japão
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Re: japão
Após visita ao Japão, chineses passam a admirar o país que uma vez odiavam
Japão por Paulo Sakamoto - 10/11/2015
TÓQUIO (IPC Digital) – As relações entre China e Japão sempre foram conturbadas e estão em tensão constante no campo político. No entanto, com o grande aumento do número de turistas chineses que visitam o Japão, a limpeza, organização e outras qualidades admiráveis estão contribuindo para a inversão da imagem negativa do Japão aos olhos do chinês comum.
“Fico mais à vontade vestindo roupas da Uniqlo aqui”, disse Liu Zheng, um chinês de 26 anos, durante a sua primeira visita ao elegante distrito de Ginza, em Tóquio. Liu gastou cerca de ¥50 mil na Uniqlo de Ginza e saiu com as mãos cheias de sacolas da loja. “A cidade é muito limpa e agradável para caminhar”, disse ele ao repórter do Nihon Keizai Shinbum.
Em 2010, quando ainda era estudante universitário, Liu participou de uma manifestação anti-Japão em Wuhan, sua cidade natal. O protesto foi uma resposta ao incidente onde um barco de pesca chinês colidiu com dois barcos da guarda costeira japonesa, na costa das ilhas Senkaku, que pertencem à província de Okinawa. A China também reivindica o arquipélago e o chama de Diaoyu.
“Depois de visitar o Japão, percebi que as manifestações anti-Japão são completamente sem sentido”, disse ele. “A falta de conhecimento (de quem participa) é a assustadora.”, completou, confessando que passou a admirar o país que uma vez odiou.
De acordo coma Agência Nacional de Turismo, 44,2% dos turistas chineses que entraram o Japão em 2014 já haviam visitado o país anteriormente. Segundo uma pesquisa, os chineses que retornam ao Japão já não procuram apenas por lojas duty free, mas passaram a consumir a cultura japonesa.
“Ficou um pouco apertado em volta do meu peito e sinto dificuldades para andar, mas eu me sinto uma japonesa”, disse uma turista chinesa que alugou um quimono para tirar fotos em frente ao templo de Sensoji, em Asakusa. A estudante universitária disse que ficou mais interessada pelo Japão após assistir animes que passam na TV chinesa.
Esta não é a primeira vez que ela visita o Japão. Na vez anterior, sua atenção estava focada nas compras e em atender todos os pedidos dos amigos que encomendaram produtos japoneses. Em sua segunda visita ao país, ela planejou um roteiro cultural que inclui a participação da tradicional cerimônia do chá.
Quando perguntada sobre as tensões entre China e Japão nos últimos anos, a turista riu e disse: “Isso é o que o Partido Comunista (Chinês) diz”.
http://www.ipcdigital.com/japao/apos-vi ... z-odiavam/
Japão por Paulo Sakamoto - 10/11/2015
TÓQUIO (IPC Digital) – As relações entre China e Japão sempre foram conturbadas e estão em tensão constante no campo político. No entanto, com o grande aumento do número de turistas chineses que visitam o Japão, a limpeza, organização e outras qualidades admiráveis estão contribuindo para a inversão da imagem negativa do Japão aos olhos do chinês comum.
“Fico mais à vontade vestindo roupas da Uniqlo aqui”, disse Liu Zheng, um chinês de 26 anos, durante a sua primeira visita ao elegante distrito de Ginza, em Tóquio. Liu gastou cerca de ¥50 mil na Uniqlo de Ginza e saiu com as mãos cheias de sacolas da loja. “A cidade é muito limpa e agradável para caminhar”, disse ele ao repórter do Nihon Keizai Shinbum.
Em 2010, quando ainda era estudante universitário, Liu participou de uma manifestação anti-Japão em Wuhan, sua cidade natal. O protesto foi uma resposta ao incidente onde um barco de pesca chinês colidiu com dois barcos da guarda costeira japonesa, na costa das ilhas Senkaku, que pertencem à província de Okinawa. A China também reivindica o arquipélago e o chama de Diaoyu.
“Depois de visitar o Japão, percebi que as manifestações anti-Japão são completamente sem sentido”, disse ele. “A falta de conhecimento (de quem participa) é a assustadora.”, completou, confessando que passou a admirar o país que uma vez odiou.
De acordo coma Agência Nacional de Turismo, 44,2% dos turistas chineses que entraram o Japão em 2014 já haviam visitado o país anteriormente. Segundo uma pesquisa, os chineses que retornam ao Japão já não procuram apenas por lojas duty free, mas passaram a consumir a cultura japonesa.
“Ficou um pouco apertado em volta do meu peito e sinto dificuldades para andar, mas eu me sinto uma japonesa”, disse uma turista chinesa que alugou um quimono para tirar fotos em frente ao templo de Sensoji, em Asakusa. A estudante universitária disse que ficou mais interessada pelo Japão após assistir animes que passam na TV chinesa.
Esta não é a primeira vez que ela visita o Japão. Na vez anterior, sua atenção estava focada nas compras e em atender todos os pedidos dos amigos que encomendaram produtos japoneses. Em sua segunda visita ao país, ela planejou um roteiro cultural que inclui a participação da tradicional cerimônia do chá.
Quando perguntada sobre as tensões entre China e Japão nos últimos anos, a turista riu e disse: “Isso é o que o Partido Comunista (Chinês) diz”.
http://www.ipcdigital.com/japao/apos-vi ... z-odiavam/
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Re: japão
Japão vai permitir que mulheres pilotem “caças”
Militares femininas só podiam pilotar aviões de transporte e patrulha
há 2 horas Redação / CM
(REUTERS)
O Governo japonês vai passar a permitir que as mulheres que integram o exército pilotem “caças”, um modelo de avião que o sexo feminino estava impedido de pilotar, informou hoje a televisão pública NHK.
O ministro da Defesa japonês, Gen Nakatani, afirmou que se trata de “abrir caminho” às mulheres das forças armadas, permitindo-lhes pilotar este tipo de aviões de combate e assim procurar promover a igualdade de género no contexto laboral.
Atualmente, as mulheres que integram as forças armadas do país pilotam aviões de transporte e de patrulha, mas não as aeronaves de combate F-15 ou F-4.
Noutro plano, o Japão vai aumentar de quatro para dez o número de satélites de vigilância a fim de reforçar a monitorização, em particular, das suas águas, de acordo com a atualização de uma diretriz publicada hoje pelo Executivo nipónico.
A revisão do Plano Básico de Política Espacial, que engloba as atuações neste terreno para os próximos dez anos e será oficialmente adotada pelo Executivo em dezembro, contempla o lançamento do primeiro dos seis dispositivos adicionais em 2019.
O Japão opera atualmente quatro satélites que recolhem informação para os seus serviços de inteligência, incluindo dois óticos e outros que funcionam com tecnologia de radar.
http://www.tvi24.iol.pt/internacional/j ... otem-cacas
Militares femininas só podiam pilotar aviões de transporte e patrulha
há 2 horas Redação / CM
(REUTERS)
O Governo japonês vai passar a permitir que as mulheres que integram o exército pilotem “caças”, um modelo de avião que o sexo feminino estava impedido de pilotar, informou hoje a televisão pública NHK.
O ministro da Defesa japonês, Gen Nakatani, afirmou que se trata de “abrir caminho” às mulheres das forças armadas, permitindo-lhes pilotar este tipo de aviões de combate e assim procurar promover a igualdade de género no contexto laboral.
Atualmente, as mulheres que integram as forças armadas do país pilotam aviões de transporte e de patrulha, mas não as aeronaves de combate F-15 ou F-4.
Noutro plano, o Japão vai aumentar de quatro para dez o número de satélites de vigilância a fim de reforçar a monitorização, em particular, das suas águas, de acordo com a atualização de uma diretriz publicada hoje pelo Executivo nipónico.
A revisão do Plano Básico de Política Espacial, que engloba as atuações neste terreno para os próximos dez anos e será oficialmente adotada pelo Executivo em dezembro, contempla o lançamento do primeiro dos seis dispositivos adicionais em 2019.
O Japão opera atualmente quatro satélites que recolhem informação para os seus serviços de inteligência, incluindo dois óticos e outros que funcionam com tecnologia de radar.
http://www.tvi24.iol.pt/internacional/j ... otem-cacas
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Re: japão
ATROCIDADES DA MARINHA IMPERIAL JAPONESA NA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL.
