ascensão das tensões na Europa
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Re: ascensão das tensões na Europa
Parlamento europeu agora está cheio de fascistas. Isso só demonstra o ceticismo das pessoas com relação a atual situação da UE. A união pregava desenvolvimento e prosperidade, mas na primeira crise o racha começou. Centro da UE hoje é Berlim que controla e toma decisões realmente importantes sobre o grupo. França não está satisfeita com isso e os ingleses pensam que se seguirem sozinhos estarão melhores. Veremos os próximos capítulos...
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Re: ascensão das tensões na Europa
Quem disse que os ingleses estão sozinhos? São parte da UE, apesar de não terem o euro, compartilham as políticas comuns de integração. Todos estão no mesmo barco.hades767676 escreveu:Parlamento europeu agora está cheio de fascistas. Isso só demonstra o ceticismo das pessoas com relação a atual situação da UE. A união pregava desenvolvimento e prosperidade, mas na primeira crise o racha começou. Centro da UE hoje é Berlim que controla e toma decisões realmente importantes sobre o grupo. França não está satisfeita com isso e os ingleses pensam que se seguirem sozinhos estarão melhores. Veremos os próximos capítulos...
A França está muito feliz com a UE. Na verdade, as elites políticas e econômicas europeus estão satisfeitas com o projeto. Quem não está é a população que se nega a participar ou vota na nova extrema direita. Uma tônica comum em toda a eurozona, que possuem como diferencial serem contra a UE, diferente da esquerda social-democrata e direita conservadora que são a favor da integração europeia. O fenômeno do ressurgimento da extrema direita ocorre dentro da UE, no leste europeu e até moscou, que marca a desesperança pelas soluções convencionais.
A Alemanha está feliz com a UE como está. Por enquanto, a população também devido a política da Merkel colocar os interesses eleitorais acima da UE, enquanto a crise não atingir Alemanha e forçar reformas de verdade, continua ótimo. Porém, mesmo entre os alemães, cresce o sentimento anti-europeu. O problema não é o projeto, mas sim no que ele se transformou com à construção do euro no anos 1990s. Já considero uma possibilidade a ideia de regredir e voltar ao que foi à CEE, reformulado e adequado aos novos tempos. Uma ideia que começa a emergir no discurso de alguns líderes europeus e vai de encontro com as demandas da extrema direita.
No Brasil, a sorte é que não existem lideranças de extrema direita, enquanto tivermos Jair Bolsonaro como simbolo de alguma coisa, e Olavo de Carvalho como líder intelectual, estaremos protegidos. Se tivéssemos uma Marine Le Pen seria o inferno. Era capaz de chegar a presidência.
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Re: ascensão das tensões na Europa
cabeça de martelo escreveu:Fiquei satisfeito... só assim é que algo vai acontecer.
ou isso, ou então chegam lá, abancam-se e toca de meter dinheiro ao bolso, tornando-se iguais aos outros
eu por exemplo estou muito interessado no que lá fará o marinho pinto, o "agarrem-me senão mato-os"
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Re: ascensão das tensões na Europa
Marine Le Pen
“Quero destruir a União Europeia, não a Europa”
Líder da extrema-direita francesa deu entrevista à revista "Der Spiegel" onde também disse que o euro está a arruinar a economia francesa.
01-06-2014 16:10
A líder do partido de extrema-direita francês Frente Nacional, Marine Le Pen, diz que quer destruir a União Europeia (UE), mas não destruir a Europa e até defende projectos de cooperação como Airbus e Ariane.
"O que eu quero é destruir a UE, não é a Europa. Acredito numa Europa de nações. Acredito na Airbus e Ariane, numa Europa de cooperação, mas não quero esta União Soviética Europeia", disse Le Pen numa entrevista à revista alemã "Der Spiegel".
A líder da extrema-direita francesa também rejeitou a ideia de que a UE é um projecto de paz e disse que a Europa é uma representação da guerra económica.
"A Europa é a guerra. A guerra económica, um aumento das hostilidades entre os países. Os alemães são insultados e acusados ed crueldades, os gregos são acusados de gastadores e os franceses de vagos", acrescentou.
