EUA e Colômbia negociam novo e abrangente "Plano"
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Re: EUA e Colômbia negociam novo e abrangente "Plano"
Realmente deve doer a muitos, Ilya, que foi um presidente "bremeilhu" que colocou o Brasil no mapa pelas boas razões
Devem ter uma dor de corno que nem um contentor cheio de paracetamol , tomado diariamente, deve aliviar.
Mas que raio, não lhes arranjam trabalho em Washington, a esses, tão fieis servidores?
Devem ter uma dor de corno que nem um contentor cheio de paracetamol , tomado diariamente, deve aliviar.
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Triste sina ter nascido português
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Re: EUA e Colômbia negociam novo e abrangente "Plano"
ESTADO DE MINAS
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Resenha Diária produzida pela ASCOM/MD
segunda-feira, 1 de março de 2010
1
EDITORIAL
Freio no continuísmo
Perpetuação de governantes é onda em fase terminal e fora de moda
Vai muito além da Colômbia a importância da decisão da Justiça daquele país de vetar definitivamente a possibilidade de realização de uma consulta popular sobre a permissão para que o presidente Álvaro Uribe dispute uma segunda reeleição. Não se trata de apenas mais um dos caudilhos populistas que atualmente prosperam na América do Sul e que vêm tentando a perpetuidade no poder pela manipulação das frágeis democracias do subcontinente. Uribe foi eleito e reeleito com a proposta de combater com eficácia a violência de movimentos armados. O principal deles, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), chegou a dominar parte do país. Mas perdeu o apoio popular depois de adotar a tática de sequestros e de se aproximar de quadrilhas do narcotráfico. Pragmático, Uribe solicitou o apoio ostensivo dos Estados Unidos e tem contado com ele em sua vitoriosa campanha contra os insurgentes, hoje enfraquecidos e politicamente esvaziados. Em troca, a maioria da população tem feito dele o mais popular presidente da história da Colômbia, com índices de aprovação sempre acima de 60%.
nimado por essa aceitação inédita, Uribe passou a sonhar com mais um mandato, o que não é permitido pela Constituição. Para contornar esse obstáculo, ele conseguiu aprovar ano passado uma lei que convoca um referendo popular para autorizar alteração constitucional em favor da disputa pelo terceiro mandato, nas eleições presidenciais marcadas para 30 de maio. Submetida à Corte Constitucional, a convocação do plebiscito foi considerada inexequível, por ser inconstitucional. “É importante a participação do cidadão. Mas é também preciso respeitar a norma legal”, acatou Uribe, advogado graduado em Harvard. É a primeira vez que o plano de um governante de se manter no poder é barrado de forma democrática e civilizada na América Latina e parece sinalizar o fim de uma onda de tentativas caudilhescas de perpetuação.
Depois da fase de reeleições, que mudou as regras eleitorais da maioria dos países da região – são exceções o Chile e o Uruguai – na virada do século, os últimos anos têm sido de manobras e espertezas pela permanência no poder. O mau exemplo do coronel Hugo Chávez adubou a ambição de vários de seus colegas. Há 10 anos no comando da Venezuela, ele continua decidido a ficar mais uma década. Evo Morales, na Bolívia, e Rafael Correa, no Equador, mudaram a Constituição de seus países para ter um segundo mandato e abriram janelas para mais uma reeleição. Em Honduras, Manuel Zelaya tentou dar o golpe e foi barrado, mas com muita confusão. Na Argentina, o casal Kirchner sucede-se no poder.
Mas, assim como Chávez e seu anacrônico regime, essa onda parece estar perdendo força. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva mandou derrubar projetos oportunistas favoráveis a seu terceiro mandato. É atitude que, somada ao acatamento de Uribe à Justiça da Colômbia, põe os que a assumiram entre aqueles que tiveram a grandeza de preservar a alternância no poder como princípio fundamental da democracia.