Bornéu, Índias Orientais Holandesas, julho de 1945. Após renderem-se às forças japonesas, em 1942, cerca de uma centena de antigos membros do Exército das Índias Orientais Holandesas, juntamente com suas esposas e filhos, receberam limitada liberdade dentro da vila de Samarinda, na atual Indonésia. Na manhã de 30 de julho todos os residentes holandeses subitamente foram arrebanhados por tropas japonesas e levados perante um oficial. Sem explicações, o oficial declarou que a população branca inteira havia sido sentenciada à morte, e logo depois os infelizes nacionais holandeses foram forçados para dentro de caminhões à ponta de armas e levados para uma mina em Loa Kulu, nas imediações da vila. Na chegada, homens e mulheres tiveram as mãos amarradas atrás das costas e os homens foram forçados a ajoelharem juntos para observarem a execução de suas esposas e filhos. Os japoneses atacaram as mulheres com espadas e baionetas e, literalmente, despedaçaram suas vítimas na frente de seus maridos e pais. Crianças pequenas e bebês foram arremessados para a morte num fosso de 180 metros na mina, antes que os japoneses voltassem sua atenção para os homens, ajoelhados diante de seus atormentadores. Oficiais japoneses decapitaram cada homem, um por vez, com espadas, depois os restos dos homens e mulheres foram jogados sem cerimônia no mesmo fosso onde jaziam os corpos quebrados das crianças. Semanas mais tarde, os restos foram descobertos por tropas australianas, que haviam capturado Bornéu e iniciado uma busca por seus residentes europeus desaparecidos.
Os crimes cometidos pelas Forças Armadas do Japão entre 1931, quando o militarismo japonês primeiramente marchou sobre território chinês, e a rendição final do Império em agosto de 1945 após os americanos desfecharem a guerra atômica sobre as cidades de Hiroshima e Nagasaki, foram alguns dos maiores atos organizados de atrocidade na história humana. Milhões de civis e militares de uma dúzia de nações pereceram numa orgia de violência sádica jamais presenciada na Ásia, desde o surgimento das hordas mongóis vindas do oeste, sob Genghis Khan.
Por quê as Forças Armadas japonesas consistentemente comportavam-se com um tal sadismo e brutalidade para com as populações das nações contra as quais lutavam é um tópico que ainda gera intenso debate entre os historiadores atuais. Mesmo no Japão, uma nação não geralmente conhecida por sua disposição de confrontar seu turbulento passado de tempo de guerra, uns poucos acadêmícos tem arriscado atrair as violentas atenções de grupos nacionalistas de extrema-direira, e publicaram livros reavaliando o registro de tempo de guerra (uma posição que frequentemente varia de acordo com o governo japonês). Da mesma forma que escritores ocidentais tentam responder a questão de por quê os alemães assassinaram milhões de judeu e outros povos da Europa voluntariamente e, com freqüencia, com grande brutalidade, alguns japoneses tentam explicar por quê seus militares cometeram tais ultrajes sádicos contra pessoas indefesas, em toda parte onde estiveram as forças armadas imperiais.
Uma série de atrocidades da Marinha japonesa foram cometidas entre o auge da expansão do Império no início de 1942 e as semanas finais da guerra em 1945. A maioria foi cometida no mar por forças de superfície e de submarinos. Muitos dos massacres foram cometidos em terra, em distantes ilhas do Pacífico como Wake até a extensa metrópole de Manila nas Filipinas. Na maioria dos casos, dificilmente alguém sobreviveu para testemunhar o ocorrido, pois a Marinha japonesa era meticulosa na destruição que semeava. Quando levados para dar testemunho dos crimes no Tribunal Militar Internacional para o Extremo-Oriente, em Tóquio, em 1946, e em certo número de outros julgamentos de crimes de guerra por toda a Ásia, um número suficiente de sobreviventes forneceu evidências contra antigos oficiais navais japoneses, que somou-se aos relatos de interrogatórios de militares japoneses capturados. Muitos dos militares da Marinha responsáveis pelos massacres foram processados com sucesso, e subseqüentemente, executados ou aprisionados. No entanto, inevitavelmente, muitos não foram e puderam desaparecer dentro do Japão para começarem calmas vidas no pós-guerra.
Chegando no interior do Salão Memorial do Massacre de Nanquim, num sombrio dia de chuva, em 2005, na antiga cidade-capital chinesa, a evidência do que os militares japoneses fizeram com a população local, em 1937-38 jazia por toda a minha volta. Uma enorme sepultura coletiva havia sido excavada e preservada, onde dez mil esqueletos de homens, mulheres e crianças jaziam em enormes pilhas, somente uma pequena fração dos mais de trezentos mil assassinados por forças japonesas nesta única cidade enquanto avançavam pela China. O esqueleto de uma criança pequena com um longo e enferrujado prego atravessado em seu crânio diz volumes sobre a barbaridade e o sadismo dos militares japoneses da Segunda Guerra Mundial. Olhando esta pequena coleção de ossos que uma vez tinha sido o filho de alguém, empilhado sobre os ossos enbranquecidos de incontáveis outros, eu me admirei da mentalidade de um exército que assassinaria uma criança enfiando um prego de ferro em seu rosto. Ao pesquisar, logo descobri que aquilo que havia visto em Nanquim, por mais emotivo e difícil de entender que fosse, era apenas o começo do barbarismo militar japonês que se espalharia por toda a Ásia e Pacífico como uma praga demoníaca, enquanto a guerra na China abria caminho para a guerra por toda a região. Tão recentemente quanto 1994, o ministro da justiça do Japão, Nagano Shigeto, foi citado ter declarado que aquilo que o autor e milhões de outros de todo o mundo observaram em Nanquim no Memorial do Massacre nunca ocorrera, que "o Massacre de Nanquim é uma fabricação." Em 1990, um antigo ministro do gabinete japonês chamado Ishihara Shintaro foi ainda mais longe, declarando numa entrevista, "O Massacre de Nanquim é uma mentira fabricada pelos chineses." Tais atitudes são comuns no Japão atual, mesmo nos mais elevados níveis do governo e da academia, mas é talvez uma das razões centrais porque muitos dos feitos terríveis tenham sido varridos para debaixo do metafórico "tapete da história" por sucessivas gerações de japoneses, muitos dos quais recusam-se a confrontar o passado negro de seu país.
Processos por crimes de guerra e genocídio no pós-guerra serviram de epitáfio do desastroso experimento do Japão com impérios. A maioria destas punições legais foram direcionadas contra membros do Exército Imperial, mas a Marinha Imperial japonesa foi considerada como intimamente envolvida em incontáveis atrocidades através de todos os territórios da Ásia e Pacífico sob ocupação japonesa. A extensão na qual a Marinha japonesa cometeu atrocidades freqüentemente tem sido sublimada dentro da maior soma de assassinatos cometidos pelo desvairado Exército Imperial, e muitas vezes crimes da Marinha foram incorretamente atribuídos ao Exército. As vítimas e vitoriosos acharam difícil discriminar a corporação de um japonês de uniforme verde avançando com fuzil e baioneta, pois em campanha muito poucas marcas visuais indicavam uma demarcação entre soldado e marinheiro.