De acordo com Le Pen, actualmente, a chanceler alemã, Angela Merkel, "não pode ir a qualquer lugar sem ser protegida por centenas de polícias", o que diz "não ter nada a ver com a fraternidade".
Le Pen disse também que um euro forte, como quer a Alemanha, arruína a economia francesa, mas garantiu que isso não representa um ataque a Angela Merkel.
"Quando ouço ataques à Alemanha digo: não podem culpar a Sra. Merkel por defender os seus interesses. Não posso criticar Merkel por defender um euro forte. As críticas que faço é aos nossos políticos que não defendem os nossos interesses. Um euro forte arruína a nossa economia", disse Le Pen.
A Frente Nacional foi o maior partido nas eleições europeias em França, com 25% dos votos.
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.as ... did=150669
“Quero destruir a União Europeia, não a Europa”
Líder da extrema-direita francesa deu entrevista à revista "Der Spiegel" onde também disse que o euro está a arruinar a economia francesa.
01-06-2014 16:10
A líder do partido de extrema-direita francês Frente Nacional, Marine Le Pen, diz que quer destruir a União Europeia (UE), mas não destruir a Europa e até defende projectos de cooperação como Airbus e Ariane.
"O que eu quero é destruir a UE, não é a Europa. Acredito numa Europa de nações. Acredito na Airbus e Ariane, numa Europa de cooperação, mas não quero esta União Soviética Europeia", disse Le Pen numa entrevista à revista alemã "Der Spiegel".
A líder da extrema-direita francesa também rejeitou a ideia de que a UE é um projecto de paz e disse que a Europa é uma representação da guerra económica.
"A Europa é a guerra. A guerra económica, um aumento das hostilidades entre os países. Os alemães são insultados e acusados ed crueldades, os gregos são acusados de gastadores e os franceses de vagos", acrescentou.
De acordo com Le Pen, actualmente, a chanceler alemã, Angela Merkel, "não pode ir a qualquer lugar sem ser protegida por centenas de polícias", o que diz "não ter nada a ver com a fraternidade".
Le Pen disse também que um euro forte, como quer a Alemanha, arruína a economia francesa, mas garantiu que isso não representa um ataque a Angela Merkel.
"Quando ouço ataques à Alemanha digo: não podem culpar a Sra. Merkel por defender os seus interesses. Não posso criticar Merkel por defender um euro forte. As críticas que faço é aos nossos políticos que não defendem os nossos interesses. Um euro forte arruína a nossa economia", disse Le Pen.
A Frente Nacional foi o maior partido nas eleições europeias em França, com 25% dos votos.
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.as ... did=150669
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Re: ascensão das tensões na Europa
Não me parece correto dizer que a Europa votou nos fascistas.
Em Portugal, na Espanha, na Grécia, na Itália, vários partidos de esquerda conseguiram resultados bastante bons.
Em Portugal, um dos últimos partidos da linha dura estalinista conseguiu um dos melhores resultados dos últimos tempos.
Há muita coisa que as pessoas não gostam em tempo de crise e colocar as culpas em Bruxelas é normalmente uma coisa boa e não faz mal a ninguém nos respetivos países.
Toda a gente critica a UE mas a verdade é que ainda não vi ninguém sair.
Criticar é muito bonito, mas quando as pessoas começam a fazer contas às consequências, a coisa fica mais dificil.
Toda a Europa, de Paris a Moscovo, tem movimentos neo-nazistas e neo-fascistas fortes. Curiosamente, são os paises com mais problemas economicos que evitam votar em extremistas, embora votem em movimentos alternativos.
Em Portugal, cerca de 25% dos votos expressos, foram para partidos que nem sequer têm representação parlamentar, para votos nulos ou votos brancos.
E o mais próximo que temos dos fascistas, são os comunistas estalinistas (12.7%) ou os comunistas trotskistas (4.6%).
Os votos de protesto vão para os extremistas anti-democráticos. Tanto para os fascistas como para os seus equivalentes comunistas.
E é tudo exactamente a mesma matéria orgânica fecal.
E as pessoas votam nesta matéria orgânica, não por gostarem da matéria em si, mas porque a querem mandar a cara dos políticos estabelecidos.