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Resenha Diária produzida pela ASCOM/MD
segunda-feira, 1 de março de 2010
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EDITORIAL
Freio no continuísmo
Perpetuação de governantes é onda em fase terminal e fora de moda
Vai muito além da Colômbia a importância da decisão da Justiça daquele país de vetar definitivamente a possibilidade de realização de uma consulta popular sobre a permissão para que o presidente Álvaro Uribe dispute uma segunda reeleição. Não se trata de apenas mais um dos caudilhos populistas que atualmente prosperam na América do Sul e que vêm tentando a perpetuidade no poder pela manipulação das frágeis democracias do subcontinente. Uribe foi eleito e reeleito com a proposta de combater com eficácia a violência de movimentos armados. O principal deles, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), chegou a dominar parte do país. Mas perdeu o apoio popular depois de adotar a tática de sequestros e de se aproximar de quadrilhas do narcotráfico. Pragmático, Uribe solicitou o apoio ostensivo dos Estados Unidos e tem contado com ele em sua vitoriosa campanha contra os insurgentes, hoje enfraquecidos e politicamente esvaziados. Em troca, a maioria da população tem feito dele o mais popular presidente da história da Colômbia, com índices de aprovação sempre acima de 60%.
nimado por essa aceitação inédita, Uribe passou a sonhar com mais um mandato, o que não é permitido pela Constituição. Para contornar esse obstáculo, ele conseguiu aprovar ano passado uma lei que convoca um referendo popular para autorizar alteração constitucional em favor da disputa pelo terceiro mandato, nas eleições presidenciais marcadas para 30 de maio. Submetida à Corte Constitucional, a convocação do plebiscito foi considerada inexequível, por ser inconstitucional. “É importante a participação do cidadão. Mas é também preciso respeitar a norma legal”, acatou Uribe, advogado graduado em Harvard. É a primeira vez que o plano de um governante de se manter no poder é barrado de forma democrática e civilizada na América Latina e parece sinalizar o fim de uma onda de tentativas caudilhescas de perpetuação.
Depois da fase de reeleições, que mudou as regras eleitorais da maioria dos países da região – são exceções o Chile e o Uruguai – na virada do século, os últimos anos têm sido de manobras e espertezas pela permanência no poder. O mau exemplo do coronel Hugo Chávez adubou a ambição de vários de seus colegas. Há 10 anos no comando da Venezuela, ele continua decidido a ficar mais uma década. Evo Morales, na Bolívia, e Rafael Correa, no Equador, mudaram a Constituição de seus países para ter um segundo mandato e abriram janelas para mais uma reeleição. Em Honduras, Manuel Zelaya tentou dar o golpe e foi barrado, mas com muita confusão. Na Argentina, o casal Kirchner sucede-se no poder.
Mas, assim como Chávez e seu anacrônico regime, essa onda parece estar perdendo força. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva mandou derrubar projetos oportunistas favoráveis a seu terceiro mandato. É atitude que, somada ao acatamento de Uribe à Justiça da Colômbia, põe os que a assumiram entre aqueles que tiveram a grandeza de preservar a alternância no poder como princípio fundamental da democracia.
- marcelo l.
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Re: EUA e Colômbia negociam novo e abrangente "Plano"
Parece que o Brasil em termos de negócio cada vez mais se afina com a Colombia e Peru em termos de grandes projetos...
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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- rodrigo
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Re: EUA e Colômbia negociam novo e abrangente "Plano"
Dois procedimentos elogiáveis. Lula e Uribe sabem que, se seus candidatos se comportarem bem, eles são favoritos ao governo na próxima eleição.O presidente Luiz Inácio Lula da Silva mandou derrubar projetos oportunistas favoráveis a seu terceiro mandato. É atitude que, somada ao acatamento de Uribe à Justiça da Colômbia, põe os que a assumiram entre aqueles que tiveram a grandeza de preservar a alternância no poder como princípio fundamental da democracia.
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
Re: EUA e Colômbia negociam novo e abrangente "Plano"
Eva Golinger denuncia: Assassinos da Blackwater na Colômbia
Não é nenhuma surpresa a revelação, no Equador, do papel de Washington na invasão ilegal do território equatoriano em 1º de março de 2008. Suspeitava-se desde o primeiro momento da participação dos militares e agentes da inteligência norteamericana, naquela época instalados na base militar de Manta, na operação que acabou com um acampamento das Farc. Agora, um relatório oficial do Equador confirma este fato
Por Eva Golinger, em Agência de Notícias Nova Colômbia
Reafirma também que onde houver bases militares utilizadas pelos EUA haverá ação militar executada por Washington – sem se importar com regras, leis e normas do país anfitrião.