A Marinha Imperial japonesa foi igualmente culpada juntamente com o Exército no planejamento e execução de muitas atrocidades terríveis e desnecessárias por toda a Ásia e Pacífico, freqüentemente, por razões que permanecem obscuras e ilógicas para um público moderno, mesmo depois de sessenta anos do fim dos eventos. Os marinheiros japoneses que cometeram massacres eram inventivos nos métodos utilizados para se "livrarem" de prisioneiros e eram deliberadamente sádicos no modo de execução que escolhiam. A Marinha, com muita freqüencia, se espelhava no Exército ao criar métodos desprezíveis de matar pessoas que não haviam oferecido resistência ou ameaça alguma ao seu domínio. A Marinha estava tão predisposta ao sadismo e matança indiscriminada quanto o Exército Imperial. Como já mencionado, os muitos crimes da Marinha do Japão no tempo da guerra foram negligenciados ao lidar com os crimes de guerra japoneses em si mesmos, porém o papel da Marinha em tais casos foi igualmente entusiástico como o do Exército. No mar, vasos de superfície e submarinos japoneses afundavam belonaves aliadas, vasos mercantes e da Cruz Vermelha e então tentavam matar quaisquer sobreviventes que estivessem em botes salva-vidas ou fossem encontrados flutuando no mar. Aviadores aliados eram, com freqüencia, resgatados do oceano ou de ilhotas e então torturados até a morte nos conveses dos navios de guerra japoneses ou aprisionados e posteriormente mortos. Algumas vezes, a Marinha recolhia suas vítimas em terra e as levava para a morte no mar. Em terra, marinheiros e destacamentos especiais de desembarque naval (fuzileiros navais) igualavam e freqüentemente superavam a brutalidade de suas contrapartes do Exército na administração de territórios capturados e foram responsáveis por centenas de milhares de assassinatos por toda a Ásia e Pacífico. Em alguns lugares, pessoal da Marinha estuprava mulheres e meninas e, com freqüencia, as matavam depois. Eles rotineiramente baionetavam pessoas ou as decapitavam. Outros eram espancados até morrerem com barras de ferro e marretas. Muitas vítimas foram crucificadas ou queimadas vivas; outras afogadas, enforcadas ou abandonadas para sofrerem mortes solitárias no mar, como iscas para tubarões. Alguns foram enterrados vivos ou cortados em pedaços, e em várias ocasiões, tanto o Exército quanto a Marinha utilizaram prisioneiros de guerra e civis locais como cobaias em pervertidos experimentos médicos que igualaram os horrores cometidos pelos médicos das SS nos campos de concentração alemães. Grupos de pessoas eram muitas vezes executados com fogo de fuzil e metralhadora, embora isso pareça ter sido considerado como desperdício de munição por muitos oficiais superiores e a morte à bala fosse deliberadamente evitada em troca de torturas mais medievais. Em ocasiões, pessoal da Marinha até mesmo cometia canibalismo ritual, devorando partes escolhidas de prisioneiros brancos que foram assassinados especificamente por esta razão. É amplamente reconhecido que os japoneses tratavam os militares aliados aprisionados com inigualável brutalidade, escravizando centenas de milhares de prisioneiros de guerra, sujeitando-os a um regime de terror no qual dezenas de milhares morreram de abuso, doença, excesso de trabalho e inanição. Certamente, devido ao fato de que as vítimas eram brancas, esta parte da história entrou na consciência comum do Ocidente, hoje, especialmente através do cinema, ao passo que os sofrimentos dos povos nativos escravizados juntamente com seus antigos mestres apenas agora estão sendo geralmente reconhecidos.
Os japoneses também tiveram muito em comum com os alemães, o Exército e a Marinha japoneses saquearam a riqueza de países inteiros, roubando reservas de ouro nacionais e tesouros artísticos, e aleatoriamente devastando milhares de anos de história e cultura. Livro nenhum pode fazer justiça à inumanidade do Japão imperial para com os povos que ele conquistou ou capturou devido a escala da brutalidade ser tão vasta. O melhor que se pode esperar são pequenas janelas num mundo sombrio enlouquecido, janelas para dentro das almas de militares hidrófobos com uma aparentemente insaciável sede de sangue.
Se não fosse pela crueldade aparentemente sem limites perpetrada pelas unidades da Marinha Imperial japonese haveria muito para se admirar na força. A Marinha Imperial lutou com ferocidade, tenacidade e bravura sem paralelos durante o curso da Segunda Guerra Mundial. Do brilhantemente concebido e executado ataque aeronaval sobre Pearl Harbor em 1941, através de uma série de enormes batalhas navais tais como Midway em 1942, até as amargas batalhas finais ao redor da ilha de Okinawa em 1945, os integrantes da Marinha Imperial, mesmo quando forçados à defensiva por todo o Pacífico, não obstante nunca abandonaram a esperança da vitória final sobre seus inimigos. Navios, aviões e homens foram cada vez mais sacrificados numa luta sem esperanças enquanto a guerra voltava-se inexoravelmente contra o Japão após a Batalha de Midway, e o empenho da Marinha Imperial em impedir os Aliados de conseguirem um pé-de-apoio nas Ilhas Metropolitanas realmente aumentou em ferocidade enquanto os americanos avançavam mais perto para a vitória final. Mas, por debaixo do incrível espírito de luta e coragem individual exibidos pelos marinheiros japoneses, nas melhores tradições de qualquer das marinhas de tempo de guerra, estava uma honra egoísta. Somente os feitos e sacrifícios feitos pela Marinha Imperial em nome do Deus-Imperador Hirohito eram dignos de louvor ou reconhecimento. Os adversários que eles encontraram no mar ou em terra, e os povos sujeitados ao seu dominio, ambos eram considerados menos do que nada aos olhos da Marinha japonesa. "Eles", essas pessoas conquistadas, subjugadas ou capturadas, não tinham honra ou teriam morrido protegendo-a ao invés de renderem-se, e portanto podiam ser exterminadas pois eram essencialmente inúteis, suas vidas não tendo valor algum. As vidas dos prisioneiros pertenciam ao imperador e seus asseclas nas forças armadas. Tal mentalidade obtusa forjou uma força naval com uma desconsideração de piratas pela Lei Internacional e os direitos humanos.
Nem todos os marinheiros japoneses foram criminosos de guerra, mas embora indubitavelmene corajosos, um grande número de marinheiros do Japão envolveu-se em crimes de guerra e nem sempre porque foram ordenados a fazerem isso. A maioria dos atos criminosos foram cometidos por jovens comuns de livre vontade e sem questionamentos. Apenas uns poucos marinheiros japoneses abertamente recusaram-se a tomar parte em atrocidades perpetradas por suas unidades, e mesmo assim apenas oficiais com suficiente hierarquia para evitarem censuras sérias de seus superiores. Para as modernas gerações lendo sobre esses crimes do conforto do século XXI, é difícil entender as motivações dos marinheiros que perpetraram assassinato em massa nos dias negros da Segunda Guerra Mundial. É ainda mais difícil penetrar os procedimentos mentais da cultura militar japonesa, alienígena como ela era para as nações aliadas e seus próprios códigos militares de conduta. A Marinha Imperial com certeza possuiu o mais negro dos registros de quaisquer das forças navais envolvidas na Segunda Guerra Mundial, embora casos de massacres não fossem apenas exclusividade da Marinha japonesa. Todas as marinhas da guerra cometeram atos que podem ser considerados, com o benefício da visão retrospectiva, como crimes de guerra, mas nenhuma os cometeu em escala tão vasta, organizada e à sangue-frio, e pode ser afirmado que em nenhuma outra marinha o assassinato foi a regra antes do que a exceção.
Deve-se fazer uma menção aos chamados "Navios Infernais". Os prisioneiros de guerra aliados eram rotineiramente movimentados pelo império japonês como trabalho escravo de acordo com as necessidades. O transporte era, com mais freqüencia, feito por mar. Por exemplo, milhares de PGs americanos foram reportadamente transportados para trabalharem nas Filipinas, Japão, China, Tailândia e Coréia em vinte e três vasos-prisão. Eles eram amontoados tão apertados que dificilmente podiam fazer qualquer coisa além de ficarem de pé nos porões mal-ventilados de sujos navios cargueiros. Os prisioneiros quase não recebiam comida e muito pouca água. Infelizmente, os americanos e outros PGs foram sujeitados a ataques quando seus navios-prisão, que os japoneses não marcavam em direta violação da lei internacional, foram atacados por submarinos americanos. Terrível perda de vidas ocorreu à bordo desses navios superlotados quando foram atingidos por torpedos freqüentemente afundando. Um dos piores casos foi o do Arisan Maru, com 1.800 PGs americanos amontoados em seus porões. Torpedeado pelo submarino USS Snook, somente cinco prisioneiros sobreviveram ao naufrágio. Outro ataque que provocou grande perda de vidas foi o afundamento do Shinyo Maru pelo submarino USS Paddle, que resultou nas mortes de todos, menos oitenta e dois, dos 750 prisioneiros americanos à bordo. Os guardas japoneses, com freqüencia, fuzilavam os prisioneiros sobreviventes enquanto eles flutuavam no mar ao invés de se incomodarem em resgatá-los. Existem muitas excelentes histórias e autobiografias que documentam totalmente este método japonês de transportar prisioneiros aliados e os terríveis sofrimentos impostos às vítimas desta negligência organizada e deliberado sadismo. Dois livros em particular merecem menção: Death on Hellships: Prisioners at Sea in the Pacific War por Gregory F. Michno, e Ships from Hell por Raymond Lamont-Brown.