Em Portugal, na Espanha, na Grécia, na Itália, vários partidos de esquerda conseguiram resultados bastante bons.
Em Portugal, um dos últimos partidos da linha dura estalinista conseguiu um dos melhores resultados dos últimos tempos.
Há muita coisa que as pessoas não gostam em tempo de crise e colocar as culpas em Bruxelas é normalmente uma coisa boa e não faz mal a ninguém nos respetivos países.
Toda a gente critica a UE mas a verdade é que ainda não vi ninguém sair.
Criticar é muito bonito, mas quando as pessoas começam a fazer contas às consequências, a coisa fica mais dificil.
Toda a Europa, de Paris a Moscovo, tem movimentos neo-nazistas e neo-fascistas fortes. Curiosamente, são os paises com mais problemas economicos que evitam votar em extremistas, embora votem em movimentos alternativos.
Em Portugal, cerca de 25% dos votos expressos, foram para partidos que nem sequer têm representação parlamentar, para votos nulos ou votos brancos.
E o mais próximo que temos dos fascistas, são os comunistas estalinistas (12.7%) ou os comunistas trotskistas (4.6%).
Os votos de protesto vão para os extremistas anti-democráticos. Tanto para os fascistas como para os seus equivalentes comunistas.
E é tudo exactamente a mesma matéria orgânica fecal.
E as pessoas votam nesta matéria orgânica, não por gostarem da matéria em si, mas porque a querem mandar a cara dos políticos estabelecidos.
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Re: ascensão das tensões na Europa
O que eu tenho que salientar é o número cada vez maior de pessoas que recusam-se a participar nesta palhaçada, já somos 66%!
A UE parece-se cada vez mais com um regime baseado não em processos democráticos mas burocráticos com as decisões a serem tomadas por quem tem mais poder sem qualquer tipo de consulta aos outros parceiros.
A UE parece-se cada vez mais com um regime baseado não em processos democráticos mas burocráticos com as decisões a serem tomadas por quem tem mais poder sem qualquer tipo de consulta aos outros parceiros.
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Re: ascensão das tensões na Europa
Bem, teriamos, nomeadamente em Portugal, que contar os mortos que estão registados para votar.
Lembro que Portugal tem 9.6 milhões de pessoas registadas para votar (mais de 18 anos)
Tem uma população de 10.5 milhões de habitantes
Tem uma população de 1.5 milhões de jovens com menos de 18 anos segundo o último censo.
Logo, o número real de inscritos é de 8.9 milhões no máximo.
Isto quer dizer que a abstenção real foi ligeiramente inferior a 60%, considerando as pessoas que saíram do país e não votaram porque não podiam.
Lembro que Portugal tem 9.6 milhões de pessoas registadas para votar (mais de 18 anos)
Tem uma população de 10.5 milhões de habitantes
Tem uma população de 1.5 milhões de jovens com menos de 18 anos segundo o último censo.
Logo, o número real de inscritos é de 8.9 milhões no máximo.
Isto quer dizer que a abstenção real foi ligeiramente inferior a 60%, considerando as pessoas que saíram do país e não votaram porque não podiam.
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Re: ascensão das tensões na Europa
Mesmo assim, há um claro descrédito de todo o processo e das instituições europeias. Este fenómeno não é exclusivo de Portugal, muito pelo contrário.
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Re: ascensão das tensões na Europa
Isso é verdade, mas o descrédito não implica que os europeus de repente tenham 15% de fascistas em todo o continente.cabeça de martelo escreveu:Mesmo assim, há um claro descrédito de todo o processo e das instituições europeias. Este fenómeno não é exclusivo de Portugal, muito pelo contrário.
Eu falei com um francês à dias, que me dizia que estava tão irritado com a situação que até ele tinha votado no que ele próprio chamou de «cette vache fasciste».
Acha que quem vota na tal da vaca, de repente virou fascista, ou apenas quer mostrar a sua irritação com a imobilidade ?