O polemico acordo militar entre a Colômbia e os EUA, assinado no passado 30 de outubro, significa a maior expansão militarista de Washington na América Latina em toda a história. O acordo permite a presença de pessoal terceirizado privado à serviço das necessidades das agências de Washington em território colombiano, com todas as mesmas imunidades outorgadas aos funcionários e militares norteamericanos.
Isto não é novo. Dentro do acordo do Plano Colômbia, há mais de dez anos, Washington utiliza mais de 30 empresas terceirizadas para executar operações militares e de inteligência e espionagem na Colômbia. Algumas delas são as empresas mais poderosas do complexo militar industrial, como a DynCorp, Bechtel, Lockheed Martin, Grupo Rendon e Raytheon, entre outras.
Dentro do novo acordo militar, a quantidade de terceirizados – ou mercenários da guerra – aumentaram. A privatização da guerra e o uso de empresas privadas para executar ações de segurança, defesa e inteligência, é hoje o modus operandi de Washington.
A empresa mais controvertida é, sem duvida a Blackwater agora conhecida por Xe Services. Durante os últimos oito anos a Blackwater obteve mais de 1,4 bilhão de dólares em contratos com o Departamento de Estado e o Pentágono. Desde 2005 a Blackwater também participou de contratos semi-secretos com o Departamento de Segurança Interna (Homeland Security) nos EUA para realizar operações de segurança e defesa dentro do país, que têm sido vistas como o inicio da criação de um Estado policial privatizado para reprimir e controlar uma população que se encontra em situação econômica mais desesperadora a cada dia.
No inicio de 2008, o Comando de Mísseis e Defesa Espacial do Exército dos EUA assinou contratos no valor de 15 bilhões de dólares com um grupo de empresas privadas, incluindo a Blackwater. O contrato, que inclui operações de inteligência, espionagem e reconhecimento entre outros, está orientado para os países da América Latina, México e Colômbia.
O contrato detalha especificamente o “fornecimento de treinamento aéreo” às forças armadas colombianas bem como “apoio estratégico de relações públicas” ao governo colombiano (leia-se operações psicológicas). No caso do México, a Blackwater está encarregada de dar apoio a missões contra o narcotráfico.
Há alguns dias foi revelado que a Blackwater foi contratada pela CIA para assassinar a supostos insurgentes no Iraque e Afeganistão. Mercenários da Blackwater participaram de algumas das atividades mais sensíveis e clandestinas da CIA, incluindo o transporte de prisioneiros até as prisões secretas da CIA. Ex-mercenários da Blackwater indicaram que o seu papel nessas operações clandestinas foi tão rotineiro que a divisão entre a CIA, o Pentágono e a Blackwater já não mais existia.
Agora esta empresa, fachada da CIA e do Pentágono, opera com liberdade na Colômbia. Nos EUA existem dezenas de processos e casos legais contra a Blackwater por violação das leis, assassinato arbitrário e violações dos direitos humanos. Entretanto, o governo de Álvaro Uribe abriu a porta à presença desta perigosa empresa na América do Sul, que significa uma grande ameaça contra a paz e a segurança regional.
Os países do ALBA e membros da UNASUL deveriam proibir coletivamente a presença de terceirizados – mercenários – da guerra na América Latina. Caso contrário podemos esperar mais morte, conflitos, violações da soberania e guerra.
Não é nenhuma surpresa a revelação, no Equador, do papel de Washington na invasão ilegal do território equatoriano em 1º de março de 2008. Suspeitava-se desde o primeiro momento da participação dos militares e agentes da inteligência norteamericana, naquela época instalados na base militar de Manta, na operação que acabou com um acampamento das Farc. Agora, um relatório oficial do Equador confirma este fato
Por Eva Golinger, em Agência de Notícias Nova Colômbia
Reafirma também que onde houver bases militares utilizadas pelos EUA haverá ação militar executada por Washington – sem se importar com regras, leis e normas do país anfitrião.