_____________________________
Extraído de FELTON, Mark - Slaughter at Sea: The Story of Japan's Naval War Crimes. 2007, Pen & Sword Military, South Yorkshire.
Mark Felton.A Marinha do Grande Império Japonês não tentará punir todos vocês com a morte. Aqueles que obedecerem todas as regras e regulamentos, que acreditarem na ação e propósito da Marinha japonesa, cooperarem com o Japão na construção da Nova Ordem da Grande Ásia, que levará à paz mundial, serão bem-tratados.
Regulamentos Navais Japoneses para Prisioneiros de Guerra.
Bornéu, Índias Orientais Holandesas, julho de 1945. Após renderem-se às forças japonesas, em 1942, cerca de uma centena de antigos membros do Exército das Índias Orientais Holandesas, juntamente com suas esposas e filhos, receberam limitada liberdade dentro da vila de Samarinda, na atual Indonésia. Na manhã de 30 de julho todos os residentes holandeses subitamente foram arrebanhados por tropas japonesas e levados perante um oficial. Sem explicações, o oficial declarou que a população branca inteira havia sido sentenciada à morte, e logo depois os infelizes nacionais holandeses foram forçados para dentro de caminhões à ponta de armas e levados para uma mina em Loa Kulu, nas imediações da vila. Na chegada, homens e mulheres tiveram as mãos amarradas atrás das costas e os homens foram forçados a ajoelharem juntos para observarem a execução de suas esposas e filhos. Os japoneses atacaram as mulheres com espadas e baionetas e, literalmente, despedaçaram suas vítimas na frente de seus maridos e pais. Crianças pequenas e bebês foram arremessados para a morte num fosso de 180 metros na mina, antes que os japoneses voltassem sua atenção para os homens, ajoelhados diante de seus atormentadores. Oficiais japoneses decapitaram cada homem, um por vez, com espadas, depois os restos dos homens e mulheres foram jogados sem cerimônia no mesmo fosso onde jaziam os corpos quebrados das crianças. Semanas mais tarde, os restos foram descobertos por tropas australianas, que haviam capturado Bornéu e iniciado uma busca por seus residentes europeus desaparecidos.
Os crimes cometidos pelas Forças Armadas do Japão entre 1931, quando o militarismo japonês primeiramente marchou sobre território chinês, e a rendição final do Império em agosto de 1945 após os americanos desfecharem a guerra atômica sobre as cidades de Hiroshima e Nagasaki, foram alguns dos maiores atos organizados de atrocidade na história humana. Milhões de civis e militares de uma dúzia de nações pereceram numa orgia de violência sádica jamais presenciada na Ásia, desde o surgimento das hordas mongóis vindas do oeste, sob Genghis Khan.
Por quê as Forças Armadas japonesas consistentemente comportavam-se com um tal sadismo e brutalidade para com as populações das nações contra as quais lutavam é um tópico que ainda gera intenso debate entre os historiadores atuais. Mesmo no Japão, uma nação não geralmente conhecida por sua disposição de confrontar seu turbulento passado de tempo de guerra, uns poucos acadêmícos tem arriscado atrair as violentas atenções de grupos nacionalistas de extrema-direira, e publicaram livros reavaliando o registro de tempo de guerra (uma posição que frequentemente varia de acordo com o governo japonês). Da mesma forma que escritores ocidentais tentam responder a questão de por quê os alemães assassinaram milhões de judeu e outros povos da Europa voluntariamente e, com freqüencia, com grande brutalidade, alguns japoneses tentam explicar por quê seus militares cometeram tais ultrajes sádicos contra pessoas indefesas, em toda parte onde estiveram as forças armadas imperiais.
Uma série de atrocidades da Marinha japonesa foram cometidas entre o auge da expansão do Império no início de 1942 e as semanas finais da guerra em 1945. A maioria foi cometida no mar por forças de superfície e de submarinos. Muitos dos massacres foram cometidos em terra, em distantes ilhas do Pacífico como Wake até a extensa metrópole de Manila nas Filipinas. Na maioria dos casos, dificilmente alguém sobreviveu para testemunhar o ocorrido, pois a Marinha japonesa era meticulosa na destruição que semeava. Quando levados para dar testemunho dos crimes no Tribunal Militar Internacional para o Extremo-Oriente, em Tóquio, em 1946, e em certo número de outros julgamentos de crimes de guerra por toda a Ásia, um número suficiente de sobreviventes forneceu evidências contra antigos oficiais navais japoneses, que somou-se aos relatos de interrogatórios de militares japoneses capturados. Muitos dos militares da Marinha responsáveis pelos massacres foram processados com sucesso, e subseqüentemente, executados ou aprisionados. No entanto, inevitavelmente, muitos não foram e puderam desaparecer dentro do Japão para começarem calmas vidas no pós-guerra.
Chegando no interior do Salão Memorial do Massacre de Nanquim, num sombrio dia de chuva, em 2005, na antiga cidade-capital chinesa, a evidência do que os militares japoneses fizeram com a população local, em 1937-38 jazia por toda a minha volta. Uma enorme sepultura coletiva havia sido excavada e preservada, onde dez mil esqueletos de homens, mulheres e crianças jaziam em enormes pilhas, somente uma pequena fração dos mais de trezentos mil assassinados por forças japonesas nesta única cidade enquanto avançavam pela China. O esqueleto de uma criança pequena com um longo e enferrujado prego atravessado em seu crânio diz volumes sobre a barbaridade e o sadismo dos militares japoneses da Segunda Guerra Mundial. Olhando esta pequena coleção de ossos que uma vez tinha sido o filho de alguém, empilhado sobre os ossos enbranquecidos de incontáveis outros, eu me admirei da mentalidade de um exército que assassinaria uma criança enfiando um prego de ferro em seu rosto. Ao pesquisar, logo descobri que aquilo que havia visto em Nanquim, por mais emotivo e difícil de entender que fosse, era apenas o começo do barbarismo militar japonês que se espalharia por toda a Ásia e Pacífico como uma praga demoníaca, enquanto a guerra na China abria caminho para a guerra por toda a região. Tão recentemente quanto 1994, o ministro da justiça do Japão, Nagano Shigeto, foi citado ter declarado que aquilo que o autor e milhões de outros de todo o mundo observaram em Nanquim no Memorial do Massacre nunca ocorrera, que "o Massacre de Nanquim é uma fabricação." Em 1990, um antigo ministro do gabinete japonês chamado Ishihara Shintaro foi ainda mais longe, declarando numa entrevista, "O Massacre de Nanquim é uma mentira fabricada pelos chineses." Tais atitudes são comuns no Japão atual, mesmo nos mais elevados níveis do governo e da academia, mas é talvez uma das razões centrais porque muitos dos feitos terríveis tenham sido varridos para debaixo do metafórico "tapete da história" por sucessivas gerações de japoneses, muitos dos quais recusam-se a confrontar o passado negro de seu país.
Processos por crimes de guerra e genocídio no pós-guerra serviram de epitáfio do desastroso experimento do Japão com impérios. A maioria destas punições legais foram direcionadas contra membros do Exército Imperial, mas a Marinha Imperial japonesa foi considerada como intimamente envolvida em incontáveis atrocidades através de todos os territórios da Ásia e Pacífico sob ocupação japonesa. A extensão na qual a Marinha japonesa cometeu atrocidades freqüentemente tem sido sublimada dentro da maior soma de assassinatos cometidos pelo desvairado Exército Imperial, e muitas vezes crimes da Marinha foram incorretamente atribuídos ao Exército. As vítimas e vitoriosos acharam difícil discriminar a corporação de um japonês de uniforme verde avançando com fuzil e baioneta, pois em campanha muito poucas marcas visuais indicavam uma demarcação entre soldado e marinheiro.
