeiro lugar reduzir a necessidade de combustível, incluindo o uso de geradores elétricos a diesel mais eficientes, a adoção de motores mais verdes nos veículos e aeronaves, e o uso de geradores solares híbridos e baterias em campo.

O Departamento de Defesa também está realizando vários projetos de demonstração nas suas bases, testando formas de melhor produzir e distribuir eletricidade. E o Exército fez recentemente um pedido por propostas para projetos de energia renovável, no valor de US$ 7 bilhões, parte de sua meta de conseguir com que um gigawatt de seu consumo de eletricidade –energia suficiente para abastecer 250 mil lares americanos– venha de fontes renováveis até 2025.

No Congresso, há pouca oposição aparente ao esforço geral das forças armadas para geração de energia renovável ou para eficiência em energia.

Mas o programa de biocombustível atingiu um nervo entre os republicanos que, desde o investimento fracassado do governo na fabricante de painéis solares Solyndra, não perdem a oportunidade de martelar sua mensagem de que o governo não deve colocar em risco dinheiro do contribuinte para estímulo de suas tecnologias preferidas.

O deputado Mike Conaway, um republicano do Texas que apresentou uma legislação na Câmara que limitaria a compra e produção de biocombustíveis e que é crítico da Grande Frota Verde, disse que os democratas estão usando as forças armadas para promover sua agenda ambiental. “Nós apenas queremos exigir que o Departamento de Defesa faça exatamente o mesmo que todos os americanos fazem quando compram combustível: que tente conseguir o melhor preço que puder”, ele disse.

Muitos dos legisladores contrários ao programa de biocombustíveis –incluindo alguns democratas que trocaram de lado para apoiar novos limites– representam áreas do país produtoras de carvão ou que ganham dinheiro com os setores de gás e carvão.

Conaway, que apresentou uma medida que abriria a porta para as forças armadas buscarem combustíveis alternativos feitos de carvão e gás natural, recebe grande parte de suas doações de campanha de interesses de petróleo e gás, segundo a OpenSecrets.org.

Para o senador James Inhofe, que liderou uma acusação semelhante no Senado, três de seus cinco maiores doadores de campanha, incluindo a Koch Industries, ganham dinheiro com combustíveis fósseis. Apesar de Inhofe, republicano de Oklahoma, ter argumentado que os biocombustíveis são caros demais, ele ajudou a levar vários contratos militares para a Syntroleum, com sede em Tulsa, Oklahoma, para desenvolvimento de combustível de gás natural líquido para a Força Aérea, incluindo um que pagou à empresa cerca de US$ 22 o galão. A Syntroleum ainda pesquisa combustíveis baseados em carvão e gás natural, mas também tem parceria com a Tyson Foods, que forneceu à Marinha o biocombustível feito de gordura animal descartada para a demonstração da Frota Verde.

O destino do programa militar de biocombustíveis poderá depender das próximas eleições. O governo Obama abriu o bolso do governo para fornecer todo tipo de contratos e investimentos estáveis que as empresas dizem ser necessários para financiar o desenvolvimento e construção de instalações de produção comercial de biocombustíveis.

Apesar da posição de Mitt Romney em relação ao programa militar de biocombustíveis não ser clara, ele sinalizou que a ênfase do Pentágono em uso de mais energia limpa não seria uma prioridade em seu governo. “Quando o maior anúncio em seu último discurso do Estado da União sobre a melhoria de nossas forças armadas foi o de que o Pentágono começará a usar mais energia limpa”, disse Romney na convenção dos Veteranos de Guerras no Exterior recentemente, “então você sabe que é hora de uma mudança”.

Caso essa visão prevaleça, o desenvolvimento já lento do setor poderia estagnar, com o fechamento potencial de muitas das empresas menores.

“Nosso sonho era construir uma empresa de combustíveis renováveis”, disse Jonathan Wolfson, presidente-executivo da Solazyme. Sem as forças armadas como clientes garantidos, ele disse, será difícil chegar lá. “Mas isso vai nos deter?” ele acrescentou. “Não.”
http://codinomeinformante.blogspot.com. ... eis-e.html




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Re: Marinha dos EUA

#373 Mensagem por FoxHound » Ter Set 04, 2012 6:54 pm

Rendição de esquadras no Golfo Pérsico será operação de rotina na preparação para a guerra?
Ilya Kramnik

http://m.ruvr.ru/data/2012/08/30/128748 ... 661476.jpg
EPA

O porta-aviões da marinha estadunidense USS John C. Stennis está de partida para o Golfo Pérsico. O Grupo de Ataque Três (CSG-3), por ele encabeçado, irá substituir na região outra esquadra chefiada pelo veterano da marinha dos Estados Unidos, o porta-aviões USS Enterprise.
O Stennis entra ao serviço quatro meses antes do prazo planejado. O Pentágono quer reduzir ao mínimo o intervalo em que os EUA terão na região do Golfo Pérsico apenas um porta-aviões. A probabilidade de um novo conflito armado no Oriente Médio continua a ser elevada e Washington tenciona manter as mãos livres, considera o perito Evgueni Satanovski.