O polemico acordo militar entre a Colômbia e os EUA, assinado no passado 30 de outubro, significa a maior expansão militarista de Washington na América Latina em toda a história. O acordo permite a presença de pessoal terceirizado privado à serviço das necessidades das agências de Washington em território colombiano, com todas as mesmas imunidades outorgadas aos funcionários e militares norteamericanos.
Isto não é novo. Dentro do acordo do Plano Colômbia, há mais de dez anos, Washington utiliza mais de 30 empresas terceirizadas para executar operações militares e de inteligência e espionagem na Colômbia. Algumas delas são as empresas mais poderosas do complexo militar industrial, como a DynCorp, Bechtel, Lockheed Martin, Grupo Rendon e Raytheon, entre outras.
Dentro do novo acordo militar, a quantidade de terceirizados – ou mercenários da guerra – aumentaram. A privatização da guerra e o uso de empresas privadas para executar ações de segurança, defesa e inteligência, é hoje o modus operandi de Washington.
A empresa mais controvertida é, sem duvida a Blackwater agora conhecida por Xe Services. Durante os últimos oito anos a Blackwater obteve mais de 1,4 bilhão de dólares em contratos com o Departamento de Estado e o Pentágono. Desde 2005 a Blackwater também participou de contratos semi-secretos com o Departamento de Segurança Interna (Homeland Security) nos EUA para realizar operações de segurança e defesa dentro do país, que têm sido vistas como o inicio da criação de um Estado policial privatizado para reprimir e controlar uma população que se encontra em situação econômica mais desesperadora a cada dia.
No inicio de 2008, o Comando de Mísseis e Defesa Espacial do Exército dos EUA assinou contratos no valor de 15 bilhões de dólares com um grupo de empresas privadas, incluindo a Blackwater. O contrato, que inclui operações de inteligência, espionagem e reconhecimento entre outros, está orientado para os países da América Latina, México e Colômbia.
O contrato detalha especificamente o “fornecimento de treinamento aéreo” às forças armadas colombianas bem como “apoio estratégico de relações públicas” ao governo colombiano (leia-se operações psicológicas). No caso do México, a Blackwater está encarregada de dar apoio a missões contra o narcotráfico.
Há alguns dias foi revelado que a Blackwater foi contratada pela CIA para assassinar a supostos insurgentes no Iraque e Afeganistão. Mercenários da Blackwater participaram de algumas das atividades mais sensíveis e clandestinas da CIA, incluindo o transporte de prisioneiros até as prisões secretas da CIA. Ex-mercenários da Blackwater indicaram que o seu papel nessas operações clandestinas foi tão rotineiro que a divisão entre a CIA, o Pentágono e a Blackwater já não mais existia.
Agora esta empresa, fachada da CIA e do Pentágono, opera com liberdade na Colômbia. Nos EUA existem dezenas de processos e casos legais contra a Blackwater por violação das leis, assassinato arbitrário e violações dos direitos humanos. Entretanto, o governo de Álvaro Uribe abriu a porta à presença desta perigosa empresa na América do Sul, que significa uma grande ameaça contra a paz e a segurança regional.
Os países do ALBA e membros da UNASUL deveriam proibir coletivamente a presença de terceirizados – mercenários – da guerra na América Latina. Caso contrário podemos esperar mais morte, conflitos, violações da soberania e guerra.
- delmar
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Re: EUA e Colômbia negociam novo e abrangente "Plano"
Conversa de perdedor. Os colombianos estão dando uma surra nas FARC e simpatizantes. Então surgem estas reportagens de que não os soldados colombianos os responsáveis pelas vitórias mas sim mercenários americanos. É aquela conversa de time de futebol que perde de 5 a 0 e fica dizendo que o juiz roubou, que não apitaram penalty a seu favor, que os gols adversários foram de impedimento. Como disse, conversa de perdedor, especialmente dos equatorianos que foram humilhados com a morte de Reyes dentro de seua territorio pelos colombianos (com aviões tucanos).Eva Golinger denuncia: Assassinos da Blackwater na Colômbia
saudações
Todas coisas que nós ouvimos são uma opinião, não um fato. Todas coisas que nós vemos são uma perspectiva, não a verdade. by Marco Aurélio, imperador romano.