A Marinha Imperial japonesa foi igualmente culpada juntamente com o Exército no planejamento e execução de muitas atrocidades terríveis e desnecessárias por toda a Ásia e Pacífico, freqüentemente, por razões que permanecem obscuras e ilógicas para um público moderno, mesmo depois de sessenta anos do fim dos eventos. Os marinheiros japoneses que cometeram massacres eram inventivos nos métodos utilizados para se "livrarem" de prisioneiros e eram deliberadamente sádicos no modo de execução que escolhiam. A Marinha, com muita freqüencia, se espelhava no Exército ao criar métodos desprezíveis de matar pessoas que não haviam oferecido resistência ou ameaça alguma ao seu domínio. A Marinha estava tão predisposta ao sadismo e matança indiscriminada quanto o Exército Imperial. Como já mencionado, os muitos crimes da Marinha do Japão no tempo da guerra foram negligenciados ao lidar com os crimes de guerra japoneses em si mesmos, porém o papel da Marinha em tais casos foi igualmente entusiástico como o do Exército. No mar, vasos de superfície e submarinos japoneses afundavam belonaves aliadas, vasos mercantes e da Cruz Vermelha e então tentavam matar quaisquer sobreviventes que estivessem em botes salva-vidas ou fossem encontrados flutuando no mar. Aviadores aliados eram, com freqüencia, resgatados do oceano ou de ilhotas e então torturados até a morte nos conveses dos navios de guerra japoneses ou aprisionados e posteriormente mortos. Algumas vezes, a Marinha recolhia suas vítimas em terra e as levava para a morte no mar. Em terra, marinheiros e destacamentos especiais de desembarque naval (fuzileiros navais) igualavam e freqüentemente superavam a brutalidade de suas contrapartes do Exército na administração de territórios capturados e foram responsáveis por centenas de milhares de assassinatos por toda a Ásia e Pacífico. Em alguns lugares, pessoal da Marinha estuprava mulheres e meninas e, com freqüencia, as matavam depois. Eles rotineiramente baionetavam pessoas ou as decapitavam. Outros eram espancados até morrerem com barras de ferro e marretas. Muitas vítimas foram crucificadas ou queimadas vivas; outras afogadas, enforcadas ou abandonadas para sofrerem mortes solitárias no mar, como iscas para tubarões. Alguns foram enterrados vivos ou cortados em pedaços, e em várias ocasiões, tanto o Exército quanto a Marinha utilizaram prisioneiros de guerra e civis locais como cobaias em pervertidos experimentos médicos que igualaram os horrores cometidos pelos médicos das SS nos campos de concentração alemães. Grupos de pessoas eram muitas vezes executados com fogo de fuzil e metralhadora, embora isso pareça ter sido considerado como desperdício de munição por muitos oficiais superiores e a morte à bala fosse deliberadamente evitada em troca de torturas mais medievais. Em ocasiões, pessoal da Marinha até mesmo cometia canibalismo ritual, devorando partes escolhidas de prisioneiros brancos que foram assassinados especificamente por esta razão. É amplamente reconhecido que os japoneses tratavam os militares aliados aprisionados com inigualável brutalidade, escravizando centenas de milhares de prisioneiros de guerra, sujeitando-os a um regime de terror no qual dezenas de milhares morreram de abuso, doença, excesso de trabalho e inanição. Certamente, devido ao fato de que as vítimas eram brancas, esta parte da história entrou na consciência comum do Ocidente, hoje, especialmente através do cinema, ao passo que os sofrimentos dos povos nativos escravizados juntamente com seus antigos mestres apenas agora estão sendo geralmente reconhecidos.
Os japoneses também tiveram muito em comum com os alemães, o Exército e a Marinha japoneses saquearam a riqueza de países inteiros, roubando reservas de ouro nacionais e tesouros artísticos, e aleatoriamente devastando milhares de anos de história e cultura. Livro nenhum pode fazer justiça à inumanidade do Japão imperial para com os povos que ele conquistou ou capturou devido a escala da brutalidade ser tão vasta. O melhor que se pode esperar são pequenas janelas num mundo sombrio enlouquecido, janelas para dentro das almas de militares hidrófobos com uma aparentemente insaciável sede de sangue.
Se não fosse pela crueldade aparentemente sem limites perpetrada pelas unidades da Marinha Imperial japonese haveria muito para se admirar na força. A Marinha Imperial lutou com ferocidade, tenacidade e bravura sem paralelos durante o curso da Segunda Guerra Mundial. Do brilhantemente concebido e executado ataque aeronaval sobre Pearl Harbor em 1941, através de uma série de enormes batalhas navais tais como Midway em 1942, até as amargas batalhas finais ao redor da ilha de Okinawa em 1945, os integrantes da Marinha Imperial, mesmo quando forçados à defensiva por todo o Pacífico, não obstante nunca abandonaram a esperança da vitória final sobre seus inimigos. Navios, aviões e homens foram cada vez mais sacrificados numa luta sem esperanças enquanto a guerra voltava-se inexoravelmente contra o Japão após a Batalha de Midway, e o empenho da Marinha Imperial em impedir os Aliados de conseguirem um pé-de-apoio nas Ilhas Metropolitanas realmente aumentou em ferocidade enquanto os americanos avançavam mais perto para a vitória final. Mas, por debaixo do incrível espírito de luta e coragem individual exibidos pelos marinheiros japoneses, nas melhores tradições de qualquer das marinhas de tempo de guerra, estava uma honra egoísta. Somente os feitos e sacrifícios feitos pela Marinha Imperial em nome do Deus-Imperador Hirohito eram dignos de louvor ou reconhecimento. Os adversários que eles encontraram no mar ou em terra, e os povos sujeitados ao seu dominio, ambos eram considerados menos do que nada aos olhos da Marinha japonesa. "Eles", essas pessoas conquistadas, subjugadas ou capturadas, não tinham honra ou teriam morrido protegendo-a ao invés de renderem-se, e portanto podiam ser exterminadas pois eram essencialmente inúteis, suas vidas não tendo valor algum. As vidas dos prisioneiros pertenciam ao imperador e seus asseclas nas forças armadas. Tal mentalidade obtusa forjou uma força naval com uma desconsideração de piratas pela Lei Internacional e os direitos humanos.
Nem todos os marinheiros japoneses foram criminosos de guerra, mas embora indubitavelmene corajosos, um grande número de marinheiros do Japão envolveu-se em crimes de guerra e nem sempre porque foram ordenados a fazerem isso. A maioria dos atos criminosos foram cometidos por jovens comuns de livre vontade e sem questionamentos. Apenas uns poucos marinheiros japoneses abertamente recusaram-se a tomar parte em atrocidades perpetradas por suas unidades, e mesmo assim apenas oficiais com suficiente hierarquia para evitarem censuras sérias de seus superiores. Para as modernas gerações lendo sobre esses crimes do conforto do século XXI, é difícil entender as motivações dos marinheiros que perpetraram assassinato em massa nos dias negros da Segunda Guerra Mundial. É ainda mais difícil penetrar os procedimentos mentais da cultura militar japonesa, alienígena como ela era para as nações aliadas e seus próprios códigos militares de conduta. A Marinha Imperial com certeza possuiu o mais negro dos registros de quaisquer das forças navais envolvidas na Segunda Guerra Mundial, embora casos de massacres não fossem apenas exclusividade da Marinha japonesa. Todas as marinhas da guerra cometeram atos que podem ser considerados, com o benefício da visão retrospectiva, como crimes de guerra, mas nenhuma os cometeu em escala tão vasta, organizada e à sangue-frio, e pode ser afirmado que em nenhuma outra marinha o assassinato foi a regra antes do que a exceção.