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Re: ascensão das tensões na Europa
Governos checo e eslovaco não querem presença de tropas dos EUA
Os dois países já foram um só, mas continuam unidos num princípio de política externa: não querem tropas estrangeiras estacionadas nos respectivos territórios. Obama tinha-lhes proposto esse estacionamento como garantia contra o "perigo russo", mas o primeiro ministro eslovaco respondeu-lhe que é precisamente a memória da invasão russa que o leva a recusar tropas estrangeiras no país.
O chefe do Governo eslovaco, Robert Fico, afirmou, nomeadamente: "Não consigo conceber soldados estrangeiros com bases militares próprias no nosso país. E lembrou então que desde a invasão soviética de 1968 existe no seu país uma especial susceptibilidade contra qualquer presença de tropas estrangeiras em território nacional.
Por seu lado, o primeiro ministro checo Bohuslav Sobotka recusou o estacionamento de tropas norte-americanas afirmando que "a República Checa não se contra entre os países que apelam a um alargamento das forças da NATO na Europa". A resposta checa aos EUA não foi, contudo, consensual: os democratas-cristãos da KDU-CSl, que estão no Governo coligados com Sobotka, classificaram esse resposta como "inaceitável e irresponsável".
O presidente norte-americano tinha ontem prometido apoio aos países leste-europeus que se considerassem ameaçados pela Rússia desde a crise ucraniana, e explicara que esse apoio podia assumir a forma do envio de tropas para esses países.
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?ar ... &visual=49
Os dois países já foram um só, mas continuam unidos num princípio de política externa: não querem tropas estrangeiras estacionadas nos respectivos territórios. Obama tinha-lhes proposto esse estacionamento como garantia contra o "perigo russo", mas o primeiro ministro eslovaco respondeu-lhe que é precisamente a memória da invasão russa que o leva a recusar tropas estrangeiras no país.
O chefe do Governo eslovaco, Robert Fico, afirmou, nomeadamente: "Não consigo conceber soldados estrangeiros com bases militares próprias no nosso país. E lembrou então que desde a invasão soviética de 1968 existe no seu país uma especial susceptibilidade contra qualquer presença de tropas estrangeiras em território nacional.
Por seu lado, o primeiro ministro checo Bohuslav Sobotka recusou o estacionamento de tropas norte-americanas afirmando que "a República Checa não se contra entre os países que apelam a um alargamento das forças da NATO na Europa". A resposta checa aos EUA não foi, contudo, consensual: os democratas-cristãos da KDU-CSl, que estão no Governo coligados com Sobotka, classificaram esse resposta como "inaceitável e irresponsável".
O presidente norte-americano tinha ontem prometido apoio aos países leste-europeus que se considerassem ameaçados pela Rússia desde a crise ucraniana, e explicara que esse apoio podia assumir a forma do envio de tropas para esses países.
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?ar ... &visual=49
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Re: ascensão das tensões na Europa
As escutas que põem um ministro polaco em xeque: relações com os EUA “inúteis”, polacos são “otários”
Ministro dos Negócios Estrangeiros polaco critica relação com os EUA e diz que polacos são "otários", numa escuta divulgada por revista. Governo de Tusk está cada vez mais pressionado.
Numa escuta divulgada este fim-de-semana, o ministro dos Negócios Estrangeiros polaco e possível sucessor de Catherine Ashton na União Europeia, Radek Sikorski, diz que a relação do seu país com os Estados Unidos é “inútil” e que a Polónia tem sido “escrava” dos norte-americanos. Esta divulgação acontece poucos dias depois de também ter sido conhecida uma conversa entre o ministro do interior polaco e o governador do Banco Central da Polónia sobre o apoio desta instituição ao governo de Donald Tusk. Oposição pede eleições antecipadas.
A revista Wprost publicou novamente transcrições de conversas privadas dos ministros polacos e desta vez, o visado foi o ministro dos Negócios Estrangeiros. Radek Sikorski diz alegadamente que a relação da Polónia com os Estados Unidos é “inútil” já que dá “uma falsa sensação de segurança” e leva a conflitos constantes com a Alemanha e com a Rússia.
O ministro, apontado como possível sucessor de Catherine Ashton, atual Alta Representante da União Europeia dos Negócios Estrangeiros e da Política de Segurança, diz ainda que os polacos são “otários”. “O problema da Polónia e que temos um orgulho superficial e pouca auto-estima” critica o ministro, durante uma conversa privada gravada. O assessor do ministro já veio dizer que estas declarações foram tiradas do contexto, não negando, no entanto, o seu conteúdo.