- Sterrius
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Re: EUA e Colômbia negociam novo e abrangente "Plano"
logo o lado vencedor esta sempre certo e criticas são sempre coisa de perdedor?
- P44
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Re: EUA e Colômbia negociam novo e abrangente "Plano"
os terroristas da blackwater são bons terroristas...
Triste sina ter nascido português
- delmar
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Re: EUA e Colômbia negociam novo e abrangente "Plano"
Os blackwater, como qualquer mercenário, são a escória da sociedade. Atras desta organização mafiosa estão as grandes negociatas que a turma do Busch pretendia fazer, e chegou a fazer algumas, no Iraque. Agora o que tem a ver os blackwater com a Colombia? A mulher que escreveu o artigo é propagandista do governo Chavez e dos bolivarianos, engajada em defender o regime venezuelano e atacar os adversários do "chefe". Merece tanto crédito quanto uma nota de 15 euros.P44 escreveu:os terroristas da blackwater são bons terroristas...
saudações
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- marcelo l.
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Re: EUA e Colômbia negociam novo e abrangente "Plano"
http://barradoslivro.blogspot.com/2010/ ... lizao.html
Ante o intenso avanço militar estadunidense na Colômbia - com o controle de sete bases militares - organizações sociais e personalidades democráticas do país decidiram agir e fundar a "Coalizão Colômbia Não Bases". O movimento já tem a adesão de mais de 150 organizações colombianas que não aceitam a presença de tropas estrangeiras controlando a Colômbia.
Amanhã (8), durante ato público na capital Bogotá que será realizado para oficializar a atuação da Coalizão, um documento contendo a assinatura de todos os que são contrários ao controle militar estadunidense será divulgado para fortalecer a luta pela soberania colombiana. Estarão presentes organizações sociais, dirigentes políticos e convidados internacionais que apoiam a causa da "Coalición Colombia No Bases".
Para falar sobre a iniciativa e suas ações prioritárias a ADITAL conversou com Enrique Daza, que é membro do comitê propulsor da Coalizão Colômbia Não Bases, diretor do Centro de Estudos do Trabalho e porta-voz da Rede Colombiana de Ação Frente ao Livre Comércio (Recalca).
A apresentação da Coalizão acontecerá na Universidade Autônoma da Colômbia, às 18h30. Mais informações sobre a programação do ato de lançamento da Coalizão no site: http://www.colombianobases.org/ ou por meio do endereço eletrônico colombianobases@gmail.com.
dital - Como foi a articulação para reunir mais de 150 organizações contra um tema tão urgente como é a implementação de bases estadunidenses na Colômbia?
Enrique Daza - É um processo que começou inclusive antes de se assinar o Acordo, em 30 de outubro de 2009. Porque o governo, por meio do então Ministro de Defesa e hoje candidato à presidência, Juan Manuel Santos, sempre negou que a Colômbia fosse receber a base de Manta. Mas meses antes da assinatura do acordo um meio de comunicação, a revista Cambio, deu detalhes concretos sobre o Acordo que o governo nunca desmentiu. A partir desse momento iniciamos um trabalho de denúncia, inclusive com um debate no Congresso da República, em que se pôs em evidência que o Acordo era para entregar o controle de, pelo menos, sete bases militares colombianas ao exército estadunidense. E assim foi: quando se conheceu o acordo, depois de assinado, se revelou que o exército estadunidense poderia fazer uso dessas sete bases e "as que sejam necessárias", segundo indica o mesmo documento.
Vimos então a necessidade de formar uma Coalizão, a mais ampla possível, de setores democráticos, de caráter pacífico, de resistência civil, para defender a soberania. É que não existe uma agressão maior à soberania de um país que permitir que tropas estrangeiras atuem sem controle dentro de seu território. Essa é a maior claudicação que se pode conceber, e no caso colombiano nem sequer foi produto de uma derrota militar. Não, o próprio governo a assinou!