Deve-se fazer uma menção aos chamados "Navios Infernais". Os prisioneiros de guerra aliados eram rotineiramente movimentados pelo império japonês como trabalho escravo de acordo com as necessidades. O transporte era, com mais freqüencia, feito por mar. Por exemplo, milhares de PGs americanos foram reportadamente transportados para trabalharem nas Filipinas, Japão, China, Tailândia e Coréia em vinte e três vasos-prisão. Eles eram amontoados tão apertados que dificilmente podiam fazer qualquer coisa além de ficarem de pé nos porões mal-ventilados de sujos navios cargueiros. Os prisioneiros quase não recebiam comida e muito pouca água. Infelizmente, os americanos e outros PGs foram sujeitados a ataques quando seus navios-prisão, que os japoneses não marcavam em direta violação da lei internacional, foram atacados por submarinos americanos. Terrível perda de vidas ocorreu à bordo desses navios superlotados quando foram atingidos por torpedos freqüentemente afundando. Um dos piores casos foi o do Arisan Maru, com 1.800 PGs americanos amontoados em seus porões. Torpedeado pelo submarino USS Snook, somente cinco prisioneiros sobreviveram ao naufrágio. Outro ataque que provocou grande perda de vidas foi o afundamento do Shinyo Maru pelo submarino USS Paddle, que resultou nas mortes de todos, menos oitenta e dois, dos 750 prisioneiros americanos à bordo. Os guardas japoneses, com freqüencia, fuzilavam os prisioneiros sobreviventes enquanto eles flutuavam no mar ao invés de se incomodarem em resgatá-los. Existem muitas excelentes histórias e autobiografias que documentam totalmente este método japonês de transportar prisioneiros aliados e os terríveis sofrimentos impostos às vítimas desta negligência organizada e deliberado sadismo. Dois livros em particular merecem menção: Death on Hellships: Prisioners at Sea in the Pacific War por Gregory F. Michno, e Ships from Hell por Raymond Lamont-Brown.
_____________________________
Extraído de FELTON, Mark - Slaughter at Sea: The Story of Japan's Naval War Crimes. 2007, Pen & Sword Military, South Yorkshire.
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Re: japão
Nem todos eram demônios assassinos.
http://www2.biglobe.ne.jp/remnant/nankingm.htm
Sobre o massacre de Nanquim quem tiver um tempo disponível leia o texto do site acima e tire suas conclusões, sempre e bom ler os 2 lados da historia.
Japanese Navy Captain Shunsaku, who risked the safety of his destroyer and its crew to save 442 British sailors
Mar 23, 2014
Imperial Japanese Navy Captain Kudo Shunsaku, who risked the safety of his destroyer and its crew to save 442 British sailors in the midst of battle during World War II. Later in the war, the destroyer was sunk, sending most of the Japanese crew who had taken part in the rescue operation to their graves. Captain Shunsaku, who had earlier been transferred to another command, lived until 1975, but never told anyone about the event. It was only though one former British sailor, who had come to Japan to find and thank Captain Shunsaku, that the Japanese people were able to find out about the honorable actions of Kudo Shunsaku and his crew.
Sir Sam Falle from Frome has just returned from a week-long trip as guest of honour of the Japanese government after having his life saved by a Japanese military commander in the second world war.
The former naval officer has been the only person to speak out about the extraordinary actions of one Japanese commander who rescued Sir Sam and his fellow comrades as they were stranded at sea after their ship was blown-up by the Japanese. The Japanese invited Sir Sam, 89, and his son-in-law to Tokyo to thank him for praising commander Captain Kudo Shunsaku. “I just thought Captain Kudo had done something great. It was wonderful! More than I ever experienced, more than I will experience again and more than I expected,” said Sir Sam. The incident happened in February 1941 when Sir Sam and his fellow comrades were involved in a battle between their HMS Encounter and the Japanese in the Java sea. Sir Sam and his fellow comrades were trying to stop the Japanese taking Australia.
During the four hour battle, every boat in his squadron apart from his boat, HMS Encounter, HMS Exeter and an American ship were sunk.
“We thought we were going to get away with it as there was a terrific storm, but it didn’t last very long and the clouds blew away and there we saw them, 20 – 25,000 yards away.
“You are the welcome guests of the Imperial Japanese navy. You fight very bravely, I admire English Navy.”
“All these ten ships, all firing at us. They hit the Exeter, they didn’t hit us. My captain went to rescue the Exeter survivors.”
As Sir Sam’s ship turned around, the Japanese struck them, blowing it out of the water. The incredible thing was that no-one died, the only thing which was damaged was the ship’s engine.
“It was a miracle,” said Sir Sam.
All 163 of them had no choice but to abandon ship.
“I remember going to the lifeboat. Somehow or other we got into the water and so there we were in the water watching them shell our ship.”
The men were left in the water for 24 hours before Captain Kudo and his Ikazuchi ship took the extraordinary step of rescuing them. Sir Sam said they were given a friendly welcome and were looked after as they were given cotton waste so that that they could clean themselves as they were covered in oil. He was then given a green shirt, khakis and gym shoes. As he was tucking into some beef, biscuits and hot milk, the captain came down and said these words which Sir Sam has never forgotten:
“You are the welcome guests of the Imperial Japanese navy. You fight very bravely, I admire English Navy, English government very foolish make war with Japanese.”
They were held on the ship for 24 hours before being transferred to a captured Dutch hospital ship. They were then held as prisoners of war for three and a half years.
“A long time after the war, I wrote a letter to the Japanese and he wrote back thanking me and that’s the thing that got out of the governing officer. And then it lay in waiting until we had this extraordinary event,” said Sir Sam.
Red carpets and limousines
Des said the recent trip to Japan was to thank and honour Sir Sam for bringing the attention of what Captain Kudo had done as he had kept it under his hat as he died in the 70s so nobody knew about the rescue. “I hadn’t realised until we got to Japan the hugeness of it and what it meant to the Japanese population,” said Des.
“Sir Sam in his courage was the only one who was a prisoner of war to have spoken out and said, ‘ok I was treated badly in the prisoner of war camps, but at least I was rescued and I was rescued honourably and I survived so thank you for that’.
“So he put a positive slant and I totally admire him for that and I think it’s absolutely marvelous he did that because there’re different ways you can look at things and he did it in the positive way whereas others might not have.”
During the trip they were treated like royalty. They had a limousine take them from Frome to Heathrow, and were given the red carpet treatment everywhere they went.
Once in Tokyo they visited Captain Kudo’s shrine and had a special event whereby speeches were given.
“I’m very proud of what he’s done,” said Des.
Ambassador
After the war, Sir Sam became an ambassador which saw him live in Iran, Iraq and Nigeria but it will also be his work in improving Japanese / British relations that he will most be remembered for.
“I was delighted of course that in some humble way I had helped Japanese / British reconciliation which I believe I want these two nations to be friends and to never have war again and I think that is the sentiment of the Japanese. We are their friends.”
https://www.warhistoryonline.com/war-ar ... ilors.html
http://www2.biglobe.ne.jp/remnant/nankingm.htm
Sobre o massacre de Nanquim quem tiver um tempo disponível leia o texto do site acima e tire suas conclusões, sempre e bom ler os 2 lados da historia.
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Re: japão
Indonesia looks to buy US-2 amphibious aircraft from Japan in bid to show solidarity
Kyodo
Nov 12, 2015
Indonesia’s lower house speaker told Prime Minister Shinzo Abe on Thursday that his country is considering procuring US-2 amphibious aircraft from Japan, signaling Jakarta’s desire to promote cooperation with Tokyo over defense equipment as Beijing advances into the South China Sea.
In a meeting with Abe in Tokyo, Setya Novanto, speaker of the House of Representatives, said Indonesia “has an interest in and is considering procuring Japanese U.S.-2 aircraft,” which can be used in maritime rescue operations, according to Chief Cabinet Secretary Yoshihide Suga.
Japan is also in talks with India for the possible sale of the aircraft.
Novanto was quoted by Suga as telling Abe that Indonesia appreciates Japan’s “effective cooperation and proactive contributions to peace and stability in the Asia-Pacific region, including the South China Sea issue.”
Abe was quoted as saying Japan is concerned about any unilateral attempt to force a change in the status quo in the South China Sea, a veiled criticism of Beijing’s artificial island construction in the Spratly Islands to assert its claims in disputed waters.
Abe said it was important that the Association of Southeast Asian Nations send a unified message to the world, calling for Indonesia to be actively involved in such efforts.
Several ASEAN member states — Brunei, Malaysia, the Philippines and Vietnam — as well as Taiwan, have overlapping territorial claims with Beijing in the South China Sea, an international shipping route and an area believed to have rich energy reserves and fishing grounds.
“I expect Indonesia’s proactive engagement” in the South China Sea issue, Abe was quoted as telling Novanto.
Abe said he was pleased that Japan and Indonesia had been advancing cooperation in security matters as well as infrastructure building and other economic areas, according to Suga.