O governo liderado pelo primeiro-ministro Donald Tusk pede agora que a Wprost divulgue o conteúdo da conversa na íntegra, depois de na semana passada a polícia ter revistado as instalações da revista por causa de outra escuta em que o ministro do Interior procurava apoio ao governo junto do governador do Banco Central da Polónia, um cargo marcado pela independência do poder político.
“Eleições antecipadas são efinitivamente necessárias, mas precisam de ser realizadas num ambente em que se consiga por parte do atual Governo um clima de honestidade e garantia da veracidade dos resultados” sublinhou Jaroslaw Kaczynski, líder do partido Lei e Justiça, principal partido da oposição na Polónia. Tusk já disse que não vai abandonar o poder e decidiu não sancionar nenhum dos ministros já que, segundo o primeiro-ministro polaco, as conversas eram privadas e não há nelas qualquer matéria que constitua crime.
http://observador.pt/2014/06/23/escutas ... nald-tusk/
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2014 ... ista.shtml
"Você sabe que a aliança Polônia e EUA não vale nada" "Ela é muito perigosa porque cria falsa sensação de segurança... bobagem completa"
Ainda segundo Sikorski a Polônia fez sexo oral nos EUA em troca dessa aliança.
Ministro dos Negócios Estrangeiros polaco critica relação com os EUA e diz que polacos são "otários", numa escuta divulgada por revista. Governo de Tusk está cada vez mais pressionado.
Numa escuta divulgada este fim-de-semana, o ministro dos Negócios Estrangeiros polaco e possível sucessor de Catherine Ashton na União Europeia, Radek Sikorski, diz que a relação do seu país com os Estados Unidos é “inútil” e que a Polónia tem sido “escrava” dos norte-americanos. Esta divulgação acontece poucos dias depois de também ter sido conhecida uma conversa entre o ministro do interior polaco e o governador do Banco Central da Polónia sobre o apoio desta instituição ao governo de Donald Tusk. Oposição pede eleições antecipadas.
A revista Wprost publicou novamente transcrições de conversas privadas dos ministros polacos e desta vez, o visado foi o ministro dos Negócios Estrangeiros. Radek Sikorski diz alegadamente que a relação da Polónia com os Estados Unidos é “inútil” já que dá “uma falsa sensação de segurança” e leva a conflitos constantes com a Alemanha e com a Rússia.
O ministro, apontado como possível sucessor de Catherine Ashton, atual Alta Representante da União Europeia dos Negócios Estrangeiros e da Política de Segurança, diz ainda que os polacos são “otários”. “O problema da Polónia e que temos um orgulho superficial e pouca auto-estima” critica o ministro, durante uma conversa privada gravada. O assessor do ministro já veio dizer que estas declarações foram tiradas do contexto, não negando, no entanto, o seu conteúdo.
O governo liderado pelo primeiro-ministro Donald Tusk pede agora que a Wprost divulgue o conteúdo da conversa na íntegra, depois de na semana passada a polícia ter revistado as instalações da revista por causa de outra escuta em que o ministro do Interior procurava apoio ao governo junto do governador do Banco Central da Polónia, um cargo marcado pela independência do poder político.
“Eleições antecipadas são efinitivamente necessárias, mas precisam de ser realizadas num ambente em que se consiga por parte do atual Governo um clima de honestidade e garantia da veracidade dos resultados” sublinhou Jaroslaw Kaczynski, líder do partido Lei e Justiça, principal partido da oposição na Polónia. Tusk já disse que não vai abandonar o poder e decidiu não sancionar nenhum dos ministros já que, segundo o primeiro-ministro polaco, as conversas eram privadas e não há nelas qualquer matéria que constitua crime.
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http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2014 ... ista.shtml
"Você sabe que a aliança Polônia e EUA não vale nada" "Ela é muito perigosa porque cria falsa sensação de segurança... bobagem completa"
Ainda segundo Sikorski a Polônia fez sexo oral nos EUA em troca dessa aliança.
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