Começamos a reunir as organizações sociais mais importantes e decidimos realizar um pronunciamento que nos permitisse falar com outras organizações e personalidades. Uma vez reunimos as assinaturas, propusemos organizar um evento público em que se lançasse a declaração e se conformasse a Coalizão Colômbia Não Bases. Todo este processo se realizou no marco da Grande Coalizão Democrática, que é um espaço de articulação das lutas sociais na Colômbia, que pertencem as quatro centrais sindicais do país, os partidos políticos de oposição e o grosso do movimento social.
Adital - O tema gerou muita polêmica em toda a América Latina. Você acredita que a repercussão terá resultados positivos e receberá mais adesões da sociedade?
Enrique Daza - Quando se instalou a base estadunidense em Manta, em 1999, a maioria dos equatorianos a viram como algo positivo. Inclusive os moradores da ilha criaram grandes ilusões com as perspectivas econômicas que isto poderia gerar. Os que lutaram desde o começo por sua expulsão enfrentaram grandes obstáculos, mas os mesmos fatos provocados por essa presença militar encarregaram-se de dar-lhes a razão. A Coalizão Não às Bases no Equador foi crescendo e adquirindo mais força, somando cada vez mais setores e fortalecendo essa unidade. Tanto que foi um ponto importante da campanha presidencial que finalmente ganhou Correa, e uma de suas primeiras decisões mais tarde como presidente. Hoje o Equador não tem bases militares estadunidenses, produto da mobilização social.
Cremos que na Colômbia o tema vai criar muita força. Ainda falta a sentença da Corte Constitucional, que não está assegurada. Mas se chega a ser a favor das bases, é nosso trabalho fazer com que a maioria dos colombianos compreenda as nefastas implicações que isto terá para seu futuro e para o de seus filhos. Para a economia, para o trabalho e para o controle das riquezas naturais que possui esta nação. Recordemos que não estamos falando de qualquer exército; é o exército da maior potência militar que já existiu na história, o mesmo exército que hoje tem invadido o Irã, Afeganistão e que se aproveitou de um desastre natural para ocupar novamente o Haiti.
Para enfrentar essas bases militares se requer a unidade de trabalhadores, indígenas, afros, mulheres, estudantes, empresários nacionais, intelectuais, artistas e todos os colombianos que queiram lutar por sua nação.
Adital - A partir de seu lançamento, como se dará o trabalho da Coalizão? Quais serão suas prioridades?
Enrique Daza - Em 8 de abril realizaremos o lançamento oficial da Coalizão Colômbia Não Bases. Essa assembleia reunirá inicialmente às organizações que assinaram a declaração, que será apresentada neste dia, mas convidamos a todas as demais que queiram somar. A natureza da Coalizão é clara: resistência da sociedade civil pela soberania e pela democracia. Após esse dia, a Coalizão definirá uma série de eventos nacionais e internacionais em que participará.
Esperamos contar com o apoio de movimentos populares e de personalidades de todo o mundo. A prioridade é informar que o objetivo dessas bases não é o da cooperação, como se quis mostrar, senão que a pretensão estadunidense é converter a Colômbia em uma plataforma militar para controlar suas próprias riquezas naturais e as dos demais países da região. Também para impedir o alcance de processos democráticos e antineoliberais na América Latina.
Ante o intenso avanço militar estadunidense na Colômbia - com o controle de sete bases militares - organizações sociais e personalidades democráticas do país decidiram agir e fundar a "Coalizão Colômbia Não Bases". O movimento já tem a adesão de mais de 150 organizações colombianas que não aceitam a presença de tropas estrangeiras controlando a Colômbia.
Amanhã (8), durante ato público na capital Bogotá que será realizado para oficializar a atuação da Coalizão, um documento contendo a assinatura de todos os que são contrários ao controle militar estadunidense será divulgado para fortalecer a luta pela soberania colombiana. Estarão presentes organizações sociais, dirigentes políticos e convidados internacionais que apoiam a causa da "Coalición Colombia No Bases".