Indonesia has expressed interest in joining the Trans-Pacific Partnership free trade initiative involving the United States, Japan and 10 other Pacific Rim countries.
Abe and Indonesian President Joko “Jokowi” Widodo may hold talks on the sidelines of a two-day summit of the Group of 20 major economies from Sunday in Turkey, the Nov. 18-19 summit in Manila of the Asia-Pacific Economic Cooperation forum, or ASEAN-related summits on Nov. 21-22 in Kuala Lumpur.
http://www.japantimes.co.jp/news/2015/1 ... kSHDeKYJfA
Kyodo
Nov 12, 2015
Indonesia’s lower house speaker told Prime Minister Shinzo Abe on Thursday that his country is considering procuring US-2 amphibious aircraft from Japan, signaling Jakarta’s desire to promote cooperation with Tokyo over defense equipment as Beijing advances into the South China Sea.
In a meeting with Abe in Tokyo, Setya Novanto, speaker of the House of Representatives, said Indonesia “has an interest in and is considering procuring Japanese U.S.-2 aircraft,” which can be used in maritime rescue operations, according to Chief Cabinet Secretary Yoshihide Suga.
Japan is also in talks with India for the possible sale of the aircraft.
Novanto was quoted by Suga as telling Abe that Indonesia appreciates Japan’s “effective cooperation and proactive contributions to peace and stability in the Asia-Pacific region, including the South China Sea issue.”
Abe was quoted as saying Japan is concerned about any unilateral attempt to force a change in the status quo in the South China Sea, a veiled criticism of Beijing’s artificial island construction in the Spratly Islands to assert its claims in disputed waters.
Abe said it was important that the Association of Southeast Asian Nations send a unified message to the world, calling for Indonesia to be actively involved in such efforts.
Several ASEAN member states — Brunei, Malaysia, the Philippines and Vietnam — as well as Taiwan, have overlapping territorial claims with Beijing in the South China Sea, an international shipping route and an area believed to have rich energy reserves and fishing grounds.
“I expect Indonesia’s proactive engagement” in the South China Sea issue, Abe was quoted as telling Novanto.
Abe said he was pleased that Japan and Indonesia had been advancing cooperation in security matters as well as infrastructure building and other economic areas, according to Suga.
Indonesia has expressed interest in joining the Trans-Pacific Partnership free trade initiative involving the United States, Japan and 10 other Pacific Rim countries.
Abe and Indonesian President Joko “Jokowi” Widodo may hold talks on the sidelines of a two-day summit of the Group of 20 major economies from Sunday in Turkey, the Nov. 18-19 summit in Manila of the Asia-Pacific Economic Cooperation forum, or ASEAN-related summits on Nov. 21-22 in Kuala Lumpur.
http://www.japantimes.co.jp/news/2015/1 ... kSHDeKYJfA
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Re: japão
Interessante o autor do texto citado, o reverendo Arimasa Kubo. Um homem de múltiplos interesses.akivrx78 escreveu:http://www2.biglobe.ne.jp/remnant/nankingm.htm
Sobre o massacre de Nanquim quem tiver um tempo disponível leia o texto do site acima e tire suas conclusões, sempre e bom ler os 2 lados da historia.
Além da tese de que nunca ocorreu um "massacre" em Nanquim, que os militares japoneses não escravizaram sexualmente mulheres coreanas e chinesas (as "mulheres conforto") ele também acredita que o povo japonês, na verdade, é judeu!
Os japoneses são uma das Dez Tribos Perdidas de Israel.
Interessante saber como os judeus chegaram no Japão... Teleporte, talvez?
http://www.bubblews.com/posts/japan-rea ... wish-tribe
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Re: japão
(EDITORIAL da Coreia do JoongAng diário em 13 de novembro)
2015/11/14 09:52
História não pode ser alterado
O partido do governo japonês está pronta para lançar um painel para investigar e analisar veredictos sobre criminosos de guerra durante o Tribunal Militar Internacional para o Extremo Oriente, conhecidos como os ensaios de Tóquio.
Ela quer olhar novamente para a justificação para a Classe A jurisprudência do crime que condenou sete a execução e 16 a prisão perpétua, proferidas por juízes das forças aliadas. Estamos chocados pela forma como audacioso os funcionários conservadores Tóquio estão girando em sua campanha para reinterpretar e reescrever a história a seu favor.
O Partido Liberal Democrata planeja criar um painel para avaliar a guerra ea história, reportando-se primeiro-ministro Shinzo Abe final deste mês.
O painel terá um novo olhar sobre a série de crimes de guerra entre 1946 e 1948, a Primeira Guerra Sino-Japonesa, a Segunda Guerra Mundial, as políticas das Quartel General do Comandante Supremo das Forças Aliadas lideradas pelo general Douglas MacArthur e os procedimentos que antecederam a redação da Constituição pacifista.
Toda a história do Japão imperial será re-examinada através dos olhos de políticos japoneses, aumentando ainda mais as suspeitas de Tóquio tentando encobrir seu passado.
Japão, ao perder a guerra global começou, voltou para a comunidade internacional depois de aceitar o desfecho dos julgamentos de guerra.
Sua tentativa de investigar novamente os veredictos é um desafio à ordem do pós-guerra estabelecida desde o Tratado de Paz de San Francisco. O partido disse que o painel foi um grupo de estudo e não vai fazer quaisquer conclusões para publicação.
Mas isso é apenas uma desculpa para evitar críticas internacionais. O trabalho em si é desagradável e desrespeitoso com as vítimas da guerra, como Coréia e China, e também não vai ser aprovado pelos Estados Unidos, o que levou a ordem internacional do pós-guerra.
O governo Abe restaurou capacidades militares através do restabelecimento do seu direito à auto-defesa através aprimorando a sua interpretação da Constituição pacifista. Se ele questiona a validade dos julgamentos de Tóquio, seria mais ou menos o retorno a um estado pré-guerra imperial.
Se o Japão realmente quer ser um país "normal", devemos parar de tentar glorificar sua história e sinceramente expiar seu passado para o bem das gerações futuras.
http://english.yonhapnews.co.kr/news/20 ... 0320F.html
O maior absurdo escrito na noticia, vitima de que? Os coreanos faziam parte do Japão e apoiaram a guerra contra o Eua e China.
Se eram contra o regime japoneses era só pegar os 300 mil soldados coreanos que permaneceram dentro da Coreia durante a guerra no pacifico e expulsar a minoria dos japoneses de lá.
Que eu saiba quem esta tentando desesperadamente mudar a historia são os coreanos que começaram a dizer a partir de 2007 que o tratado de anexação de 1910 era invalido.
Segundo Taiwaneses a China reescreveu sua historia, A Coreia do Sul também reescreveu sua historia, mas os japoneses não pode porque vai contra os interesses dos dois.
Segundo a uma pesquisa de 2014 na Coreia do Sul, 86% das crianças do ensino escolar primário odeiam os japoneses.
Pesquisa no Japão 2015 porque os japoneses passaram a odiar coreanos.
35.2% porque eles fazem propaganda anti Japão em eventos esportivos internacionais
32.1% porque eles fazem propaganda anti Japão
13% por causa da disputa territorial
10.4% porque a Coreia do Sul é um rival no setor industrial
6.2% porque os coreanos se julgam superiores a japoneses
2.6% por causa da invasão cultural coreana no Japão
0.5% outros motivos
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Re: japão
Explosão em controverso santuário de guerra de Tóquio, não há registo de vítimas
Lusa 23 Nov, 2015, 07:05
O santuário de Yasukuni, em Tóquio, que presta homenagem aos mortos da II Guerra Mundial, foi hoje palco de uma explosão, ocorrida numa casa de banho, mas não foram registados feridos, informou a televisão pública NHK.
A polícia metropolitana de Tóquio recebeu um aviso cerca das 10:00 (01:00 em Lisboa), a dar conta de que tinha sido ouvida uma explosão perto da saída sul do templo.
Uma equipa de bombeiros que foi destacada para o santuário encontrou as paredes e o teto de uma casa de banho pública da zona parcialmente queimados e um buraco de aproximadamente 30 centímetros.
A polícia enviou para o local uma unidade especializada em engenhos explosivos para levar a cabo uma investigação mais aprofundada.
O santuário encontra-se hoje mais concorrido do que o habitual devido à celebração do "Niinamesai", o festival das primeiras frutas.
