Fórum Defesa Brasil

Amigo Marino, neste caso sou obrigado a concordar com a lógica do amigo ABULDOG, a não entrega dos dois Mistral, por mais que não seja do interesse (econômico) da França cancelar neste momento, pode vir a azedar caso a situação na Ucrânia se complique ainda mais do que já está neste momento. A compra destes navios franceses é marcante por ter muitíssima gente, de toda parte, dentro e fora da França e da Rússia, pressionando forte contra ela. Lembro que objetivo crítico desta venda "manter o estaleiro de Saint Nazaire funcionando no meio deste período das vacas magérrimas" ela já conseguiu realizar, a unica pergunta em aberto é quem pagará a conta deles no final... Pode ser a Rússia: e ela leva os navios, pode ser a Marinha da França: e ela leva os navios ou pode aparecer um terceiro país como cliente: e ele leva os navios novos (ou alternadamente, para não irritar os russos, os navios velhos Mistral e Tonnerre) da Marinha Francesa. Os planos da Marinha francesa já envolvem para o futuro a aquisição de mais um navio desta classe, não dois. A MB, por sua vez, precisa no curto prazo de um novo anfíbio que a priori seria um LSD (NDD), não um BPC (NPM). Mas, segundo o PEAMB para o médio prazo ela precisa de outros 4 NPM, que dizem as "boas" línguas é idêntico em termos de capacidades técnicas a um BPC classe Mistral.... Além da MB, tem sempre a Índiaque é um "destino fácil" para estas compras de oportunidade e poderia ficar indistintamente com os navios russos ou com os mais antigos da Marinha da França. Uma outra marinha que admitiu recentemente interesse nesta classe de navio foi a de Cingapura... Agora a pergunta realmente importante é: a Rússia aceitaria (por razões políticas internas, principalmente) a não-entrega destes dois navios? Ou será que ela tomaria isso como "sabotagem" da França deflagrando um conflito bilateral próprio? Isso ainda não é claro... A participação industrial da industria russa nestes dois navio existiu mas não foi muito grande, se restringindo principalmente à estrutura da parte mais simples de todo o casco, a traseira onde só estão o hangar as garagens e a doca alagável.... Não sei se toda mas ao menos parte da ToT já ocorreu, o que era o grande interesse industrial dos russos neste programa. Mas mesmo assim se este navio for para outro destino parte do seu trabalho e do seu custo já ficou na mão dos russos... Acho que tudo o que vai acontecer depende diretamente do andar da carruagem na Ucrânia, se a situação se agravar os navios não vão pra Rússia, se suavizar, vão.... Faço sentido?

[]s Hammer

Pra quem ainda não conhece bem os BPCs franceses sugiro dar uma olhadinha nestes dois artigos de ALIDE sobre o tema:

http://www.alide.com.br/joomla/componen ... eanne-darc

http://www.alide.com.br/joomla/componen ... atlantique

Aproveitem!

[]s Hammer

Esperemos, além de especular é o que podemos fazer.

Pô o Marino aqui já não tinha falado que deu Alemão no PROSUPER?

Sim, nao entendi.

Marino escreveu:Sim, nao entendi.

Marino,


Deu Alemanha para todos os tipos de navios do PROSUPER? Inclusive o NAPOC?

Isto nao sei dizer.
ACREDITO que o NaPaOc será o Amazonas modificado com um canhão de 76 mm e hangar.

Marino escreveu:Sim, nao entendi.

Nossa essa eu perdi, onde em qual tópico esta a notícia...

O que eu ouvi é que a Meko600 por usar o IMast da Thales estava despontando na corrida pela fragata E que se a MB resolver mesmo fazer um NaPaOc a partir do casco da Barroso este modelo teria preferência sobre o Amazonas (1800t) por ser mais "exportável" especialmente para novos mercados como a África, mais "Brasileiro" sendo assim menos embargável por nações "amigas"... O NApLog alemão também teria deixado boa impressão.


[]s Hammer

Se formos pensar em termos de logística, industria e finanças, o ideal, na minha opinião, seria que o Prosuper pudesse dispor de soluções diferentes para cada tipo de navio. Mas isso obviamente é a MB, junto ao MD e governo, que tem que ver qual melhor saída. Se optamos por comprar todos os navios indicados de um mesmo fornecedor, ou se ensejamos compras separadas, inclusive no sentido, como o Felipe colocou, de dispor de resposta nacional no caso dos NaPaOc.

Neste último item, penso eu que seria uma resposta até mais adequada a esta questão, visto que já estamos desenvolvendo a CV-3 e nada nos impediria de dispor das soluções apontadas neste projeto para uma versão de patrulha, inclusive no sentido de melhorar a condição de exportável de ambos os navios, que fariam, assim entendo, como nas MEKO, uma parceria modular para possíveis clientes externos. E um ponto facilitador para a sua produção e comercialização, tanto para a MB como para outros países.

Enfim, ainda penso que quanto mais alternativas de negócios e parceiros pudermos angariar neste caso, e nos demais programas da MB, menor, em tese, será a nossa exposição a embargos e conflitos com potenciais parceiros.

Acho que se uma versão nacional de NaPaOc não vingar, uma alternativa viável para os NaPoOc seria a classe Commandante, da Itália, enquanto o NaApLog poderia ser baseado no JLSS Amsterdã, que acaba de ser comissionado.

Enfim, acho que no Prosuper caberiam diferentes (e mais adequadas) soluções para problemas diferentes.

Assim espero.

abs.

Ok... agora entendi, não saiu nada ainda... pensei que já tivesse saída uma decisão...

A decisão quem toma é a Dilma.
A opção da MB está feita e está na mesa dela aguardando.

Olá camaradas, será que os Franceses estão apostando no PRONANF E NO PROSUPER; mesmo com a decisão do PROSUPER na mesa da Presidenta; pois confesso que fiquei muito curioso com essa visita.
Justamente uma Fragata e um Navio Anfíbio? , ainda mais depois daquela audiência no nosso legislativo.

http://www.defesaaereanaval.com.br/?p=38647

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Olá camarada Marino, confesso que não conhecia essa classe de navio; é uma nova classe?

http://www.defesaaereanaval.com.br/?p=38709

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A memória vai acabando, mas procure o conceito de base flutuante avançada na doutrina americana.
Acho que lá vc vai entender o propósito do navio.