Para falar sobre a iniciativa e suas ações prioritárias a ADITAL conversou com Enrique Daza, que é membro do comitê propulsor da Coalizão Colômbia Não Bases, diretor do Centro de Estudos do Trabalho e porta-voz da Rede Colombiana de Ação Frente ao Livre Comércio (Recalca).
A apresentação da Coalizão acontecerá na Universidade Autônoma da Colômbia, às 18h30. Mais informações sobre a programação do ato de lançamento da Coalizão no site: http://www.colombianobases.org/ ou por meio do endereço eletrônico colombianobases@gmail.com.
dital - Como foi a articulação para reunir mais de 150 organizações contra um tema tão urgente como é a implementação de bases estadunidenses na Colômbia?
Enrique Daza - É um processo que começou inclusive antes de se assinar o Acordo, em 30 de outubro de 2009. Porque o governo, por meio do então Ministro de Defesa e hoje candidato à presidência, Juan Manuel Santos, sempre negou que a Colômbia fosse receber a base de Manta. Mas meses antes da assinatura do acordo um meio de comunicação, a revista Cambio, deu detalhes concretos sobre o Acordo que o governo nunca desmentiu. A partir desse momento iniciamos um trabalho de denúncia, inclusive com um debate no Congresso da República, em que se pôs em evidência que o Acordo era para entregar o controle de, pelo menos, sete bases militares colombianas ao exército estadunidense. E assim foi: quando se conheceu o acordo, depois de assinado, se revelou que o exército estadunidense poderia fazer uso dessas sete bases e "as que sejam necessárias", segundo indica o mesmo documento.
Vimos então a necessidade de formar uma Coalizão, a mais ampla possível, de setores democráticos, de caráter pacífico, de resistência civil, para defender a soberania. É que não existe uma agressão maior à soberania de um país que permitir que tropas estrangeiras atuem sem controle dentro de seu território. Essa é a maior claudicação que se pode conceber, e no caso colombiano nem sequer foi produto de uma derrota militar. Não, o próprio governo a assinou!
Começamos a reunir as organizações sociais mais importantes e decidimos realizar um pronunciamento que nos permitisse falar com outras organizações e personalidades. Uma vez reunimos as assinaturas, propusemos organizar um evento público em que se lançasse a declaração e se conformasse a Coalizão Colômbia Não Bases. Todo este processo se realizou no marco da Grande Coalizão Democrática, que é um espaço de articulação das lutas sociais na Colômbia, que pertencem as quatro centrais sindicais do país, os partidos políticos de oposição e o grosso do movimento social.
Adital - O tema gerou muita polêmica em toda a América Latina. Você acredita que a repercussão terá resultados positivos e receberá mais adesões da sociedade?
Enrique Daza - Quando se instalou a base estadunidense em Manta, em 1999, a maioria dos equatorianos a viram como algo positivo. Inclusive os moradores da ilha criaram grandes ilusões com as perspectivas econômicas que isto poderia gerar. Os que lutaram desde o começo por sua expulsão enfrentaram grandes obstáculos, mas os mesmos fatos provocados por essa presença militar encarregaram-se de dar-lhes a razão. A Coalizão Não às Bases no Equador foi crescendo e adquirindo mais força, somando cada vez mais setores e fortalecendo essa unidade. Tanto que foi um ponto importante da campanha presidencial que finalmente ganhou Correa, e uma de suas primeiras decisões mais tarde como presidente. Hoje o Equador não tem bases militares estadunidenses, produto da mobilização social.
Cremos que na Colômbia o tema vai criar muita força. Ainda falta a sentença da Corte Constitucional, que não está assegurada. Mas se chega a ser a favor das bases, é nosso trabalho fazer com que a maioria dos colombianos compreenda as nefastas implicações que isto terá para seu futuro e para o de seus filhos. Para a economia, para o trabalho e para o controle das riquezas naturais que possui esta nação. Recordemos que não estamos falando de qualquer exército; é o exército da maior potência militar que já existiu na história, o mesmo exército que hoje tem invadido o Irã, Afeganistão e que se aproveitou de um desastre natural para ocupar novamente o Haiti.