A polícia permanece em alerta, dado que o Yasukuni é um foco habitual de tensão diplomática entre o Japão e os vizinhos asiáticos.
O santuário presta tributo a cerca de 2,5 milhões de cidadãos que morreram na II Guerra Mundial e noutros conflitos bélicos.
Porém, é controverso porque entre os homenageados figuram criminosos de guerra, tal como o general Hideki Tojo, que autorizou o ataque contra Pearl Harbor.
Os vizinhos do Japão, em particular a China e a Coreia do Sul, interpretam a `peregrinação` de políticos e dignitários japoneses ao santuário como um insulto e uma dolorosa lembrança da agressão de Tóquio na primeira metade do século XX.
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Re: japão
Japón estudia instalar en su territorio el sistema antimisiles de EEUU
Pekín se opuso tajantemente al THAAD al considerarlo una amenaza para su seguridad, ya que los potentes sistemas de radar del sistema serían capaces de rastrear los movimientos de su Ejército en la parte oriental de China.
EL UNIVERSAL
martes 24 de noviembre de 2015 06:38 AM
Tokio.- El Gobierno nipón estudia la instalación en su territorio del escudo antimisiles estadounidense THAAD como medida de disuasión ante posibles ataques desde Corea del Norte, anunció hoy el ministro japonés de Defensa, Gen Nakatani.
El titular nipón hizo estas declaraciones a la agencia local Kyodo durante una visita a Hawai (EEUU), durante la cual se reunió con los responsables de las tropas estadounidenses desplegadas en el archipiélago, informó Efe.
Japón ha manifestado así su disposición a acoger este controvertido sistema de defensa que Estados Unidos aspiraba a instalar inicialmente en Corea del Sur, lo que generó fuertes protestas desde China, Corea del Norte y Rusia.
El pasado marzo, Washington trató de convencer a Seúl de la necesidad de adquirir este sistema de interceptación de misiles a gran altitud, valorado en miles de millones de euros, como el medio más eficaz para contrarrestar la "importante amenaza" de los cada vez más avanzados misiles de Corea del Norte.
Pekín se opuso tajantemente al THAAD al considerarlo una amenaza para su seguridad, ya que los potentes sistemas de radar del sistema serían capaces de rastrear los movimientos de su Ejército en la parte oriental de China.
El futuro del THAAD quedó en el aire después de que el Gobierno surcoreano descartara hacerse cargo de este sistema, al verse atrapado entre los intereses entre EEUU, su mayor aliado militar e histórico, y China, su principal socio comercial.
El movimiento de Japón promete volver a despertar las protestas de Pekín y Pyongyang, y se produce después de que el Ejecutivo nipón haya expresado en repetidas ocasiones su preocupación por la mayor presencia militar de China en el Pacífico y por el reciente desarrollo de la nueva tecnología norcoreana de misiles submarinos.
http://www.eluniversal.com/internaciona ... es-de-eeuu
Medo de que o J/FPS-5 enxerga dentro da China faz tempo.
O míssil do Thaad tem apenas 200km de alcance eu ficaria mais preocupado com o SM-3 Block IIA com seus 2.500km de alcance.
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Re: japão
Se tiver uma bike você tem que alugar um estacionamento para bicicletas, principalmente se for em Shibuya local do vídeo, se você deixar uma bicicleta parada mais que 2 horas em Shibuya a prefeitura vem com caminhão e recolhe a bicicleta, se tiver cadeado eles cortam e levam, depois de uma semana você recebe uma carta da prefeitura para ir buscar a bicicleta no deposito e pagar a multa.
Se você não for buscar eles vendem a bicicleta como ferro velho, quando você compra uma bicicleta no Japão se cola um adesivo com numero de serie com banco um de dados de registro nacional, se alguém roubar se localiza o dono pelo numero, se você estiver andando de bicicleta sem a numeração e for parado pela policia e não conseguir provar que a bicicleta e sua você vai preso.
http://www.youtube.com/watch?v=fPBQWqo4e04
http://www.youtube.com/watch?v=EY2AYA0O-VY
Tem alguns lugares com garagem automática para bicicletas.
Se você não for buscar eles vendem a bicicleta como ferro velho, quando você compra uma bicicleta no Japão se cola um adesivo com numero de serie com banco um de dados de registro nacional, se alguém roubar se localiza o dono pelo numero, se você estiver andando de bicicleta sem a numeração e for parado pela policia e não conseguir provar que a bicicleta e sua você vai preso.
http://www.youtube.com/watch?v=fPBQWqo4e04
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Tem alguns lugares com garagem automática para bicicletas.
- akivrx78
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Re: japão
Okinawa: Governo tenta apaziguar residentes próximos a nova base americana com subsídios anuais
Japãopor Priscilla Polidorio Piltz - 30/11/2015
Governo tenta apaziguar residentes próximos a nova base americana com subsídios anuais
TÓQUIO (IPC Digital) – Governo do Japão oferece subsídios diretos em dinheiro para três distritos de Okinawa, em um esforço para suavizar a oposição dos moradores pela instalação da nova base militar dos EUA. Os subsídios de até 30 milhões de ienes vai para cada distrito: Henoko, Toyohara e Kush.
Os recursos serão utilizados para eventos esportivos, para promover o intercâmbio Japão-EUA, para proteção contra o crime, reparos e ampliações de instalações para reuniões. Os custos financeiros para esses programas serão cobertos com as subvenções.
O Governo planeja mudar a base atualmente localizada em Ginowan para Henoko, porém, a maioria dos habitantes de Okinawa se opõem. Henoko possui 1.900 habitantes, Toyohara e Kushi tem 400 e 600, respectivamente.
Com base em pedido dos três distritos, o governo central vai começar a oferecer os subsídios, possivelmente antes do final deste ano, e planeja fornecer subsídios anuais. De acordo com o Ministério da Defesa, os três distritos solicitam armazéns para produtos usados em caso de desastres, bem como construção de parques para fins desportivos.
Em uma coletiva de imprensa no dia 27 de novembro, o chefe de gabinete Yoshihide Suga disse: “É permitido para o governo central oferecer subsídios e subvenções, que não são baseadas em leis, e fornecer subsídios para aqueles que não sejam os governos locais.”
http://www.ipcdigital.com/japao/governo ... os-anuais/
http://news.tv-asahi.co.jp/news_politic ... 63365.html
Tradução errada o ministério de defesa japonês vai distribuir 39 milhões de ienes entre 3 bairros ou seja 13 milhões para cada.
Japãopor Priscilla Polidorio Piltz - 30/11/2015
Governo tenta apaziguar residentes próximos a nova base americana com subsídios anuais
TÓQUIO (IPC Digital) – Governo do Japão oferece subsídios diretos em dinheiro para três distritos de Okinawa, em um esforço para suavizar a oposição dos moradores pela instalação da nova base militar dos EUA. Os subsídios de até 30 milhões de ienes vai para cada distrito: Henoko, Toyohara e Kush.
Os recursos serão utilizados para eventos esportivos, para promover o intercâmbio Japão-EUA, para proteção contra o crime, reparos e ampliações de instalações para reuniões. Os custos financeiros para esses programas serão cobertos com as subvenções.
O Governo planeja mudar a base atualmente localizada em Ginowan para Henoko, porém, a maioria dos habitantes de Okinawa se opõem. Henoko possui 1.900 habitantes, Toyohara e Kushi tem 400 e 600, respectivamente.
Com base em pedido dos três distritos, o governo central vai começar a oferecer os subsídios, possivelmente antes do final deste ano, e planeja fornecer subsídios anuais. De acordo com o Ministério da Defesa, os três distritos solicitam armazéns para produtos usados em caso de desastres, bem como construção de parques para fins desportivos.
Em uma coletiva de imprensa no dia 27 de novembro, o chefe de gabinete Yoshihide Suga disse: “É permitido para o governo central oferecer subsídios e subvenções, que não são baseadas em leis, e fornecer subsídios para aqueles que não sejam os governos locais.”
http://www.ipcdigital.com/japao/governo ... os-anuais/
http://news.tv-asahi.co.jp/news_politic ... 63365.html
Tradução errada o ministério de defesa japonês vai distribuir 39 milhões de ienes entre 3 bairros ou seja 13 milhões para cada.