“Estamos, sem dúvida, a aproximar-nos de uma guerra no Golfo. Se o presidente, na qualidade de comandante-em-chefe dos EUA, tiver de decidir uma intervenção num conflito militar ou um ataque preventivo contra o Irã, ele terá de ter os instrumentos necessários para isso, o que é totalmente lógico.”

A probabilidade de um conflito continua tão elevada quanto no início do ano, quando muitos pensavam que a guerra era inevitável. Na altura, as “expectativas bélicas” levaram ao envio para o Golfo Pérsico do porta-aviões USS Enterprise que, segundo os planos do comando estadunidense, deveria ter sido abatido ao efetivo da marinha dos EUA ainda na primavera deste ano, recorda o perito militar Konstantin Bogdanov.

“Se trata de uma substituição já completamente planeada. É que o porta-aviões Enterprise, que é o “avô” da frota nuclear estadunidense, tem tido o seu tempo de vida útil várias vezes prolongado. O Stennis vai substituir o Enterprise, o que é um acontecimento de rotina do qual só se pode tirar uma conclusão. Isso significa que os Estados Unidos tencionam continuar a manter a composição do grupo de forças na zona do Golfo Pérsico tal como foi formulada no inverno deste ano.”

Os especialistas indicam que mesmo dois porta-aviões com os seus arsenais não serão suficientes para uma campanha aérea em l arga escala contra um país da dimensão do Irão. Por isso, provavelmente só se poderá falar a sério sobre um possível início da guerra se aparecer no noroeste do Índico um terceiro porta-aviões estadunidense.
http://portuguese.ruvr.ru/2012_08_30/86734299/




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Re: Marinha dos EUA

#374 Mensagem por FoxHound » Qui Set 06, 2012 7:49 pm

EUA encomendaram mísseis no valor de $230 milhões.
A Agência da Defesa Anti-mísseis dos EUA outorgou à companhia Raytheon um contrato de $230 milhões, para o fornecimento de 14 mísseis interceptores SM-3 Block IA e 5 mísseis interceptores SM-3 Block IB.

Até hoje, a companhia forneceu aos EUA e ao Japão 135 anti-mísseis SM-3 que podem ser instalados a bordo dos navios dotados do sistema Aegis e em terra. Este sistema já está instalado a bordo de cruzadores e contratorpedeiros da Marinha de Guerra dos EUA e de contratorpedeiros da Armada japonesa.

O Ministério da Defesa da Rússia pretende instalar elementos de defesa anti-mísseis e antiespacial a bordo de 6 contratorpedeiros da Marinha de Guerra russa. O sistema russo será análogo ao Aegis estadunidense.
http://portuguese.ruvr.ru/2012_09_06/87450169/




Lirolfuti
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Re: Marinha dos EUA

#375 Mensagem por Lirolfuti » Seg Set 24, 2012 4:21 pm

Marinha dos EUA adquire mais 11 aeronaves P-8A Poseidon da Boeing
Publicado em 24/09/2012 por Fernando Valduga em Militar

A Boeing recebeu um contrato de US$ 1,9 bilhão para fabricação de mais 11 aviões de patrulha marítima P-8A Poseidon para Marinha dos EUA, conforme anunciado na sexta-feira para Departamento de Defesa dos EUA.

A Boeing vai realizar os trabalhos de fabricação dessas aeronaves nas unidades em Seattle, Washington (75,5%); Baltimore, Maryland (4%); Greenlawn, Nova York (2,5%); North Amityville, Nova York (2,3%); McKinney, Texas (1,8%); Cambridge, no Reino Unido (1,5%); e mais 12,4% em diversos outros locais nos EUA. A conclusão dos trabalhos está prevista para maio de 2015.

Este é o terceiro lote de aviões de produção em taxa baixa (LRIP) adquirido pela Marinha, elevando o número total de aviões P-8 contratados para 24, de um total previsto para aquisição de 117.

A Boeing já entregou os três primeiros aviões P-8A Poseidon que estão atualmente sendo usados para treinamento das tripulações na Estação Naval de Jacksonville, na Flórida. A Boeing pretende entregar mais dois até o final do ano.

A Marinha dos EUA deve começar a usar os novos aviões operacionalmente em 2013.

Além disso, a Boeing está construindo oito aviões P-8 para o governo indiano, com a primeira aeronave prevista para entrega em janeiro.http://www.cavok.com.br/blog/?p=55257




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