Para enfrentar essas bases militares se requer a unidade de trabalhadores, indígenas, afros, mulheres, estudantes, empresários nacionais, intelectuais, artistas e todos os colombianos que queiram lutar por sua nação.
Adital - A partir de seu lançamento, como se dará o trabalho da Coalizão? Quais serão suas prioridades?
Enrique Daza - Em 8 de abril realizaremos o lançamento oficial da Coalizão Colômbia Não Bases. Essa assembleia reunirá inicialmente às organizações que assinaram a declaração, que será apresentada neste dia, mas convidamos a todas as demais que queiram somar. A natureza da Coalizão é clara: resistência da sociedade civil pela soberania e pela democracia. Após esse dia, a Coalizão definirá uma série de eventos nacionais e internacionais em que participará.
Esperamos contar com o apoio de movimentos populares e de personalidades de todo o mundo. A prioridade é informar que o objetivo dessas bases não é o da cooperação, como se quis mostrar, senão que a pretensão estadunidense é converter a Colômbia em uma plataforma militar para controlar suas próprias riquezas naturais e as dos demais países da região. Também para impedir o alcance de processos democráticos e antineoliberais na América Latina.
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
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Re: EUA e Colômbia negociam novo e abrangente "Plano"
A Venezuela que se cuide, senão a Blackwater contrata seus militares pra caçar as FARC.
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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Re: EUA e Colômbia negociam novo e abrangente "Plano"
Como é mesmo? O Irã invadido? O Haiti ocupado?o mesmo exército que hoje tem invadido o Irã, Afeganistão e que se aproveitou de um desastre natural para ocupar novamente o Haiti.
.a unidade de trabalhadores, indígenas, afros, mulheres, estudantes, empresários nacionais, intelectuais, artistas e todos os colombianos que queiram lutar por sua nação
Faltou citar os camponeses sem terra.
Todas coisas que nós ouvimos são uma opinião, não um fato. Todas coisas que nós vemos são uma perspectiva, não a verdade. by Marco Aurélio, imperador romano.
- Túlio
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Re: EUA e Colômbia negociam novo e abrangente "Plano"
Tudo tri, tropas ianques e Blackwater são sacanagens à Soberania das Nações onde operam, tri mesmo. Concordo tanto que absolutamente não os quereria por aqui. Acho isso bem errado, tanto quanto aqueles Cubanos todos operando na Venezuela e aqueles Venezuelanos todos operando na Bolívia. A senhora Eva Golinger poderia ter denunciado isso também, ou só porque ela talvez tenha uma certa IDEOLOGICE haja então 'terroristas bons' como disse o Prepe...???
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P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: EUA e Colômbia negociam novo e abrangente "Plano"
OK, é um ponto de vista, mas não que seja qualificado de "conversa de perdedor". Ademais, temos de ver onde tudo isso se torna um problema para o NOSSO país.Túlio escreveu:Tudo tri, tropas ianques e Blackwater são sacanagens à Soberania das Nações onde operam, tri mesmo. Concordo tanto que absolutamente não os quereria por aqui. Acho isso bem errado, tanto quanto aqueles Cubanos todos operando na Venezuela e aqueles Venezuelanos todos operando na Bolívia. A senhora Eva Golinger poderia ter denunciado isso também, ou só porque ela talvez tenha uma certa IDEOLOGICE haja então 'terroristas bons' como disse o Prepe...???
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Re: EUA e Colômbia negociam novo e abrangente "Plano"
Que [Editado pela Moderação!!!] imensa, não sei o que é pior, o [Editado pela Moderação!!!] que inventou que há membro da XE operando na Colômbia em missão clandestina ou os [Editado pela Moderação!!!] que acreditam nessa balela. A XE não pode mover um membro hoje em dia sem que o governo Obama não chie a respeito disso, ele esstão sendo vigiados de perto e o tempo deles de fazer [Editado pela Moderação!!!] já acabou.
I know the weakness, I know the pain. I know the fear you do not name. And the one who comes to find me when my time is through. I know you, yeah I know you.